A Caixa Econômica Federal lançou chamada pública para implementação de projetos para Gestão de Resíduos Sólidos de Construção e Demolição, realizados por consórcios públicos e prefeituras municipais. O Fundo Socioambiental (FSA) CAIXA poderá aplicar até R$ 3,8 milhões nos projetos. O investimento contribuirá com a Política Nacional de Resíduos Sólidos.
A seleção tem como objetivo estimular a reciclagem de resíduos de construção e demolição, e seu reaproveitamento nas obras, além de promover a educação ambiental e a mobilização da sociedade.
A geração de resíduos de construção e demolição é oriunda da construção da infraestrutura urbana, e abrange a fase de implantação da obra, execução dos serviços, manutenção, reforma, desocupação e demolição. Estima-se que 40% a 70%, dos resíduos urbanos, sejam de construção e demolição.
Os resíduos podem gerar renda, por meio do seu reaproveitamento. No entanto, grande parte desses resíduos é descartada em locais impróprios, comprometendo a paisagem local, e podendo degradar o meio ambiente.
Podem se habilitar aos recursos: consórcio público para gestão de resíduos sólidos, prefeituras de municípios com mais de 100 mil habitantes ou instituições vinculadas, responsáveis pela gestão de resíduos sólidos. É condição para a seleção, a existência de Plano Integrado de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil ou Plano de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos, em vigor no município onde o projeto será implantado.
Os projetos serão recebidos até o dia 26 de agosto de 2011.
Com informações de Infoimóveis.
30 de junho de 2011
29 de junho de 2011
Brasil vive boom de compra de imóveis por estrangeiros
Executivos de multinacionais que se encontram no Brasil a trabalho e investidores estrangeiros estão provocando um verdadeiro boom de compra de imóveis no país, principalmente no Rio e em São Paulo. Há casos, como o da Sotheby"s Realty, braço imobiliário da casa de leilões inglesa, em que as vendas devem quadruplicar até o fim do ano. Em outras empresas, o número de negócios com apartamentos de luxo está, no mínimo, dobrando. Muitos compram para morar, mas há também quem esteja de olho num bom investimento: o preço do metro quadrado no Leblon, por exemplo, teve alta de 45% em relação a junho de 2010. O mercado está para gringo
Eles não falam português, mas entendem muito bem a linguagem dos cifrões, milhões e polpudos percentuais de retorno. Cada vez mais estrangeiros vêm investindo no setor de imóveis brasileiro, atraídos pela forte expansão da economia. O volume de negociações nas imobiliárias disparou. Na Sotheby"s International Realty, braço imobiliário da casa de leilões inglesa, as vendas devem quadruplicar até o fim do ano, chegando a R$400 milhões no país. Já na Bamberg Imóveis o faturamento dos negócios com estrangeiros dobrou no ano passado, quando chegou a R$12 milhões, valor que deve novamente crescer 100% este ano. Especializada em imóveis de alto luxo, a Judice & Araujo (J&A) fechou R$25 milhões em vendas no Estado do Rio para clientes internacionais de janeiro a maio, alta de 150% sobre igual período de 2010.
O perfil é variado, e a moeda é o milhão: executivos que vêm morar no país a trabalho; residentes no exterior que passam poucos meses aqui e alugam os imóveis no resto do ano; e interessados em ganhar com a rentabilidade do aluguel ou revender as propriedades. Os valores negociados vão, em média, de R$1 milhão a R$4 milhões, mas a J&A cita negócios de até R$12 milhões. No Rio, a maioria busca os bairros de Leblon e Ipanema. Segundo o Secovi-Rio, o metro quadrado no Leblon vale hoje R$13.997, alta de 44,9% sobre junho de 2010. Na orla, o valor pode saltar a R$18 mil. O valor médio do metro quadrado para locação no bairro subiu 38% no último ano, chegando a R$52,33.
Segundo Michael Bamberg, presidente da Bamberg Imóveis, no Brasil a taxa de retorno média é de 12% ao ano, o dobro da Alemanha. Outro fator de atração é o preço ainda relativamente mais baixo, se comparado ao de outros países no mundo.
- Em Londres, um apartamento de classe média custa 15 mil o metro quadrado. Isso é mais que qualquer coisa no Brasil - diz João Crestana, presidente do Sindicato da Habitação de São Paulo.
Com informações da Secovi-SP.
Eles não falam português, mas entendem muito bem a linguagem dos cifrões, milhões e polpudos percentuais de retorno. Cada vez mais estrangeiros vêm investindo no setor de imóveis brasileiro, atraídos pela forte expansão da economia. O volume de negociações nas imobiliárias disparou. Na Sotheby"s International Realty, braço imobiliário da casa de leilões inglesa, as vendas devem quadruplicar até o fim do ano, chegando a R$400 milhões no país. Já na Bamberg Imóveis o faturamento dos negócios com estrangeiros dobrou no ano passado, quando chegou a R$12 milhões, valor que deve novamente crescer 100% este ano. Especializada em imóveis de alto luxo, a Judice & Araujo (J&A) fechou R$25 milhões em vendas no Estado do Rio para clientes internacionais de janeiro a maio, alta de 150% sobre igual período de 2010.
O perfil é variado, e a moeda é o milhão: executivos que vêm morar no país a trabalho; residentes no exterior que passam poucos meses aqui e alugam os imóveis no resto do ano; e interessados em ganhar com a rentabilidade do aluguel ou revender as propriedades. Os valores negociados vão, em média, de R$1 milhão a R$4 milhões, mas a J&A cita negócios de até R$12 milhões. No Rio, a maioria busca os bairros de Leblon e Ipanema. Segundo o Secovi-Rio, o metro quadrado no Leblon vale hoje R$13.997, alta de 44,9% sobre junho de 2010. Na orla, o valor pode saltar a R$18 mil. O valor médio do metro quadrado para locação no bairro subiu 38% no último ano, chegando a R$52,33.
Segundo Michael Bamberg, presidente da Bamberg Imóveis, no Brasil a taxa de retorno média é de 12% ao ano, o dobro da Alemanha. Outro fator de atração é o preço ainda relativamente mais baixo, se comparado ao de outros países no mundo.
- Em Londres, um apartamento de classe média custa 15 mil o metro quadrado. Isso é mais que qualquer coisa no Brasil - diz João Crestana, presidente do Sindicato da Habitação de São Paulo.
Com informações da Secovi-SP.
28 de junho de 2011
Dá para desistir de ser fiador em contratos de locação?
Você aceitou ser fiador daquele seu amigo quando ele decidiu alugar um imóvel. Mas, no meio do caminho, desistiu. Independentemente dos motivos da desistência, dá sim para deixar de ser fiador, ainda que o contrato não tenha encerrado.
O advogado Ricardo Pereira Giacon, do escritório MPMAE Advogados, explica que basta o fiador comunicar ao locador que deixará de ser corresponsável pelo pagamento do aluguel. “Esse comunicado é uma simples notificação de que ele vai deixar de ser fiador”, explica.
A partir desse comunicado, porém, o fiador continua nessa condição por mais 120 dias. Durante esse período, ele ainda é corresponsável pelo pagamento do aluguel.
Depois desse comunicado, o locador avisa o locatário de que ele tem 30 dias para arrumar um novo fiador ou negociar uma nova garantia de locação. Se ele não conseguir, é possível que ocorra a rescisão do contrato.
Ação de despejo
Durante os 120 dias nos quais o fiador ainda é corresponsável pelo aluguel, é possível que o locatário aja de má-fé e deixe de arcar com suas responsabilidades como forma de retaliação. “Nesse caso, não existe nenhum mecanismo legal que proteja o fiador”, afirma Giacon.
De maneira geral, o fiador tem como único dever responder pelo pagamento do aluguel atrasado, quando todos os meios de cobrança do valor estiverem esgotados. Ou seja, a partir do momento em que o locatário deixa de pagar o aluguel, o locador pode exigir o pagamento por meio de ação de despejo.
Durante o processo, a Justiça determina a penhora dos bens e requere os valores em conta-corrente do locatário para sanar as dívidas. Se ele não tiver condições de efetuar o pagamento, o fiador entra com a responsabilidade do pagamento.
Com informações da UOL.
O advogado Ricardo Pereira Giacon, do escritório MPMAE Advogados, explica que basta o fiador comunicar ao locador que deixará de ser corresponsável pelo pagamento do aluguel. “Esse comunicado é uma simples notificação de que ele vai deixar de ser fiador”, explica.
A partir desse comunicado, porém, o fiador continua nessa condição por mais 120 dias. Durante esse período, ele ainda é corresponsável pelo pagamento do aluguel.
Depois desse comunicado, o locador avisa o locatário de que ele tem 30 dias para arrumar um novo fiador ou negociar uma nova garantia de locação. Se ele não conseguir, é possível que ocorra a rescisão do contrato.
Ação de despejo
Durante os 120 dias nos quais o fiador ainda é corresponsável pelo aluguel, é possível que o locatário aja de má-fé e deixe de arcar com suas responsabilidades como forma de retaliação. “Nesse caso, não existe nenhum mecanismo legal que proteja o fiador”, afirma Giacon.
De maneira geral, o fiador tem como único dever responder pelo pagamento do aluguel atrasado, quando todos os meios de cobrança do valor estiverem esgotados. Ou seja, a partir do momento em que o locatário deixa de pagar o aluguel, o locador pode exigir o pagamento por meio de ação de despejo.
Durante o processo, a Justiça determina a penhora dos bens e requere os valores em conta-corrente do locatário para sanar as dívidas. Se ele não tiver condições de efetuar o pagamento, o fiador entra com a responsabilidade do pagamento.
Com informações da UOL.
27 de junho de 2011
Caixa e Polícia Federal firmam acordo para fiscalizar Minha Casa, Minha Vida
Para garantir que os recursos do programa Minha Casa, Minha Vida tenham destino certo, a Caixa Econômica Federal e a Polícia Federal firmaram um acordo.
A ideia, de acordo com o banco, é permitir a aplicação correta dos recursos tanto na fase de produção quanto na de comercialização e ocupação das unidades habitacionais que devem ser produzidas pelo programa.
Crimes contra o programa poderão ser identificados por meio dos sistemas inteligentes de cruzamento de dados da Polícia Federal, proporcionando melhores condições de investigação.
“A parceria entre duas instituições, com a capacidade e a credibilidade da Caixa e da Polícia Federal, sinaliza para a sociedade que não se admitirá desvios das finalidades do Programa Minha Casa, Minha Vida”, afirmou em nota o vice-presidente da Caixa, José Urbano Duarte.
Identificação de crimes
O protocolo assinado pelos dois órgãos também prevê a centralização da comunicação de indícios de prática de fraudes e irregularidades praticadas com os recursos do Minha Casa, Minha Vida na Polícia Federal.
Até agora, essa comunicação era promovida de forma individualizada pelas agências da Caixa, que repassava as informações para as superintendências regionais da Polícia Federal em todo País.
Com as informações nas mãos da PF, será possível identificar quadrilhas organizadas e desenvolver novas técnicas e tecnologias de prevenção e repressão a esse tipo de crime.
Acordo de cooperação
Em abril, a Caixa e o Conselho Federal de Corretores de Imóveis firmaram acordo de cooperação para que os Crecis (Conselhos Regionais dos Corretores de Imóveis) de todo país passassem a fiscalizar, de forma sistematizada, as atividades dos corretores, das imobiliárias e das empresas que estejam comercializando imóveis do programa.
Com informações de InfoImóveis.
A ideia, de acordo com o banco, é permitir a aplicação correta dos recursos tanto na fase de produção quanto na de comercialização e ocupação das unidades habitacionais que devem ser produzidas pelo programa.
Crimes contra o programa poderão ser identificados por meio dos sistemas inteligentes de cruzamento de dados da Polícia Federal, proporcionando melhores condições de investigação.
“A parceria entre duas instituições, com a capacidade e a credibilidade da Caixa e da Polícia Federal, sinaliza para a sociedade que não se admitirá desvios das finalidades do Programa Minha Casa, Minha Vida”, afirmou em nota o vice-presidente da Caixa, José Urbano Duarte.
Identificação de crimes
O protocolo assinado pelos dois órgãos também prevê a centralização da comunicação de indícios de prática de fraudes e irregularidades praticadas com os recursos do Minha Casa, Minha Vida na Polícia Federal.
Até agora, essa comunicação era promovida de forma individualizada pelas agências da Caixa, que repassava as informações para as superintendências regionais da Polícia Federal em todo País.
Com as informações nas mãos da PF, será possível identificar quadrilhas organizadas e desenvolver novas técnicas e tecnologias de prevenção e repressão a esse tipo de crime.
Acordo de cooperação
Em abril, a Caixa e o Conselho Federal de Corretores de Imóveis firmaram acordo de cooperação para que os Crecis (Conselhos Regionais dos Corretores de Imóveis) de todo país passassem a fiscalizar, de forma sistematizada, as atividades dos corretores, das imobiliárias e das empresas que estejam comercializando imóveis do programa.
Com informações de InfoImóveis.
26 de junho de 2011
Crédito Imobiliário - Público Jovem é o que mais contrata
Quando foi criado em 2009, o programa Minha Casa, Minha Vida movimentou o mercado imobiliário. Aproveitando-se do bom momento econômico no qual vivia o Brasil, apesar dos reflexos da crise financeira que assolavam o país, o programa habitacional do Governo fez renascer o sonho da casa própria. Mas não para todos.
Para comprar o imóvel próprio, aqueles que não se encaixam nos critérios do Minha Casa, Minha Vida precisam recorrer a outros meios. E são os bancos as fontes de recursos mais populares entre os brasileiros. Para se ter uma ideia, apenas em São Paulo, de acordo com dados do Creci-SP (Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Estado de São Paulo), essa forma de pagamento para a compra de imóveis supera os 50% de participação em todas as regiões.
O percentual poderia ser maior, pois diante dos aumentos frequentes de juros, encurtamento dos prazos e, muitas vezes, por conta da burocracia, muitos ficam de fora e esperam outras oportunidades para a compra de imóveis.
Para entender melhor qual é o perfil dos brasileiros que têm acesso ao financiamento da casa própria, o InfoMoney consultou os maiores bancos do País e descobriu que quem contrata o crédito é jovem, na faixa dos 30 anos, homem, em ascensão de carreira e com família em formação.
Comportamento
“A maioria dos financiamentos é voltada para o homem, até porque, para eles, os financiamentos de casa e carro são os primeiros itens da lista quando pensam em crédito”, explica o gerente-executivo da Diretoria de Crédito do Banco do Brasil, Ewerton Gonçalves Chaves. Embora ainda novo no segmento (o crédito imobiliário no BB tem três anos), o banco já registra um saldo de R$ 3,4 bilhões em operações no primeiro trimestre deste ano, um aumento de 16,1% na comparação com 2010. O saldo médio por cliente é de R$ 98 mil, considerando o período.
No banco, 62,6% do saldo é de homens e 37,4% de mulheres. Chaves explica que, no caso delas, pesa a questão da entrada tardia no mercado de trabalho e da renda, ainda menor que a dos homens. Para resolver o problema, na hora de comprar a casa própria, a renda dela se soma a dele. “As famílias ainda superam e representam a maior parte dos clientes de crédito imobiliário. Mas os solteiros passam a ser um nicho a ser explorado”, acredita o executivo.
A renda de 16% dos clientes de crédito imobiliário do BB soma até R$ 2 mil. Outros 31% ganham entre R$ 2 mil e R$ 5 mil. Já 29% das operações é destinada a clientes com renda entre R$ 5 mil e R$ 10 mil. No HSBC, 39% dos clientes estão nessa faixa de renda, 19% ganham de R$ 3 mil a R$ 5 mil e 17% recebem até 3 mil. Parte relevante dos clientes do banco (25%) tem renda acima de R$ 10 mil.
Assim como no BB, no HSBC grande parte dos clientes de crédito imobiliário é jovem. Aqueles que se encontram na faixa entre os 30 e 50 anos de idade representam 70% dos clientes. O perfil dos clientes da Caixa Econômica Federal não é muito diferente: 29% estão na faixa dos 36 a 45 anos de idade e 42% têm até 35 anos. Do total de clientes, 63% são do sexo masculino e 37% do feminino.
Ao contrário dos demais bancos, porém, a renda dos brasileiros que contratam financiamento na CEF é mais baixa: 31% têm renda de até três salários mínimos e 33% entre três e seis mínimos. O banco é uma das instituições que mais concede crédito imobiliário do país e é o principal agente financeiro do Minha Casa, Minha Vida. Para se ter uma ideia, somente em São Paulo, os financiamentos feitos pelo banco representaram quase 50% do total das transações, segundo o Creci.
Em 2010, o saldo em carteira do crédito chegou a R$ 102,31 bilhões e 44% dos contratos eram para imóveis de até R$ 50 mil e outros 37% para contratos de valores entre R$ 50 mil e R$ 100 mil. Os brasileiros que contratam crédito imobiliário também têm outro ponto em comum: grande parte deles vive nas regiões Sul e Sudeste.
No caso do HSBC, apenas seis estados (São Paulo, Paraná, Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e Rio de Janeiro) concentraram cerca de 80% das contratações de 2010. No caso da Caixa, quase metade das contratações ficou concentrada na região Sudeste.
Tendências
Com programas como o Minha Casa, Minha Vida e o aumento da renda, a tendência é que o perfil de quem contrata financiamentos mude. E tudo isso muito por conta da entrada da classe C no universo do consumo. “A classe C é outro nicho que os bancos devem explorar”, reforça Chaves, do Banco do Brasil. “A oferta de imóveis para o público solteiro está cada vez maior e esse é um outro nicho”, diz o executivo.
No caso das mulheres, como elas apresentam taxas de inadimplência menores que a dos homens, elas tendem a ser outro foco. Até lá, a maior preocupação de quem pensa em comprar a casa própria é sair do aluguel. E não à toa, estudo do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) mostrou que a participação na renda da despesa com a prestação da casa tem sido menor que a participação da despesa com aluguel.
A tendência é que o público que contrata financiamento imobiliário fique cada vez mais jovem, mais feminino e mais preocupado consigo mesmo.
Com informações de Infomoney.
Para comprar o imóvel próprio, aqueles que não se encaixam nos critérios do Minha Casa, Minha Vida precisam recorrer a outros meios. E são os bancos as fontes de recursos mais populares entre os brasileiros. Para se ter uma ideia, apenas em São Paulo, de acordo com dados do Creci-SP (Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Estado de São Paulo), essa forma de pagamento para a compra de imóveis supera os 50% de participação em todas as regiões.
O percentual poderia ser maior, pois diante dos aumentos frequentes de juros, encurtamento dos prazos e, muitas vezes, por conta da burocracia, muitos ficam de fora e esperam outras oportunidades para a compra de imóveis.
Para entender melhor qual é o perfil dos brasileiros que têm acesso ao financiamento da casa própria, o InfoMoney consultou os maiores bancos do País e descobriu que quem contrata o crédito é jovem, na faixa dos 30 anos, homem, em ascensão de carreira e com família em formação.
Comportamento
“A maioria dos financiamentos é voltada para o homem, até porque, para eles, os financiamentos de casa e carro são os primeiros itens da lista quando pensam em crédito”, explica o gerente-executivo da Diretoria de Crédito do Banco do Brasil, Ewerton Gonçalves Chaves. Embora ainda novo no segmento (o crédito imobiliário no BB tem três anos), o banco já registra um saldo de R$ 3,4 bilhões em operações no primeiro trimestre deste ano, um aumento de 16,1% na comparação com 2010. O saldo médio por cliente é de R$ 98 mil, considerando o período.
