Depois de procurar, você comprou ou alugou a casa dos sonhos e agora é só fazer a mudança, certo? Nem tanto. Muitas pessoas não conhecem ou planejam uma etapa importante desse processo, que pode influenciar e muito o conforto e a saúde da família na nova residência: a higienização do imóvel antes da mudança, que também pode ser chamada de sanitização.
A especialista em microbiologia e professora da Veris Faculdade, Rosana Siqueira dos Santos, explica que um imóvel que ficou fechado, com circulação de ar ausente, resulta em um local abafado, com acúmulo de poeira e proliferação de fungos que não podem ser eliminados totalmente com a limpeza feita pelos próprios moradores.
A higienização do imóvel nestas condições vai além da limpeza da sujeira acumulada. "A limpeza física elimina a sujidade aparente. Já a sanitização é o método utilizado para eliminar especificamente os micro-organismos. Por exemplo, na sanitização não estamos preocupados com a limpeza da mancha verde de mofo, mas sim com a eliminação do fungo que está contaminando o ambiente e causando a mancha", explica Valter Medina, diretor da empresa SuperSan, especializada em sanitização de ambientes.
A microbiologista Rosana Siqueira ressalta que contratar uma empresa de sanitização é uma medida ainda mais importante para quem vai ocupar um imóvel que tenha ambientes com carpete, pois este tipo de revestimento, além de acumular facilmente ácaros e outros micro-organismos, pode até transmitir doenças como micoses.
Rosana salienta que o diferencial das empresas de limpeza profissional não são geralmente os produtos usados, que ficam bem próximos daqueles que os moradores podem encontrar em supermercados, mas sim a tecnologia disponível nos equipamentos. "Usualmente as empresas utilizam vapor, vapor quente e lavagem a seco, que são mais profundas e eficientes do que a limpeza manual", comenta.
Com informações da redação do Info imóveis
31 de agosto de 2011
30 de agosto de 2011
Crédito imobiliário cresce 48,8% em um ano.
As operações habitacionais registraram saldo de R$ 129,3 bilhões, crescimento de 48,8% em 12 meses. Do total de operações, as que usaram recursos das cadernetas de poupança superaram R$ 68 bilhões, enquanto as que utilizaram recursos do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço) alcançaram R$ 61 bilhões, crescimento de 53,5% e 44,3%, respectivamente.
O levantamento feito pela Caixa Econômica Federal e divulgado no dia 11/08 apontou que foram liberados R$ 34,7 bilhões, valor 3,4% superior ao mesmo período de 2010, incluindo repasses.
No primeiro semestre de 2011, os financiamentos tiveram crescimento de 17,7% frente ao mesmo período do ano passado. Foram R$ 31,2 bilhões, dos quais R$ 17,4 bilhões foram realizados com recursos da poupança, responsáveis por 101 mil unidades habitacionais e mais de 200 mil operações de Construcard, além de R$ 13,6 bilhões, investidos em linhas que usam o FGTS, que totalizaram 180 mil moradias.
Também foram destinados R$ 3,2 bilhões para subsídios e R$ 333,2 milhões em consórcio, arrendamentos residenciais e repasses.
Até 30 de junho de 2011, no âmbito do Programa Minha Casa, Minha Vida 2, a Caixa destinou R$ 12,6 bilhões, que beneficiaram mais de 550 mil pessoas, com o financiamento de aproximadamente 167 mil novas moradias.
Casa própria e investimentos
Com o Feirão Caixa da Casa Própria, realizado em 13 cidades brasileiras, a instituição ofertou, no primeiro semestre do ano, mais de 450 mil imóveis, entre novos, usados e na planta.
Além disso, foi lançada a primeira oferta pública de CRI (Certificados de Recebíveis Imobiliários) para os pequenos investidores, com lastro em créditos originados e selecionados na instituição, num total de R$ 232 milhões.
Previsões
A Caixa aproveitou o levantamento para revisar sua previsão de concessão de financiamentos imobiliários para este ano. Segundo o presidente do banco, Jorge Hereda, inicialmente era previsto concessão de R$ 81 bilhões em financiamentos, de acordo com a nova previsão, é estimada uma concessão de R$ 90 bilhões.
Com informações do InfoMoney
O levantamento feito pela Caixa Econômica Federal e divulgado no dia 11/08 apontou que foram liberados R$ 34,7 bilhões, valor 3,4% superior ao mesmo período de 2010, incluindo repasses.
No primeiro semestre de 2011, os financiamentos tiveram crescimento de 17,7% frente ao mesmo período do ano passado. Foram R$ 31,2 bilhões, dos quais R$ 17,4 bilhões foram realizados com recursos da poupança, responsáveis por 101 mil unidades habitacionais e mais de 200 mil operações de Construcard, além de R$ 13,6 bilhões, investidos em linhas que usam o FGTS, que totalizaram 180 mil moradias.
Também foram destinados R$ 3,2 bilhões para subsídios e R$ 333,2 milhões em consórcio, arrendamentos residenciais e repasses.
Até 30 de junho de 2011, no âmbito do Programa Minha Casa, Minha Vida 2, a Caixa destinou R$ 12,6 bilhões, que beneficiaram mais de 550 mil pessoas, com o financiamento de aproximadamente 167 mil novas moradias.
Casa própria e investimentos
Com o Feirão Caixa da Casa Própria, realizado em 13 cidades brasileiras, a instituição ofertou, no primeiro semestre do ano, mais de 450 mil imóveis, entre novos, usados e na planta.
Além disso, foi lançada a primeira oferta pública de CRI (Certificados de Recebíveis Imobiliários) para os pequenos investidores, com lastro em créditos originados e selecionados na instituição, num total de R$ 232 milhões.
Previsões
A Caixa aproveitou o levantamento para revisar sua previsão de concessão de financiamentos imobiliários para este ano. Segundo o presidente do banco, Jorge Hereda, inicialmente era previsto concessão de R$ 81 bilhões em financiamentos, de acordo com a nova previsão, é estimada uma concessão de R$ 90 bilhões.
Com informações do InfoMoney
29 de agosto de 2011
Área de lazer ganha importância na hora da compra do imóvel
Há condomínios com até 40 itens de diversão e serviço
Com a violência, o trânsito intenso e os apartamentos cada vez menores, as áreas de lazer dos edifícios ganharam uma importância maior na hora do cliente decidir pela compra do imóvel. Para agradar os compradores, as construtoras passaram a cuidar bem do projeto dos espaços de lazer e a maioria delas já entrega tudo mobiliado e equipado para mimar os compradores.
"É uma forma de satisfazer o cliente e fazer com que ele não se preocupe na hora de se mudar com a decoração da área de lazer. Quando o edifício é entregue somente com os espaços vazios, é comum a existência de taxas extras para os condôminos para comprar os equipamentos. Isso traz um desgate para o morador que já tem que arcar com a taxa normal de condomínio e muitas vezes com a prestação do apartamento", explica um dos sócios da DMC Imóveis Marcelo Carvalho.
Além da entrega das áreas equipadas e mobiliadas, as construtoras passaram a incluir mais itens nos espaços de lazer. A lista vai desde o básico como piscina, salão de festas e minicampo gramado até opções de diversão inusitadas como pista de skate, boate, cinema, garage band, entre outras. A quantidade de itens depende do tipo de projeto do empreendimento. No estilo condomínio clube, marcado por uma grande quantidade de apartamentos compactos, a área de lazer é ampla e completa e traz até 40 itens.
"A ideia é que o morador tenha tudo lá dentro e não precise sair de casa para se divertir. São os empreendimentos voltados para que têm filhos e trabalha fora. Daí as crianças fazem tudo no condomínio, evitando sair com receio da violência e proporcionando uma maior comodidade para os pais", completa Carvalho.
Nos condomínios clube, a gestão da área de lazer é geralmente feita por uma empresa do ramo já que a quantidade de itens demanda um cuidado mais especializado.
O acabamento da área de lazer e a qualidade dos móveis e equipamentos usados para equipá-la estão diretamente ligados ao preço do apartamento. Os imóveis mais caros voltados para a classe média alta têm áreas de lazer decoradas com itens requintados. Mas isso não quer dizer que os apartamentos mais populares sejam equipados com desleixo. Pelo contrário, até os imóveis do Minha casa, minha vida têm espaços de lazer bem decorados.
"O consumidor já está acostumado a ter uma quantidade maior de itens de lazer do que se tinha antigamente. Como os apartamentos estão menores, eles vão mais usar os espaços de diversão", explica o diretor administrativo-financeiro da Duarte Construções, Germano de Sá Barreto.
Segundo ele, o cliente tem que ter cuidado na hora da compra para não ficar encantado com a enorme quantidade de itens de lazer de um empreendimento e analisar se realmente vai utilizar todos os espaços. "É mellhor uma área de lazer com seis itens funcionais que são utilizados com frequência pelos moradores do que aquelas com 40 espaços que não têm muita utilidade", garante.
Além da ampliação do número de itens das áreas de lazer, outra característica dos novos tempos da construção imobiliária é a segmentação dos espaços para agradar os moradores de todas as idades. Antigamente, a maior parte dos prédios tinha apena um salão de festas. Hoje são vários voltado para públicos diferentes. Há o salão de festas para os adultos, os voltados para os adolescentes e aqueles para as festas infantis. As crianças menores também ganharam um espaço lúdico e seguro: a brinquedoteca. Isso permite que crianças de dois ou três anos brinquem longe das maiores para evitar acidentes.
Na hora de receber o imóvel, os moradores devem checar logo se todos os equipamentos da área de lazer estão funcionando e se encontram em bom estado. Em caso de itens quebrados ou danificados, o ideal é contactar logo a construtora para que a peça seja consertada ou substituida. Agora se o equipamento quebrar tempos depois que o imóvel for entregue com o uso frequente, aí a responsabilidade é da empresa fabricante.
Com informações do Jornal do Commercio Online/PE
Com a violência, o trânsito intenso e os apartamentos cada vez menores, as áreas de lazer dos edifícios ganharam uma importância maior na hora do cliente decidir pela compra do imóvel. Para agradar os compradores, as construtoras passaram a cuidar bem do projeto dos espaços de lazer e a maioria delas já entrega tudo mobiliado e equipado para mimar os compradores.
"É uma forma de satisfazer o cliente e fazer com que ele não se preocupe na hora de se mudar com a decoração da área de lazer. Quando o edifício é entregue somente com os espaços vazios, é comum a existência de taxas extras para os condôminos para comprar os equipamentos. Isso traz um desgate para o morador que já tem que arcar com a taxa normal de condomínio e muitas vezes com a prestação do apartamento", explica um dos sócios da DMC Imóveis Marcelo Carvalho.
