7 de junho de 2011

A bússola imobiliária

Há uma verdadeira "onda" de grandes lançamentos já programada para a região, especialmente o lado direito da avenida Santos Dumont.

1 A tendência natural no mercado do Nordeste é que o crescimento das grandes cidades siga a orla marítima e o Nascente (Leste). Assim, saturado o eixo Aldeota-Meireles, o normal seria que o mercado crescesse no sentido da praia do Futuro, passando pelo Cocó-Papicu-Dunas. Ocorre, entretanto, que há duas questões locais a interferir no mapa. A Praia do Futuro historicamente nunca se valorizou muito. Motivos variam. Maresia insegurança e ocupação desordenada, além das naturais limitações das dunas, onde só é permitido – no máximo - construir casas. Muitas vezes nem isso, ainda bem.

2 Todavia, há forte concentração naquela região. A maioria dos terrenos está nas mãos de poucos, muito poucos. No dizer de Ricardo Bezerra, diretor da Lopes Immobilis, há um imenso “hiato mercadológico” na área. “É como se a região tivesse assistido “imóvel” a região Sul – que aliás não tem mar – crescer sem parar. Em todo caso agora tudo leva a crer que os poucos proprietários começam a acordar para o mercado imobiliário e começam a fazer os negócios que até poderiam ter feito há muito mais tempo”, avalia.

3 Há uma verdadeira “onda” de grandes lançamentos já programada para a região, especialmente o “lado direito” da avenida Santos Dumont. A J Simões foi uma construtora local que apostou na área. O projeto teve 80% das unidades vendidas em menos de um mês. Em breve, começarão a fincar estacas a Colmeia, Manhattan, Magis e Diagonal/Rossi - em parceria com a Idibra (leia-se Ivens Dias Branco). Aliás, a Idibra tem o mais cobiçado pedaço de chão daquela área, a hoje chamada “Cidade Fortal”.

Com informações do Jornal O Povo (Coluna Vertical S/A).

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