No banco, 62,6% do saldo é de homens e 37,4% de mulheres. Chaves explica que, no caso delas, pesa a questão da entrada tardia no mercado de trabalho e da renda, ainda menor que a dos homens. Para resolver o problema, na hora de comprar a casa própria, a renda dela se soma a dele. “As famílias ainda superam e representam a maior parte dos clientes de crédito imobiliário. Mas os solteiros passam a ser um nicho a ser explorado”, acredita o executivo.
A renda de 16% dos clientes de crédito imobiliário do BB soma até R$ 2 mil. Outros 31% ganham entre R$ 2 mil e R$ 5 mil. Já 29% das operações é destinada a clientes com renda entre R$ 5 mil e R$ 10 mil. No HSBC, 39% dos clientes estão nessa faixa de renda, 19% ganham de R$ 3 mil a R$ 5 mil e 17% recebem até 3 mil. Parte relevante dos clientes do banco (25%) tem renda acima de R$ 10 mil.
Assim como no BB, no HSBC grande parte dos clientes de crédito imobiliário é jovem. Aqueles que se encontram na faixa entre os 30 e 50 anos de idade representam 70% dos clientes. O perfil dos clientes da Caixa Econômica Federal não é muito diferente: 29% estão na faixa dos 36 a 45 anos de idade e 42% têm até 35 anos. Do total de clientes, 63% são do sexo masculino e 37% do feminino.
Ao contrário dos demais bancos, porém, a renda dos brasileiros que contratam financiamento na CEF é mais baixa: 31% têm renda de até três salários mínimos e 33% entre três e seis mínimos. O banco é uma das instituições que mais concede crédito imobiliário do país e é o principal agente financeiro do Minha Casa, Minha Vida. Para se ter uma ideia, somente em São Paulo, os financiamentos feitos pelo banco representaram quase 50% do total das transações, segundo o Creci.
Em 2010, o saldo em carteira do crédito chegou a R$ 102,31 bilhões e 44% dos contratos eram para imóveis de até R$ 50 mil e outros 37% para contratos de valores entre R$ 50 mil e R$ 100 mil. Os brasileiros que contratam crédito imobiliário também têm outro ponto em comum: grande parte deles vive nas regiões Sul e Sudeste.
No caso do HSBC, apenas seis estados (São Paulo, Paraná, Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e Rio de Janeiro) concentraram cerca de 80% das contratações de 2010. No caso da Caixa, quase metade das contratações ficou concentrada na região Sudeste.
Tendências
Com programas como o Minha Casa, Minha Vida e o aumento da renda, a tendência é que o perfil de quem contrata financiamentos mude. E tudo isso muito por conta da entrada da classe C no universo do consumo. “A classe C é outro nicho que os bancos devem explorar”, reforça Chaves, do Banco do Brasil. “A oferta de imóveis para o público solteiro está cada vez maior e esse é um outro nicho”, diz o executivo.
No caso das mulheres, como elas apresentam taxas de inadimplência menores que a dos homens, elas tendem a ser outro foco. Até lá, a maior preocupação de quem pensa em comprar a casa própria é sair do aluguel. E não à toa, estudo do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) mostrou que a participação na renda da despesa com a prestação da casa tem sido menor que a participação da despesa com aluguel.
A tendência é que o público que contrata financiamento imobiliário fique cada vez mais jovem, mais feminino e mais preocupado consigo mesmo.
Com informações de Infomoney.
25 de junho de 2011
Saiba a importância dos corretores na hora de comprar e vender imóveis
Muito brasileiro vai aproveitar os dias de folga para procurar casa nova. Até que ponto vale a pena contar com o serviço de um corretor? Todo negócio que tem intermediário tem comissão, fica mais caro, mas organizar a papelada por conta própria pode dar muita dor de cabeça. Quem está vendendo um imóvel tem que tirar uma certidão negativa em todos os cartórios da cidade, e um corretor pode ajudar a levantar essa papelada toda.
Depois de seis meses de espera e meia dúzia de imobiliárias, a professora de Mitologia, Ana Figueiredo dispensou os corretores. “Eu acho lento, em tese, ele diminui o valor do imóvel, o que é muito ruim, e se há alguém que conhece melhor esse imóvel e pode vendê-lo, sou eu”, conta.
Em São Paulo, o mercado imobiliário que mais cresce na América Latina, segundo estimativas do Conselho Regional de Corretores de Imóveis (Creci), 60% dos imóveis usados são vendidos sem a intermediação de corretor, normalmente negócios fechados entre parentes, amigos, conhecidos.
O presidente do Creci-SP José Augusto Viana Neto diz que é arriscado e complementa que o corretor é a pessoa que mais conhece o mercado imobiliário e pode orientar sobre as características do imóvel. “Uma questão de localização, de ventilação, posicionamento, previsão de valorização futura, desvalorização, vizinhança, tudo isso é muito importante em uma transação. Muitas vezes, muito mais importante do que o valor investido na hora”, afirma.
Quem vai trabalhar sozinho, precisa correr atrás de certidões de propriedade, IPTU e condomínio do imóvel, certidão do vendedor para saber se ele tem dívidas que comprometem os bens e certidão do comprador, para saber se ele tem o nome sujo, Visitar várias vezes o imóvel é importantíssimo.
Mesmo com tudo isso, é aconselhável consultar um advogado antes de assinar o contrato. “A análise desta documentação é muito criteriosa. É uma análise difícil de fazer, que costuma dar problema. É o sonho da casa própria que pode virar pesadelo. Uma boa negociação, uma transação imobiliária, que dá certo, tem as partes interessadas, um bom corretor e um bom advogado”, afirma o advogado especialista em Direito Imobiliário Marcio Rachkorskym.
Depois de anunciar a venda do apartamento para os amigos, Ana encontrou um interessado e acha que vai fechar negócio, mas não sem a ajuda de um profissional. “Eu conto com um amigo advogado e um amigo contador que tem experiência em administração de imóveis. Eu não posso errar”, completa Ana.
De acordo com o Creci, o problema mais comum nesse tipo de negociação é a apresentação de certidões falsificadas. As pessoas têm complicações judiciais e muitas vezes falsificam documento para comprovar idoneidade.
Com informações do G1.
Depois de seis meses de espera e meia dúzia de imobiliárias, a professora de Mitologia, Ana Figueiredo dispensou os corretores. “Eu acho lento, em tese, ele diminui o valor do imóvel, o que é muito ruim, e se há alguém que conhece melhor esse imóvel e pode vendê-lo, sou eu”, conta.
Em São Paulo, o mercado imobiliário que mais cresce na América Latina, segundo estimativas do Conselho Regional de Corretores de Imóveis (Creci), 60% dos imóveis usados são vendidos sem a intermediação de corretor, normalmente negócios fechados entre parentes, amigos, conhecidos.
O presidente do Creci-SP José Augusto Viana Neto diz que é arriscado e complementa que o corretor é a pessoa que mais conhece o mercado imobiliário e pode orientar sobre as características do imóvel. “Uma questão de localização, de ventilação, posicionamento, previsão de valorização futura, desvalorização, vizinhança, tudo isso é muito importante em uma transação. Muitas vezes, muito mais importante do que o valor investido na hora”, afirma.
Quem vai trabalhar sozinho, precisa correr atrás de certidões de propriedade, IPTU e condomínio do imóvel, certidão do vendedor para saber se ele tem dívidas que comprometem os bens e certidão do comprador, para saber se ele tem o nome sujo, Visitar várias vezes o imóvel é importantíssimo.
Mesmo com tudo isso, é aconselhável consultar um advogado antes de assinar o contrato. “A análise desta documentação é muito criteriosa. É uma análise difícil de fazer, que costuma dar problema. É o sonho da casa própria que pode virar pesadelo. Uma boa negociação, uma transação imobiliária, que dá certo, tem as partes interessadas, um bom corretor e um bom advogado”, afirma o advogado especialista em Direito Imobiliário Marcio Rachkorskym.
Depois de anunciar a venda do apartamento para os amigos, Ana encontrou um interessado e acha que vai fechar negócio, mas não sem a ajuda de um profissional. “Eu conto com um amigo advogado e um amigo contador que tem experiência em administração de imóveis. Eu não posso errar”, completa Ana.
De acordo com o Creci, o problema mais comum nesse tipo de negociação é a apresentação de certidões falsificadas. As pessoas têm complicações judiciais e muitas vezes falsificam documento para comprovar idoneidade.
Com informações do G1.
24 de junho de 2011
É permitido ajustar o valor do aluguel antes do fim do contrato?
Aluguel é um dos segmentos mais complicados da prática imobiliária. Isso porque a relação ente inquilino, proprietário e administrador do imóvel tende a não ser das mais pacíficas. Uma questão recorrente e que atormenta todas as partes desse relacionamento é com a questão da alteração do valor do aluguel antes do término do contrato. Será que perante a lei, essa medida pode ser permitida?
De acordo com Herbet Reis, advogado especialista em Direito Imobiliário, não. “Durante a vigência do contrato, o proprietário deve seguir as cláusulas do mesmo, salvo se houver acordo entre as partes. Nos contratos mais longos, após três anos, este aluguel pode ser judicialmente revisto para ajustá-lo ao valor de mercado”, explica. De fato, na hora de rever o preço do aluguel, o mais correto é negociar, tentar um acordo, mesmo que isso exija tempo e boa dose de paciência. Com o entendimento, ganham as duas partes.
REAJUSTE
Há ocasiões em que pode ocorrer a alteração do valor do aluguel. É possível destacar duas: A decorrência de inflação; Adaptação do valor da locação praticada pelo mercado. E há também a atualização do valor pago segundo o índice preestabelecido em contrato. Os índices mais usados são o IGP-M, o IGP-DI (ambos da Fundação Getúlio Vargas - FGV), o IPC (da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas - FIPE), o IPCA e o INPC (ambos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE).
Segundo a lei que estabeleceu regras para o Plano Real (nº 9.069/95, artigo 21, parágrafo 5), o reajuste é sempre anual e não pode se basear na variação do salário mínimo ou de moeda estrangeira.
COMO SABER SE O PREÇO COBRADO PELO LOCADOR É OU NÃO JUSTO
O inquilino deve fazer uma pesquisa de mercado, comparando os aluguéis cobrados para residências de mesmo padrão, na região em que mora. Desta forma, o locatário terá um ideia se o locador não está pedindo um valor muito acima da média praticada.
Se o proprietário pedir um reajuste maior do que o estipulado em contrato e se recusar a receber o aluguel com o reajuste correto, o inquilino poderá fazer a consignação do pagamento na Justiça, ou, como se diz popularmente, pagar na Justiça.
Qualquer acordo - amigável ou judicial - para alterar o preço do aluguel (reajuste ou revisional) deve ser feito por escrito. No documento deve constar que o valor somente poderá ser modificado após um ano, que é a periodicidade mínima permitida por lei.
Com informações do Jornal O Estado.
De acordo com Herbet Reis, advogado especialista em Direito Imobiliário, não. “Durante a vigência do contrato, o proprietário deve seguir as cláusulas do mesmo, salvo se houver acordo entre as partes. Nos contratos mais longos, após três anos, este aluguel pode ser judicialmente revisto para ajustá-lo ao valor de mercado”, explica. De fato, na hora de rever o preço do aluguel, o mais correto é negociar, tentar um acordo, mesmo que isso exija tempo e boa dose de paciência. Com o entendimento, ganham as duas partes.
REAJUSTE
Há ocasiões em que pode ocorrer a alteração do valor do aluguel. É possível destacar duas: A decorrência de inflação; Adaptação do valor da locação praticada pelo mercado. E há também a atualização do valor pago segundo o índice preestabelecido em contrato. Os índices mais usados são o IGP-M, o IGP-DI (ambos da Fundação Getúlio Vargas - FGV), o IPC (da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas - FIPE), o IPCA e o INPC (ambos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE).
Segundo a lei que estabeleceu regras para o Plano Real (nº 9.069/95, artigo 21, parágrafo 5), o reajuste é sempre anual e não pode se basear na variação do salário mínimo ou de moeda estrangeira.
COMO SABER SE O PREÇO COBRADO PELO LOCADOR É OU NÃO JUSTO
O inquilino deve fazer uma pesquisa de mercado, comparando os aluguéis cobrados para residências de mesmo padrão, na região em que mora. Desta forma, o locatário terá um ideia se o locador não está pedindo um valor muito acima da média praticada.
Se o proprietário pedir um reajuste maior do que o estipulado em contrato e se recusar a receber o aluguel com o reajuste correto, o inquilino poderá fazer a consignação do pagamento na Justiça, ou, como se diz popularmente, pagar na Justiça.
Qualquer acordo - amigável ou judicial - para alterar o preço do aluguel (reajuste ou revisional) deve ser feito por escrito. No documento deve constar que o valor somente poderá ser modificado após um ano, que é a periodicidade mínima permitida por lei.
Com informações do Jornal O Estado.
23 de junho de 2011
Sobe nível do emprego na construção civil em todo o país
A contratação de 39 mil trabalhadores com carteira assinada em abril elevou em 1,34% o nível de emprego na construção civil brasileira em comparação a março, segundo pesquisa mensal feita pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo(Sindus Con-SP) com a Fundação Getúlio Vargas. No ano, houve acréscimo de 4,43%, com mais 125,2 mil novos postos. Em 12 meses, a alta foi de 9,28%, com 250,8 mil novas vagas. Com isso, em todo o País, a construção empregava em abril 2,95 milhões.
Com informações de InfoImóveis.
Com informações de InfoImóveis.
22 de junho de 2011
O que é a convenção de condomínio? Ela é válida mesmo que não esteja registrada?
A convivência em condomínio, seja residencial, comercial ou misto, é organizada segundo a sua convenção. A convenção é nada mais do que o documento no qual é disciplinado o rateio das contribuições a serem pagas pelos moradores e como será administrado o condomínio. É na convenção também que se determina o que poderá ser decidido pelas assembleias gerais
ordinárias e extraordinárias, como deverá ser feita a convocação dessas assembleias, qual o "quorum" necessário para cada modalidade de deliberação (desde que respeitadas sempre, as regras específicas constantes do código civil), a pena -advertência e/ou multa- a ser aplicada ao condômino infrator.
Na convenção também está previsto o "regimento interno" do condomínio, ou seja, as regras de utilização das áreas comuns. Neste sentido, o regimento ou regulamento interno trata do dia a dia do condomínio, podendo chegar a minúcias como horário e formas de utilização da piscina e das quadras de esportes, entre outros equipamentos de lazer. Trata ainda do relacionamento entre os condôminos e os empregados do prédio; contém as proibições de utilização de elevadores por entregadores; estabelece o tamanho dos animais admitidos no edifício; disciplina a segurança do condomínio (cartões de acesso, senhas e etc.).
Contudo, às vezes, seja qual for a razão (displicência, confusão burocrática, erro nos documentos ou mesmo falta de interesse podem ser algumas das causas) a convenção não é registrada no Cartório de Registro de Imóveis e é aí que alguns passam a desrespeitá-la, argumentando que não seria "válida". Estão enganados.
Tão logo assinada a convenção por pelo menos dois terços dos proprietários, ela passa a valer entre os condôminos (perante terceiros, ela somente terá força se estiver registrada), e o Superior Tribunal de Justiça (STJ) já decidiu assim.
Portanto, existindo convenção, mesmo sem registro, poderão ser cobrados os rateios de despesas, exigidos os comportamentos dos condôminos conforme previstos no documento e realizadas assembleias dos condôminos. Igualmente, valerá o que estiver no “regimento interno”, que pode estar inserido na convenção ou ser um documento separado, Neste último caso, pode ser registrado no Cartório de Títulos e Documentos.
Com ou sem registro, se não houvesse regras como se organizaria a vida dessa comunidade? Ficaria tudo em suspenso, no ar, até que um dia ocorresse o registro?
Não, e esta resposta está na lei, que deve existir, exatamente, para melhorar a vida de todos nós.
Com informações da UOL.
ordinárias e extraordinárias, como deverá ser feita a convocação dessas assembleias, qual o "quorum" necessário para cada modalidade de deliberação (desde que respeitadas sempre, as regras específicas constantes do código civil), a pena -advertência e/ou multa- a ser aplicada ao condômino infrator.
Na convenção também está previsto o "regimento interno" do condomínio, ou seja, as regras de utilização das áreas comuns. Neste sentido, o regimento ou regulamento interno trata do dia a dia do condomínio, podendo chegar a minúcias como horário e formas de utilização da piscina e das quadras de esportes, entre outros equipamentos de lazer. Trata ainda do relacionamento entre os condôminos e os empregados do prédio; contém as proibições de utilização de elevadores por entregadores; estabelece o tamanho dos animais admitidos no edifício; disciplina a segurança do condomínio (cartões de acesso, senhas e etc.).
Contudo, às vezes, seja qual for a razão (displicência, confusão burocrática, erro nos documentos ou mesmo falta de interesse podem ser algumas das causas) a convenção não é registrada no Cartório de Registro de Imóveis e é aí que alguns passam a desrespeitá-la, argumentando que não seria "válida". Estão enganados.
Tão logo assinada a convenção por pelo menos dois terços dos proprietários, ela passa a valer entre os condôminos (perante terceiros, ela somente terá força se estiver registrada), e o Superior Tribunal de Justiça (STJ) já decidiu assim.
Portanto, existindo convenção, mesmo sem registro, poderão ser cobrados os rateios de despesas, exigidos os comportamentos dos condôminos conforme previstos no documento e realizadas assembleias dos condôminos. Igualmente, valerá o que estiver no “regimento interno”, que pode estar inserido na convenção ou ser um documento separado, Neste último caso, pode ser registrado no Cartório de Títulos e Documentos.
Com ou sem registro, se não houvesse regras como se organizaria a vida dessa comunidade? Ficaria tudo em suspenso, no ar, até que um dia ocorresse o registro?
Não, e esta resposta está na lei, que deve existir, exatamente, para melhorar a vida de todos nós.
Com informações da UOL.
21 de junho de 2011
Governo amplia o teto da renda dos financiamentos com dinheiro do FGTS
O Conselho Curador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) aumentou de R$ 4,9 mil para R$ 5,4 mil a renda familiar máxima para o financiamento da casa própria com recursos do patrimônio dos trabalhadores. A operação, que ainda precisa de uma instrução normativa do Ministério das Cidades para entrar em vigor, está casada com o programa Minha Casa, Minha Vida 2, lançado pelo governo.
O aumento do teto da renda fará com que mais pessoas — sobretudo da nova classe média, a qual a presidente Dilma Rousseff quer agradar — possam tomar empréstimos nessa modalidade, mais barata do que o crédito concedido com recursos da caderneta de poupança. Nas linhas do FGTS, as taxas de juros são de, no máximo, 6% ao ano acima da Taxa Referencial (TR). Nos financiamentos vinculados à poupança, o custo anual gira em torno de 10% mais a TR.
A resolução aprovada pelo Conselho Curador também alterou as faixas de renda intermediárias para financiamentos por meio do FGTS, de R$ 2,8 mil para R$ 3,1 mil. Esse público, contudo, terá direito a um desconto — na prática, um subsídio de até R$ 23 mil no valor da moradia — e taxa de juros máxima de 5% ao ano além da TR. O subsídio só valerá para a compra de imóveis novos. No caso dos empreendimentos usados, a renda familiar máxima para o desconto continuará em R$ 2,8 mil. Para bancar a ajuda aos trabalhadores, o Conselho ampliou os subsídios neste ano de R$ 4,5 bilhões para R$ 5,5 bilhões.