Além da entrega das áreas equipadas e mobiliadas, as construtoras passaram a incluir mais itens nos espaços de lazer. A lista vai desde o básico como piscina, salão de festas e minicampo gramado até opções de diversão inusitadas como pista de skate, boate, cinema, garage band, entre outras. A quantidade de itens depende do tipo de projeto do empreendimento. No estilo condomínio clube, marcado por uma grande quantidade de apartamentos compactos, a área de lazer é ampla e completa e traz até 40 itens.
"A ideia é que o morador tenha tudo lá dentro e não precise sair de casa para se divertir. São os empreendimentos voltados para que têm filhos e trabalha fora. Daí as crianças fazem tudo no condomínio, evitando sair com receio da violência e proporcionando uma maior comodidade para os pais", completa Carvalho.
Nos condomínios clube, a gestão da área de lazer é geralmente feita por uma empresa do ramo já que a quantidade de itens demanda um cuidado mais especializado.
O acabamento da área de lazer e a qualidade dos móveis e equipamentos usados para equipá-la estão diretamente ligados ao preço do apartamento. Os imóveis mais caros voltados para a classe média alta têm áreas de lazer decoradas com itens requintados. Mas isso não quer dizer que os apartamentos mais populares sejam equipados com desleixo. Pelo contrário, até os imóveis do Minha casa, minha vida têm espaços de lazer bem decorados.
"O consumidor já está acostumado a ter uma quantidade maior de itens de lazer do que se tinha antigamente. Como os apartamentos estão menores, eles vão mais usar os espaços de diversão", explica o diretor administrativo-financeiro da Duarte Construções, Germano de Sá Barreto.
Segundo ele, o cliente tem que ter cuidado na hora da compra para não ficar encantado com a enorme quantidade de itens de lazer de um empreendimento e analisar se realmente vai utilizar todos os espaços. "É mellhor uma área de lazer com seis itens funcionais que são utilizados com frequência pelos moradores do que aquelas com 40 espaços que não têm muita utilidade", garante.
Além da ampliação do número de itens das áreas de lazer, outra característica dos novos tempos da construção imobiliária é a segmentação dos espaços para agradar os moradores de todas as idades. Antigamente, a maior parte dos prédios tinha apena um salão de festas. Hoje são vários voltado para públicos diferentes. Há o salão de festas para os adultos, os voltados para os adolescentes e aqueles para as festas infantis. As crianças menores também ganharam um espaço lúdico e seguro: a brinquedoteca. Isso permite que crianças de dois ou três anos brinquem longe das maiores para evitar acidentes.
Na hora de receber o imóvel, os moradores devem checar logo se todos os equipamentos da área de lazer estão funcionando e se encontram em bom estado. Em caso de itens quebrados ou danificados, o ideal é contactar logo a construtora para que a peça seja consertada ou substituida. Agora se o equipamento quebrar tempos depois que o imóvel for entregue com o uso frequente, aí a responsabilidade é da empresa fabricante.
Com informações do Jornal do Commercio Online/PE
27 de agosto de 2011
26 de agosto de 2011
Sondagem da Construção: pequenas empresas reduzem atividade em julho de 2011
Dados da Sondagem Indústria da Construção, divulgados nesta quinta-feira pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) revelam que a Indústria da Construção cresceu em julho deste ano.
No entanto, enquanto as grandes empresas registraram expansão na atividade (indicador de 54,8 pontos), as pequenas empresas registraram retração (indicador de 47 pontos).
Pela sondagem, as pequenas e médias empresas perceberam uma redução do nível de atividade usual, mas ainda demonstram otimismo em relação ao futuro, ainda que em intensidade menor que a observada nas pesquisas anteriores.
A pesquisa foi realizada junto a 455 empresas, sendo 212 pequenas, 180 médias e 63 grandes no período de 1º a 16 de agosto de 2011.
Com informações de Sandra Bezerra
No entanto, enquanto as grandes empresas registraram expansão na atividade (indicador de 54,8 pontos), as pequenas empresas registraram retração (indicador de 47 pontos).
Pela sondagem, as pequenas e médias empresas perceberam uma redução do nível de atividade usual, mas ainda demonstram otimismo em relação ao futuro, ainda que em intensidade menor que a observada nas pesquisas anteriores.
A pesquisa foi realizada junto a 455 empresas, sendo 212 pequenas, 180 médias e 63 grandes no período de 1º a 16 de agosto de 2011.
Com informações de Sandra Bezerra
25 de agosto de 2011
FGTS eleva recursos da habitação para R$ 28 bilhões.
Para atender a demanda por crédito para financiamento da casa própria para a baixa renda, o conselho curador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) decidiu ontem elevar em R$ 7,4 bilhões os recursos destinados à habitação popular, o que inclui o Programa Minha Casa, Minha Vida. Com isso, o orçamento para a habitação popular saltou de R$ 21 bilhões para R$ 28,4 bilhões.
Normalmente, nos meses de agosto, o conselho curador do FGTS costuma fazer uma revisão dos recursos para aplicação da área social. Como a procura por crédito para a compra do imóvel continua aquecida, o conselho resolveu atender o pedido feito pela Caixa Econômica Federal e pelo Ministério das Cidades para ampliar o volume de dinheiro para a habitação popular.
Para o programa Minha Casa, Minha Vida, foram liberados R$ 1,99 bilhão do FGTS no primeiro semestre.
Com informações da Redação do Info imóveis.
Normalmente, nos meses de agosto, o conselho curador do FGTS costuma fazer uma revisão dos recursos para aplicação da área social. Como a procura por crédito para a compra do imóvel continua aquecida, o conselho resolveu atender o pedido feito pela Caixa Econômica Federal e pelo Ministério das Cidades para ampliar o volume de dinheiro para a habitação popular.
Para o programa Minha Casa, Minha Vida, foram liberados R$ 1,99 bilhão do FGTS no primeiro semestre.
Com informações da Redação do Info imóveis.
24 de agosto de 2011
Bancos esperam que demanda por crédito imobiliário aumente.
De acordo com a pesquisa “Indicadores de condições de crédito”, as instituições financeiras esperam que a demanda pelo segmento do crédito habitacional aumente nos próximos três meses. Isso porque, no segundo trimestre de 2011 ela estava em 0,75 pontos e subiu para 0,88 no período seguinte.
Realizado pelo Banco Central e divulgado nesta sexta-feira (19), o levantamento ainda verificou que a oferta se manterá estável entre um trimestre e outro, porém, a aprovação dos empréstimos para compra de casas apresentou o mesmo movimento que a demanda: vai subir.
As instituições financeiras tinham uma expectativa de aprovação na casa de 0,25 para os últimos três meses e ela aumentou para 0,50 para o próximo trimestre.
Sobre a pesquisa
O levantamento é feito por meio de perguntas qualitativas sobre a expectativa dos bancos para o trimestre seguinte. As respostas são divididas nos seguintes segmentos: grandes corporações, pequenas e médias empresas, pessoas físicas e financiamento imobiliário.
Os bancos podem responder as questões com números que vão de -2, o cenário mais restritivo, até +2, cenário considerado mais flexível. Dentro dessa margem, o -1 demonstra cenário moderadamente mais restritivo e o +1, moderadamente mais flexível. Já o zero é o cenário neutro para os próximos três meses.
Os dados foram coletados entre os dias 20 de junho de 2011 e 8 de julho do mesmo ano, sendo que o universo do crédito ao consumidor entrevistou 15 conglomerados/IFs (representando 86,7% do total da carteira), e o do crédito habitacional, 8 conglomerados/IFs (os quais representam 99,7% do total da carteira).(infomoney)
Com informações Joel Francischetti.
Realizado pelo Banco Central e divulgado nesta sexta-feira (19), o levantamento ainda verificou que a oferta se manterá estável entre um trimestre e outro, porém, a aprovação dos empréstimos para compra de casas apresentou o mesmo movimento que a demanda: vai subir.
As instituições financeiras tinham uma expectativa de aprovação na casa de 0,25 para os últimos três meses e ela aumentou para 0,50 para o próximo trimestre.
Sobre a pesquisa
O levantamento é feito por meio de perguntas qualitativas sobre a expectativa dos bancos para o trimestre seguinte. As respostas são divididas nos seguintes segmentos: grandes corporações, pequenas e médias empresas, pessoas físicas e financiamento imobiliário.
Os bancos podem responder as questões com números que vão de -2, o cenário mais restritivo, até +2, cenário considerado mais flexível. Dentro dessa margem, o -1 demonstra cenário moderadamente mais restritivo e o +1, moderadamente mais flexível. Já o zero é o cenário neutro para os próximos três meses.
Os dados foram coletados entre os dias 20 de junho de 2011 e 8 de julho do mesmo ano, sendo que o universo do crédito ao consumidor entrevistou 15 conglomerados/IFs (representando 86,7% do total da carteira), e o do crédito habitacional, 8 conglomerados/IFs (os quais representam 99,7% do total da carteira).(infomoney)
Com informações Joel Francischetti.
23 de agosto de 2011
Sustentar 2011: fórum internacional pelo desenvolvimento sustentável
Começa hoje, no Minascentro, em Belo Horizonte, a quarta edição do Sustentar 2011 – Fórum Internacional pelo Desenvolvimento Sustentável que terá como tema central a "Sustentabilidade na prática: tendências globais, inovação, oportunidades e educação", assim como suas respectivas abordagens sociais, econômicas, ambientais e culturais.
O presidente da CBIC, Paulo Safady Simão, participará do evento, dentro das programações do Fórum Construção Sustentável, no dia 24 de agosto, ocasião em que abordará o tema Desenvolvimento da Construção com Inovação e Sustentabilidade.
O evento será realizado até o próximo dia 25 de agosto.
Confira a programação do Fórum aqui:
http://migre.me/5xKUZ
Com informações de Sandra Bezerra.
O presidente da CBIC, Paulo Safady Simão, participará do evento, dentro das programações do Fórum Construção Sustentável, no dia 24 de agosto, ocasião em que abordará o tema Desenvolvimento da Construção com Inovação e Sustentabilidade.
O evento será realizado até o próximo dia 25 de agosto.
Confira a programação do Fórum aqui:
http://migre.me/5xKUZ
Com informações de Sandra Bezerra.
22 de agosto de 2011
Copa do Mundo e Olimpíadas movimentam mercado imobiliário
Eventos esportivos fazem com que as capitais, escolhidas como sede do mundial no país, invistam em infraestrutura e melhorias. Isso atrai novos compradores de imóveis.
