23 de setembro de 2014

Determinar o tamanho correto e garantir o conforto de toda a família são premissas básicas na hora de comprar

Encontrar o sofá ideal para a casa requer tempo, cuidado e muito teste para ter certeza do conforto. Afinal, você não vai querer comprar por impulso a peça mais importante da sala, que servirá de ponto de referência quando você chegar cansado ou quiser ficar horas sem fazer nada. A finalidade, a área disponível, o número e perfil dos habitantes da casa são informações essenciais para dar início à pesquisa.

O tamanho do sofá deve ser proporcional ao da sala, em altura e comprimento, para não dar a sensação de que o ambiente é pequeno ou tem pé direito baixo. “Não dá para comprar no olhômetro. Tem que sair de casa com as medidas do espaço certinhas e a certeza de que todos na casa terão um lugar confortável para sentar”, diz a decoradora Rosi Guelmann.

Veja alguns modelos apresentados pela Natuzzi e inspire-se.


Fique atento ao tamanho das peças em relação ao espaço. Elas não podem ficar uma na frente da outra


Modelos contínuos pedem ambientes grandes para não atulharem o espaço. 


Sofás com chaise são boas opções para áreas íntimas e home theaters.


Encostos muito altos podem 'achatar' a sala. Sofás com encostos expansíveis, como este modelo Natuzzi, podem ser uma boa saída. 



Escolher dois tamanhos de sofá também é boa saída para acomodar confortavelmente todos os habitantes da casa. 

Lembrando que é imprescindível deixar ao menos 70 cm de espaço livre para a circulação, inclusive nas laterais. “Sofás posicionados em L não podem ficar encavalados”, indica Rosi. A regra também vale para poltronas, caso o ambiente não comporte dois sofás.

Resolvido o tamanho, é hora de escolher o modelo. “A área social pede tecidos nobres, assentos firmes e não muito profundos, e encostos mais baixos, para apoiar bem as visitas”, afirma a arquiteta Calina Mussi. “Sofás menores, que permitam configurações mais soltas para estimular a conversação, funcionam melhor nesses casos, ao invés de um modelo contínuo, que denota intimidade”, acrescenta a decoradora Yara Mendes.

Se o sofá for para uso diário em home theaters ou áreas íntimas, a palavra de ordem é aconchego. A ideia é poder se esparramar. Modelos reclináveis, contínuos ou com chaise longue são boas escolhas. Mas o fundamental é ter espuma macia, assentos profundos, espaldar mais alto e revestimento agradável ao toque, como veludo ou couro.

“Ao contrário do que se pensa, o ele é uma boa opção mesmo em países tropicais, já que é um material natural, que respira e se adapta ao clima”, garante Pasquale Natuzzi, fundador da empresa italiana de móveis de design que leva seu sobrenome. “Além disso, o couro tem um toque e durabilidade que nenhum tecido terá”, completa.

Caso opte por tecidos, a escolha de padrões lisos ou estampados dependerá do gosto de cada um e da composição prevista para o ambiente. Mas se tiver crianças em casa, tecidos duráveis, impermeáveis e de cores escuras são os mais recomendados.

Sofás com braço dos dois lados também são preferíveis para trazer mais conforto e limitar as almofadas decorativas. Porém, se a ideia é alongar a sala, os modelos sem braço (ainda que apenas de um lado) são boa pedida. Fique atenta ainda aos pés. “Sofá com pezinho traz mais leveza, elegância e melhor circulação de ar”, lembra Calina. Invista naqueles que ousam no material e no desenho para acrescentar um diferencial ao ambiente.

Por fim, lembre-se de analisar a logística para a entrada da peça em casa. “Içar a peça fica muito caro”, lembra Yara. Na dúvida, prefira modelos modulares que poderão, inclusive, ganhar novas configurações quando você começar a enjoar do visual da sala.

Fonte: IG

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