Agenda positiva Segundo Dilma, o Minha Casa, Minha Vida 2 terá orçamento total de R$ 125,7 bilhões. Ela acredita que, com o programa, o governo dará um importante passo para superar a crise política e retomar a agenda positiva. Diante de um auditório repleto de empresários, a presidente anunciou a meta de assinar, até 2014, dois milhões de contratos de moradia. Empolgada com a possibilidade de êxito da empreitada, disse que, se até meados de 2012 o cronograma estiver em dia, serão contratadas outras 600 mil residências, e levantou ainda a possibilidade de oferecer créditos mais acessíveis à chamada linha branca — fogões e geladeiras. “É uma meta ousada, estamos falando de quase metade do deficit habitacional de moradias no país”, afirmou o presidente da CUT, Artur Henrique.
Dilma também aproveitou para afirmar que o público beneficiário do Minha Casa, Minha Vida 2 não é apenas a população de baixa renda, contemplada pela primeira etapa do programa, que ainda deixa a desejar em sua execução. “Esse é um processo de priorizar aqueles mais pobres, a nova classe média e os próprios setores médios tradicionais. Ele visa a assegurar que haja, no Brasil, não só a roda do crescimento econômico e da distribuição de renda, mas também da melhoria das condições de vida, e aí a casa é um elemento fundamental”, ressaltou.
Ao adotar esse discurso, Dilma apropria-se de uma proposta levantada pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. FHC conclamou o tucanato a aproximar-se da nova classe média emergente, já que, entre a população mais carente, o PT havia fincado suas bandeiras políticas.
Mão de obra O presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), Paulo Safady Simão, acredita que não haverá problemas no fornecimento de material de construção para os novos empreendimentos, embora o país viva uma escassez de cimento. Mas reconheceu que poderá haver dificuldades para a contratação de mão de obra. “Não é por meio da qualificação que vamos resolver o problema. Teremos que investir em novas tecnologias de construção para ganhar a produtividade”, afirmou.
Já o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Andrade, lembrou que a cadeia produtiva da construção civil é longa, passando desde a fabricação do aço até a produção de eletrodomésticos para as moradias. “Se o governo cumprir 90% da meta, o programa já será exitoso”, comemorou.
Com informações do Correio Braziliense.
O aumento do teto da renda fará com que mais pessoas — sobretudo da nova classe média, a qual a presidente Dilma Rousseff quer agradar — possam tomar empréstimos nessa modalidade, mais barata do que o crédito concedido com recursos da caderneta de poupança. Nas linhas do FGTS, as taxas de juros são de, no máximo, 6% ao ano acima da Taxa Referencial (TR). Nos financiamentos vinculados à poupança, o custo anual gira em torno de 10% mais a TR.
A resolução aprovada pelo Conselho Curador também alterou as faixas de renda intermediárias para financiamentos por meio do FGTS, de R$ 2,8 mil para R$ 3,1 mil. Esse público, contudo, terá direito a um desconto — na prática, um subsídio de até R$ 23 mil no valor da moradia — e taxa de juros máxima de 5% ao ano além da TR. O subsídio só valerá para a compra de imóveis novos. No caso dos empreendimentos usados, a renda familiar máxima para o desconto continuará em R$ 2,8 mil. Para bancar a ajuda aos trabalhadores, o Conselho ampliou os subsídios neste ano de R$ 4,5 bilhões para R$ 5,5 bilhões.
Agenda positiva Segundo Dilma, o Minha Casa, Minha Vida 2 terá orçamento total de R$ 125,7 bilhões. Ela acredita que, com o programa, o governo dará um importante passo para superar a crise política e retomar a agenda positiva. Diante de um auditório repleto de empresários, a presidente anunciou a meta de assinar, até 2014, dois milhões de contratos de moradia. Empolgada com a possibilidade de êxito da empreitada, disse que, se até meados de 2012 o cronograma estiver em dia, serão contratadas outras 600 mil residências, e levantou ainda a possibilidade de oferecer créditos mais acessíveis à chamada linha branca — fogões e geladeiras. “É uma meta ousada, estamos falando de quase metade do deficit habitacional de moradias no país”, afirmou o presidente da CUT, Artur Henrique.
Dilma também aproveitou para afirmar que o público beneficiário do Minha Casa, Minha Vida 2 não é apenas a população de baixa renda, contemplada pela primeira etapa do programa, que ainda deixa a desejar em sua execução. “Esse é um processo de priorizar aqueles mais pobres, a nova classe média e os próprios setores médios tradicionais. Ele visa a assegurar que haja, no Brasil, não só a roda do crescimento econômico e da distribuição de renda, mas também da melhoria das condições de vida, e aí a casa é um elemento fundamental”, ressaltou.
Ao adotar esse discurso, Dilma apropria-se de uma proposta levantada pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. FHC conclamou o tucanato a aproximar-se da nova classe média emergente, já que, entre a população mais carente, o PT havia fincado suas bandeiras políticas.
Mão de obra O presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), Paulo Safady Simão, acredita que não haverá problemas no fornecimento de material de construção para os novos empreendimentos, embora o país viva uma escassez de cimento. Mas reconheceu que poderá haver dificuldades para a contratação de mão de obra. “Não é por meio da qualificação que vamos resolver o problema. Teremos que investir em novas tecnologias de construção para ganhar a produtividade”, afirmou.
Já o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Andrade, lembrou que a cadeia produtiva da construção civil é longa, passando desde a fabricação do aço até a produção de eletrodomésticos para as moradias. “Se o governo cumprir 90% da meta, o programa já será exitoso”, comemorou.
Com informações do Correio Braziliense.
20 de junho de 2011
Urbanistas elogiam "Minha Casa", mas criticam ocupação de áreas sem estrutura
O programa Minha Casa, Minha Vida merece elogios por recolocar a habitação na agenda política nacional, mas ainda tem resultados desiguais de região para região e estimula o crescimento de áreas sem infraestrutura, segundo afirmam especialistas em urbanismo e habitação social ouvidos pela BBC Brasil.
Apesar dos problemas, o programa cumpriu, pelo menos no papel, a meta de oferecer, entre 2009 e 2011, 1 milhão de casas à população com renda de até dez salários mínimos.
Segundo relatório do Tribunal de Contas da União (TCU), até o fim de 2010, pouco mais de 1 milhão de contratos para a construção ou financiamento de unidades habitacionais já haviam sido firmados, ou 100,4% da meta do programa. Do total de casas e apartamentos contratados, 238 mil (23%) já foram entregues.
O relatório aponta que mais da metade dos imóveis terá como destino brasileiros com renda de até três salários mínimos, faixa populacional mais afetada pelo deficit habitacional no país (estimado pelo governo em 6 milhões de residências, em 2007).
No entanto, para analistas ouvidos pela BBC Brasil, ainda que os dados indiquem que o programa teve certo êxito, os resultados mascaram falhas graves em sua realização.
Assimetrias
Segundo Adauto Cardoso, membro do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano e Regional da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), ao passo que alguns Estados e cidades tiveram sucesso em atrair investimentos por meio do programa e até superaram suas metas, outros fracassaram na tarefa.
Dados encaminhados pelo TCU ao Congresso em fevereiro já demonstravam as falhas na distribuição dos investimentos do programa. Segundo o documento, até 30 de setembro de 2010, enquanto Estados como Alagoas e Piauí já haviam ultrapassado suas metas de contratos para a construção de casas para a população com renda de até três salários mínimos, no Ceará, Paraíba e Sergipe os índices de cumprimento dos objetivos se encontravam abaixo de 35%.
Para Cardoso, ainda que as informações sejam do fim de 2010, dificilmente o governo conseguiu em 2011 anular as assimetrias regionais do programa, que não ficam evidentes nos resultados gerais divulgados.Cardoso, que acompanha o Minha Casa, Minha Vida desde seu lançamento, em 2009, diz que isso se deve ao peso que o programa atribui à iniciativa privada.
Ele explica que a execução do programa se dá em duas vertentes principais: no caso de unidades habitacionais para famílias com renda de até três salários mínimos, a Caixa Econômica Federal paga empreiteiras que apresentem propostas para a construção de moradias em áreas onde há deficit habitacional e, após concluída a obra, os imóveis são repassados a famílias cadastradas pelo banco.
No caso de unidades para famílias com renda entre três e dez salários mínimos, o programa garante financiamento às construtoras, que posteriormente vendem as unidades habitacionais segundo valores definidos com base na renda das famílias.
“O programa surgiu no âmbito da crise econômica de 2008 e foi concebido como uma resposta à crise, daí o compromisso com as construtoras, com a agilidade na assinatura dos contratos, o que contribuiu com o desequilíbrio nos resultados Brasil afora”, disse Cardoso à BBC Brasil.
Ele afirma que, ao analisar dados sobre o Minha Casa, Minha Vida no Rio de Janeiro, por exemplo, verifica-se que regiões metropolitanas receberam muito mais investimentos que áreas no interior do Estado.
E, mesmo nas regiões favorecidas, diz Cardoso, os municípios tiveram grande dificuldade em promover a construção de moradias para os moradores mais pobres, que ganham até três salários mínimos, já que o programa prevê menor margem de retorno para esse tipo de investimento.
“As empresas só querem atuar nos lugares que já conhecem e onde as chances de lucro são maiores.”
Distância
A professora de Arquitetura e Urbanismo da Unicamp Silvia Mikami diz que, além de provocar desequilíbrios regionais nos investimentos, o peso dado pelo programa à iniciativa privada faz com que grande parte dos empreendimentos se localize em regiões distantes dos centros urbanos, onde o preço da terra é mais baixo e, não raro, há graves problemas de infraestrutura.
“Áreas que já têm sérios problemas, com carência de escolas, postos de saúde, esgoto, iluminação e transporte, estão recebendo ainda mais gente.”
Ela diz ainda que, como o deficit habitacional no Brasil é grande, há pressão para que a Caixa aprove os estudos que lhe são apresentados, muitos com falhas arquitetônicas graves. “Vi projetos de apartamentos onde é preciso atravessar a cozinha para chegar ao banheiro”, afirmou.
Em nota, a Caixa diz seguir regras “claras e absolutamente austeras” quanto às exigências técnicas dos projetos e que, para aprovar grandes empreendimentos, exige que o poder público local construa equipamentos comunitários.
“É importante considerar que, ante a grandeza do alcance do Minha Casa, Minha Vida, tal como acontece na linha de produção de qualquer indústria eficiente, podem ocorrer problemas de ordem técnica, porém em escala residual, periférica e marginal, ante o importante volume de realizações”, diz a nota.
Enfoque na região central
O arquiteto Ciro Pirondi, diretor da Escola da Cidade, em São Paulo, sugere que entre 25% e 30% da verba do programa seja destinada ao entorno dos empreendimentos, para evitar que municípios tenham de arcar, num futuro próximo, com vultosos investimentos em melhorias urbanas. “Afinal, uma casa não começa na soleira.”
Além disso, cobra maior enfoque do programa nas regiões centrais das cidades. “Está comprovado que fazer residências na periferia é mais caro do que fazer no centro.”
Segundo ele, em São Paulo, 300 mil moradores deixaram o centro nos últimos cinco anos, processo que se replica em toda a América Latina. “Há uma cultura formada ao longo de décadas de que o centro não é lugar para morar. A Europa percebeu que o conceito está errado e tem estimulado a habitação nessas regiões, mas nós vamos pagar caro por escolher o contrário.”
Para Adauto Cardoso, da UFRJ, por não estimular o uso de terras públicas, desapropriações de áreas desabitadas em regiões centrais, além de outros mecanismos que evitam a especulação imobiliária, o programa está encarecendo as terras do país.
Segundo ele, os empresários já pressionam o governo pelo aumento nos tetos de financiamento, o que tende a encarecer ainda mais os terrenos.
Ele lembra que o fracasso do BNH (Banco Nacional da Habitação), última grande política brasileira em habitação, entre as décadas de 60 e 80, seguiu caminho parecido: o banco estimulou um boom imobiliário, mas os crescentes custos para os empréstimos geraram alta inadimplência, que acabou por levá-lo à falência.
Pontos positivos
Apesar de todos os problemas, os especialistas dizem que o Minha Casa, Minha Vida merece créditos por ser, segundo eles, a primeira grande política brasileira em habitação nas últimas décadas.
Para Pirondi, da Escola da Cidade, “o programa demonstra preocupação efetiva com a construção de grande quantidade de habitações”.
Segundo Cardoso, da UFRJ, o Minha Casa soma-se a iniciativas “consistentes e importantes em habitação iniciadas em 2003, que puseram a habitação de volta na agenda política”.
Mikami, da Unicamp, cita outro ponto positivo do programa: a possibilidade de que comunidades e cooperativas obtenham financiamentos para construir moradias sem ter de arcar com os impostos de empreendimentos privados.
Com informações da UOL.
Apesar dos problemas, o programa cumpriu, pelo menos no papel, a meta de oferecer, entre 2009 e 2011, 1 milhão de casas à população com renda de até dez salários mínimos.
Segundo relatório do Tribunal de Contas da União (TCU), até o fim de 2010, pouco mais de 1 milhão de contratos para a construção ou financiamento de unidades habitacionais já haviam sido firmados, ou 100,4% da meta do programa. Do total de casas e apartamentos contratados, 238 mil (23%) já foram entregues.
O relatório aponta que mais da metade dos imóveis terá como destino brasileiros com renda de até três salários mínimos, faixa populacional mais afetada pelo deficit habitacional no país (estimado pelo governo em 6 milhões de residências, em 2007).
No entanto, para analistas ouvidos pela BBC Brasil, ainda que os dados indiquem que o programa teve certo êxito, os resultados mascaram falhas graves em sua realização.
Assimetrias
Segundo Adauto Cardoso, membro do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano e Regional da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), ao passo que alguns Estados e cidades tiveram sucesso em atrair investimentos por meio do programa e até superaram suas metas, outros fracassaram na tarefa.
Dados encaminhados pelo TCU ao Congresso em fevereiro já demonstravam as falhas na distribuição dos investimentos do programa. Segundo o documento, até 30 de setembro de 2010, enquanto Estados como Alagoas e Piauí já haviam ultrapassado suas metas de contratos para a construção de casas para a população com renda de até três salários mínimos, no Ceará, Paraíba e Sergipe os índices de cumprimento dos objetivos se encontravam abaixo de 35%.
Para Cardoso, ainda que as informações sejam do fim de 2010, dificilmente o governo conseguiu em 2011 anular as assimetrias regionais do programa, que não ficam evidentes nos resultados gerais divulgados.Cardoso, que acompanha o Minha Casa, Minha Vida desde seu lançamento, em 2009, diz que isso se deve ao peso que o programa atribui à iniciativa privada.
Ele explica que a execução do programa se dá em duas vertentes principais: no caso de unidades habitacionais para famílias com renda de até três salários mínimos, a Caixa Econômica Federal paga empreiteiras que apresentem propostas para a construção de moradias em áreas onde há deficit habitacional e, após concluída a obra, os imóveis são repassados a famílias cadastradas pelo banco.
No caso de unidades para famílias com renda entre três e dez salários mínimos, o programa garante financiamento às construtoras, que posteriormente vendem as unidades habitacionais segundo valores definidos com base na renda das famílias.
“O programa surgiu no âmbito da crise econômica de 2008 e foi concebido como uma resposta à crise, daí o compromisso com as construtoras, com a agilidade na assinatura dos contratos, o que contribuiu com o desequilíbrio nos resultados Brasil afora”, disse Cardoso à BBC Brasil.
Ele afirma que, ao analisar dados sobre o Minha Casa, Minha Vida no Rio de Janeiro, por exemplo, verifica-se que regiões metropolitanas receberam muito mais investimentos que áreas no interior do Estado.
E, mesmo nas regiões favorecidas, diz Cardoso, os municípios tiveram grande dificuldade em promover a construção de moradias para os moradores mais pobres, que ganham até três salários mínimos, já que o programa prevê menor margem de retorno para esse tipo de investimento.
“As empresas só querem atuar nos lugares que já conhecem e onde as chances de lucro são maiores.”
Distância
A professora de Arquitetura e Urbanismo da Unicamp Silvia Mikami diz que, além de provocar desequilíbrios regionais nos investimentos, o peso dado pelo programa à iniciativa privada faz com que grande parte dos empreendimentos se localize em regiões distantes dos centros urbanos, onde o preço da terra é mais baixo e, não raro, há graves problemas de infraestrutura.
“Áreas que já têm sérios problemas, com carência de escolas, postos de saúde, esgoto, iluminação e transporte, estão recebendo ainda mais gente.”
Ela diz ainda que, como o deficit habitacional no Brasil é grande, há pressão para que a Caixa aprove os estudos que lhe são apresentados, muitos com falhas arquitetônicas graves. “Vi projetos de apartamentos onde é preciso atravessar a cozinha para chegar ao banheiro”, afirmou.
Em nota, a Caixa diz seguir regras “claras e absolutamente austeras” quanto às exigências técnicas dos projetos e que, para aprovar grandes empreendimentos, exige que o poder público local construa equipamentos comunitários.
“É importante considerar que, ante a grandeza do alcance do Minha Casa, Minha Vida, tal como acontece na linha de produção de qualquer indústria eficiente, podem ocorrer problemas de ordem técnica, porém em escala residual, periférica e marginal, ante o importante volume de realizações”, diz a nota.
Enfoque na região central
O arquiteto Ciro Pirondi, diretor da Escola da Cidade, em São Paulo, sugere que entre 25% e 30% da verba do programa seja destinada ao entorno dos empreendimentos, para evitar que municípios tenham de arcar, num futuro próximo, com vultosos investimentos em melhorias urbanas. “Afinal, uma casa não começa na soleira.”
Além disso, cobra maior enfoque do programa nas regiões centrais das cidades. “Está comprovado que fazer residências na periferia é mais caro do que fazer no centro.”
Segundo ele, em São Paulo, 300 mil moradores deixaram o centro nos últimos cinco anos, processo que se replica em toda a América Latina. “Há uma cultura formada ao longo de décadas de que o centro não é lugar para morar. A Europa percebeu que o conceito está errado e tem estimulado a habitação nessas regiões, mas nós vamos pagar caro por escolher o contrário.”
Para Adauto Cardoso, da UFRJ, por não estimular o uso de terras públicas, desapropriações de áreas desabitadas em regiões centrais, além de outros mecanismos que evitam a especulação imobiliária, o programa está encarecendo as terras do país.
Segundo ele, os empresários já pressionam o governo pelo aumento nos tetos de financiamento, o que tende a encarecer ainda mais os terrenos.
Ele lembra que o fracasso do BNH (Banco Nacional da Habitação), última grande política brasileira em habitação, entre as décadas de 60 e 80, seguiu caminho parecido: o banco estimulou um boom imobiliário, mas os crescentes custos para os empréstimos geraram alta inadimplência, que acabou por levá-lo à falência.
Pontos positivos
Apesar de todos os problemas, os especialistas dizem que o Minha Casa, Minha Vida merece créditos por ser, segundo eles, a primeira grande política brasileira em habitação nas últimas décadas.
Para Pirondi, da Escola da Cidade, “o programa demonstra preocupação efetiva com a construção de grande quantidade de habitações”.
Segundo Cardoso, da UFRJ, o Minha Casa soma-se a iniciativas “consistentes e importantes em habitação iniciadas em 2003, que puseram a habitação de volta na agenda política”.