Copa do Mundo, Jogos olímpicos. Eventos esportivos também mexem com o mercado imobiliário brasileiro, mas a crise mundial também. Advogado e empresário, Wesley José Ferreira, pisou em Cuiabá, pela primeira vez, em 1998. Nasceu no interior de São Paulo, mas decidiu que seguiria a carreira de advogado na capital de Mato Grosso.
"Nós viemos pra cá juntamente com o desenvolvimento do estado, aprimoramento do agronegócio, nós viemos trabalhar. Cheguei com R$ 600 emprestados no estado", fala o advogado.
Em duas semanas, estava trabalhando. Em um mês, pagou sua dívida. Treze anos depois, Wesley não tem do que reclamar. Dificilmente se eu tivesse ficado no interior de São Paulo eu teria experimentado esse crescimento que experimentamos aqui, fala Wesley.
O que puxou a economia no Centro-Oeste foi a forte expansão do agronegócio. Em 20 anos, a produção na região só faz aumentar. Na safra dos anos 90 e 91, foram 13 milhões de toneladas produzidas. A previsão para a safra deste ano é de 55 milhões: cinco vezes mais.
As pessoas vieram para abrir a fronteira agrícola e hoje esses migrantes já estão em outro estágio econômico e até de vida e obviamente isso repercute no mercado imobiliário, diz o dono de construtora, Júlio César.
Neste momento, 63 prédios e 19 condomínios de casas estão sendo construídos em Cuiabá. O advogado Wesley não deixou a oportunidade escapar. Virou empresário, comprou duas construtoras e não se arrepende.
Até me sinto confortável para dizer, eu ganho mais dinheiro hoje com a construção civil.
A região Centro-Oeste não para de crescer e isso mexe com o mercado imobiliário do local. Há vários motivos para isso. Em Mato Grosso um dos principais é a Copa de 2014. Cuiabá foi escolhida uma das sedes do mundial e é claro que todo turista que for para a cidade vai querer conhecer a paisagem da Chapada dos Guimarães, que fica apenas a 60 quilômetros de Cuiabá.
"Vamos receber até a Copa de 2014 investimento de Governo Federal e do governo estadual aproximadamente quase R$ 50 milhões. Tenho certeza que a Chapada vai ser outra depois desse grande evento", diz o vice-prefeito da Chapada dos Guimarães, Elias Santos.
As mudanças estão na cara. Muitas obras de infraestrutura já começaram a ser feitas. A estimativa é dobrar o número de visitantes no ano da Copa. A prefeitura acredita que vai receber 250 mil turistas.
"A Copa realmente foi um benefício muito grande para o município de Chapada dos Guimarães", afirma o vice-prefeito.
O Rio de Janeiro também está bem no jogo. Um prédio que fica na zona oeste do Rio, região que vai receber muitos investimentos para os jogos olímpicos, fica na frente onde vai passar a Transoeste, uma das três importantes obras viárias para melhorar o trânsito na cidade durante esses eventos esportivos.
O morador do local ainda pode ter a sorte de ver uma delegação de atletas passando embaixo da janela dele. Conclusão: todos os apartamentos já foram vendidos.
Manaus também será uma das sedes da Copa de 2014 e parece uma cidade em reforma. São obras de infraestrutura, mobilidade urbana, saneamento.
"Os empresários da região aproveitam o momento. Tudo isso acaba possibilitando também o lançamento dos empreendimentos, nessas áreas das cidades onde gozam dessa infraestrutura", diz Newton Veras, da comissão de indústria mobiliária do Sinduscom.
O Brasil tem cada vez menos casas e mais prédios, é um país que está se verticalizando. Hoje, um em cada dez brasileiros mora num apartamento e Porto Alegre é um exemplo disso. É muito comum ver na cidade casas sendo demolidas para dar lugar a edifícios.
"Sou a favor da verticalização e sou a favor da determinação de algumas áreas que isso não pode acontecer. Existem aqueles que não querem prédios altos, quando a verticalização, ou seja, fazer prédio de 10, 15 e 20 andares traz uma economia enorme", declara o presidente do Secovi-RS, Moacir Schukster.
Com informações do CBIC
Copa do Mundo, Jogos olímpicos. Eventos esportivos também mexem com o mercado imobiliário brasileiro, mas a crise mundial também. Advogado e empresário, Wesley José Ferreira, pisou em Cuiabá, pela primeira vez, em 1998. Nasceu no interior de São Paulo, mas decidiu que seguiria a carreira de advogado na capital de Mato Grosso.
"Nós viemos pra cá juntamente com o desenvolvimento do estado, aprimoramento do agronegócio, nós viemos trabalhar. Cheguei com R$ 600 emprestados no estado", fala o advogado.
Em duas semanas, estava trabalhando. Em um mês, pagou sua dívida. Treze anos depois, Wesley não tem do que reclamar. Dificilmente se eu tivesse ficado no interior de São Paulo eu teria experimentado esse crescimento que experimentamos aqui, fala Wesley.
O que puxou a economia no Centro-Oeste foi a forte expansão do agronegócio. Em 20 anos, a produção na região só faz aumentar. Na safra dos anos 90 e 91, foram 13 milhões de toneladas produzidas. A previsão para a safra deste ano é de 55 milhões: cinco vezes mais.
As pessoas vieram para abrir a fronteira agrícola e hoje esses migrantes já estão em outro estágio econômico e até de vida e obviamente isso repercute no mercado imobiliário, diz o dono de construtora, Júlio César.
Neste momento, 63 prédios e 19 condomínios de casas estão sendo construídos em Cuiabá. O advogado Wesley não deixou a oportunidade escapar. Virou empresário, comprou duas construtoras e não se arrepende.
Até me sinto confortável para dizer, eu ganho mais dinheiro hoje com a construção civil.
A região Centro-Oeste não para de crescer e isso mexe com o mercado imobiliário do local. Há vários motivos para isso. Em Mato Grosso um dos principais é a Copa de 2014. Cuiabá foi escolhida uma das sedes do mundial e é claro que todo turista que for para a cidade vai querer conhecer a paisagem da Chapada dos Guimarães, que fica apenas a 60 quilômetros de Cuiabá.
"Vamos receber até a Copa de 2014 investimento de Governo Federal e do governo estadual aproximadamente quase R$ 50 milhões. Tenho certeza que a Chapada vai ser outra depois desse grande evento", diz o vice-prefeito da Chapada dos Guimarães, Elias Santos.
As mudanças estão na cara. Muitas obras de infraestrutura já começaram a ser feitas. A estimativa é dobrar o número de visitantes no ano da Copa. A prefeitura acredita que vai receber 250 mil turistas.
"A Copa realmente foi um benefício muito grande para o município de Chapada dos Guimarães", afirma o vice-prefeito.
O Rio de Janeiro também está bem no jogo. Um prédio que fica na zona oeste do Rio, região que vai receber muitos investimentos para os jogos olímpicos, fica na frente onde vai passar a Transoeste, uma das três importantes obras viárias para melhorar o trânsito na cidade durante esses eventos esportivos.
O morador do local ainda pode ter a sorte de ver uma delegação de atletas passando embaixo da janela dele. Conclusão: todos os apartamentos já foram vendidos.
Manaus também será uma das sedes da Copa de 2014 e parece uma cidade em reforma. São obras de infraestrutura, mobilidade urbana, saneamento.
"Os empresários da região aproveitam o momento. Tudo isso acaba possibilitando também o lançamento dos empreendimentos, nessas áreas das cidades onde gozam dessa infraestrutura", diz Newton Veras, da comissão de indústria mobiliária do Sinduscom.
O Brasil tem cada vez menos casas e mais prédios, é um país que está se verticalizando. Hoje, um em cada dez brasileiros mora num apartamento e Porto Alegre é um exemplo disso. É muito comum ver na cidade casas sendo demolidas para dar lugar a edifícios.
"Sou a favor da verticalização e sou a favor da determinação de algumas áreas que isso não pode acontecer. Existem aqueles que não querem prédios altos, quando a verticalização, ou seja, fazer prédio de 10, 15 e 20 andares traz uma economia enorme", declara o presidente do Secovi-RS, Moacir Schukster.
Com informações do CBIC
19 de agosto de 2011
Crédito imobiliário bate recorde no primeiro semestre, diz Abecip
Os recursos concedidos pelo Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) para financiamento imobiliário atingiram um recorde de R$ 37 bilhões de janeiro a junho, alta de 55% sobre o mesmo período de 2010, informou a associação que representa o setor no país, Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip).
A expectativa da Abecip é que, em 2011, o volume de financiamentos concedidos com recursos da poupança chegue a R$ 85 bilhões, o que seria um crescimento de 51% em relação ao ano passado, quando foram concedidos R$ 56,2 bilhões. “Com viés de alta", estima o presidente da Abecip, Luiz Antonio França.
Já o número de unidades financiadas deve chegar a 540 mil em 2011, crescimento de 28%. (421 mil)
Nos seis meses até junho, foram financiados 236,5 mil imóveis pelo sistema, volume 26% maior em relação ao mesmo período de 2010. Considerando apenas o mês de junho, foram financiados 46,5 mil imóveis financiados, aumento de 13,8% em relação a um ano antes. O valor dos imóveis financiados em junho somou R$ 7,78 bilhões, o que representa um aumento de 48% em relação a um ano antes.
De acordo com o presidente da Abecip, Luiz Antonio França, a expansão do crédito reflete também um aumento da confiança do consumidor no financiamento imobiliário. Dados apresentados pela Abecip nesta quarta mostram que, em 2005, o percentual médio financiado na compra de imóveis era de 47,8%. Em 2011, passou para 62,7%.
"As pessoas têm mais confiança no financiamento", avaliou França.
As cadernetas de poupança mostraram recuperação em junho, com captação líquida de R$ 1,91 bilhão após dois meses consecutivos de resgates. Segundo a Abecip, foi o melhor resultado do ano para a aplicação.
Com informações do G1
A expectativa da Abecip é que, em 2011, o volume de financiamentos concedidos com recursos da poupança chegue a R$ 85 bilhões, o que seria um crescimento de 51% em relação ao ano passado, quando foram concedidos R$ 56,2 bilhões. “Com viés de alta", estima o presidente da Abecip, Luiz Antonio França.
Já o número de unidades financiadas deve chegar a 540 mil em 2011, crescimento de 28%. (421 mil)
Nos seis meses até junho, foram financiados 236,5 mil imóveis pelo sistema, volume 26% maior em relação ao mesmo período de 2010. Considerando apenas o mês de junho, foram financiados 46,5 mil imóveis financiados, aumento de 13,8% em relação a um ano antes. O valor dos imóveis financiados em junho somou R$ 7,78 bilhões, o que representa um aumento de 48% em relação a um ano antes.
