21 de maio de 2012

Proteja móveis e portas de madeira do ataque de cães e gatos





Seja por carência ou por instinto, a madeira dos móveis e portas acaba sendo alvo fácil para os animais domésticos. Tanto o cão quanto o gato podem danificar o material arranhando, mordendo ou fazendo xixi.

O estrago é proporcional à frequência com que o material é agredido. É possível prevenir ou reparar (em maior ou menor grau), mas tudo depende se o revestimento é tinta esmalte, verniz ou stain.

A urina com o tempo provoca manchas e retira o acabamento das peças, assim como arranhões e mordidas. Em todos os casos, vale uma lixada e algum retoque. “Não existe um produto definitivo, é preciso manutenção constante para conservar a mobília”, diz Sandra Martins, professora do curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Anhembi Morumbi, de São Paulo.

Caso o móvel seja da cor natural da madeira, o verniz impregnante, tipo stain, é o mais indicado para manutenção. Ele aumenta a resistência da superfície e tem propriedades fungicidas e hidrorepelentes (mas a urina tem Ph alto e é ácida, contra isso o produto não age).

Outra ideia é revestir portas e móveis com protetores feitos de material resistente, que possam ser parafusados ou encaixados. “Por exemplo, painéis de plástico, fórmica ou uma barra cromada em aço. Nesse caso, é importante criar um estilo que combine com o ambiente e possa ser trocado regularmente”, completa a professora.

 Confira algumas dicas

 1 - Se o pet morde um brinquedo, o dono nem liga. Mas se o bichinho morde o pé da mesa ou a quina da porta, leva uma bronca. O resultado: o comportamento indesejado chamou mais a atenção e reforçou o comportamento do cão ou do gato. A solução: os animais querem atenção, reaja às ações positivas do pet e não só às negativas. Brinque!

2 - Cães, em especial os mais jovens, têm muita energia. Ajude-os a gastar essa energia em passeios e brincadeiras fora de casa. Os animais devem passear acompanhados do dono, com coleira e guia, e com a vacinação em dia. O tempo indicado depende do tamanho, da idade e da energia do pet, mas 30 minutos é o mínimo;

3 - O cachorro fica sozinho por muitas horas? Creche ou hotelzinho são opções onde os animais podem interagir e brincar com outros cãezinhos;

4 - Os gatos também devem passear na coleira, apesar da dificuldade de se adaptar aos objetos estranhos. Com o hábito, o passeio passa a acontecer tranquilamente;

5 - O bicho precisa de situações em que possa brincar sozinho – espalhe brinquedos e surpresas pela casa, como esconder a ração e colocar rampas e arranhadores para os gatos;

6 - A "destruição" de objetos é natural nas duas espécies. Por isso, além de manter as unhas aparadas, é preciso dar opções para cães e gatos canalizarem o instinto. Um brinquedo recheado com ração, por exemplo, é mais interessante que o pé da mesa;

7 - Nunca dê ripas de madeira ou algo parecido para distrair cães e gatos, pois o material pode soltar lascas que, se engolidas, tendem a causar inúmeros problemas à saúde do bichinho.


 Com informações da UOL

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