Mikami, da Unicamp, cita outro ponto positivo do programa: a possibilidade de que comunidades e cooperativas obtenham financiamentos para construir moradias sem ter de arcar com os impostos de empreendimentos privados.
Com informações da UOL.
19 de junho de 2011
Dilma quer ampliar meta no próximo ano e construir mais 600 mil casas
Ao lançar a segunda fase do Programa Minha, Casa Minha Vida, no Palácio do Planalto, a presidenta Dilma Rousseff propôs fazer uma revisão da meta daqui a um ano. O programa tem por objetivo financiar, até o fim do governo, 2 milhões de moradias para famílias de baixa e média renda. Dilma acredita que no próximo ano, o governo possa "ousar" e propor a construção de mais 600 mil unidades.
"Uma meta que se atinge deixa de ter validade porque se provou que se conseguiu a meta. Agora temos que buscar uma meta ainda maior. Eu quero aqui lançar um desafio. É fato que vamos fazer esses dois milhões [de moradias]. Se daqui a um ano estivermos em um ritmo adequado, mostrando nossa capacidade de fazer mais, vamos ampliar os recursos e nós vamos fazer mais 600 mil casas", disse a presidenta durante a cerimônia.
Dilma explicou que essa meta é possível de ser superada porque, além da Caixa Econômica Federal, que financiou as unidades da primeira fase nessa segunda edição do Minha Casa Minha Vida; o Banco do Brasil também atuará como financiador. "A caixa vai continuar e agora nós temos também o Banco do Brasil", disse a presidenta.
A segunda fase do Programa Minha Casa, Minha Vida, prevê a construção de 2 milhões de unidades habitacionais. Serão investidos R$ 125,7 bilhões entre 2011 e 2014. Desse total, R$ 72,6 bilhões são para subsídios e R$ 53,1 bilhões serão destinados a financiamentos.
A segunda etapa prevê a ampliação das faixas de renda familiar nas áreas urbana e rural para aumentar o número de beneficiários do programa, priorizando a população de baixa renda. A meta de atendimento para as que recebem até R$ 1,6 mil por mês na área urbana e até R$ 15 mil anuais na zona rural subiu de 40%, na primeira segunda fase, para 60%. Com isso, 1,2 milhão de moradias serão destinadas a essas famílias.
Dilma também disse que o governo vai estudar uma forma de financiamento especial para os chamados produtos da linha branca, eletrodomésticos, geladeiras, fogões, televisões e outros. No entanto, Dilma não disse quando o governo poderá lançar essa linha de financiamento.
“De fato esse programa enseja uma demanda sobre a linha branca. As pessoas, quando mudam para uma casa nova, querem, muitas vezes, melhorar, comprar uma geladeira, trocar a sua cama, enfim. . Vamos primeiro ver o nosso desafio de mais 600 mil unidades. Vamos cumpri-lo. Depois, vamos olhar se podemos também já agregar uma linha de financiamento para a linha branca", disse Dilma.
Com informações de Infoimóveis e Agência Brasil.
"Uma meta que se atinge deixa de ter validade porque se provou que se conseguiu a meta. Agora temos que buscar uma meta ainda maior. Eu quero aqui lançar um desafio. É fato que vamos fazer esses dois milhões [de moradias]. Se daqui a um ano estivermos em um ritmo adequado, mostrando nossa capacidade de fazer mais, vamos ampliar os recursos e nós vamos fazer mais 600 mil casas", disse a presidenta durante a cerimônia.
Dilma explicou que essa meta é possível de ser superada porque, além da Caixa Econômica Federal, que financiou as unidades da primeira fase nessa segunda edição do Minha Casa Minha Vida; o Banco do Brasil também atuará como financiador. "A caixa vai continuar e agora nós temos também o Banco do Brasil", disse a presidenta.
A segunda fase do Programa Minha Casa, Minha Vida, prevê a construção de 2 milhões de unidades habitacionais. Serão investidos R$ 125,7 bilhões entre 2011 e 2014. Desse total, R$ 72,6 bilhões são para subsídios e R$ 53,1 bilhões serão destinados a financiamentos.
A segunda etapa prevê a ampliação das faixas de renda familiar nas áreas urbana e rural para aumentar o número de beneficiários do programa, priorizando a população de baixa renda. A meta de atendimento para as que recebem até R$ 1,6 mil por mês na área urbana e até R$ 15 mil anuais na zona rural subiu de 40%, na primeira segunda fase, para 60%. Com isso, 1,2 milhão de moradias serão destinadas a essas famílias.
Dilma também disse que o governo vai estudar uma forma de financiamento especial para os chamados produtos da linha branca, eletrodomésticos, geladeiras, fogões, televisões e outros. No entanto, Dilma não disse quando o governo poderá lançar essa linha de financiamento.
“De fato esse programa enseja uma demanda sobre a linha branca. As pessoas, quando mudam para uma casa nova, querem, muitas vezes, melhorar, comprar uma geladeira, trocar a sua cama, enfim. . Vamos primeiro ver o nosso desafio de mais 600 mil unidades. Vamos cumpri-lo. Depois, vamos olhar se podemos também já agregar uma linha de financiamento para a linha branca", disse Dilma.
Com informações de Infoimóveis e Agência Brasil.
18 de junho de 2011
Dilma sanciona duas leis que beneficiam idosos em programas habitacionais
A presidente Dilma Rousseff sancionou duas leis que beneficiam os idosos na aquisição de imóveis. Uma das leis é a 12.418/11, que reserva ao idoso pelo menos 3% das unidades residenciais nos programas habitacionais, como o Minha Casa, Minha Vida, financiados com recursos públicos.
Esse percentual já constava na lei original, entretanto, a expressão "pelo menos" cria a possibilidade de aumentar o percentual de reservas de imóveis para os idosos, segundo a Agência Senado.
Térreo
Outra lei sancionada foi a 12.419/11, que determina que as unidades reservadas aos idosos sejam, preferencialmente, no piso térreo. Essa medida pode trazer mais segurança aos idosos, já que eles podem apresentar dificuldades de locomoção. Ambas as leis modificam o artigo 38 do Estatuto do Idoso.
Com informações do Infoimóveis.
Esse percentual já constava na lei original, entretanto, a expressão "pelo menos" cria a possibilidade de aumentar o percentual de reservas de imóveis para os idosos, segundo a Agência Senado.
Térreo
Outra lei sancionada foi a 12.419/11, que determina que as unidades reservadas aos idosos sejam, preferencialmente, no piso térreo. Essa medida pode trazer mais segurança aos idosos, já que eles podem apresentar dificuldades de locomoção. Ambas as leis modificam o artigo 38 do Estatuto do Idoso.
Com informações do Infoimóveis.
17 de junho de 2011
Alta Vista Condominium Dunas alia moradia, lazer e localização privilegiada
Idealizado e construído pela J. Simões, o Alta Vista Condominium pretende mudar o conceito de moradia do fortalezense com a mais completa área de lazer do mercado, são duas torres compostas de apartamentos de dois e três quartos em um projeto em estilo Neoclássico, assinado pelo escritório de arquitetura Daniel & Isidro.
A VivA Imóveis, uma das imobiliárias que comercializa o empreendimento, destaca a localização privilegiada do Alta Vista. Situado numa região nobre das Dunas, todas as unidades são voltadas para o mar. Ainda de acordo com a VivA, o mercado imobiliário começa a redescobrir a região e que as construtoras apontam como a futura Beira Mar de Fortaleza.
LAZER
Piscina com raia; piscina infantil; deck molhado; cascatas; espelhos d’água; playground; campo gramado; SPA; fitness by reebok; salão de festas; espaço gourmet; office; home cinema; kids club; salão de jogos.
APARTAMENTOS
• 97 m²: Estar/jantar, varanda, cozinha/serviço, DCE, Suíte máster, Suíte 01, Suíte reversível, 2 vagas.
• 79,5 m²: Estar/jantar, varanda, cozinha/serviço, Suíte máster, Suíte 01, Suíte reversível, 2 vagas.
Com informações do Jornal O Estado.
A VivA Imóveis, uma das imobiliárias que comercializa o empreendimento, destaca a localização privilegiada do Alta Vista. Situado numa região nobre das Dunas, todas as unidades são voltadas para o mar. Ainda de acordo com a VivA, o mercado imobiliário começa a redescobrir a região e que as construtoras apontam como a futura Beira Mar de Fortaleza.
LAZER
Piscina com raia; piscina infantil; deck molhado; cascatas; espelhos d’água; playground; campo gramado; SPA; fitness by reebok; salão de festas; espaço gourmet; office; home cinema; kids club; salão de jogos.
APARTAMENTOS
• 97 m²: Estar/jantar, varanda, cozinha/serviço, DCE, Suíte máster, Suíte 01, Suíte reversível, 2 vagas.
• 79,5 m²: Estar/jantar, varanda, cozinha/serviço, Suíte máster, Suíte 01, Suíte reversível, 2 vagas.
Com informações do Jornal O Estado.
16 de junho de 2011
Sétima edição do Feirão da Casa Própria movimenta mais de R$ 10 bilhões
A sétima edição do Feirão Caixa da Casa Própria movimentou mais de R$ 10 bilhões em negócios, entre contratos assinados e encaminhados. Segundo a Caixa, esse é o melhor resultado desde o início do evento, em 2005. No ano passado, foram R$ 8,4 bilhões em negócios.
Em 2011, mais de 457 mil pessoas visitaram a feira, realizada em 13 cidades brasileiras. A última ocorreu em Florianópolis. O evento atingiu volume superior a R$ 400 milhões, com mais de 15 mil visitantes.
De acordo com a Caixa, até o último dia 10, foram assinados 431.755 contratos habitacionais pelo banco, totalizando R$ 29,15 bilhões em financiamentos. A Caixa registrou uma média de R$ 310,1 milhões e 5.229 contratos de financiamento ao dia, sendo que 51% das famílias beneficiadas têm renda de até 10 salários mínimos. Para imóveis novos, foram destinados 56% de todo o montante contratado no período, o que corresponde a R$ 16,32 bilhões.
Com informações do Jornal O Povo.
Em 2011, mais de 457 mil pessoas visitaram a feira, realizada em 13 cidades brasileiras. A última ocorreu em Florianópolis. O evento atingiu volume superior a R$ 400 milhões, com mais de 15 mil visitantes.
De acordo com a Caixa, até o último dia 10, foram assinados 431.755 contratos habitacionais pelo banco, totalizando R$ 29,15 bilhões em financiamentos. A Caixa registrou uma média de R$ 310,1 milhões e 5.229 contratos de financiamento ao dia, sendo que 51% das famílias beneficiadas têm renda de até 10 salários mínimos. Para imóveis novos, foram destinados 56% de todo o montante contratado no período, o que corresponde a R$ 16,32 bilhões.
Com informações do Jornal O Povo.
15 de junho de 2011
Aumento da renda e do consumo alterou o cenário imobiliário brasileiro
O Brasil tem experimentado, nos últimos cinco anos, uma inédita mobilidade social, com o ingresso de mais de 30 milhões de pessoas na classe C. Diante deste novo cenário, empresários de diversos setores começaram a debater tendências e realizar pesquisas para conseguir atender aos interesses de consumo desse público, ofertando produtos adequados.
Dentre esses setores, está o imobiliário. “O mercado imobiliário que, até 2005, sobrevivia da oferta de imóveis para as classes A e B, teve que se adaptar às mudanças social e econômica”, avalia o economista-chefe do Secovi-SP (Sindicato da Habitação), Celso Petrucci. “Assim, eles passaram a produzir imóveis de dois e três dormitórios, em larga escala, com área útil menor e preço reduzido”.
Ele ainda completa que, concomitantemente a esse processo de aumento da renda dos brasileiros e da expansão da capacidade de consumo, algumas incorporadoras abriram capital na Bolsa de Valores e os bancos voltaram a tratar o crédito imobiliário como negócio.
Problemas
O aumento da oferta de financiamentos imobiliários e de consumidores de classe média e o lançamento de programas de moradia popular – como o Minha Casa, Minha Vida – promoveram uma verdadeira revolução no mercado imobiliário nacional.
“Tudo isso aconteceu muito rápido”, afirma o presidente do Secovi-SP, João Crestana. “Hoje sentimos as dores do crescimento, como a falta de mão de obra especializada, o maior gargalo do setor, e uma possível desaceleração dos recursos da caderneta de poupança em 2013 e 2014”.
Debate
De olho em todas essas mudanças, a vice-presidência de Incorporação e Terrenos Urbanos do Sindicato promove o seminário Tendências do Mercado Imobiliário, no início de julho. “Vamos debater essa importante transformação e refletir sobre os impactos futuros nos negócios imobiliários e nas cidades”, adianta Crestana.
Com informações da UOL.
Dentre esses setores, está o imobiliário. “O mercado imobiliário que, até 2005, sobrevivia da oferta de imóveis para as classes A e B, teve que se adaptar às mudanças social e econômica”, avalia o economista-chefe do Secovi-SP (Sindicato da Habitação), Celso Petrucci. “Assim, eles passaram a produzir imóveis de dois e três dormitórios, em larga escala, com área útil menor e preço reduzido”.
Ele ainda completa que, concomitantemente a esse processo de aumento da renda dos brasileiros e da expansão da capacidade de consumo, algumas incorporadoras abriram capital na Bolsa de Valores e os bancos voltaram a tratar o crédito imobiliário como negócio.
Problemas
O aumento da oferta de financiamentos imobiliários e de consumidores de classe média e o lançamento de programas de moradia popular – como o Minha Casa, Minha Vida – promoveram uma verdadeira revolução no mercado imobiliário nacional.
“Tudo isso aconteceu muito rápido”, afirma o presidente do Secovi-SP, João Crestana. “Hoje sentimos as dores do crescimento, como a falta de mão de obra especializada, o maior gargalo do setor, e uma possível desaceleração dos recursos da caderneta de poupança em 2013 e 2014”.
Debate
De olho em todas essas mudanças, a vice-presidência de Incorporação e Terrenos Urbanos do Sindicato promove o seminário Tendências do Mercado Imobiliário, no início de julho. “Vamos debater essa importante transformação e refletir sobre os impactos futuros nos negócios imobiliários e nas cidades”, adianta Crestana.
Com informações da UOL.
14 de junho de 2011
Novas tecnologias movimentam o marketing imobiliário na internet
O virtual agora é realidade. Contudo, ainda dentro do contexto se encaixam novas tecnologias que exploradas estrategicamente podem gerar bons negócios e movimentar ainda mais o setor. Entre os elementos digitais se destacam as redes sociais, sites, email marketing e até mesmo modernos aplicativos para celulares.
REDES SOCIAIS
Cada vez mais populares, as redes sociais, inicialmente com foco em relacionamentos pessoais, atraem todos os dias mais adeptos. O poder de propagação é difícil dimensionar, no entanto, empresas atentas ao potencial de disseminação de informações adaptam estratégias e dominam as “redes” como facebook, youtube ou twitter. O segmento imobiliário percebeu como as redes sociais poderiam trabalhar a favor de seus produtos. Todavia, especialistas do setor alertam que como qualquer outra ferramenta de marketing, as “redes” precisam de estratégias bem delineadas.
SITES E BLOGS
A publicitária Mariana Ferronato, além de atuar há sete anos na área de marketing, escreve para revistas do segmento e é editora do blog marketingimob, considerado um dos sites mais influentes de marketing imobiliário no Brasil. A profissional desenvolveu uma pesquisa para avaliar o desempenho do marketing imobiliário no Brasil. O “Raio-x do Marketing Imobiliário no Brasil” foi realizado entre os dias 17 de março e 2 de abril com 17 estados do País.
Segundo os dados coletados, os blogs e sites apareceram em primeiro lugar como principais formadores de opinião. “O resultado mostra que é importante as empresas utilizarem os blogs/sites especializados no mercado imobiliário para divulgar seus resultados, bem como desenvolver o seu próprio blog, criando um canal de muita relevância para seus colaboradores, com o mercado, e com os seus clientes”, analisou Mariana.
Em uma das palestras ministradas por Mariana, ela destaca que cerca de 30% dos acessos em um site acontecem quando a imobiliária está fechada. É um número alto e que mostra a necessidade de trabalhar a “vitrine virtual”, deixando-a mais operacional e atrativa ao e-consumidor. “É um dado real e que possui uma solução simples e barata. Inserir no site da empresa uma ferramenta de atendimento online, onde um corretor, ou equipe de corretores, atenderá durante o dia e após o expediente de trabalho. Empresas que não possuem este recurso perdem muitos negócios, e contam com a sorte que o cliente retorne no dia seguinte”, observou a publicitária.
EMAIL MARKETING
Afinal, é ou não uma boa ideia investir no envio de email marketing. De acordo com Mariana, a estratégia é controversa, embora, ela acredite que essa ferramenta possa gerar resultados positivos. “Eu particularmente obtenho ótimos resultados. Contudo, há uma série de observações. É preciso uma ferramenta para gestão de envio de e-mail marketing, uma arte bem desenvolvida, respeitar a frequência de envio, ter um mailing segmentado, isto é, não se deve enviar para todo o seu mailing um empreendimento de R$1 milhão. Enviar e-mail marketing requer boas práticas e estratégias, não é simplesmente enviar e-mail de qualquer modo”, ensina.
APLICATIVOS PARA CELULAR
Investir nos novos aplicativos para celulares é uma ideia embrionária. Tem potencial, mas carece ainda de desenvolvimento. Atualmente, conforme apontou Mariana, o Brasil conta com 205,15 milhões de usuários de telefonia móvel. “No início de 2011, a densidade chegou a 105,74 aparelhos por 100 habitantes. Um mercado gigantesco para ser explorado. Ainda são poucas as empresas que atuam com ações através de celular, contudo elas devem estar atentas”, ponderou.
Com um número cada vez maior de smartphones, no País, não somente abrem-se portas para um maior desenvolvimento de aplicativos como também mostra que mais pessoas irão acessar a internet no celular. Isso pode significar que haverá busca por imóveis no telefone. “Os sites das empresas precisam estar preparados, e as ações de marketing alinhadas”, alertou Mariana.
Com informações do Jornal O Estado (Cely Fraga).
REDES SOCIAIS
Cada vez mais populares, as redes sociais, inicialmente com foco em relacionamentos pessoais, atraem todos os dias mais adeptos. O poder de propagação é difícil dimensionar, no entanto, empresas atentas ao potencial de disseminação de informações adaptam estratégias e dominam as “redes” como facebook, youtube ou twitter. O segmento imobiliário percebeu como as redes sociais poderiam trabalhar a favor de seus produtos. Todavia, especialistas do setor alertam que como qualquer outra ferramenta de marketing, as “redes” precisam de estratégias bem delineadas.
SITES E BLOGS
A publicitária Mariana Ferronato, além de atuar há sete anos na área de marketing, escreve para revistas do segmento e é editora do blog marketingimob, considerado um dos sites mais influentes de marketing imobiliário no Brasil. A profissional desenvolveu uma pesquisa para avaliar o desempenho do marketing imobiliário no Brasil. O “Raio-x do Marketing Imobiliário no Brasil” foi realizado entre os dias 17 de março e 2 de abril com 17 estados do País.
Segundo os dados coletados, os blogs e sites apareceram em primeiro lugar como principais formadores de opinião. “O resultado mostra que é importante as empresas utilizarem os blogs/sites especializados no mercado imobiliário para divulgar seus resultados, bem como desenvolver o seu próprio blog, criando um canal de muita relevância para seus colaboradores, com o mercado, e com os seus clientes”, analisou Mariana.