De acordo com o presidente da Abecip, Luiz Antonio França, a expansão do crédito reflete também um aumento da confiança do consumidor no financiamento imobiliário. Dados apresentados pela Abecip nesta quarta mostram que, em 2005, o percentual médio financiado na compra de imóveis era de 47,8%. Em 2011, passou para 62,7%.
"As pessoas têm mais confiança no financiamento", avaliou França.
As cadernetas de poupança mostraram recuperação em junho, com captação líquida de R$ 1,91 bilhão após dois meses consecutivos de resgates. Segundo a Abecip, foi o melhor resultado do ano para a aplicação.
Com informações do G1
18 de agosto de 2011
Caged: setor da construção gerou mais de 25 mil postos de trabalho em julho deste ano.
Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados do Ministério do Trabalho e Emprego (Caged/MTE) revelam que o setor da construção gerou 25.632 novos postos de trabalho com carteira assinada em julho deste ano, o que representou um crescimento de 0,95% no estoque de trabalhadores, se comparado ao mês anterior.
No acumulado do ano, foram criadas no setor da construção 182.340 empregos formais, resultando em um aumento de 7,18% do estoque.
Já nos últimos 12 meses, a construção gerou 168.117 empregos com carteira assinada, registrando assim uma variação de 6,58%.
Assim como nos últimos dois meses, a construção registrou a segunda maior variação relativa em todas as bases de comparação (no mês, no ano e em doze meses) entre os setores analisados.
Nacionalmente, foram gerados 140.563 postos de trabalho em julho, com um aumento de 0,38% em relação ao mês anterior.
No acumulado do ano, houve a criação de 1.405.813 empregos (3,91%) na série sem ajuste.
Na série com ajuste, houve a criação de 1.593.527 postos de trabalho (4,43%).
No que se refere ao resultado observado nos últimos 12 meses, os dados indicam que, na série sem ajuste, houve um acréscimo de 1.887.644 empregos formais (5,32%).
Com informações de Sandra Bezerra.
No acumulado do ano, foram criadas no setor da construção 182.340 empregos formais, resultando em um aumento de 7,18% do estoque.
Já nos últimos 12 meses, a construção gerou 168.117 empregos com carteira assinada, registrando assim uma variação de 6,58%.
Assim como nos últimos dois meses, a construção registrou a segunda maior variação relativa em todas as bases de comparação (no mês, no ano e em doze meses) entre os setores analisados.
Nacionalmente, foram gerados 140.563 postos de trabalho em julho, com um aumento de 0,38% em relação ao mês anterior.
No acumulado do ano, houve a criação de 1.405.813 empregos (3,91%) na série sem ajuste.
Na série com ajuste, houve a criação de 1.593.527 postos de trabalho (4,43%).
No que se refere ao resultado observado nos últimos 12 meses, os dados indicam que, na série sem ajuste, houve um acréscimo de 1.887.644 empregos formais (5,32%).
Com informações de Sandra Bezerra.
17 de agosto de 2011
Crédito para casa própria sobe 7%
Depois de encerrar 2010 com crescimento recorde na concessão de crédito imobiliário para pessoa física em Pernambuco, a Caixa Econômica Federal (CEF) aposta em outro resultado histórico para este ano. O balanço do primeiro semestre de 2011 aponta para uma expansão de 7% nos financiamentos. A taxa é o dobro da média nacional, que fechou em 3,4% no mesmo intervalo.
O superintendente regional da CEF no Recife, Paulo Nery, acredita que o balanço do segundo semestre ainda poderá ser algo entre 10% e 15% superior a primeira metade do ano. Esse crescimento está baseado em dois componentes principais. O primeiro é o aumento da renda per capita do pernambucano, o bom momento da economia e a estabilidade. O segundo foi a aliança entre a Caixa Econômica Federal e os governos municipais e estadual para fomentar o crédito , enumera Nery.
No primeiro semestre foram assinados 9.800 contratos em Pernambuco, totalizando R$ 643,3 milhões em financiamentos imobiliários para clientes pessoa física. Por dia, são assinados uma média de 46 contratos, no valor de R$ 3,3 milhões. O aquecimento da economia estadual é apontado como tendência para que as altas taxas de concessão de crédito de mantenham.
Essa tendência deverá ser reforçada no segundo semestre, quando começarem as contratações da segunda etapa do programa Minha casa, minha vida. Só na faixa um (que compreende a população com renda de zero a R$ 1.600) deverão ser ofertadas 26 mil unidades até 2014 , destaca Nery. Essa segunda fase do programa foi lançada em julho e a estimativa é que comece a operar em novembro deste ano.
Com informações de CBIC
O superintendente regional da CEF no Recife, Paulo Nery, acredita que o balanço do segundo semestre ainda poderá ser algo entre 10% e 15% superior a primeira metade do ano. Esse crescimento está baseado em dois componentes principais. O primeiro é o aumento da renda per capita do pernambucano, o bom momento da economia e a estabilidade. O segundo foi a aliança entre a Caixa Econômica Federal e os governos municipais e estadual para fomentar o crédito , enumera Nery.
No primeiro semestre foram assinados 9.800 contratos em Pernambuco, totalizando R$ 643,3 milhões em financiamentos imobiliários para clientes pessoa física. Por dia, são assinados uma média de 46 contratos, no valor de R$ 3,3 milhões. O aquecimento da economia estadual é apontado como tendência para que as altas taxas de concessão de crédito de mantenham.
Essa tendência deverá ser reforçada no segundo semestre, quando começarem as contratações da segunda etapa do programa Minha casa, minha vida. Só na faixa um (que compreende a população com renda de zero a R$ 1.600) deverão ser ofertadas 26 mil unidades até 2014 , destaca Nery. Essa segunda fase do programa foi lançada em julho e a estimativa é que comece a operar em novembro deste ano.
Com informações de CBIC
16 de agosto de 2011
Jornal da Globo lançou nesta segunda-feira série “Em Obras”
O jornal da Globo começou exibir nesta segunda-feira, dia 15 de agosto, a série “Em Obras”. Em cinco matérias, de segunda a sexta-feira (dia 19), a jornalista Christiane Pelajo mostrará o atual cenário do mercado imobiliário e da construção civil, que teve uma grande valorização nos últimos anos.
De acordo com a série, no primeiro semestre de 2011, o crédito imobiliário bateu recorde e registrou alta de 55% em relação ao mesmo período em 2010.
Os preços dos imóveis também não ficaram para trás, nos últimos 12 meses subiram 43% no Rio de Janeiro, 27% em Belo Horizonte, 29% em São Paulo e 15% em Fortaleza. “O super aquecimento desta área se deve a vários fatores. A Copa e as Olimpíadas são apenas dois deles. Vamos abordar estes motivos na nossa série”, diz Pelajo.
Na matéria de estreia, Pelajo mostrou esse "boom" no mercado imobiliário que desde 2008 vive a euforia de vendas de imóveis, sem paralelo na história.
A jornalista fez reportagens e entrevistas em São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Porto Alegre, Cuiabá, Chapada dos Guimarães e Londrina.
Durante toda a semana, Pelajo irá apresentar reportagens explicando como funciona o crédito imobiliário, os fatores que contribuem para a valorização dos imóveis, as consequências para o mercado, e a questão: Será que vivemos uma bolha imobiliária? Ainda haverá a participação da correspondente em Nova York, Elaine Bast, que falará da crise americana, de 2008, que começou com o super aquecimento do mercado imobiliário.
Com informações de Sandra Bezerra.
De acordo com a série, no primeiro semestre de 2011, o crédito imobiliário bateu recorde e registrou alta de 55% em relação ao mesmo período em 2010.
Os preços dos imóveis também não ficaram para trás, nos últimos 12 meses subiram 43% no Rio de Janeiro, 27% em Belo Horizonte, 29% em São Paulo e 15% em Fortaleza. “O super aquecimento desta área se deve a vários fatores. A Copa e as Olimpíadas são apenas dois deles. Vamos abordar estes motivos na nossa série”, diz Pelajo.
Na matéria de estreia, Pelajo mostrou esse "boom" no mercado imobiliário que desde 2008 vive a euforia de vendas de imóveis, sem paralelo na história.
A jornalista fez reportagens e entrevistas em São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Porto Alegre, Cuiabá, Chapada dos Guimarães e Londrina.
Durante toda a semana, Pelajo irá apresentar reportagens explicando como funciona o crédito imobiliário, os fatores que contribuem para a valorização dos imóveis, as consequências para o mercado, e a questão: Será que vivemos uma bolha imobiliária? Ainda haverá a participação da correspondente em Nova York, Elaine Bast, que falará da crise americana, de 2008, que começou com o super aquecimento do mercado imobiliário.
Com informações de Sandra Bezerra.
15 de agosto de 2011
Governo vai investir em centro de pesquisa para construção civil
O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Aloizio Mercadante, assinou uma carta de intenções para a implantação de um centro tecnológico destinado à pesquisa em construção civil, em parceria com entidades do setor.
O Parque de Inovação e Sustentabilidade do Ambiente Construído (Pisac) faz parte das estratégias do governo e do setor privado para aumentar a produtividade da construção civil e solucionar gargalos do setor que enfrenta escassez de mão-de-obra.
"A ideia básica é que esse esforço de pesquisa que as cadeias produtivas precisam desenvolver dificilmente vai avançar se cada empresa tentar resolver problemas individualmente", disse Mercadante durante evento do setor de construção, em São Paulo.
O lançamento do Pisac ocorre em um momento em que o governo federal promove grandes investimentos em construção civil. A ministra do Planejamento, Miriam Belchior, reafirmou durante o evento o objetivo do governo de investir 125,7 bilhões de reais na segunda etapa do programa Minha Casa, Minha Vida, para a construção de até 2,6 milhões de moradias até 2014.
O Pisac será implantado no campus da Universidade de Brasília (UnB) na cidade de Gama. A primeira etapa contará com recursos da ordem de 25 milhões de reais, negociados com o ministério de Mercadante, governo do Distrito Federal e empresas do setor, segundo informações da UnB.
A implantação do centro será realizada em parceria com a Câmara Brasileira da Indústria de Construção, Sindicato das Indústrias da Construção Civil (SindusCon), Associação dos Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário, governo do Distrito Federal e com a empresa britânica Building Research Establishment.
O presidente do SindusCon-SP, Sergio Watanabe, já havia afirmado à Reuters em julho que a entidade apresentaria a proposta do centro tecnológico ao governo federal.
Mercadante também ressaltou no evento a importância de aumentar a excelência do setor para que o país enfrente o cenário externo adverso.
