17 de janeiro de 2013

Governo Dilma reduz custos para aumentar procura por Tesouro Direto



Quando o assunto é investimento, o brasileiro sempre colocou o dinheiro em modalidades simples, como a poupança, mas, para atrair esse investidor, o governo reduziu o custo do Tesouro Direto. Veja os comentários e dicas de Mara Luquet sobre o assunto no vídeo e a série especial sobre Tesouro Direto.
Com a queda da taxa de juros, cresceu a procura pelo Tesouro Direto, um programa para vender títulos públicos para pessoas físicas pela internet.

Nos últimos 12 meses, aumentou 19,7% o número de investidores cadastrados no programa. São 325,6 mil investidores. Também subiu o volume depositado: R$ 9,36 bilhões, 30% a mais. Em novembro, último dado disponível, os títulos mais vendidos foram os de longo prazo, acima de cinco anos de vencimento.

“O perfil do investidor no tesouro direto é um pouco concentrado no longo prazo, mas a gente oferece títulos a partir de dois, três anos”, diz André Proite, gerente de relações institucionais do Tesouro Direto. O Tesouro Direto foi lançado há dez anos e vem conquistando o público aos poucos. Muitas pessoas se animam depois de receber indicação de conhecidos.

Pessoas entre 25 e 35 anos são os que mais fazem uso do Tesouro Direto. Representam um terço do total de investidores. A maior popularidade entre os jovens é explicada por todo o processo ser feito on-line.
Para investir, o primeiro passo é se cadastrar em uma das corretoras indicadas no site do Tesouro Direto. Depois, a corretora habilita o investidor a comprar os títulos pela internet. O investidor escolhe quanto será aplicado e faz uma transferência bancária para a conta da corretora. Com apenas R$ 30, já é possível começar a aplicar no Tesouro Direto.

“O Tesouro Direto proporciona ao investidor, especialmente ao pequeno investidor, o acesso aos títulos públicos a que antigamente só o grande investidor tinha acesso. Ele consegue hoje montar uma carteira diversificada de renda fixa no tesouro direto a um custo muito baixo”, diz Amerson Magalhães, diretor da corretora Easynvest.

Para reduzir os custos e atrair mais investidores, incluindo os da poupança, o governo e a BM&FBOVESPA acabaram com uma taxa no começo deste ano. Agora, para aplicar no Tesouro, é preciso pagar a taxa de custódia e a taxa cobrada pelas corretoras. “Muitas instituições nem cobram. Então, no limite, o investidor pode ter o direito de aplicar no tesouro direto pagando só 0,3% ao ano”, afirma Troite.

Com informações de G1

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