Em uma das palestras ministradas por Mariana, ela destaca que cerca de 30% dos acessos em um site acontecem quando a imobiliária está fechada. É um número alto e que mostra a necessidade de trabalhar a “vitrine virtual”, deixando-a mais operacional e atrativa ao e-consumidor. “É um dado real e que possui uma solução simples e barata. Inserir no site da empresa uma ferramenta de atendimento online, onde um corretor, ou equipe de corretores, atenderá durante o dia e após o expediente de trabalho. Empresas que não possuem este recurso perdem muitos negócios, e contam com a sorte que o cliente retorne no dia seguinte”, observou a publicitária.
EMAIL MARKETING
Afinal, é ou não uma boa ideia investir no envio de email marketing. De acordo com Mariana, a estratégia é controversa, embora, ela acredite que essa ferramenta possa gerar resultados positivos. “Eu particularmente obtenho ótimos resultados. Contudo, há uma série de observações. É preciso uma ferramenta para gestão de envio de e-mail marketing, uma arte bem desenvolvida, respeitar a frequência de envio, ter um mailing segmentado, isto é, não se deve enviar para todo o seu mailing um empreendimento de R$1 milhão. Enviar e-mail marketing requer boas práticas e estratégias, não é simplesmente enviar e-mail de qualquer modo”, ensina.
APLICATIVOS PARA CELULAR
Investir nos novos aplicativos para celulares é uma ideia embrionária. Tem potencial, mas carece ainda de desenvolvimento. Atualmente, conforme apontou Mariana, o Brasil conta com 205,15 milhões de usuários de telefonia móvel. “No início de 2011, a densidade chegou a 105,74 aparelhos por 100 habitantes. Um mercado gigantesco para ser explorado. Ainda são poucas as empresas que atuam com ações através de celular, contudo elas devem estar atentas”, ponderou.
Com um número cada vez maior de smartphones, no País, não somente abrem-se portas para um maior desenvolvimento de aplicativos como também mostra que mais pessoas irão acessar a internet no celular. Isso pode significar que haverá busca por imóveis no telefone. “Os sites das empresas precisam estar preparados, e as ações de marketing alinhadas”, alertou Mariana.
Com informações do Jornal O Estado (Cely Fraga).
13 de junho de 2011
Construção civil exige mais qualificação de operários do setor
O desenvolvimento de corporações, o “boom imobiliário” e as novas ferramentas tecnológicas são fatores que somados fazem surgir a necessidade de qualificação de toda a cadeia que rege esses componentes. A construção civil está carente no tocante a mão de obra capacitada. O setor, atualmente, chama atenção pelo seu crescimento que tem exigido mão de obra qualificada, mas que está escassa. Faltam pessoas preparadas na construção civil para atender toda a solicitação do mercado como pedreiros de acabamento, carpinteiro, ferreiro, gesseiro e outros.
PESQUISAS
Um levantamento feito pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção destaca os três principais problemas: O primeiro é a alta rotatividade dos trabalhadores, fato reclamado por 56% das empresas. Na opinião de 53% delas, a má qualidade da educação básica é o segundo maior obstáculo na busca pela qualificação, e o receio em perder os trabalhadores para o mercado foi apontado como terceiro maior empecilho na qualificação, segundo 47% das empresas. “A educação básica de boa qualidade é fundamental. Não existe mais espaço para analfabeto na construção civil, isso já é passado. A educação deficiente compromete a compreensão e a execução de tarefas. E dificulta a absorção de novos conhecimentos”, explicou Fernando Pinto vice–presidente do Sinduscon-CE.
Ainda de acordo com a pesquisa da CNI, cerca de 94% das empresas da construção civil não encontram funcionários para suprir a oferta de emprego. A solução das grandes construtoras foi incentivar programas de qualificação, utilizando escolas técnicas nos canteiros de obras.
SOLUÇÃO DAS EMPRESAS
“A gente tem tentado treinar os operários dentro da obra. Nós também estamos tentando incrementar novas tecnologias dentro das obras no que diminui a mão de obra. Máquinas que conseguem fazer reboco sozinhas suprem em parte essa necessidade”, aponta André Montenegro também vice-presidente do Sinduscon–CE.
Os dados preocupam e se justificam devido as dificuldades para contratação que vêm aumentando. Até porque isso pode impactar nos custos da construção e comprometer resultados do setor. Essa preocupação só vem a crescer já que o percentual está cada vez maior e o custo da mão de obra cresceu de 17% para 27,4%.
AUMENTO DA MÃO DE OBRA
“A procura maior que a oferta provoca naturalmente uma elevação dos preços da mão de obra qualificada. Por exemplo: um pedreiro de acabamento com cinco anos de experiência deve estar recebendo em torno de R$ 2.500,00 mensais”, calculou Fernando Pinto.
Ainda segundo Fernando, o Sinduscon em parceria com o Senai montou vários cursos em Fortaleza e Juazeiro do Norte para suprir estas deficiências. “Temos informações de que o Governo do Estado também está oferecendo cursos para funções da construção civil, em Pecém e em outras cidades no interior”, informou.
PREPARATIVOS PARA A COPA
Vale ressaltar que a Copa do Mundo de 2014 está próxima. As obras diretamente relacionadas às reformas de preparação para o evento esportivo devem aumentar demanda de mão de obra, agravando um pouco mais esta carência.
Com informações do Jornal O Estado.
PESQUISAS
Um levantamento feito pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção destaca os três principais problemas: O primeiro é a alta rotatividade dos trabalhadores, fato reclamado por 56% das empresas. Na opinião de 53% delas, a má qualidade da educação básica é o segundo maior obstáculo na busca pela qualificação, e o receio em perder os trabalhadores para o mercado foi apontado como terceiro maior empecilho na qualificação, segundo 47% das empresas. “A educação básica de boa qualidade é fundamental. Não existe mais espaço para analfabeto na construção civil, isso já é passado. A educação deficiente compromete a compreensão e a execução de tarefas. E dificulta a absorção de novos conhecimentos”, explicou Fernando Pinto vice–presidente do Sinduscon-CE.
Ainda de acordo com a pesquisa da CNI, cerca de 94% das empresas da construção civil não encontram funcionários para suprir a oferta de emprego. A solução das grandes construtoras foi incentivar programas de qualificação, utilizando escolas técnicas nos canteiros de obras.
SOLUÇÃO DAS EMPRESAS
“A gente tem tentado treinar os operários dentro da obra. Nós também estamos tentando incrementar novas tecnologias dentro das obras no que diminui a mão de obra. Máquinas que conseguem fazer reboco sozinhas suprem em parte essa necessidade”, aponta André Montenegro também vice-presidente do Sinduscon–CE.
Os dados preocupam e se justificam devido as dificuldades para contratação que vêm aumentando. Até porque isso pode impactar nos custos da construção e comprometer resultados do setor. Essa preocupação só vem a crescer já que o percentual está cada vez maior e o custo da mão de obra cresceu de 17% para 27,4%.
AUMENTO DA MÃO DE OBRA
“A procura maior que a oferta provoca naturalmente uma elevação dos preços da mão de obra qualificada. Por exemplo: um pedreiro de acabamento com cinco anos de experiência deve estar recebendo em torno de R$ 2.500,00 mensais”, calculou Fernando Pinto.
Ainda segundo Fernando, o Sinduscon em parceria com o Senai montou vários cursos em Fortaleza e Juazeiro do Norte para suprir estas deficiências. “Temos informações de que o Governo do Estado também está oferecendo cursos para funções da construção civil, em Pecém e em outras cidades no interior”, informou.
PREPARATIVOS PARA A COPA
Vale ressaltar que a Copa do Mundo de 2014 está próxima. As obras diretamente relacionadas às reformas de preparação para o evento esportivo devem aumentar demanda de mão de obra, agravando um pouco mais esta carência.
Com informações do Jornal O Estado.
12 de junho de 2011
Investimento na bolsa ou poupança é opção à compra de imóvel
Se os valores dos apartamentos parecem começar a afugentar os interessados, indicando uma acomodação do mercado imobiliário e expectativa de estabilização dos preços, o que diminuiria a atratividade de ganhos com os imóveis, o aluguel também parece seguir na mesma linha. O índice referente aos preços médios dos aluguéis residenciais em BH apresentou elevação de 0,71% em abril. No mesmo período, o IPCA/Ipead – indicador da inflação na capital mineira – mostrou elevação de 0,84%.
Marcos Camargo, professor da disciplina mercado financeiro no Ibmec, faz uma comparação: “Se aplicarmos R$ 500 mil na poupança, teremos um rendimento de R$ 2.750 por mês. Mas com R$ 500 mil, facilmente se negocia com o banco um Certificado de Depósito Bancário (CDB) com rentabilidade de 12% ao ano, o que daria um rendimento mensal de R$ 4.744. Mas sobre esse lucro haverá um desconto do Imposto de Renda que varia de 15% a 22,5% de acordo com o prazo de manutenção do depósito”, ensina. Com isso, o ganho mensal ficaria entre R$ 3.676 e R$ 4.032.
Uma pesquisa em sites de imobiliárias revela valores de aluguel de apartamentos de três quartos nos bairros Buritis, Cruzeiro e Funcionários, respectivamente a partir de R$ 1,2 mil ; R$ 1,4 mil e R$ 1,5 mil. O que faz a alternativa de investir, em vez de comprar o imóvel, parecer atraente. Quem opta pelo investimento deve ser disciplinado. Deve ter em mente que não pode ficar fazendo retiradas desse dinheiro. Se a pessoa for assim, é preferível comprar o imóvel.
A liquidez do investimento é incomparável. O proprietário pode resgatar sua aplicação em 24 horas. No caso do imóvel, precisa de tempo até efetuar a venda. A diversificação dos investimentos também é recomendável. Para correr menos riscos, o sugerido por especialistas seria investir 70% em aplicações com lastro em renda fixa e os outros 30% em renda variável, com orientação de alguma corretora. A Bovespa também tem um produto batizado de Proteção do Investimento com Participação (POP). Ele permite a compra de ações com uma espécie de seguro, no qual, se a ação valorizar, o investidor ganha 80% da valorização. Se a ação desvalorizar, perde apenas uma pequena parte, pois na compra é estabelecido um valor mínimo de recompra.
Quem preferir um imóvel, uma boa opção parece ser as salas comerciais. Só entre fevereiro e março, elas apresentaram um aumento de 11,66%, segundo o levantamento mensal da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas, Administrativas e Contábeis de Minas Gerais (Ipead-MG).
HISTÓRICO
Na visão de Ariano Cavalcanti de Paula, presidente da Câmara do Mercado Imobiliário e do Sindicato das Empresas do Mercado Imobiliário de Minas Gerais (CMI/Secovi-MG), a perspectiva é de crescimento do mercado imobiliário pelos próximos 15 anos. “De 2004 até junho de 2010 ocorreu uma valorização média dos imóveis de 147,66%, o que propiciou uma taxa efetiva de 1,38% ao mês. A taxa Selic ofereceu 129,32% no mesmo período, ou 1,27% ao mês. Ou seja, na média, os imóveis superaram as aplicações financeiras, perdendo apenas para alguns papéis da bolsa, como Petrobrás PN (taxa efetiva de 2,02% ao mês em 11 anos) e Vale PNA (taxa efetiva ao mês de 2,50% em 11 anos)”, garante.
Mas a grande dúvida é exatamente se o melhor momento para comprar o imóvel passou. Fez bom negócio quem comprou antes da valorização que já ocorreu e que, segundo Wanderlei Ramalho, coordenador de pesquisas do Ipead, parece ter chegado ao teto. “O crescimento, de 2007 para cá, se justifica até certo ponto. Não chega a ser uma bolha imobiliária, mas esse aumento começa a ser preocupante. Principalmente com esse crédito fácil. Até porque é amplamente sabido que brasileiro não se preocupa com o preço final, mas se a prestação cabe no bolso”, alerta.
A preocupação do especialista faz sentido. Os prazos dos financiamentos dobraram de 15 para 30 anos, o que permitiu uma prestação mais diluída e apropriada ao salário do brasileiro. O preço final dos imóveis, no entanto, disparou. De 2004 até hoje, o volume de financiamentos teve uma expansão de 300%. E, desde 2006, pelo menos 26 incorporadoras e construtoras fizeram a abertura de capital na Bovespa. “O mercado imobiliário está muito bom para quem constrói”, resume Wanderlei.
Com informações de UAI/Lugarcerto
Marcos Camargo, professor da disciplina mercado financeiro no Ibmec, faz uma comparação: “Se aplicarmos R$ 500 mil na poupança, teremos um rendimento de R$ 2.750 por mês. Mas com R$ 500 mil, facilmente se negocia com o banco um Certificado de Depósito Bancário (CDB) com rentabilidade de 12% ao ano, o que daria um rendimento mensal de R$ 4.744. Mas sobre esse lucro haverá um desconto do Imposto de Renda que varia de 15% a 22,5% de acordo com o prazo de manutenção do depósito”, ensina. Com isso, o ganho mensal ficaria entre R$ 3.676 e R$ 4.032.
Uma pesquisa em sites de imobiliárias revela valores de aluguel de apartamentos de três quartos nos bairros Buritis, Cruzeiro e Funcionários, respectivamente a partir de R$ 1,2 mil ; R$ 1,4 mil e R$ 1,5 mil. O que faz a alternativa de investir, em vez de comprar o imóvel, parecer atraente. Quem opta pelo investimento deve ser disciplinado. Deve ter em mente que não pode ficar fazendo retiradas desse dinheiro. Se a pessoa for assim, é preferível comprar o imóvel.
A liquidez do investimento é incomparável. O proprietário pode resgatar sua aplicação em 24 horas. No caso do imóvel, precisa de tempo até efetuar a venda. A diversificação dos investimentos também é recomendável. Para correr menos riscos, o sugerido por especialistas seria investir 70% em aplicações com lastro em renda fixa e os outros 30% em renda variável, com orientação de alguma corretora. A Bovespa também tem um produto batizado de Proteção do Investimento com Participação (POP). Ele permite a compra de ações com uma espécie de seguro, no qual, se a ação valorizar, o investidor ganha 80% da valorização. Se a ação desvalorizar, perde apenas uma pequena parte, pois na compra é estabelecido um valor mínimo de recompra.
Quem preferir um imóvel, uma boa opção parece ser as salas comerciais. Só entre fevereiro e março, elas apresentaram um aumento de 11,66%, segundo o levantamento mensal da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas, Administrativas e Contábeis de Minas Gerais (Ipead-MG).
HISTÓRICO
Na visão de Ariano Cavalcanti de Paula, presidente da Câmara do Mercado Imobiliário e do Sindicato das Empresas do Mercado Imobiliário de Minas Gerais (CMI/Secovi-MG), a perspectiva é de crescimento do mercado imobiliário pelos próximos 15 anos. “De 2004 até junho de 2010 ocorreu uma valorização média dos imóveis de 147,66%, o que propiciou uma taxa efetiva de 1,38% ao mês. A taxa Selic ofereceu 129,32% no mesmo período, ou 1,27% ao mês. Ou seja, na média, os imóveis superaram as aplicações financeiras, perdendo apenas para alguns papéis da bolsa, como Petrobrás PN (taxa efetiva de 2,02% ao mês em 11 anos) e Vale PNA (taxa efetiva ao mês de 2,50% em 11 anos)”, garante.
Mas a grande dúvida é exatamente se o melhor momento para comprar o imóvel passou. Fez bom negócio quem comprou antes da valorização que já ocorreu e que, segundo Wanderlei Ramalho, coordenador de pesquisas do Ipead, parece ter chegado ao teto. “O crescimento, de 2007 para cá, se justifica até certo ponto. Não chega a ser uma bolha imobiliária, mas esse aumento começa a ser preocupante. Principalmente com esse crédito fácil. Até porque é amplamente sabido que brasileiro não se preocupa com o preço final, mas se a prestação cabe no bolso”, alerta.
A preocupação do especialista faz sentido. Os prazos dos financiamentos dobraram de 15 para 30 anos, o que permitiu uma prestação mais diluída e apropriada ao salário do brasileiro. O preço final dos imóveis, no entanto, disparou. De 2004 até hoje, o volume de financiamentos teve uma expansão de 300%. E, desde 2006, pelo menos 26 incorporadoras e construtoras fizeram a abertura de capital na Bovespa. “O mercado imobiliário está muito bom para quem constrói”, resume Wanderlei.
Com informações de UAI/Lugarcerto
11 de junho de 2011
Minha Casa 2 terá imóveis usados, sinaliza governo
Nos últimos dias, em várias oportunidades nas quais encontraram-se com a imprensa, os representantes do governo, ligados às questões habitacionais, repetiram o mesmo e curto discurso sobre a segunda fase do programa Minha Casa, Minha Vida, que está às vésperas de sanção presidencial: a oferta de dois milhões de moradias até 2014.
A construção civil sinaliza fortemente que tal soa como um aviso de que “o gato está subindo no telhado”, e que pode chegar ao mercado, revestido da robustez do programa habitacional do governo, um forte concorrente dos imóveis vendidos na planta. Entre as sinalizações estão os esforços voltados para a conquista de corretores autônomos.
A conta aritmética fortalece a possibilidade da inclusão de imóveis usados no Minha Casa, tanto quanto os esforços para a conquista de corretores autônomos – os principais agentes da venda de imóveis usados.
Considerando para 2014 um ano cheio (12 meses), a meta do governo exigirá das construtoras produzir, em todo o Brasil e no mínimo, por volta de 480 mil unidades ao ano, 40 mil unidades ao mês, mais de 1.300 imóveis ao dia. Não há fôlego, diz José Augusto Viana, presidente do Conselho de Corretores de Imóveis no Estado de São Paulo.
“Hoje, nas principais cidades brasileiras não há terrenos disponíveis para construir; há problemas com mão de obra; o setor reclama do aumento no preço do material de construção; o imóvel novo não tem concorrência, provocando a que os preços fiquem meio que às soltas. Para o governo alcançar a meta, o imóvel usado é a única saída”, diz o presidente do Crecisp.
Viana lembra que o Crecisp está empenhado, há praticamente três anos, em trabalhar pela inclusão de imóveis usados no programa Minha Casa, Minha Vida, e considera como bem próximo do real a possibilidade de agora acontece.
“Incluir os imóveis usados no programa será, inclusive, um respaldo à concorrência de mercado, e isto interessa ao governo, por exemplo, como auxílio para manter a inflação sobre controle”, pondera Viana.
A Medida Provisória (MP) 514, que dispõe sobre a segunda fase do programa habitacional Minha Casa, Minha Vida, aguarda a sanção presidencial, que deverá ocorrer até o próximo dia 17. O texto, aprovado pelo Senado em 10 de maio (2011) após passar pela Câmara, não faz menção aos imóveis usados, contudo, na fase em que se encontra, é passível de alterações (inclusões ou exclusões) pela presidência da República.
Com informações do blog gestorimobiliário.
A construção civil sinaliza fortemente que tal soa como um aviso de que “o gato está subindo no telhado”, e que pode chegar ao mercado, revestido da robustez do programa habitacional do governo, um forte concorrente dos imóveis vendidos na planta. Entre as sinalizações estão os esforços voltados para a conquista de corretores autônomos.
A conta aritmética fortalece a possibilidade da inclusão de imóveis usados no Minha Casa, tanto quanto os esforços para a conquista de corretores autônomos – os principais agentes da venda de imóveis usados.
