23 de julho de 2013

Realize seus sonhos com um simples orçamento doméstico



Comprar um apartamento, levar a família para uma viagem inesquecível, ter o primeiro filho são desejos que custam muito caro. Consultores ensinam como realizar esses projetos sem ter de vender a alma. Organize a sua vida financeira: seu sonho pode estar bem mais perto do que imagina. Confira:

Casa própria

Alguns desejos parecem tão inatingíveis que ficamos paralisadas, pensando em quanto vão custar e se teremos fôlego para a empreitada, não é mesmo? O "imobilismo" pode ser vencido com uma estratégia que Reinaldo Domingos, autor de Terapia Financeira (Ed. Gente), resume numa palavra: planejamento. "É preciso ver o que entra e sai do bolso para decidir a quantia que você destinará à realização do seu desejo e em quanto tempo ele se tornará palpável", diz. O planejamento se apoia num velho instrumento: o caderno de notas. Ou, claro, um programa de computador. Anote tudo, até as despesas miúdas, como a gorjeta e o cafezinho, que não entram no orçamento. "Os microgastos são o ralo perigoso por onde escoa nosso dinheiro", adverte.

Viagem do sonho

Para sua família viajar é sagrado? Então, organize suas finanças logo no começo do ano. Para o consultor financeiro Stefanno Rocco, o primeiro passo do planejamento da viagem é a família gastar menos do que ganha. O ideal é guardar uma mesma quantia todos os meses. Nos dois últimos meses (antes da viagem), a família precisará guardar o dobro do valor estipulado - para despesas inesperadas e para pagar o cartão de crédito na volta. Para isso, devem anotar também os gastos pequenos. "Assim saberão exatamente para onde está indo o dinheiro, vão planejar melhor as despesas dos próximos meses, estancar o ralo e poupar, explica Rocco."

Já dá para ter nosso filho?

Os custos com a chegada de um filho em uma família de classe média atingem cerca de 20 mil reais. Os cálculos são do economista Marcos Silvestre. Estão incluídos aí cerca de 6 mil reais para o quartinho, 2,7 mil para carrinho, cadeirinha de transporte, bebê-conforto etc. e 2 mil para o enxoval do primeiro ano. O custo maior é com o parto: em torno de 12 mil reais (médicos e internação). O ideal é ter um convênio que cobre a maternidade. Assim, o casal pagará apenas os médicos, economizando metade. Assim, teriam que juntar cerca de 16 mil. Separando 2 mil por mês, terão a quantia em oito meses", diz Marcos. A segunda etapa, após o nascimento, será incorporar o pequeno no orçamento. "As despesas com um filho consomem de 20% a 25% da renda familiar." É bom também já ir pensando nas aulas de natação, no aparelho ortodôntico, no acampamento de férias... O futuro chega rapidinho.

Com informações de Revista Cláudia

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