13 de fevereiro de 2015

Quadros na decoração: conheça os erros mais comuns

Quando falamos de  erro na decoração, estamos falando de questões ergonômicas/funcionais ou de segurança ou daquela situação em que o que você pretende não é o que você consegue. Consideramos que as únicas “regras” indiscutíveis na decoração e no design de interiores são as relacionadas a ergonomia, isso é, aquelas medidas máximas e mínimas para o conforto físico das pessoas, como, por exemplo, largura de corredores, quantidade de luz adequada para um trabalho etc.

Na distribuição de quadros, em geral, queremos que eles fiquem harmoniosos no ambiente, sejam bem vistos (afinal, quadro é para olhar, não?) e não atrapalhem a circulação ou funcionalidade de um móvel. Quando isso não acontece, aqui estou chamando de erros. E vamos a eles:

1) O maior erro na decoração das suas paredes é não haver decoração. Uma parede nua, sem qualquer interesse dá um vazio danado e desequilibra o espaço. A não ser que o objetivo da decoração seja o máximo do minimalismo OU que todas as demais paredes estejam cheias demais e que o desejo seja de não “sufocar ” com tanta coisa em todas as paredes.  E quando falo de decoração de paredes não estou me referindo somente à quadros, ok?



Mesmo quadros discretos fazem uma diferença danada!

2) A altura dos quadros. Interessante como este é um erro recorrente: Em geral, os quadros são colocados mais alto do que deveriam estar. Parece um erro bobo mas você acha que é mesmo fácil encontrar a altura correta? Veja este exemplo:


Na minha opinião, em nenhuma destas 3 fotos o conjunto de quadrinhos está em posição ótima: A do meio está muito alta, mas nas 2 outras, alguém ao sentar no sofá poderá bater a cabeça nos quadrinhos de baixo. A altura correta depende tanto da linha do olhar (o centro do quadro ou de um conjunto de quadros estar na linha dos olhos da altura de uma pessoa adulta mediana, o que seria por volta de 1,60/1,65 no nosso país), quanto da altura do pé direito, das medidas do quadro (ou conjunto) e da condição de não atrapalhar, como neste caso, a “circulação”. Para acertar é necessário testar, testar, usar, mudar e testar novamente. Sempre.


Com um pé direito, uma sala e um quadro com estes tamanhos tem sentido falar em linha do olhar ???  Neste caso, a altura é definida pela visão na longa distância (como um outdoor na rua, exagerando) entende ?

3) A relação entre o tamanho do quadro (ou conjunto de quadros) e o tamanho da área onde ele está - É aquela sensação de ou sobra quadro ou sobra parede, sabe como é ? E novamente, tudo é relativo e depende do que vc deseja. Mas imagine na foto acima, que este quadro tivesse um tamanho muito menor…A solução é testar, testar, testar. Sempre. De novo! 


Tenho certeza que vc já viu 500 fotos com um quadrinho pequeno assim na cabeceira da cama. As fotos, em geral, mostram o cantinho… Pode ficar bem, já que está acima do criado mudo, que é estreito. Mas não havendo nada mais em toda a parede OU um grande volume (seja objeto, móvel ou cor) no lado contrário, a possibilidade de ficar desequilibrado e estranho “na vida real” é grande.

4) O quarto erro é a falta de cuidado e planejamento  – Quadros devem ser bem colocados. Se vc coloca um prego e pendura o quadro nele  vai ficar o tempo todo corrigindo o “quadro torto”. Chato isso, não é ? Outra questão é que é importante planejar antes de começar a “bater prego” ou colocar fitas adesivas (elas podem estragar a parede tbém, se não houver muito cuidado).Há diversos métodos – a) Usar papéis cortados no mesmo tamanho e prender com fita comum para ver como fica. b) Colocar os quadros no chão e ficar mudando a distribuição até achar uma que lhe pareça boa, etc.



Fonte: Simples Decoração 

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