Considerando para 2014 um ano cheio (12 meses), a meta do governo exigirá das construtoras produzir, em todo o Brasil e no mínimo, por volta de 480 mil unidades ao ano, 40 mil unidades ao mês, mais de 1.300 imóveis ao dia. Não há fôlego, diz José Augusto Viana, presidente do Conselho de Corretores de Imóveis no Estado de São Paulo.
“Hoje, nas principais cidades brasileiras não há terrenos disponíveis para construir; há problemas com mão de obra; o setor reclama do aumento no preço do material de construção; o imóvel novo não tem concorrência, provocando a que os preços fiquem meio que às soltas. Para o governo alcançar a meta, o imóvel usado é a única saída”, diz o presidente do Crecisp.
Viana lembra que o Crecisp está empenhado, há praticamente três anos, em trabalhar pela inclusão de imóveis usados no programa Minha Casa, Minha Vida, e considera como bem próximo do real a possibilidade de agora acontece.
“Incluir os imóveis usados no programa será, inclusive, um respaldo à concorrência de mercado, e isto interessa ao governo, por exemplo, como auxílio para manter a inflação sobre controle”, pondera Viana.
A Medida Provisória (MP) 514, que dispõe sobre a segunda fase do programa habitacional Minha Casa, Minha Vida, aguarda a sanção presidencial, que deverá ocorrer até o próximo dia 17. O texto, aprovado pelo Senado em 10 de maio (2011) após passar pela Câmara, não faz menção aos imóveis usados, contudo, na fase em que se encontra, é passível de alterações (inclusões ou exclusões) pela presidência da República.
Com informações do blog gestorimobiliário.
10 de junho de 2011
Custo da construção civil tem variação de 1,5% em maio
O INCC (Índice Nacional da Construção Civil), calculado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) em parceria com a CEF (Caixa Econômica Federal), apresentou variação de 1,5% em maio, alta de 1,02 ponto percentual sobre o resultado de abril (0,48%).
No acumulado do ano, o índice ficou em 3,2%. Já nos últimos 12 meses, a taxa de variação foi de 6,88%, abaixo dos 7% registrados nos doze meses anteriores.
Custos dos materiais registram desaceleração
De acordo com informações divulgadas, o custo nacional por metro quadrado chegou a R$ 790,9 no quinto mês, dos quais R$ 440,07 se referem aos materiais de construção e R$ 350,83 à mão de obra.
Os custos dos materiais apresentaram variação de 0,07% no mês passado, recuando 0,17 ponto percentual em relação ao mês anterior (0,24%). O índice referente à mão de obra passou de 0,8%, em abril, para 3,37%, verificado em maio.
No ano, os materiais subiram 1,19% e a mão-de-obra 5,83%. Os acumulados em doze meses foram: 4,52% (materiais) e 10,02% (mão-de-obra).
Centro-Oeste teve a maior variação mensal
A Região Centro-Oeste, com alta de 3,2%, ficou com a maior taxa regional em abril, tendo sido pressionada sobretudo pelo reajuste salarial no Distrito Federal, Mato Grosso do Sul e Goiás. Os demais resultados foram: 0,45% (Norte), 1,03% (Nordeste), 1,46% (Sul) e 1,72% (Sudeste).
Com informações da UOL.
No acumulado do ano, o índice ficou em 3,2%. Já nos últimos 12 meses, a taxa de variação foi de 6,88%, abaixo dos 7% registrados nos doze meses anteriores.
Custos dos materiais registram desaceleração
De acordo com informações divulgadas, o custo nacional por metro quadrado chegou a R$ 790,9 no quinto mês, dos quais R$ 440,07 se referem aos materiais de construção e R$ 350,83 à mão de obra.
Os custos dos materiais apresentaram variação de 0,07% no mês passado, recuando 0,17 ponto percentual em relação ao mês anterior (0,24%). O índice referente à mão de obra passou de 0,8%, em abril, para 3,37%, verificado em maio.
No ano, os materiais subiram 1,19% e a mão-de-obra 5,83%. Os acumulados em doze meses foram: 4,52% (materiais) e 10,02% (mão-de-obra).
Centro-Oeste teve a maior variação mensal
A Região Centro-Oeste, com alta de 3,2%, ficou com a maior taxa regional em abril, tendo sido pressionada sobretudo pelo reajuste salarial no Distrito Federal, Mato Grosso do Sul e Goiás. Os demais resultados foram: 0,45% (Norte), 1,03% (Nordeste), 1,46% (Sul) e 1,72% (Sudeste).
Com informações da UOL.
9 de junho de 2011
BID libera US$ 44 mi em saneamento
Uma das áreas mais valorizadas do litoral cearense, apesar de ainda não dispor de urbanização condizente com o perfil sócio econômico dos frequentadores e veranistas, o Porto das Dunas, no Aquiraz, vai receber, em breve, obras de saneamento básico. "O dinheiro para a obra, (US$ 44 milhões), já está na conta corrente que o governo do Estado tem no BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento)", garantiu ontem, o secretário de Turismo, Bismarck Maia.
Segundo ele, a ordem de serviço para início das obras deverá ser assinada nos próximos dez dias, pelo governador Cid Gomes. "Estamos aguardando apenas a agenda do governador", destacou o secretário, que retornou recentemente de Washington, nos Estados Unidos, onde esteve, com Cid Gomes, tratando dos últimos acertos do financiamento da obra.
Banho de loja
Maia disse, ainda, que trouxe na "bagagem" a garantia de mais US$ 30 milhões, do Prodetur, para obras de urbanização das praias do Cumbuco, em Caucaia, Praia das Fontes e Morro Branco, em Beberibe, Canoa Quebrada, Majorlândia, Quixaba e sede de Aracati e para a praia de Fortim.
Conforme disse, os recursos de destinam a construção de calçadas, mobilidade urbana e urbanização dos principais pontos turísticos dessas localidades. "Queremos dar um banho de loja nessas praias. O objetivo do projeto é promover a valorização do destino turístico", justificou o secretário. Ele disse, no entanto, que tais projetos ainda estão sendo discutidos com as respectivas comunidades, em audiências públicas , após o que será feito o pedido de licenciamento ambiental à Semace. "Queremos iniciar a licitação das obras em setembro, conforme o que foi acordado com o banco (BID)", planeja Maia.
Com informações do Diário do Nordeste.
Segundo ele, a ordem de serviço para início das obras deverá ser assinada nos próximos dez dias, pelo governador Cid Gomes. "Estamos aguardando apenas a agenda do governador", destacou o secretário, que retornou recentemente de Washington, nos Estados Unidos, onde esteve, com Cid Gomes, tratando dos últimos acertos do financiamento da obra.
Banho de loja
Maia disse, ainda, que trouxe na "bagagem" a garantia de mais US$ 30 milhões, do Prodetur, para obras de urbanização das praias do Cumbuco, em Caucaia, Praia das Fontes e Morro Branco, em Beberibe, Canoa Quebrada, Majorlândia, Quixaba e sede de Aracati e para a praia de Fortim.
Conforme disse, os recursos de destinam a construção de calçadas, mobilidade urbana e urbanização dos principais pontos turísticos dessas localidades. "Queremos dar um banho de loja nessas praias. O objetivo do projeto é promover a valorização do destino turístico", justificou o secretário. Ele disse, no entanto, que tais projetos ainda estão sendo discutidos com as respectivas comunidades, em audiências públicas , após o que será feito o pedido de licenciamento ambiental à Semace. "Queremos iniciar a licitação das obras em setembro, conforme o que foi acordado com o banco (BID)", planeja Maia.
Com informações do Diário do Nordeste.
Minha Casa prevê 22 mil moradias na segunda fase
Se a primeira fase do Programa habitacional do Governo Federal Minha Casa, Minha Vida (MCMV) contratou três mil moradias para famílias com renda entre zero a três salários mínimos em Fortaleza, para a segunda etapa do programa de habitação do governo federal já há sinalizações de, no mínimo, 22 mil unidades na Capital nesta faixa de renda. Segundo o presidente da Habitafor, Roberto Gomes, há entendimentos para construção de 18 mil residências no bairro José Walter. "Há um termo de ajustamento assinado entre a Prefeitura de Fortaleza, Governo do Estado e construtora Montenegro", garantiu. Outras quatro a cinco mil moradias poderão ser construídas em sete terrenos que serão doados pela Prefeitura de Fortaleza para o MCMV.
Edital público
"O edital público deve ser lançado na primeira quinzena de julho", diz Gomes. "De 13 terrenos, a Caixa Econômica Federal liberou sete para compor o edital, que disponibiliza as áreas para as construtoras". De acordo com o presidente da Habitafor, a Procuradoria Geral do Município (PGM) já avaliou o projeto de lei que, agora, será enviado pela Prefeitura para a Câmara de Vereadores. "Para ganhar a licitação, serão considerados prazo, padrão construtivos e outros critérios", afirmou.
"O processo foi definir qual construtora vai receber qual terreno". Estas áreas estão distribuídas pelas regionais II, IV, V e VI. Além destas 22 mil unidades que podem ser concretizadas, Roberto Gomes diz que há entendimentos com outras construtoras, mas ainda não adianta informações.
Cadastro
Para indicar as famílias para estas futuras moradias, continua valendo o cadastro feito pela Habitafor em 2009, que reúne 90 mil nomes. Roberto Gomes ressalta que cabe a Prefeitura de Fortaleza emitir alvará e licenciamento para os empreendimentos, cadastrar e realizar um trabalho social com as famílias.
Terreno é entrave
O presidente do Sinduscon-Ce (Sindicato da Construção Civil no Ceará), Roberto Sérgio Ferreira, disse que ainda não tem conhecimento dos planos da Prefeitura para doação de terrenos para o MCMV. Para ele, o preço dos terrenos é o principal entrave para o programa. Isso porque a Caixa aceita somente empreendimentos com infraestrutura básica, o que eleva o valor do imóvel.
Na primeira fase do MCMV, as unidades contratadas receberam financiamento de R$ 45 mil. A expectativa é que a segunda fase eleve o valor do repasse e, assim, viabilize o programa. De acordo com Ferreira, para a segunda fase do programa acontecer no Ceará, o programa tem que mudar. "A expectativa das construtoras é que a principal mudança seja no preço do imóvel, no caso, para famílias de zero a três salários", afirma. "Mas, o principal problema é o terreno. Não há terreno adequado com preço viável. Na primeira fase, muitas regras inviabilizaram o programa. A construtora tinha que arcar com o arruamento, pavimentação. Infraestrutura é assustadoramente caro. Esperamos que a coisa se modifique bastante".
ENTREGA DIA 17
Primeiras unidades após longa espera
As 120 casas do Residencial Turmalina estavam prontas há 4 meses, mas precisavam superar burocracias As 120 primeiras unidades do programa Minha Casa, Minha Vida para famílias com rendimento até três salários mínimos, no Ceará, serão entregues, finalmente, no próximo dia 17 de junho.
As moradias fazem parte do Residencial Turmalina, no bairro Vila Velha, em Fortaleza. E estão prontas desde fevereiro deste ano, pela Construtora Época. Após quatro meses prontos, as chaves serão entregues após superar os processos de regularização dos documentos e de indicação e preparação dos beneficiados.
No compasso de espera, estão outras 176 casas no residencial Gereraú, em Itaitinga, Região Metropolitana de Fortaleza. Lá, as unidades estão prontas desde novembro do ano passado, segundo o proprietário da Casas Olé, André Montenegro.
Atraso
"Esta situação é um absurdo. Tudo pronto está para ser entregue", lamenta. O problema esbarra na seleção das famílias em Itaitinga, trabalho feito pela prefeitura. O cadastro dos beneficiados, no entanto, não é aprovado pela Caixa Econômica Federal, agente financeiro do programa MCMV.
Em Fortaleza, a entrega do Turmalina aguarda a presença do ministro das Cidades, Mário Sílvio Mendes Negromonte, com solenidade prevista para o próximo dia 20 de junho, ao lado da prefeita Luizianne Lins. O evento deve ocorrer próximo ao anúncio da segunda fase do MCMV, que a presidente Dilma Rousseff promete fazer ainda este mês.
Quando o MCMV começa a se concretizar para as famílias de zero a três salários mínimos no Ceará, o governo federal já fala na segunda etapa. No Estado, todo o programa contratou 14 mil, sendo 3 mil para a baixa renda em Fortaleza. Na Capital, o primeiro a sair é o Turmalina. A Construtora Época também entrega o condomínio Santo Agostinho, com previsão para agosto. O presidente da empresa, Rômulo Gradvohl, diz que o empreendimento está em fase de liberação do Habite-se, averba-ção e registro no cartório.
São 242 unidades para famílias de baixa renda. A seleção das famílias está sendo feita pela Habitafor. Os futuros moradores ainda não foram notificados. As construtoras CRD e CRC deve finalizar 610 unidades nos bairros Serrinha, Messejana e São Bernardo. A entrega pode ser feita em agosto deste ano. Para 2012, a Época conclui cerca de 2 mil moradias em Messejana. Todas as unidades representam a 1ª fase do MCMV em Fortaleza para famílias de zero a três salários.
Com informações do Jornal O Povo.
Edital público
"O edital público deve ser lançado na primeira quinzena de julho", diz Gomes. "De 13 terrenos, a Caixa Econômica Federal liberou sete para compor o edital, que disponibiliza as áreas para as construtoras". De acordo com o presidente da Habitafor, a Procuradoria Geral do Município (PGM) já avaliou o projeto de lei que, agora, será enviado pela Prefeitura para a Câmara de Vereadores. "Para ganhar a licitação, serão considerados prazo, padrão construtivos e outros critérios", afirmou.
"O processo foi definir qual construtora vai receber qual terreno". Estas áreas estão distribuídas pelas regionais II, IV, V e VI. Além destas 22 mil unidades que podem ser concretizadas, Roberto Gomes diz que há entendimentos com outras construtoras, mas ainda não adianta informações.
Cadastro
Para indicar as famílias para estas futuras moradias, continua valendo o cadastro feito pela Habitafor em 2009, que reúne 90 mil nomes. Roberto Gomes ressalta que cabe a Prefeitura de Fortaleza emitir alvará e licenciamento para os empreendimentos, cadastrar e realizar um trabalho social com as famílias.
Terreno é entrave
O presidente do Sinduscon-Ce (Sindicato da Construção Civil no Ceará), Roberto Sérgio Ferreira, disse que ainda não tem conhecimento dos planos da Prefeitura para doação de terrenos para o MCMV. Para ele, o preço dos terrenos é o principal entrave para o programa. Isso porque a Caixa aceita somente empreendimentos com infraestrutura básica, o que eleva o valor do imóvel.
Na primeira fase do MCMV, as unidades contratadas receberam financiamento de R$ 45 mil. A expectativa é que a segunda fase eleve o valor do repasse e, assim, viabilize o programa. De acordo com Ferreira, para a segunda fase do programa acontecer no Ceará, o programa tem que mudar. "A expectativa das construtoras é que a principal mudança seja no preço do imóvel, no caso, para famílias de zero a três salários", afirma. "Mas, o principal problema é o terreno. Não há terreno adequado com preço viável. Na primeira fase, muitas regras inviabilizaram o programa. A construtora tinha que arcar com o arruamento, pavimentação. Infraestrutura é assustadoramente caro. Esperamos que a coisa se modifique bastante".
ENTREGA DIA 17
Primeiras unidades após longa espera
As 120 casas do Residencial Turmalina estavam prontas há 4 meses, mas precisavam superar burocracias As 120 primeiras unidades do programa Minha Casa, Minha Vida para famílias com rendimento até três salários mínimos, no Ceará, serão entregues, finalmente, no próximo dia 17 de junho.
As moradias fazem parte do Residencial Turmalina, no bairro Vila Velha, em Fortaleza. E estão prontas desde fevereiro deste ano, pela Construtora Época. Após quatro meses prontos, as chaves serão entregues após superar os processos de regularização dos documentos e de indicação e preparação dos beneficiados.
No compasso de espera, estão outras 176 casas no residencial Gereraú, em Itaitinga, Região Metropolitana de Fortaleza. Lá, as unidades estão prontas desde novembro do ano passado, segundo o proprietário da Casas Olé, André Montenegro.
Atraso
"Esta situação é um absurdo. Tudo pronto está para ser entregue", lamenta. O problema esbarra na seleção das famílias em Itaitinga, trabalho feito pela prefeitura. O cadastro dos beneficiados, no entanto, não é aprovado pela Caixa Econômica Federal, agente financeiro do programa MCMV.
Em Fortaleza, a entrega do Turmalina aguarda a presença do ministro das Cidades, Mário Sílvio Mendes Negromonte, com solenidade prevista para o próximo dia 20 de junho, ao lado da prefeita Luizianne Lins. O evento deve ocorrer próximo ao anúncio da segunda fase do MCMV, que a presidente Dilma Rousseff promete fazer ainda este mês.
Quando o MCMV começa a se concretizar para as famílias de zero a três salários mínimos no Ceará, o governo federal já fala na segunda etapa. No Estado, todo o programa contratou 14 mil, sendo 3 mil para a baixa renda em Fortaleza. Na Capital, o primeiro a sair é o Turmalina. A Construtora Época também entrega o condomínio Santo Agostinho, com previsão para agosto. O presidente da empresa, Rômulo Gradvohl, diz que o empreendimento está em fase de liberação do Habite-se, averba-ção e registro no cartório.
São 242 unidades para famílias de baixa renda. A seleção das famílias está sendo feita pela Habitafor. Os futuros moradores ainda não foram notificados. As construtoras CRD e CRC deve finalizar 610 unidades nos bairros Serrinha, Messejana e São Bernardo. A entrega pode ser feita em agosto deste ano. Para 2012, a Época conclui cerca de 2 mil moradias em Messejana. Todas as unidades representam a 1ª fase do MCMV em Fortaleza para famílias de zero a três salários.
Com informações do Jornal O Povo.
8 de junho de 2011
Bancos buscam formas de tornar título imobiliário atrativo
Com a necessidade iminente de diversificar a fonte de recursos para crédito imobiliário para além do FGTS e da poupança devido ao aumento da demanda, os bancos buscam formas de alavancar a securitização --transformação de uma dívida em um papel para investimento no mercado de capitais.
Um dos pontos em discussão é o índice de remuneração para tornar esses papéis mais atrativos para os investidores, garantindo o crescimento desse mercado. "A TR [Taxa Referencial] não atende os grandes investidores. O indexador tem que ser ligado a um índice de preços", afirmou Luiz Antônio França, presidente da Abecip (Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança) em seminário promovido pela entidade nesta semana.
De acordo com Alexandre Assolini, presidente da Câmara do Mercado Imobiliário da BM&FBovespa, dos 589 CRIs (certificados de recebível imobiliários) já emitidos no Brasil, a maioria (60,3%) foram atrelados a índices de preço. A TR ficou com uma participação de 30,4%.
A vantagem para uma instituição financeira emitir um CRI é receber o dinheiro sem ter de esperar até o último pagamento do tomador do financiamento imobiliário.
Para testar esse mercado, a Caixa Econômica Federal transformou uma parte de sua carteira de crédito imobiliário em CRI em março, em uma emissão de R$ 232,766 milhões, sendo a primeira instituição financeira a ofertar esses papéis por um valor abaixo de R$ 300 mil. A aplicação mínima era R$ 10 mil.
Dos 1.675 investidores que compraram os CRIs, a maioria era pessoa física (1.570), que somaram um aporte de R$ 107,997 milhões. Apesar da menor quantidade (102), as pessoas jurídicas responderam por R$ 118,822 milhões. Outros R$ 13,999 milhões vieram de três fundos imobiliários.