O ministro afirmou que, com as crises das dívidas norte-americana e europeia e as dificuldades trazidas pelo terremoto no Japão, a indústria externa começará a disputar os mercados mundiais, incluindo o brasileiro, que precisa estar preparado para enfrentar a concorrência.
"A cadeia da construção civil ficou muitos anos sufocada. Não tinha crédito, não havia financiamento de longo prazo, havia uma carga tributária indevida. Vivemos hoje um momento de investimento, temos crédito, temos que aproveitar para dar um salto de qualidade", disse Mercadante durante o evento.
Com informações da Revista Exame.
O Parque de Inovação e Sustentabilidade do Ambiente Construído (Pisac) faz parte das estratégias do governo e do setor privado para aumentar a produtividade da construção civil e solucionar gargalos do setor que enfrenta escassez de mão-de-obra.
"A ideia básica é que esse esforço de pesquisa que as cadeias produtivas precisam desenvolver dificilmente vai avançar se cada empresa tentar resolver problemas individualmente", disse Mercadante durante evento do setor de construção, em São Paulo.
O lançamento do Pisac ocorre em um momento em que o governo federal promove grandes investimentos em construção civil. A ministra do Planejamento, Miriam Belchior, reafirmou durante o evento o objetivo do governo de investir 125,7 bilhões de reais na segunda etapa do programa Minha Casa, Minha Vida, para a construção de até 2,6 milhões de moradias até 2014.
O Pisac será implantado no campus da Universidade de Brasília (UnB) na cidade de Gama. A primeira etapa contará com recursos da ordem de 25 milhões de reais, negociados com o ministério de Mercadante, governo do Distrito Federal e empresas do setor, segundo informações da UnB.
A implantação do centro será realizada em parceria com a Câmara Brasileira da Indústria de Construção, Sindicato das Indústrias da Construção Civil (SindusCon), Associação dos Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário, governo do Distrito Federal e com a empresa britânica Building Research Establishment.
O presidente do SindusCon-SP, Sergio Watanabe, já havia afirmado à Reuters em julho que a entidade apresentaria a proposta do centro tecnológico ao governo federal.
Mercadante também ressaltou no evento a importância de aumentar a excelência do setor para que o país enfrente o cenário externo adverso.
O ministro afirmou que, com as crises das dívidas norte-americana e europeia e as dificuldades trazidas pelo terremoto no Japão, a indústria externa começará a disputar os mercados mundiais, incluindo o brasileiro, que precisa estar preparado para enfrentar a concorrência.
"A cadeia da construção civil ficou muitos anos sufocada. Não tinha crédito, não havia financiamento de longo prazo, havia uma carga tributária indevida. Vivemos hoje um momento de investimento, temos crédito, temos que aproveitar para dar um salto de qualidade", disse Mercadante durante o evento.
Com informações da Revista Exame.
14 de agosto de 2011
12 de agosto de 2011
Caixa eleva projeção de concessões de crédito imobiliário no ano
As concessões de crédito imobiliário da Caixa Econômica Federal atingiram R$ 45 bilhões até agosto deste ano. Dado o avanço da carteira, a instituição revisou sua projeção para o ano, afirma o presidente da Caixa, Jorge Hereda
"Esperávamos atingir R$ 81 bilhões este ano. Mas, com os números até agosto, revisamos as metas e já esperamos atingir R$ 90 bilhões em concessões no ano", disse Hereda, durante a divulgação do balanço da Caixa, em Sao Paulo.
O programa do governo federal "Minha Casa, Minha Vida" contribuiu para essa nova estimativa. Do total programado para o ano, R$ 32,4 bilhões são destinados a ele.
Segundo Hereda, neste segundo semestre terão início as liberações para a faixa de zero a três salários dentro do "Minha Casa, Minha Vida 2".
Já a portaria interministerial que regulamenta as demais faixas para a segunda etapa do programa deve sair ainda este mês, afirma José Urbano Duarte, vice- presidente de Governo e Habitação da Caixa.
"O programa não parou. Já fizemos quase 200 mil contratos neste ano", afirmou Hereda. Ele reconhece, no entanto, que mercado está em compasso de espera para dar seguimento aos projetos quando sair a portaria.
A carteira imobiliária atingiu R$ 129,314 bilhões no fim de junho deste ano, avanço de 48,8% em doze meses.
A Caixa acredita em expansão total da carteira em torno de 30% neste ano, número considerado pela diretoria da Caixa como conservador, tanto pelo desempenho dos anos anteriores quanto pelos números do primeiro semestre.
O estoque total atingiu R$ 205,9 bilhões. A carteira comercial chegou a R$ 63,2 bilhões, crescimento 21,7%.
Com informações de Fernando Travaglini (Valor).
"Esperávamos atingir R$ 81 bilhões este ano. Mas, com os números até agosto, revisamos as metas e já esperamos atingir R$ 90 bilhões em concessões no ano", disse Hereda, durante a divulgação do balanço da Caixa, em Sao Paulo.
O programa do governo federal "Minha Casa, Minha Vida" contribuiu para essa nova estimativa. Do total programado para o ano, R$ 32,4 bilhões são destinados a ele.
Segundo Hereda, neste segundo semestre terão início as liberações para a faixa de zero a três salários dentro do "Minha Casa, Minha Vida 2".
Já a portaria interministerial que regulamenta as demais faixas para a segunda etapa do programa deve sair ainda este mês, afirma José Urbano Duarte, vice- presidente de Governo e Habitação da Caixa.
"O programa não parou. Já fizemos quase 200 mil contratos neste ano", afirmou Hereda. Ele reconhece, no entanto, que mercado está em compasso de espera para dar seguimento aos projetos quando sair a portaria.
A carteira imobiliária atingiu R$ 129,314 bilhões no fim de junho deste ano, avanço de 48,8% em doze meses.
A Caixa acredita em expansão total da carteira em torno de 30% neste ano, número considerado pela diretoria da Caixa como conservador, tanto pelo desempenho dos anos anteriores quanto pelos números do primeiro semestre.
O estoque total atingiu R$ 205,9 bilhões. A carteira comercial chegou a R$ 63,2 bilhões, crescimento 21,7%.
Com informações de Fernando Travaglini (Valor).
11 de agosto de 2011
Construção civil cria programa de sustentabilidade para o setor
A Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) entrega hoje à presidente Dilma Rousseff o Programa Construção Sustentável, que reúne as propostas do setor para o governo e a sociedade brasileira. A proposta do CBIC foi discutida por um conselho composto por ONGs, sindicatos, parlamentares e empresariado. O modelo utilizado é baseado na estratégia do governo britânico para construção sustentável. "A diferença é que na Grã-Bretanha o tema é política pública. Aqui, o máximo que podemos fazer é sugerir medidas para o governo e a sociedade", diz o vice-presidente do CBIC, João Carlos Martins.
O documento a ser entregue à presidente está dividido em sete eixos: mudanças climáticas; desenvolvimento humano; energia; água; materiais e sistemas; resíduos; e meio ambiente, infraestrutura e desenvolvimento urbano.
"O próximo passo é começar um inventário de emissões da cadeia produtiva da construção civil brasileira", esclarece Martins. "Os dados gerais adotados para o setor contabilizam que 20% das emissões ocorrem no decorrer da obra e os outros 80% no pós-obra. Mas, aqui, as maiores emissões ocorrem durante a execução." Segundo ele, no Brasil, o transporte é o grande vilão das emissões no setor. "A matéria-prima está cada vez mais longe dos grandes centros", explica.
Com informações do Jornal O Estado de São Paulo.
O documento a ser entregue à presidente está dividido em sete eixos: mudanças climáticas; desenvolvimento humano; energia; água; materiais e sistemas; resíduos; e meio ambiente, infraestrutura e desenvolvimento urbano.
"O próximo passo é começar um inventário de emissões da cadeia produtiva da construção civil brasileira", esclarece Martins. "Os dados gerais adotados para o setor contabilizam que 20% das emissões ocorrem no decorrer da obra e os outros 80% no pós-obra. Mas, aqui, as maiores emissões ocorrem durante a execução." Segundo ele, no Brasil, o transporte é o grande vilão das emissões no setor. "A matéria-prima está cada vez mais longe dos grandes centros", explica.
Com informações do Jornal O Estado de São Paulo.
10 de agosto de 2011
Setor imobiliário vive momento de estabilidade
O setor imobiliário brasileiro vive momento de "extrema estabilidade", com recordes de expansão ano a ano, e mais possibilidades se abrem para o futuro, em que pese a "suposta incapacidade" de a caderneta de poupança continuar a sustentar o avanço dos financiamentos do setor, avalia o diretor de Habitação e Infraestrutura da Caixa Econômica Federal, Teotônio Costa Resende.
Ao participar ontem do Seminário de Crédito Imobiliário e Securitização, organizado pela Central de Custódia e Liquidação Financeira de Títulos (Setip), no auditório da Caixa, em Brasília, ele ressaltou que o Brasil é um dos poucos países do mundo em que os financiamentos imobiliários são sustentados por recursos direcionados. Para o setor continuar a crescer "vamos ter que buscar alternativas de crédito no mercado, a exemplo do que fazem outros países", disse.
Na opinião de Resende, o refinanciamento pode ser bom negócio para os bancos, desde que seja só até o valor do imóvel. "Acima disso é um risco", disse, ao lembrar o que ocorreu nos Estados Unidos, em 2007, com os derivativos de créditos refinanciados com valores muito altos. Dentro do limite de 100% ele acha, inclusive, que até os correspondentes bancários podem ser usados como "braço operacional" para o refinanciamento.
INCENTIVO. Quem também se manifestou favorável à busca de novas fontes de financiamento para o setor foi o diretor executivo da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), Filipe Pontual. Ele acha que o uso dos certificados de recebíveis imobiliários (CRI) e de letras de crédito imobiliário (LCI) devem ser incentivados, juntamente com mais investimentos em qualificação profissional para levar sempre "mais credibilidade" para o setor.
Segundo Pontual, o setor imobiliário no País vive um "momento muito saudável". "Basta ver alguns números sobre o crescimento do setor, que movimentou R$ 3 bilhões em 2004, e de lá para cá evoluiu fortemente, a ponto de contabilizar investimentos de R$ 56,2 bilhões no ano passado", afirmou Pontual. E o melhor, de acordo com ele, com nível de inadimplência muito baixo, de apenas 2,06% em 2010, contra níveis ao redor de 11% em 2003 e 2004.
Com informações do Jornal do Commercio.
Ao participar ontem do Seminário de Crédito Imobiliário e Securitização, organizado pela Central de Custódia e Liquidação Financeira de Títulos (Setip), no auditório da Caixa, em Brasília, ele ressaltou que o Brasil é um dos poucos países do mundo em que os financiamentos imobiliários são sustentados por recursos direcionados. Para o setor continuar a crescer "vamos ter que buscar alternativas de crédito no mercado, a exemplo do que fazem outros países", disse.
