Quem juntou as economias e está mirando a compra de um imóvel pode ficar tranquilo, pois são grandes as chances de o sonho virar realidade. A confiança dos consumidores nunca esteve tão forte para investir no mercado imobiliário e, em 2011, a expectativa é que o setor se mantenha aquecido, segundo a Associação das Empresas do Mercado Imobiliário de Pernambuco (Ademi-PE).
A certeza se respalda, de acordo com a entidade, nos dados da pesquisa do Índice de Velocidade de Vendas (IVV), realizada pela Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (Fiepe). Em novembro passado o índice registrou percentual de 68,3% nas vendas de imóveis na planta ou durante a fundação. Traduzindo: o consumidor mantém a credibilidade na conclusão dos empreendimentos pelas construtoras.
Para a Ademi-PE, a equação é simples. Diante da oferta de crédito imobiliário que alimentou o setor no último ano, o preço dos imóveis, mesmo elevado, se alinhou ao perfil dos consumidores por conta do crescimento econômico de Pernambuco. Isso refletiu, inclusive, no valor do metro quadrado, que na Região Metropolitana do Recife (RMR) é o segundo mais barato do Nordeste, atrás somente de João Pessoa, na Paraíba.
Pelas estatísticas, o IVV registrado em novembro de 2010 foi de 15,3%, equivalente a 594 unidades vendidas, e 19,8% superior ao mês de outubro. O perfil de compra também se modificou, já que desse total 52,7% dos negócios fechados foram de imóveis com áreas entre 50 e 100 metros quadrados e grande parte com um (20,5%) e três quartos (53,5%).
"O mercado apresenta uma tendência de empreendimentos compactos causada, entre outras razões, pela dificuldade de terrenos em algumas regiões", explicou o presidente da Ademi-PE, Alexandre Mirinda. No balanço parcial de 2010, foram comercializados 8,4 mil imóveis, contra 5.484 em 2009. Com o incremento, a média de vendas no acumulado foi de 695 unidades, resultando num índice de 13,5%.
Mirinda disse que a tendência do mercado da construção civil para 2011 é de crescimento, embora o governo federal tenha sinalizado reduzir a oferta de crédito. "O consumidor passou a acreditar nas empresas do setor por que ele compra o seu imóvel na planta ou na fase inicial de obras e sabe que vai recebê-lo. Além disso, os bancos entenderam a necessidade de democratizar o crédito", destacou.
31 de janeiro de 2011
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