Os papéis, isentos de Imposto de Renda para pessoas físicas, serão remunerados por uma taxa fixa de 10% ao ano mais TR (Taxa Referencial) e vencem em 2018.
QUANTIDADE
Para Fabio Nogueira, da Brazilian Securities, maior securitizadora do Brasil e responsável pela emissão dos papéis da Caixa, o indexador não é o principal problema. "À medida que houver demanda, a gente vai produzir [títulos com diferentes opções de remuneração]", afirma. A grande dificuldade para esse mercado crescer no país era, na sua opinião, "a originação de ativos de qualidade", o que vem mudando com o crescimento do mercado imobiliário e o consequente aumento na quantidade de contratos que podem ser securitizados.
A Caixa cedeu à Brazilian Securities 4.324 contratos de financiamento imobiliário com prazo máximo de oito anos para o término do pagamento do financiamento. Em nenhum deles houve inadimplência nas parcelas pelo menos nos últimos 24 meses.
A Fitch Ratings atribuiu a nota "AAA" para o título, o menor risco na escala. Nogueira conta que a escolha dos contratos que iriam lastrear a emissão foi feita por um grupo de trabalho, que envolveu também a agência de "rating".
O fato de a Caixa garantir a compra dos papéis antes do vencimento é um impulso para o desenvolvimento do mercado secundário, na sua opinião. "Não necessariamente quem comprou vai querer vender, mas vai se sentir mais seguro."
Para Nogueira, o produto precisa ser popularizado, com os pequenos investidores tendo mais conhecimento sobre esse tipo de aplicação. "Onde temos hoje o potencial poupador? No varejo", acrescenta.
Para o presidente da Abecip, as pessoas físicas são um público importante, mas com potencial de investimento limitado. "Precisamos acessar os grandes investidores", diz, referindo-se, por exemplo, aos fundos de pensão.
INCENTIVO
No final do ano passado, uma das medidas do pacote de incentivo ao crédito de longo prazo permitiu aos bancos fazerem mais empréstimos utilizando os recursos da poupança. Atualmente, as instituições financeiras são obrigados a direcionar 65% dos depósitos da caderneta para financiar a casa própria. Quando não conseguem atingir esse patamar, a parte que falta é recolhida como depósito compulsório no Banco Central.
Com a mudança, as instituições passaram a ter um intervalo de tempo para "diluir" o impacto de créditos vendidos em uma operação de securitização. Esses empréstimos podem ser considerados por três anos nas contas para efeito de enquadramento nas regras, mas com redução de 1/36 a cada mês.
Segundo Sérgio Odilon dos Anjos, chefe do Departamento de Normas do Sistema Financeiro do Banco Central, outras mudanças podem ser autorizadas, de acordo com o desenvolvimento desse mercado. "Ajustes normativos são permanentemente feitos."
Com informações do Jornal de Floripa.
Um dos pontos em discussão é o índice de remuneração para tornar esses papéis mais atrativos para os investidores, garantindo o crescimento desse mercado. "A TR [Taxa Referencial] não atende os grandes investidores. O indexador tem que ser ligado a um índice de preços", afirmou Luiz Antônio França, presidente da Abecip (Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança) em seminário promovido pela entidade nesta semana.
De acordo com Alexandre Assolini, presidente da Câmara do Mercado Imobiliário da BM&FBovespa, dos 589 CRIs (certificados de recebível imobiliários) já emitidos no Brasil, a maioria (60,3%) foram atrelados a índices de preço. A TR ficou com uma participação de 30,4%.
A vantagem para uma instituição financeira emitir um CRI é receber o dinheiro sem ter de esperar até o último pagamento do tomador do financiamento imobiliário.
Para testar esse mercado, a Caixa Econômica Federal transformou uma parte de sua carteira de crédito imobiliário em CRI em março, em uma emissão de R$ 232,766 milhões, sendo a primeira instituição financeira a ofertar esses papéis por um valor abaixo de R$ 300 mil. A aplicação mínima era R$ 10 mil.
Dos 1.675 investidores que compraram os CRIs, a maioria era pessoa física (1.570), que somaram um aporte de R$ 107,997 milhões. Apesar da menor quantidade (102), as pessoas jurídicas responderam por R$ 118,822 milhões. Outros R$ 13,999 milhões vieram de três fundos imobiliários.
Os papéis, isentos de Imposto de Renda para pessoas físicas, serão remunerados por uma taxa fixa de 10% ao ano mais TR (Taxa Referencial) e vencem em 2018.
QUANTIDADE
Para Fabio Nogueira, da Brazilian Securities, maior securitizadora do Brasil e responsável pela emissão dos papéis da Caixa, o indexador não é o principal problema. "À medida que houver demanda, a gente vai produzir [títulos com diferentes opções de remuneração]", afirma. A grande dificuldade para esse mercado crescer no país era, na sua opinião, "a originação de ativos de qualidade", o que vem mudando com o crescimento do mercado imobiliário e o consequente aumento na quantidade de contratos que podem ser securitizados.
A Caixa cedeu à Brazilian Securities 4.324 contratos de financiamento imobiliário com prazo máximo de oito anos para o término do pagamento do financiamento. Em nenhum deles houve inadimplência nas parcelas pelo menos nos últimos 24 meses.
A Fitch Ratings atribuiu a nota "AAA" para o título, o menor risco na escala. Nogueira conta que a escolha dos contratos que iriam lastrear a emissão foi feita por um grupo de trabalho, que envolveu também a agência de "rating".
O fato de a Caixa garantir a compra dos papéis antes do vencimento é um impulso para o desenvolvimento do mercado secundário, na sua opinião. "Não necessariamente quem comprou vai querer vender, mas vai se sentir mais seguro."
Para Nogueira, o produto precisa ser popularizado, com os pequenos investidores tendo mais conhecimento sobre esse tipo de aplicação. "Onde temos hoje o potencial poupador? No varejo", acrescenta.
Para o presidente da Abecip, as pessoas físicas são um público importante, mas com potencial de investimento limitado. "Precisamos acessar os grandes investidores", diz, referindo-se, por exemplo, aos fundos de pensão.
INCENTIVO
No final do ano passado, uma das medidas do pacote de incentivo ao crédito de longo prazo permitiu aos bancos fazerem mais empréstimos utilizando os recursos da poupança. Atualmente, as instituições financeiras são obrigados a direcionar 65% dos depósitos da caderneta para financiar a casa própria. Quando não conseguem atingir esse patamar, a parte que falta é recolhida como depósito compulsório no Banco Central.
Com a mudança, as instituições passaram a ter um intervalo de tempo para "diluir" o impacto de créditos vendidos em uma operação de securitização. Esses empréstimos podem ser considerados por três anos nas contas para efeito de enquadramento nas regras, mas com redução de 1/36 a cada mês.
Segundo Sérgio Odilon dos Anjos, chefe do Departamento de Normas do Sistema Financeiro do Banco Central, outras mudanças podem ser autorizadas, de acordo com o desenvolvimento desse mercado. "Ajustes normativos são permanentemente feitos."
Com informações do Jornal de Floripa.
7 de junho de 2011
A bússola imobiliária
Há uma verdadeira "onda" de grandes lançamentos já programada para a região, especialmente o lado direito da avenida Santos Dumont.
1 A tendência natural no mercado do Nordeste é que o crescimento das grandes cidades siga a orla marítima e o Nascente (Leste). Assim, saturado o eixo Aldeota-Meireles, o normal seria que o mercado crescesse no sentido da praia do Futuro, passando pelo Cocó-Papicu-Dunas. Ocorre, entretanto, que há duas questões locais a interferir no mapa. A Praia do Futuro historicamente nunca se valorizou muito. Motivos variam. Maresia insegurança e ocupação desordenada, além das naturais limitações das dunas, onde só é permitido – no máximo - construir casas. Muitas vezes nem isso, ainda bem.
2 Todavia, há forte concentração naquela região. A maioria dos terrenos está nas mãos de poucos, muito poucos. No dizer de Ricardo Bezerra, diretor da Lopes Immobilis, há um imenso “hiato mercadológico” na área. “É como se a região tivesse assistido “imóvel” a região Sul – que aliás não tem mar – crescer sem parar. Em todo caso agora tudo leva a crer que os poucos proprietários começam a acordar para o mercado imobiliário e começam a fazer os negócios que até poderiam ter feito há muito mais tempo”, avalia.
3 Há uma verdadeira “onda” de grandes lançamentos já programada para a região, especialmente o “lado direito” da avenida Santos Dumont. A J Simões foi uma construtora local que apostou na área. O projeto teve 80% das unidades vendidas em menos de um mês. Em breve, começarão a fincar estacas a Colmeia, Manhattan, Magis e Diagonal/Rossi - em parceria com a Idibra (leia-se Ivens Dias Branco). Aliás, a Idibra tem o mais cobiçado pedaço de chão daquela área, a hoje chamada “Cidade Fortal”.
Com informações do Jornal O Povo (Coluna Vertical S/A).
1 A tendência natural no mercado do Nordeste é que o crescimento das grandes cidades siga a orla marítima e o Nascente (Leste). Assim, saturado o eixo Aldeota-Meireles, o normal seria que o mercado crescesse no sentido da praia do Futuro, passando pelo Cocó-Papicu-Dunas. Ocorre, entretanto, que há duas questões locais a interferir no mapa. A Praia do Futuro historicamente nunca se valorizou muito. Motivos variam. Maresia insegurança e ocupação desordenada, além das naturais limitações das dunas, onde só é permitido – no máximo - construir casas. Muitas vezes nem isso, ainda bem.
2 Todavia, há forte concentração naquela região. A maioria dos terrenos está nas mãos de poucos, muito poucos. No dizer de Ricardo Bezerra, diretor da Lopes Immobilis, há um imenso “hiato mercadológico” na área. “É como se a região tivesse assistido “imóvel” a região Sul – que aliás não tem mar – crescer sem parar. Em todo caso agora tudo leva a crer que os poucos proprietários começam a acordar para o mercado imobiliário e começam a fazer os negócios que até poderiam ter feito há muito mais tempo”, avalia.
3 Há uma verdadeira “onda” de grandes lançamentos já programada para a região, especialmente o “lado direito” da avenida Santos Dumont. A J Simões foi uma construtora local que apostou na área. O projeto teve 80% das unidades vendidas em menos de um mês. Em breve, começarão a fincar estacas a Colmeia, Manhattan, Magis e Diagonal/Rossi - em parceria com a Idibra (leia-se Ivens Dias Branco). Aliás, a Idibra tem o mais cobiçado pedaço de chão daquela área, a hoje chamada “Cidade Fortal”.
Com informações do Jornal O Povo (Coluna Vertical S/A).
6 de junho de 2011
Segunda fase do Minha Casa, Minha Vida será lançada na metade deste mês
A presidente Dilma Rousseff afirmou que a segunda fase do programa Minha Casa, Minha Vida será lançada na metade de junho."Na metade deste mês, vamos lançar o programa Minha Casa, Minha Vida 2, construindo mais de dois milhões de moradias para a população brasileira", disse Dilma.
Medida Provisória
A presidente Dilma tem até o dia 17 deste mês para sancionar a Medida Provisória que altera o programa Minha Casa, Minha Vida.
De acordo com a secretária nacional de habitação, Inês Magalhães, as contratações da segunda fase do programa serão iniciadas assim que a medida provisória for sancionada.
Inês ainda afirmou, durante o Fórum Habitacional de Interesse Social, que a segunda etapa prevê aplicações de R$ 71,7 bilhões na contratação das 2 milhões de novas unidade habitacionais até o final de 2014.
Com informações da UOL.
Medida Provisória
A presidente Dilma tem até o dia 17 deste mês para sancionar a Medida Provisória que altera o programa Minha Casa, Minha Vida.
De acordo com a secretária nacional de habitação, Inês Magalhães, as contratações da segunda fase do programa serão iniciadas assim que a medida provisória for sancionada.
Inês ainda afirmou, durante o Fórum Habitacional de Interesse Social, que a segunda etapa prevê aplicações de R$ 71,7 bilhões na contratação das 2 milhões de novas unidade habitacionais até o final de 2014.
Com informações da UOL.
5 de junho de 2011
Governo brasileiro apresentará o Minha Casa, Minha Vida ao governo uruguaio em julho
O déficit habitacional uruguaio é de 65 mil unidades. Buscando uma solução para esse problema, ficou definido, durante o encontro da presidenta Dilma Rousseff (Brasil) com o presidente José Mujica (Uruguai), no Uruguai, que nova visita será realizada em julho para tratar desse assunto, da qual o ministro das Cidades, Mario Negromonte, e o presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), Paulo Safady Simão, participarão.
A comitiva apresentará ao governo uruguaio detalhes do Programa Minha Casa, Minha Vida, cuja segunda fase será lançada neste mês de junho.
O objetivo é iniciar um diálogo no sentido de o Brasil apoiar o governo uruguaio nessa política pública.
Neste sentido, o presidente Paulo Simão já fez uma articulação junto à Câmara da Construção do Uruguai (CCU) para dar início a esta ação com os empresários do setor da construção daquele país.
A convite da presidenta Dilma Rousseff, o presidente Paulo Simão participou no dia 30 de maio da comitiva ao Uruguai, composta por oito ministros.
A viagem tinha como objetivo intensificar a cooperação entre o país vizinho e o Brasil nas áreas de infraestrutura e tecnologia.
Com informações da CBIC.
A comitiva apresentará ao governo uruguaio detalhes do Programa Minha Casa, Minha Vida, cuja segunda fase será lançada neste mês de junho.
O objetivo é iniciar um diálogo no sentido de o Brasil apoiar o governo uruguaio nessa política pública.
Neste sentido, o presidente Paulo Simão já fez uma articulação junto à Câmara da Construção do Uruguai (CCU) para dar início a esta ação com os empresários do setor da construção daquele país.
A convite da presidenta Dilma Rousseff, o presidente Paulo Simão participou no dia 30 de maio da comitiva ao Uruguai, composta por oito ministros.
A viagem tinha como objetivo intensificar a cooperação entre o país vizinho e o Brasil nas áreas de infraestrutura e tecnologia.
Com informações da CBIC.
4 de junho de 2011
Quero cultivar um jardim, mas não entendo nada de jardinagem; por onde devo começar?
Quando decidimos ter um jardim, imaginamos a bela paisagem, flores e frutas, maciços verdes, arbustos e passarinhos ao redor colorindo a cena. A ideia de cultivar a natureza em um cantinho de nossas casas, mesmo que seja em um espaço pequeno, é sempre bem vinda e traz alegria.
Para realizar o sonho de ter um belo -e saudável- jardim, é necessário seguir alguns princípios básicos de jardinagem. São cuidados simples, mas que fazem toda a diferença para garantir a vivacidade do verde durante todas as estações do ano.
Neste primeiro momento, vamos começar pela base de tudo: o solo, o chão onde plantamos. As plantas crescem na terra, todo mundo sabe disso, mas qual é o solo mais indicado ao plantio? Como saber se é bom para cultivar o jardim?
Existem diversos tipos de solo que variam conforme o micro clima local, assim como outros fatores: a temperatura, a quantidade de chuva, os animais, as folhas secas e os restos vegetais contribuem para a fertilização da terra. É interessante notar que, para cada tipo de solo predominante, existem plantas que se adaptam ao habitat local.
No caso de jardins, onde não é comum ser feita uma análise de solo com o objetivo de definir os nutrientes que faltam ou estão em excesso, é sempre importante colocar uma camada de terra adubada ou húmus. Esta terra geralmente é composta de matéria orgânica (restos de comida, ossos, farelos e etc.) e é fundamental para o crescimento saudável das plantas.
Outra boa dica é o uso de adubos "NPK", facilmente encontrados em lojas de jardinagem; porém, precisam ser manipulados por um profissional engenheiro agrônomo ou paisagista, já que o excesso pode queimar a planta, e até mesmo causar sua morte.
Para completar o cuidado com a base do jardim, é indicado o uso de calcário. Muito importante para o plantio, ele tem como função neutralizar o PH do solo, diminuindo sua acidez e favorecendo o crescimento das plantas.
Assim preparamos o alicerce de tudo, a terra na qual iremos plantar e ver crescer um lindo jardim. O processo de semear é o segundo passo necessário.
Com informações de Alessandro Terracini (UOL).
Para realizar o sonho de ter um belo -e saudável- jardim, é necessário seguir alguns princípios básicos de jardinagem. São cuidados simples, mas que fazem toda a diferença para garantir a vivacidade do verde durante todas as estações do ano.
Neste primeiro momento, vamos começar pela base de tudo: o solo, o chão onde plantamos. As plantas crescem na terra, todo mundo sabe disso, mas qual é o solo mais indicado ao plantio? Como saber se é bom para cultivar o jardim?
Existem diversos tipos de solo que variam conforme o micro clima local, assim como outros fatores: a temperatura, a quantidade de chuva, os animais, as folhas secas e os restos vegetais contribuem para a fertilização da terra. É interessante notar que, para cada tipo de solo predominante, existem plantas que se adaptam ao habitat local.
No caso de jardins, onde não é comum ser feita uma análise de solo com o objetivo de definir os nutrientes que faltam ou estão em excesso, é sempre importante colocar uma camada de terra adubada ou húmus. Esta terra geralmente é composta de matéria orgânica (restos de comida, ossos, farelos e etc.) e é fundamental para o crescimento saudável das plantas.
Outra boa dica é o uso de adubos "NPK", facilmente encontrados em lojas de jardinagem; porém, precisam ser manipulados por um profissional engenheiro agrônomo ou paisagista, já que o excesso pode queimar a planta, e até mesmo causar sua morte.
Para completar o cuidado com a base do jardim, é indicado o uso de calcário. Muito importante para o plantio, ele tem como função neutralizar o PH do solo, diminuindo sua acidez e favorecendo o crescimento das plantas.
Assim preparamos o alicerce de tudo, a terra na qual iremos plantar e ver crescer um lindo jardim. O processo de semear é o segundo passo necessário.
Com informações de Alessandro Terracini (UOL).
3 de junho de 2011
O boom do marketing imobiliário
Fortaleza assim como as outras grandes capitais do Brasil acompanha o ritmo acelerado no aquecimento do mercado imobiliário não só no número de ofertas e num bom atendimento, mas também no que diz respeito ao marketing imobiliário. Se no passado apenas o cliente procurava pelo imóvel, no presente a causa é vice-versa. As imobiliárias também vão ao encontro do cliente, buscando atingir diretamente seus desejos na escolha de sua moradia ou mesmo no imóvel para investimento.
Esse é um dos destaques e a razão pela qual o Ceará acompanha esse ritmo e está dentro dos padrões de marketing imobiliário a nível nacional. “Buscamos o cliente através de e-mail, mala direta, ponto de vendas. Essas são ferramentas das quais utilizamos para induzir o mercado ao invés de só responder”, explica o consultor de marketing imobiliário, Paulo Angelim.
MERCADO CEARENSE
Isso demonstra que o mercado cearense tem crescido e se desenvolvido de forma ordenada e também tecnicamente. Cada vez mais as técnicas de vendas são aprimoradas, sofisticadas e visam atender a um planejamento de marketing ainda mais agressivo, objetivo.