Na opinião de Resende, o refinanciamento pode ser bom negócio para os bancos, desde que seja só até o valor do imóvel. "Acima disso é um risco", disse, ao lembrar o que ocorreu nos Estados Unidos, em 2007, com os derivativos de créditos refinanciados com valores muito altos. Dentro do limite de 100% ele acha, inclusive, que até os correspondentes bancários podem ser usados como "braço operacional" para o refinanciamento.
INCENTIVO. Quem também se manifestou favorável à busca de novas fontes de financiamento para o setor foi o diretor executivo da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), Filipe Pontual. Ele acha que o uso dos certificados de recebíveis imobiliários (CRI) e de letras de crédito imobiliário (LCI) devem ser incentivados, juntamente com mais investimentos em qualificação profissional para levar sempre "mais credibilidade" para o setor.
Segundo Pontual, o setor imobiliário no País vive um "momento muito saudável". "Basta ver alguns números sobre o crescimento do setor, que movimentou R$ 3 bilhões em 2004, e de lá para cá evoluiu fortemente, a ponto de contabilizar investimentos de R$ 56,2 bilhões no ano passado", afirmou Pontual. E o melhor, de acordo com ele, com nível de inadimplência muito baixo, de apenas 2,06% em 2010, contra níveis ao redor de 11% em 2003 e 2004.
Com informações do Jornal do Commercio.
9 de agosto de 2011
Profissional do setor imobiliário terá teste para certificação
Aquela sensação incômoda de que o funcionário do banco não consegue elucidar todas as dúvidas sobre crédito imobiliário pode estar com os dias contados. A Abecip (Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança) vai começar a certificar os profissionais que atuam com produtos desse segmento. O primeiro teste ocorre no final deste mês e será aplicado a quem trabalha em bancos, securitizadoras e companhias hipotecárias.
O universo potencial é estimado em cerca de 20 mil pessoas, mas profissionais de áreas correlatas, como corretores de imobiliárias, podem se submeter ao teste. Haverá uma prova nos centros da FGV (Fundação Getulio Vargas) em todo o país para quem lida diretamente com o consumidor final e outra para os que atuam com empresas, como construtoras, por exemplo. Nos primeiros dois anos, a adesão será voluntária.
Depois a certificação começa a ser uma exigência , afirma Luiz Antonio França, presidente da entidade. Para o executivo, por enquanto, não há problemas porque o mercado é pequeno, mas é preciso ter uma padronização mínima nas informações e procedimentos, destacando a expansão do setor em ritmo acelerado nos últimos anos.
As operações de crédito imobiliário com recursos da poupança atingiram R$ 37 bilhões no primeiro semestre deste ano, registrando o melhor resultado para esse período na série histórica, iniciada em 1967, de acordo com os dados divulgados na última quarta-feira.
Mercado segue em expansão
França diz que a Abecip está antecipando uma necessidade porque o número de profissionais envolvidos vai continuar crescendo. E a operação tem que ser muito clara para o mutuário , completa, lembrando que os consumidores estão pouco acostumados a fazer financiamentos de longo prazo.
Em 2008, o crédito habitacional representava 2,1% do PIB (Produto Interno Bruto) e a previsão é atingir 4,1% ao final deste ano. Para 2014, a projeção é saltar para 11%. O executivo reiterou que já em 2013 os recursos da caderneta de poupança não serão suficientes para financiar todo o potencial de clientes.
A outra grande fonte de recursos do crédito imobiliário atualmente é o FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço), com taxas de juros menores -limitadas a 8,16% ao ano mais TR. A linha, no entanto, só está disponível para moradias de até R$ 170 mil e para famílias com renda até R$ 4.900 -valor que será elevado para R$ 5.400 em breve, após a publicação de portaria no Diário Oficial da União .
Considerando as duas fontes, os financiamentos chegaram a R$ 49,9 bilhões no acumulado dos seis primeiros meses do ano, com acréscimo de 38%. Em quantidade (645 mil), a expansão foi de 30%.
Neste projeto, com investimentos de R$ 228 milhões bancados pela Petrobras com aprovação da ANP. Em 4 anos, mais R$ 557 milhões serão investidos.
Com informações do Jornal Correio da Paraíba.
O universo potencial é estimado em cerca de 20 mil pessoas, mas profissionais de áreas correlatas, como corretores de imobiliárias, podem se submeter ao teste. Haverá uma prova nos centros da FGV (Fundação Getulio Vargas) em todo o país para quem lida diretamente com o consumidor final e outra para os que atuam com empresas, como construtoras, por exemplo. Nos primeiros dois anos, a adesão será voluntária.
Depois a certificação começa a ser uma exigência , afirma Luiz Antonio França, presidente da entidade. Para o executivo, por enquanto, não há problemas porque o mercado é pequeno, mas é preciso ter uma padronização mínima nas informações e procedimentos, destacando a expansão do setor em ritmo acelerado nos últimos anos.
As operações de crédito imobiliário com recursos da poupança atingiram R$ 37 bilhões no primeiro semestre deste ano, registrando o melhor resultado para esse período na série histórica, iniciada em 1967, de acordo com os dados divulgados na última quarta-feira.
Mercado segue em expansão
França diz que a Abecip está antecipando uma necessidade porque o número de profissionais envolvidos vai continuar crescendo. E a operação tem que ser muito clara para o mutuário , completa, lembrando que os consumidores estão pouco acostumados a fazer financiamentos de longo prazo.
Em 2008, o crédito habitacional representava 2,1% do PIB (Produto Interno Bruto) e a previsão é atingir 4,1% ao final deste ano. Para 2014, a projeção é saltar para 11%. O executivo reiterou que já em 2013 os recursos da caderneta de poupança não serão suficientes para financiar todo o potencial de clientes.
A outra grande fonte de recursos do crédito imobiliário atualmente é o FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço), com taxas de juros menores -limitadas a 8,16% ao ano mais TR. A linha, no entanto, só está disponível para moradias de até R$ 170 mil e para famílias com renda até R$ 4.900 -valor que será elevado para R$ 5.400 em breve, após a publicação de portaria no Diário Oficial da União .
Considerando as duas fontes, os financiamentos chegaram a R$ 49,9 bilhões no acumulado dos seis primeiros meses do ano, com acréscimo de 38%. Em quantidade (645 mil), a expansão foi de 30%.
Neste projeto, com investimentos de R$ 228 milhões bancados pela Petrobras com aprovação da ANP. Em 4 anos, mais R$ 557 milhões serão investidos.
Com informações do Jornal Correio da Paraíba.
8 de agosto de 2011
Em 7 anos, gastos com reformas e compra de imóveis sobem 63%
Em sete anos, os gastos dos brasileiros com reformas e com compra de imóveis aumentaram 63%, passando de R$ 71,9 bilhões em 2003 para R$ 117 bilhões em 2010.
De acordo com dados divulgados nesta terça-feira (26) pelo Data Popular, os gastos com reformas continuam sendo inferiores aos gastos com compras. E, mais do que isso, à medida que os gastos com reforma mostraram redução, em termos proporcionais, os com compras aumentaram.
Em 2003, dos R$ 71,9 bilhões gastos, 58,6% foram investidos em novos imóveis, ao passo que 41,4% foram usados nas reformas. Sete anos depois, dos R$ 117 bilhões investidos em 2010, 68,9% foram com compras e 31,3%, para reformas.
Classes sociais
A pesquisa também avaliou o comportamento das diferentes classes sociais, quando o assunto é reforma e compra de imóveis. Constatou-se, em primeiro lugar, que desde 2003 as classes mais baixas (C, D e E) gastam mais com reforma do que com compras. Já as classes altas (A e B), fazem o inverso, investindo mais em compras do que em reformas.
Apesar desse quadro, em 2010, a classe C passou a gastar bem mais com compras do que com reformas. Se em 2003, dos R$ 15,9 bilhões investidos pela classe em reformas e compras, 32,8% eram para compra e 67,2% para reformas, em 2010, dos R$ 31 bilhões gastos, 51,6% foram para compras e 48,4% para reformas. Isso significa que os gastos com compra subiram 18,8 pontos percentuais nessa classe.
Outro dado interessante foi observado no comportamento das classes D e E. Em 2003, elas gastaram, juntas, R$ 3,1 bilhões com compras e reformas, enquanto em 2010 o volume passou para R$ 7 bilhões, ou seja, crescimento de 126% em sete anos. A alta foi bem superior às expansões das outras classes, já que os gastos da classe C aumentaram 95% entre 2003 e 2010 e os das classes A e B, juntas, subiram 49% no período (de R$ 52,9 bi em 2003 para R$ R$ 79 bi em 2010).
Só reformas
Se analisado apenas o quesito reformas, entre 2003 e 2010, as classes D e E foram as que mais aumentaram seus gastos. As classes mais baixas aumentaram em 100% suas despesas com reformas, a classe C elevou em 40% esses gastos e a A e B aumentaram apenas 0,5%.
A pesquisa ainda mostrou que 25 milhões de famílias brasileiras realizaram reformas. Dessas, 3 milhões fazem parte da classe A, 11,9 milhões, da classe C e 10,8 milhões, da D e E. Assim, nota-se que, proporcionalmente, os mais pobres são os que mais se preocupam com as condições de seus imóveis fazendo reparos.
Reformas no futuro
O estudo também avaliou a intenção dos brasileiros em realizar aquisições ou reformas nos próximos meses. O resultado mostrou que a intenção de fazer reformas aumenta conforme a renda cai: 35% das classes A e B pretendem realizar reparos no futuro, enquanto nas classes C, D e E a porcentagem fica em torno dos 40%.
Falando em aquisição, acontece o inverso. Quando mais a renda aumenta, maior é a intenção de adquirir um imóvel futuramente. Nas classes A e B, a intenção é de 19% e nas classes C, D e E fica em torno de 15%.
Com informações de InfoMoney.
De acordo com dados divulgados nesta terça-feira (26) pelo Data Popular, os gastos com reformas continuam sendo inferiores aos gastos com compras. E, mais do que isso, à medida que os gastos com reforma mostraram redução, em termos proporcionais, os com compras aumentaram.
Em 2003, dos R$ 71,9 bilhões gastos, 58,6% foram investidos em novos imóveis, ao passo que 41,4% foram usados nas reformas. Sete anos depois, dos R$ 117 bilhões investidos em 2010, 68,9% foram com compras e 31,3%, para reformas.
