O Índice Geral de Preços Mercado (IGP-M) variou 1,45%, em novembro. Em outubro, o índice variou 1,01%. O IGP-M é calculado com base nos preços coletados entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência.
O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) apresentou taxa de variação de 1,84%. No mês anterior, a taxa foi de 1,30%. O índice relativo aos Bens Finais variou 1,34%, em novembro. Em outubro, este grupo de produtos mostrou variação de 1,53%. Contribuiu para a desaceleração o subgrupo alimentos in natura, cuja taxa de variação passou de 8,50% para -3,21%. Excluindo-se os subgrupos alimentos in natura e combustíveis, o índice Bens Finais (ex) registrou variação de 1,89%. Em outubro, a taxa foi de 0,83%.
O índice referente ao grupo Bens Intermediários variou 0,76%. Em outubro, a taxa foi de 0,21%. O subgrupo materiais e componentes para a manufatura registrou acréscimo em sua taxa de variação, que passou de 0,06% para 0,92%, sendo o principal responsável pela aceleração do grupo. O índice Bens Intermediários (ex), calculado após a exclusão do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, variou 0,88%, ante 0,22%, em outubro.
No estágio inicial da produção, o índice de Matérias-Primas Brutas variou 3,92%, em novembro. No mês anterior, o índice registrou variação de 2,55%. Os itens bovinos (4,28% para 11,42%), soja (em grão) (5,04% para 9,72%) e algodão (em caroço) (2,40% para 13,49%) foram os principais responsáveis pela aceleração do grupo. Ao mesmo tempo, registraram-se desacelerações em itens como: minério de ferro (-3,83% para -8,13%), aves (4,99% para 0,97%) e laranja (15,40% para 3,26%).
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) apresentou variação de 0,81%, em novembro. No mês anterior, a variação foi de 0,56%. Quatro dos sete grupos componentes do índice apresentaram acréscimos em suas taxas de variação, com destaque para Alimentação (1,23% para 1,91%). Nesta classe de despesa, vale mencionar os itens: carnes bovinas (4,05% para 8,67%), frutas (-0,99% para 2,04%) e hortaliças e legumes (-1,70% para 0,61%).
Também apresentaram avanços em suas taxas os grupos: Transportes (0,15% para 0,72%), Vestuário (0,67% para 0,96%) e Despesas Diversas (0,23% para 0,25%). Nestas classes de despesa, as maiores contribuições partiram dos itens: gasolina (-0,24% para 1,59%), roupas masculinas (0,26% para 0,93%) e cerveja (1,67% para 2,18%), respectivamente.
Em contrapartida, apresentaram decréscimos em suas taxas de variação os grupos: Saúde e Cuidados Pessoais (0,45% para 0,19%), Educação, Leitura e Recreação (0,22% para 0,20%) e Habitação (0,28% para 0,27%). Nestas classes de despesa, os destaques foram: artigos de higiene e cuidado pessoal (0,79% para -0,35%), passagem aérea (2,67% para -0,20%) e taxa de água e esgoto residencial (1,33% para 0,00%), respectivamente.
O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou, em novembro, variação de 0,36%, acima do resultado do mês anterior, de 0,15%. Dois dos três grupos componentes do índice apresentaram aceleração: Serviços, de 0,29% para 0,48%, e Mão de Obra, de 0,03% para 0,59%. Já o índice relativo ao grupo Materiais e Equipamentos passou de 0,26%, no mês anterior, para 0,07%, nesta apuração.
29 de novembro de 2010
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