Segundo o publicitário especializado na área, Duda Brígido, dentro desse planejamento de marketing, a propaganda é ferramenta primordial para um lançamento imobiliário bem sucedido. “Dentro da estratégia de comunicação da agência, a identificação adequada do público alvo preferencial que se pretende atingir é a primeira etapa do planejamento de mídia. Quem é, o que faz, o que deseja, quanto e como pode pagar são perguntas que simulamos para o modelo de consumidor que pretendemos atingir”, afirma. E destaca para o briefing - conjunto de informações, uma coleta de dados passadas em uma reunião para o desenvolvimento de um trabalho. “Quando da passagem do briefing do anunciante para a agência, é indispensável a riqueza e transparência das informações, pois somente assim a equipe de planejamento poderá mapear as vantagens/fraquezas e oportunidades/ameaças de determinado empreendimento com o maior grau de acerto possível”, analisa.
ALVO CERTO
Imobiliárias e construtoras se mobilizam através da publicidade para atrair seus clientes. Porém, vale ressaltar que é primordial saber qual é o público alvo para determinado tipo de empreendimento. Existem vários segmentos e cada um reage de forma diferente, dependendo do público específico. Por isso, a necessidade das informações bem coletadas acerca das características do referido produto. “Se estamos trabalhando para um empreendimento do segmento econômico, por exemplo, os equipamentos de lazer e o valor da parcela de venda são fundamentais. Se é um empreendimento corporate, a localização e os atributos tecnológicos são importantes diferenciais”, observou Duda Brígido.
DESENVOLVIMENTO E PLANEJAMENTO
Depois do mapeamento do público preferencial a ser atingido pela campanha, a equipe de mídia vai desenvolver seu plano. Cada empreendimento deve ter seu posicionamento e, consequentemente, sua estratégia de como se fazer chegar a seu público preferencial no momento certo e com um aproach correto. TV, jornal, rádio, comunicação no PDV, mídias alternativas, marketing de guerrilha e internet são ferramentas de comunicação indispensáveis no planejamento.
É fato para quem requisita essas ferramentas que elas veem dado resultado e fazem a diferença. E não são caras, devido ao retorno que elas proporcionam. Talvez por conta disso é que estamos alinhados no marketing imobiliário a nível nacional. E ainda com forte inclinação a nível internacional que segundo Paulo Angelim, são ferramentas ligadas a tecnologia de ponta. Como por exemplo; a apresentação de um empreendimento pela web, on line e ao vivo. Que segundo ele, ainda só não é utilizado aqui, por conta do público que, por enquanto, não corresponde. “São tecnologias que estão fora do alcance do cliente e não de quem faz o mercado”, destacou.
Com informações do Jornal O Estado.
Esse é um dos destaques e a razão pela qual o Ceará acompanha esse ritmo e está dentro dos padrões de marketing imobiliário a nível nacional. “Buscamos o cliente através de e-mail, mala direta, ponto de vendas. Essas são ferramentas das quais utilizamos para induzir o mercado ao invés de só responder”, explica o consultor de marketing imobiliário, Paulo Angelim.
MERCADO CEARENSE
Isso demonstra que o mercado cearense tem crescido e se desenvolvido de forma ordenada e também tecnicamente. Cada vez mais as técnicas de vendas são aprimoradas, sofisticadas e visam atender a um planejamento de marketing ainda mais agressivo, objetivo.
Segundo o publicitário especializado na área, Duda Brígido, dentro desse planejamento de marketing, a propaganda é ferramenta primordial para um lançamento imobiliário bem sucedido. “Dentro da estratégia de comunicação da agência, a identificação adequada do público alvo preferencial que se pretende atingir é a primeira etapa do planejamento de mídia. Quem é, o que faz, o que deseja, quanto e como pode pagar são perguntas que simulamos para o modelo de consumidor que pretendemos atingir”, afirma. E destaca para o briefing - conjunto de informações, uma coleta de dados passadas em uma reunião para o desenvolvimento de um trabalho. “Quando da passagem do briefing do anunciante para a agência, é indispensável a riqueza e transparência das informações, pois somente assim a equipe de planejamento poderá mapear as vantagens/fraquezas e oportunidades/ameaças de determinado empreendimento com o maior grau de acerto possível”, analisa.
ALVO CERTO
Imobiliárias e construtoras se mobilizam através da publicidade para atrair seus clientes. Porém, vale ressaltar que é primordial saber qual é o público alvo para determinado tipo de empreendimento. Existem vários segmentos e cada um reage de forma diferente, dependendo do público específico. Por isso, a necessidade das informações bem coletadas acerca das características do referido produto. “Se estamos trabalhando para um empreendimento do segmento econômico, por exemplo, os equipamentos de lazer e o valor da parcela de venda são fundamentais. Se é um empreendimento corporate, a localização e os atributos tecnológicos são importantes diferenciais”, observou Duda Brígido.
DESENVOLVIMENTO E PLANEJAMENTO
Depois do mapeamento do público preferencial a ser atingido pela campanha, a equipe de mídia vai desenvolver seu plano. Cada empreendimento deve ter seu posicionamento e, consequentemente, sua estratégia de como se fazer chegar a seu público preferencial no momento certo e com um aproach correto. TV, jornal, rádio, comunicação no PDV, mídias alternativas, marketing de guerrilha e internet são ferramentas de comunicação indispensáveis no planejamento.
É fato para quem requisita essas ferramentas que elas veem dado resultado e fazem a diferença. E não são caras, devido ao retorno que elas proporcionam. Talvez por conta disso é que estamos alinhados no marketing imobiliário a nível nacional. E ainda com forte inclinação a nível internacional que segundo Paulo Angelim, são ferramentas ligadas a tecnologia de ponta. Como por exemplo; a apresentação de um empreendimento pela web, on line e ao vivo. Que segundo ele, ainda só não é utilizado aqui, por conta do público que, por enquanto, não corresponde. “São tecnologias que estão fora do alcance do cliente e não de quem faz o mercado”, destacou.
Com informações do Jornal O Estado.
2 de junho de 2011
GDF firma acordo com o Banco do Brasil para financiamento de imóveis
As famílias que tentarem realizar o sonho da casa própria por meio do programa habitacional Minha Casa, Minha Vida no Distrito Federal terão uma segunda opção de linha de financiamento além da oferecida pela Caixa Econômica Federal (CEF). Ontem, a Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Sedhab) e o Banco do Brasil (BB) assinaram uma parceria para que a instituição atue como agente financeira na área imobiliária no Distrito Federal. O maior banco do país atuará principalmente na concessão de crédito a famílias com renda até três salários mínimos. A intenção da parceria é garantir a construção de 100 mil moradias no DF, a primeira unidade da federação a fechar um acordo nesse sentido com o BB.
O secretário de Habitação, Geraldo Magela, ressaltou que o processo de seleção das famílias beneficiadas para o programa não mudou. "Todos os projetos eram financiados exclusivamente pela Caixa, que continua com esse trabalho. Na verdade, ao assinar o convênio com o BB, estamos aumentando a oferta de agentes financeiros. Ampliamos a possibilidade de crédito para os compradores das habitações a partir de agora", disse. Para obter o financiamento, os interessados devem se cadastrar na lista da Companhia de Desenvolvimento Habitacional do DF (Codhab) ou procurar uma associação ou cooperativa habitacional. As inscrições, no entanto, estão temporariamente suspensas. A Sedhab afirma que está reformulando o método de credenciamento e lançará o recadastramento em alguns dias, sem inutilizar as antigas listas de espera.
Por enquanto, o Banco do Brasil está montando a estrutura necessária para dar início a atuação no programa e recebe as diretrizes da própria Caixa, até então única operadora de crédito do Minha Casa Minha Vida no país. A instituição fez questão de destacar que a entrada neste mercado não significa concorrência com a Caixa. "É uma atuação complementar e a CEF vem nos dando total apoio. Estamos à disposição do Governo do Distrito Federal para a consolidação do programa, reduzindo o deficit habitacional do Distrito Federal", disse o vice-presidente de negócios do banco, Paulo Rogério Cafarelli. O BB abriu financiamento imobiliário em 2008 e, segundo Cafarelli, já dipõe de carteira com R$ 4,6 bilhões.
No início do ano, a Sedhab anunciou o lançamento de 10 mil unidades residenciais, sendo 5 mil construídas por empresas e entregues aos inscritos na lista da Codhab e as demais erguidas por entidades habitacionais e destinadas aos seus associados nas cidades do Gama, de Sobradinho, de Samambaia, de Santa Maria, do Riacho Fundo (3ª Etapa) e do Recanto das Emas. Em março, após seis anos de espera, foi iniciada a construção da Etapa IV do Riacho Fundo 2, onde serão erguidos 5.089 casas e apartamentos financiados por meio do programa federal. Segundo o Ministério das Cidades, atualmente, o deficit habitacional no DF é 105.296.
No entendimento do GDF e do Banco do Brasil, a parceria será fundamental para reduzir o deficit habitacional do DF e acelerar as obras. Segundo estimativa do governo federal, 7 milhões de famílias brasileiras não possuem moradia própria. Magela acredita que a demora na liberação de casas populares contribuiu para que as famílias apelem para a irregularidade. "Infelizmente, como as moradias não vinham sendo ofertadas, muita gente acaba na ilegalidade, causando um duplo custo para as pessoas, que pagam ao grileiro e depois aos donos da terra. Queremos, ao mesmo tempo, combater as irregularidades e oferecer moradias novas", argumenta.
A espera pela realização do sonho de não viver mais de aluguel tem sido longa para os 141 associados da Cooperativa Habitacional Moradores Unidos do DF. Desde 1996, ano em que foi fundada, a entidade milita na causa. Em 15 anos, a associação conseguiu construir apenas 60 moradias. Por isso, a presidente da cooperativa, Elizete Araújo Lima, tem a esperança que, com a chegada do BB ao Minha Casa, Minha Vida, os pleitos tenham resposta mais rápida . "Dependemos desse programa porque sem ele as famílias pobres não têm condição de ter uma casa. Qualquer coisa que venha facilitar e melhorar o processo deve ser bem-vinda. Já fomos muito prejudicados pelo cancelamento de editais e programas passados", avalia.
Ordem da presidente
O Banco do Brasil foi autorizado a operar como agente financiador do Minha Casa, Minha Vida na semana passada. A ministra do Planejamento, Miriam Belchior, fez o anúncio na última sexta-feira e esclareceu que a atuação da instituição será complementar à da Caixa Econômica Federal. A Caixa já está repassando ao BB informações para que o banco possa começar a atuar em 2012. A ordem de montar a estrutura necessária para capacitar a instituição a atuar no programa habitacional partiu da presidente da República, Dilma Rousseff.
Os juros
» Para quem ganha até R$ 2.325, os juros cobrados são de 5% ao ano.
Se a renda familiar varia entre R$ 2.325 e R$ 2.790, a taxa é 6%.
» A última faixa de renda atendida pelo programa permitida - com rendimentos de R$ 2.790 a R$ 4.900 - os juros saltam para 8,16%.
* Caso a pessoa interessada no financiamento seja cotista do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), há redução de 0,5 ponto percentual nos juros.
Com informações da CBIC.
O secretário de Habitação, Geraldo Magela, ressaltou que o processo de seleção das famílias beneficiadas para o programa não mudou. "Todos os projetos eram financiados exclusivamente pela Caixa, que continua com esse trabalho. Na verdade, ao assinar o convênio com o BB, estamos aumentando a oferta de agentes financeiros. Ampliamos a possibilidade de crédito para os compradores das habitações a partir de agora", disse. Para obter o financiamento, os interessados devem se cadastrar na lista da Companhia de Desenvolvimento Habitacional do DF (Codhab) ou procurar uma associação ou cooperativa habitacional. As inscrições, no entanto, estão temporariamente suspensas. A Sedhab afirma que está reformulando o método de credenciamento e lançará o recadastramento em alguns dias, sem inutilizar as antigas listas de espera.
Por enquanto, o Banco do Brasil está montando a estrutura necessária para dar início a atuação no programa e recebe as diretrizes da própria Caixa, até então única operadora de crédito do Minha Casa Minha Vida no país. A instituição fez questão de destacar que a entrada neste mercado não significa concorrência com a Caixa. "É uma atuação complementar e a CEF vem nos dando total apoio. Estamos à disposição do Governo do Distrito Federal para a consolidação do programa, reduzindo o deficit habitacional do Distrito Federal", disse o vice-presidente de negócios do banco, Paulo Rogério Cafarelli. O BB abriu financiamento imobiliário em 2008 e, segundo Cafarelli, já dipõe de carteira com R$ 4,6 bilhões.
No início do ano, a Sedhab anunciou o lançamento de 10 mil unidades residenciais, sendo 5 mil construídas por empresas e entregues aos inscritos na lista da Codhab e as demais erguidas por entidades habitacionais e destinadas aos seus associados nas cidades do Gama, de Sobradinho, de Samambaia, de Santa Maria, do Riacho Fundo (3ª Etapa) e do Recanto das Emas. Em março, após seis anos de espera, foi iniciada a construção da Etapa IV do Riacho Fundo 2, onde serão erguidos 5.089 casas e apartamentos financiados por meio do programa federal. Segundo o Ministério das Cidades, atualmente, o deficit habitacional no DF é 105.296.
No entendimento do GDF e do Banco do Brasil, a parceria será fundamental para reduzir o deficit habitacional do DF e acelerar as obras. Segundo estimativa do governo federal, 7 milhões de famílias brasileiras não possuem moradia própria. Magela acredita que a demora na liberação de casas populares contribuiu para que as famílias apelem para a irregularidade. "Infelizmente, como as moradias não vinham sendo ofertadas, muita gente acaba na ilegalidade, causando um duplo custo para as pessoas, que pagam ao grileiro e depois aos donos da terra. Queremos, ao mesmo tempo, combater as irregularidades e oferecer moradias novas", argumenta.
A espera pela realização do sonho de não viver mais de aluguel tem sido longa para os 141 associados da Cooperativa Habitacional Moradores Unidos do DF. Desde 1996, ano em que foi fundada, a entidade milita na causa. Em 15 anos, a associação conseguiu construir apenas 60 moradias. Por isso, a presidente da cooperativa, Elizete Araújo Lima, tem a esperança que, com a chegada do BB ao Minha Casa, Minha Vida, os pleitos tenham resposta mais rápida . "Dependemos desse programa porque sem ele as famílias pobres não têm condição de ter uma casa. Qualquer coisa que venha facilitar e melhorar o processo deve ser bem-vinda. Já fomos muito prejudicados pelo cancelamento de editais e programas passados", avalia.
Ordem da presidente
O Banco do Brasil foi autorizado a operar como agente financiador do Minha Casa, Minha Vida na semana passada. A ministra do Planejamento, Miriam Belchior, fez o anúncio na última sexta-feira e esclareceu que a atuação da instituição será complementar à da Caixa Econômica Federal. A Caixa já está repassando ao BB informações para que o banco possa começar a atuar em 2012. A ordem de montar a estrutura necessária para capacitar a instituição a atuar no programa habitacional partiu da presidente da República, Dilma Rousseff.
Os juros
» Para quem ganha até R$ 2.325, os juros cobrados são de 5% ao ano.
Se a renda familiar varia entre R$ 2.325 e R$ 2.790, a taxa é 6%.
» A última faixa de renda atendida pelo programa permitida - com rendimentos de R$ 2.790 a R$ 4.900 - os juros saltam para 8,16%.
* Caso a pessoa interessada no financiamento seja cotista do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), há redução de 0,5 ponto percentual nos juros.
Com informações da CBIC.
1 de junho de 2011
Aluguel: inflação medida pelo IGP-M acumula alta de 9,77% em 12 meses
A FGV (Fundação Getulio Vargas) divulgou a inflação medida pelo IGP-M (Índice Geral de Preços - Mercado) referente ao mês de março (medido entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês atual). A inflação medida pelo índice serve como balizador para o reajuste de aluguéis já acumula variação de 9,77% em 12 meses.
No quinto mês do ano, a variação é de 0,43%, menor que a apurada em abril, quando a inflação variou 0,45%. No acumulado do ano, a inflação medida pelo IGP-M tem alta de 3,33%.
Em maio, os preços medidos pelo IPA (Índice de Preços por Atacado) registraram desaceleração, passando de 0,29% para 0,03%. Já a inflação averiguada pelo INCC (Índice Nacional da Construção Civil), por outro lado, apresentou inflação mais intensa, de 2,03%, contra 0,75% da última medição.
A categoria de mão-de-obra ficou com inflação em 3,70% na apuração atual, enquanto os preços dos materiais, equipamentos e serviços registraram variação de 0,45%.
Altas e baixas
No que diz respeito à inflação medida pelo IPC (Índice de Preços ao Consumidor), que também integra o IGP-M, esta apresentou aceleração no período estudado, ficando em 0,90%, contra 0,78% um mês antes.
A principal contribuição para o resultado veio do grupo Habitação (0,84% para 0,37%), com impacto da taxa de água e esgoto residencial (0,00% para 2,84%).
Os grupos Alimentação (0,87% para 1,09%), Vestuário (1,02% para 1,14%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,86% para 0,89%) e Despesas Diversas (0,45% para 0,49%) também apresentaram inflação mais intensa, contribuindo para o resultado apurado.
Por outro lado, Educação, Leitura e Recreação (0,39% para 0,22%) e Transportes (1,75% para 1,14%) registraram movimento contrário no quinto mês do ano.
IGP-M
O cálculo do IGP-M é composto pelo IPA, IPC e INCC. Os indicadores medem a inflação de itens como bens de consumo (alimentos) e bens de produção (matérias-primas, materiais de construção), além dos preços de aluguéis, condomínios, transportes, dentre outros.
O IGP-M mede os níveis de inflação para toda a população, envolvendo todos os níveis de renda. Esse índice é utilizado para reajustes de contratos de aluguel, tarifas públicas e planos de saúde (no caso dos contratos mais antigos).
COm informações da UOL.
No quinto mês do ano, a variação é de 0,43%, menor que a apurada em abril, quando a inflação variou 0,45%. No acumulado do ano, a inflação medida pelo IGP-M tem alta de 3,33%.
Em maio, os preços medidos pelo IPA (Índice de Preços por Atacado) registraram desaceleração, passando de 0,29% para 0,03%. Já a inflação averiguada pelo INCC (Índice Nacional da Construção Civil), por outro lado, apresentou inflação mais intensa, de 2,03%, contra 0,75% da última medição.
A categoria de mão-de-obra ficou com inflação em 3,70% na apuração atual, enquanto os preços dos materiais, equipamentos e serviços registraram variação de 0,45%.
Altas e baixas
No que diz respeito à inflação medida pelo IPC (Índice de Preços ao Consumidor), que também integra o IGP-M, esta apresentou aceleração no período estudado, ficando em 0,90%, contra 0,78% um mês antes.
A principal contribuição para o resultado veio do grupo Habitação (0,84% para 0,37%), com impacto da taxa de água e esgoto residencial (0,00% para 2,84%).
Os grupos Alimentação (0,87% para 1,09%), Vestuário (1,02% para 1,14%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,86% para 0,89%) e Despesas Diversas (0,45% para 0,49%) também apresentaram inflação mais intensa, contribuindo para o resultado apurado.
Por outro lado, Educação, Leitura e Recreação (0,39% para 0,22%) e Transportes (1,75% para 1,14%) registraram movimento contrário no quinto mês do ano.
IGP-M
O cálculo do IGP-M é composto pelo IPA, IPC e INCC. Os indicadores medem a inflação de itens como bens de consumo (alimentos) e bens de produção (matérias-primas, materiais de construção), além dos preços de aluguéis, condomínios, transportes, dentre outros.
O IGP-M mede os níveis de inflação para toda a população, envolvendo todos os níveis de renda. Esse índice é utilizado para reajustes de contratos de aluguel, tarifas públicas e planos de saúde (no caso dos contratos mais antigos).
COm informações da UOL.
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