Classes sociais
A pesquisa também avaliou o comportamento das diferentes classes sociais, quando o assunto é reforma e compra de imóveis. Constatou-se, em primeiro lugar, que desde 2003 as classes mais baixas (C, D e E) gastam mais com reforma do que com compras. Já as classes altas (A e B), fazem o inverso, investindo mais em compras do que em reformas.
Apesar desse quadro, em 2010, a classe C passou a gastar bem mais com compras do que com reformas. Se em 2003, dos R$ 15,9 bilhões investidos pela classe em reformas e compras, 32,8% eram para compra e 67,2% para reformas, em 2010, dos R$ 31 bilhões gastos, 51,6% foram para compras e 48,4% para reformas. Isso significa que os gastos com compra subiram 18,8 pontos percentuais nessa classe.
Outro dado interessante foi observado no comportamento das classes D e E. Em 2003, elas gastaram, juntas, R$ 3,1 bilhões com compras e reformas, enquanto em 2010 o volume passou para R$ 7 bilhões, ou seja, crescimento de 126% em sete anos. A alta foi bem superior às expansões das outras classes, já que os gastos da classe C aumentaram 95% entre 2003 e 2010 e os das classes A e B, juntas, subiram 49% no período (de R$ 52,9 bi em 2003 para R$ R$ 79 bi em 2010).
Só reformas
Se analisado apenas o quesito reformas, entre 2003 e 2010, as classes D e E foram as que mais aumentaram seus gastos. As classes mais baixas aumentaram em 100% suas despesas com reformas, a classe C elevou em 40% esses gastos e a A e B aumentaram apenas 0,5%.
A pesquisa ainda mostrou que 25 milhões de famílias brasileiras realizaram reformas. Dessas, 3 milhões fazem parte da classe A, 11,9 milhões, da classe C e 10,8 milhões, da D e E. Assim, nota-se que, proporcionalmente, os mais pobres são os que mais se preocupam com as condições de seus imóveis fazendo reparos.
Reformas no futuro
O estudo também avaliou a intenção dos brasileiros em realizar aquisições ou reformas nos próximos meses. O resultado mostrou que a intenção de fazer reformas aumenta conforme a renda cai: 35% das classes A e B pretendem realizar reparos no futuro, enquanto nas classes C, D e E a porcentagem fica em torno dos 40%.
Falando em aquisição, acontece o inverso. Quando mais a renda aumenta, maior é a intenção de adquirir um imóvel futuramente. Nas classes A e B, a intenção é de 19% e nas classes C, D e E fica em torno de 15%.
Com informações de InfoMoney.
5 de agosto de 2011
Crédito imobiliário bate recorde no primeiro semestre, diz Abecip
Os recursos concedidos pelo Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) para financiamento imobiliário atingiram um recorde de R$ 37 bilhões de janeiro a junho, alta de 55% sobre o mesmo período de 2010, informou nesta quarta-feira (3) a associação que representa o setor no país, Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip).
A expectativa da Abecip é que, em 2011, o volume de financiamentos concedidos com recursos da poupança chegue a R$ 85 bilhões, o que seria que seria um crescimento de 51% em relação ao ano passado, quando foram concedidos R$ 56,2 bilhões. “Com viés de alta", estima o presidente da Abecip, Luiz Antonio França.
Já o número de unidades financiadas deve chegar a 540 mil em 2011, crescimento de 28%. (421 mil)
Nos seis meses até junho, foram financiados 236,5 mil imóveis pelo sistema, volume 26% maior em relação ao mesmo período de 2010. Considerando apenas o mês de junho, foram financiados 46,5 mil imóveis financiados, aumento de 13,8% em relação a um ano antes. O valor dos imóveis financiados em junho somou R$ 7,78 bilhões, o que representa um aumento de 48% em relação a um ano antes.
De acordo com o presidente da Abecip, Luiz Antonio França, a expansão do crédito reflete também um aumento da confiança do consumidor no financiamento imobiliário. Dados apresentados pela Abecip nesta quarta mostram que, em 2005, o percentual médio financiado na compra de imóveis era de 47,8%. Em 2011, passou para 62,7%.
"As pessoas têm mais confiança no financiamento", avaliou França.
As cadernetas de poupança mostraram recuperação em junho, com captação líquida de R$ 1,91 bilhão após dois meses consecutivos de resgates. Segundo a Abecip, foi o melhor resultado do ano para a aplicação.
Parcelas em atraso
De acordo com França, a inadimplência no setor está em níveis baixos em junho de 2011, em torno de 1,15%. Em 2010, foi de 1,2%. "O que causa a baixa inadimplência é a alienação fiduciária, ou seja, se o cliente não paga eles tomam o imóvel de volta. Isso faz com que as pessoas tratem essa dívida como prioridade.
Com informações do G1.
A expectativa da Abecip é que, em 2011, o volume de financiamentos concedidos com recursos da poupança chegue a R$ 85 bilhões, o que seria que seria um crescimento de 51% em relação ao ano passado, quando foram concedidos R$ 56,2 bilhões. “Com viés de alta", estima o presidente da Abecip, Luiz Antonio França.
Já o número de unidades financiadas deve chegar a 540 mil em 2011, crescimento de 28%. (421 mil)
Nos seis meses até junho, foram financiados 236,5 mil imóveis pelo sistema, volume 26% maior em relação ao mesmo período de 2010. Considerando apenas o mês de junho, foram financiados 46,5 mil imóveis financiados, aumento de 13,8% em relação a um ano antes. O valor dos imóveis financiados em junho somou R$ 7,78 bilhões, o que representa um aumento de 48% em relação a um ano antes.
De acordo com o presidente da Abecip, Luiz Antonio França, a expansão do crédito reflete também um aumento da confiança do consumidor no financiamento imobiliário. Dados apresentados pela Abecip nesta quarta mostram que, em 2005, o percentual médio financiado na compra de imóveis era de 47,8%. Em 2011, passou para 62,7%.
"As pessoas têm mais confiança no financiamento", avaliou França.
As cadernetas de poupança mostraram recuperação em junho, com captação líquida de R$ 1,91 bilhão após dois meses consecutivos de resgates. Segundo a Abecip, foi o melhor resultado do ano para a aplicação.
Parcelas em atraso
De acordo com França, a inadimplência no setor está em níveis baixos em junho de 2011, em torno de 1,15%. Em 2010, foi de 1,2%. "O que causa a baixa inadimplência é a alienação fiduciária, ou seja, se o cliente não paga eles tomam o imóvel de volta. Isso faz com que as pessoas tratem essa dívida como prioridade.
Com informações do G1.
4 de agosto de 2011
Governo prorroga isenção de IPI para material de construção até final de 2012
O Governo lançou o seu Plano Brasil Maior, com 35 medidas que visam estimular investimentos e diminuir os efeitos negativos do real valorizado sobre a indústria. Dentre elas, a prorrogação, por mais um ano, da isenção do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para material de construção até o final de 2012.
Na ocasião, a presidenta da República, Dilma Rousseff, também assinou decreto para regulamentar a lei que institui margem de preferência de até 25% para produtos e serviços nacionais nas licitações públicas.
O foco maior será dado nas indústrias de defesa, medicamentos, têxteis, calçados e tecnologia de informação. Bancos estatais foram orientados a exigir o uso de fornecedores locais. Um exemplo são os financiamentos do programa Minha Casa, Minha Vida. Construtoras que tomarem linhas oferecidas pela Caixa Econômica Federal não poderão mais usar materiais importados.
O prazo máximo das investigações de denúncias sobre práticas de dumping foi reduzido de 15 para 10 meses.
Com informações de Sandra Bezerra (CBIC).
Na ocasião, a presidenta da República, Dilma Rousseff, também assinou decreto para regulamentar a lei que institui margem de preferência de até 25% para produtos e serviços nacionais nas licitações públicas.
O foco maior será dado nas indústrias de defesa, medicamentos, têxteis, calçados e tecnologia de informação. Bancos estatais foram orientados a exigir o uso de fornecedores locais. Um exemplo são os financiamentos do programa Minha Casa, Minha Vida. Construtoras que tomarem linhas oferecidas pela Caixa Econômica Federal não poderão mais usar materiais importados.
O prazo máximo das investigações de denúncias sobre práticas de dumping foi reduzido de 15 para 10 meses.
Com informações de Sandra Bezerra (CBIC).
3 de agosto de 2011
Títulos imobiliários vão entrar na rede bancária
Os grandes bancos já admitem que, a partir do ano que vem, terão que começar a transformar parte da carteira de crédito imobiliário em valores mobiliários e vendê-los a seus clientes como forma de angariar recursos para atender a demanda de empréstimos para compra da casa própria. Essas operações têm como principal objetivo testar a estrutura das instituições financeiras para fazer securitização em larga escala e distribuí-la na rede de atendimento, na forma de títulos como os Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs) e cotas de fundos que incluam esses papéis.
"O ano de 2011 é um divisor de águas. Em 2012 já começaremos a ter alguma operação piloto para testar essas fontes alternativas", afirma o diretor de crédito imobiliário do Bradesco, Cláudio Borges.
O banco já realizou algumas operações de securitização, mas elas nunca foram distribuídas na rede de agências, segundo Borges, e serviram para a atender a exigibilidade da caderneta de poupança ou para projetos específicos. O Bradesco detinha, ao fim de junho, R$ 6,33 bilhões em CRIs em carteira.
Para o executivo, outras instituições devem fazer o mesmo teste a partir do ano que vem. Isso porque a expectativa é que a partir de 2013 a poupança, principal fonte de recursos para o crédito imobiliário, deixe de ser suficiente. "Será uma transição tranquila. Quando chegarmos em 2014 essa questão já estará equacionada", acredita.
No início do ano, a Caixa Econômica Federal - que possui mais de 70% do mercado de financiamento imobiliário no país - fez a securitização de uma pequena parcela de sua carteira, com a distribuição de cerca de R$ 250 milhões em CRIs em sua rede de agências.
Esse teste também pode ser feito pelo Citibank. O superintendente de produtos e seguros da instituição, Rodrigo Cury, explica que por falta de fontes alternativas, o banco já limita a concessão de crédito imobiliário à demanda dos clientes. "Estamos deixando de ofertar para atender apenas a demanda dos clientes e isso é uma pena", lamenta.
Cury acrescenta que a captação de poupança, com taxa de juros em alta, é mais difícil quando outros produtos de investimento apresentam rentabilidade maior. O que torna a situação do Citibank menos dramática é que uma parcela das operações são quitadas antecipadamente, o que libera parte dos recursos para novas operações. "O Citi gostaria de fazer securitização e que ela se tornasse uma das opções de recursos", diz.
