De acordo com os dados do DENATRAN, o número de carros no Brasil cresceu 100% nos últimos 10 anos. E para andar por aí com segurança, muita gente opta pela contratação do seguro. É claro que esse é um tipo de serviço que ninguém quer precisar usar de fato. O problema é que sempre rola aquela dúvida na hora de escolher a melhor opção e, às vezes, o barato sai caro.
Para ajudar a tirar as suas dúvidas sobre a contratação do seguro e evitar surpresas futuras, Cassia Del Papa, vice-presidente do Sindicato de Corretores de São Paulo, deu algumas informações importantes.
Confira:
- O valor do seguro varia de 3 a 5% do valor do automóvel, de acordo com o tipo de carro e formulário. O que interfere também é o sexo, estado civil, garagem e CEP de risco;
- O seguro é um pouco mais em conta para o sexo feminino, levando em consideração que as mulheres batem um pouco menos, cuidam melhor do carro. Chega a ser 10% mais barato que o seguro de um homem;
- Todo seguro de auto cobre a cláusula de enchente. Só que tem que atentar, se você está em um lugar e a água vem, tem seguro completo. Se você for em direção a enchente, não tem cobertura;
- Se você emprestar o carro para um amigo e ele bater, o seguro só paga se for comprovado que ele pega o carro esporadicamente. Agora se essa pessoa que bateu tiver idade entre 18 e 24 anos, não tem conversa. O seguro não paga!
- A seguradora tem um prazo legal de até 30 dias para pagar qualquer tipo de indenização;
- A franquia é alta, porque inclui o valor da mão de obra e das peças;
- Se você não quer uma franquia muito alta, pode optar pela franquia reduzida, que é 50% menor do que a normal. Na hora do sinistro, o segurado vai pagar metade da franquia, mas isso encarece de 30 a 40% o valor do seguro. Em alguns casos, vale fazer essa opção na hora da contratação.
Com informações de Globo
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