No entanto, o executivo afirma que a atual taxa de juros dificulta a produção de CRIs ou outras estruturas a custo competitivo. "Esse é um problema que não é específico nosso", afirma. Mesmo com as dificuldades, o Citi já testou o apetite para esse mercado, com a oferta a seus clientes de cotas de fundos de investimento imobiliário que investem em CRIs. Neste caso, no entanto, as operações de crédito que servem para lastro desses papéis não eram da carteira de crédito imobiliário concedido pelo próprio banco.
O superintendente do Santander, Fernando Baumeier, acredita que a partir de 2013 todos os bancos começarão a fazer as contas sobre a capacidade da poupança de suportar o crescimento do crédito imobiliário. O banco já fez uma securitização de parte de sua carteira em 2008, mas foi apenas um teste. "Em um futuro próximo teremos mais espaço para securitizar a nossa carteira", garante.
Já no HSBC, além da securitização, espera-se que o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) também comece a ser mais utilizado. "Mas para isso precisamos de maior agilidade na liberação de recursos por parte do FGTS", pondera o diretor de crédito imobiliário do banco, Antonio Barbosa.
Com informações do Jornal Brasil Econômico.
"O ano de 2011 é um divisor de águas. Em 2012 já começaremos a ter alguma operação piloto para testar essas fontes alternativas", afirma o diretor de crédito imobiliário do Bradesco, Cláudio Borges.
O banco já realizou algumas operações de securitização, mas elas nunca foram distribuídas na rede de agências, segundo Borges, e serviram para a atender a exigibilidade da caderneta de poupança ou para projetos específicos. O Bradesco detinha, ao fim de junho, R$ 6,33 bilhões em CRIs em carteira.
Para o executivo, outras instituições devem fazer o mesmo teste a partir do ano que vem. Isso porque a expectativa é que a partir de 2013 a poupança, principal fonte de recursos para o crédito imobiliário, deixe de ser suficiente. "Será uma transição tranquila. Quando chegarmos em 2014 essa questão já estará equacionada", acredita.
No início do ano, a Caixa Econômica Federal - que possui mais de 70% do mercado de financiamento imobiliário no país - fez a securitização de uma pequena parcela de sua carteira, com a distribuição de cerca de R$ 250 milhões em CRIs em sua rede de agências.
Esse teste também pode ser feito pelo Citibank. O superintendente de produtos e seguros da instituição, Rodrigo Cury, explica que por falta de fontes alternativas, o banco já limita a concessão de crédito imobiliário à demanda dos clientes. "Estamos deixando de ofertar para atender apenas a demanda dos clientes e isso é uma pena", lamenta.
Cury acrescenta que a captação de poupança, com taxa de juros em alta, é mais difícil quando outros produtos de investimento apresentam rentabilidade maior. O que torna a situação do Citibank menos dramática é que uma parcela das operações são quitadas antecipadamente, o que libera parte dos recursos para novas operações. "O Citi gostaria de fazer securitização e que ela se tornasse uma das opções de recursos", diz.
No entanto, o executivo afirma que a atual taxa de juros dificulta a produção de CRIs ou outras estruturas a custo competitivo. "Esse é um problema que não é específico nosso", afirma. Mesmo com as dificuldades, o Citi já testou o apetite para esse mercado, com a oferta a seus clientes de cotas de fundos de investimento imobiliário que investem em CRIs. Neste caso, no entanto, as operações de crédito que servem para lastro desses papéis não eram da carteira de crédito imobiliário concedido pelo próprio banco.
O superintendente do Santander, Fernando Baumeier, acredita que a partir de 2013 todos os bancos começarão a fazer as contas sobre a capacidade da poupança de suportar o crescimento do crédito imobiliário. O banco já fez uma securitização de parte de sua carteira em 2008, mas foi apenas um teste. "Em um futuro próximo teremos mais espaço para securitizar a nossa carteira", garante.
Já no HSBC, além da securitização, espera-se que o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) também comece a ser mais utilizado. "Mas para isso precisamos de maior agilidade na liberação de recursos por parte do FGTS", pondera o diretor de crédito imobiliário do banco, Antonio Barbosa.
Com informações do Jornal Brasil Econômico.
2 de agosto de 2011
Refinanciar a casa é opção para empréstimo
O financiamento de imóveis com recursos da poupança terá crescido, no fim deste ano, cerca de 30 vezes ante 2004. Em valores, é um salto de R$ 3 bilhões para R$ 85 bilhões. Esses números sintetizam o vigor do mercado de crédito imobiliário no Brasil. A tendência, segundo especialistas, é de leve desaceleração daqui para a frente. Nesse cenário, os bancos já começam a mirar outros produtos no segmento.
Um dos "escolhidos" é o chamado refinanciamento imobiliário. O negócio ainda engatinha por aqui, mas profissionais do setor estão certos de que vai deslanchar nos próximos anos.
"É uma tremenda oportunidade", afirmou o diretor de crédito imobiliário do HSBC, Antonio Barbosa. "O brasileiro ainda resiste a refinanciar a própria casa, mas tem percebido, cada vez mais, que pode ser uma opção interessante", completa Fabio Nogueira, diretor e sócio fundador da Brazilian Finance Real Estate (BFRE), espécie de banco que só atua na área imobiliária.
Esse produto foi regulamentado pelo Banco Central (BC) no fim de 2006 e, a partir de 2007, várias instituições financeiras passaram a oferecê-lo. Cada uma tem as próprias condições, mas, em geral, o cliente pode refinanciar parte da casa em que mora (até 50%, na média) por prazos de até 30 anos e taxas de juros inferiores às do crédito pessoal (mas, em compensação, maiores que o financiamento imobiliário tradicional).
O Bradesco, por exemplo, oferece o crédito pessoal com garantia de imóvel. O prazo máximo para pagamento é de 10 anos e o crédito máximo é de 70% do valor de avaliação do imóvel. A taxa de juros média, hoje, é de 1,52% ao mês (cerca de 19% ao ano).
É um custo maior que o do financiamento imobiliário tradicional, que hoje varia, em média, entre 9,5% e 11,5% ao ano, mais TR. No entanto, é inferior ao do crédito pessoal "normal", hoje, em média, a 49% ao ano, segundo dados do Banco Central.
O diretor de crédito imobiliário do Bradesco, Cláudio Borges, explica que a diferença decorre do chamado funding para os empréstimos, ou seja, o bolo de onde vem o dinheiro. No caso do crédito tradicional, o funding principal é a poupança.
Por lei, a caderneta remunera com 6,17% ao ano mais TR (algo como 7% a 7,5% ao ano no total). O banco fica com a diferença entre essa taxa e a que cobra do cliente no crédito.
No caso do refinanciamento, o funding é o do dia a dia do mercado financeiro, ou seja, a taxa Selic. Como se sabe, o juro básico no Brasil é o mais alto do mundo, hoje de 12,5% ao ano. Portanto, a taxa deve incluir esse custo (captação), o risco de cada cliente e, claro, o lucro da instituição financeira.
No Bradesco, a carteira de crédito pessoal com garantia em imóvel somava R$ 2,3 bilhões no fim de junho. É um valor baixo se comparado à carteira de crédito imobiliário. Neste ano, o segundo maior banco privado do País prevê desembolsar R$ 14 bilhões só em novos empréstimos.
No Santander, essa carteira é menor ainda - R$ 90 milhões no fim de junho. No ano passado, porém, a expansão foi de 173% sobre 2009. "Esse é um produto que vai começar a ser importante", aposta o diretor executivo de negócios imobiliários do Santander, José Roberto Machado. Um dos usos possíveis, segundo ele, é para clientes que queiram reorganizar as finanças. A vantagem, lembra, é a taxa de juros mais baixa que a de outras modalidades de crédito pessoal.
Subprime. Um dos fatores que fomentaram a chamada crise do subprime nos Estados Unidos, que estourou em 2008 e até hoje tem efeitos negativos para o país, foi justamente o refinanciamento de hipotecas. Com a valorização, à época, intermitente dos imóveis, milhões de americanos refinanciaram várias vezes suas casas para embolsar dinheiro vivo e gastá-lo com consumo.
Especialistas avisam, no entanto, que as condições no Brasil são bem diferentes que as dos EUA. A começar pelo cuidado dos bancos, que: 1) não financiam o valor integral do imóvel; 2) são exigentes na comprovação de renda; e 3) não aceitam refinanciar o mesmo imóvel. "O subprime não aconteceu por causa do refinanciamento das hipotecas", diz o professor do Insper Alexandre Chaia.
Com informações do Jornal O Estado de S. Paulo.
Um dos "escolhidos" é o chamado refinanciamento imobiliário. O negócio ainda engatinha por aqui, mas profissionais do setor estão certos de que vai deslanchar nos próximos anos.
"É uma tremenda oportunidade", afirmou o diretor de crédito imobiliário do HSBC, Antonio Barbosa. "O brasileiro ainda resiste a refinanciar a própria casa, mas tem percebido, cada vez mais, que pode ser uma opção interessante", completa Fabio Nogueira, diretor e sócio fundador da Brazilian Finance Real Estate (BFRE), espécie de banco que só atua na área imobiliária.
Esse produto foi regulamentado pelo Banco Central (BC) no fim de 2006 e, a partir de 2007, várias instituições financeiras passaram a oferecê-lo. Cada uma tem as próprias condições, mas, em geral, o cliente pode refinanciar parte da casa em que mora (até 50%, na média) por prazos de até 30 anos e taxas de juros inferiores às do crédito pessoal (mas, em compensação, maiores que o financiamento imobiliário tradicional).
O Bradesco, por exemplo, oferece o crédito pessoal com garantia de imóvel. O prazo máximo para pagamento é de 10 anos e o crédito máximo é de 70% do valor de avaliação do imóvel. A taxa de juros média, hoje, é de 1,52% ao mês (cerca de 19% ao ano).
É um custo maior que o do financiamento imobiliário tradicional, que hoje varia, em média, entre 9,5% e 11,5% ao ano, mais TR. No entanto, é inferior ao do crédito pessoal "normal", hoje, em média, a 49% ao ano, segundo dados do Banco Central.
O diretor de crédito imobiliário do Bradesco, Cláudio Borges, explica que a diferença decorre do chamado funding para os empréstimos, ou seja, o bolo de onde vem o dinheiro. No caso do crédito tradicional, o funding principal é a poupança.
Por lei, a caderneta remunera com 6,17% ao ano mais TR (algo como 7% a 7,5% ao ano no total). O banco fica com a diferença entre essa taxa e a que cobra do cliente no crédito.
No caso do refinanciamento, o funding é o do dia a dia do mercado financeiro, ou seja, a taxa Selic. Como se sabe, o juro básico no Brasil é o mais alto do mundo, hoje de 12,5% ao ano. Portanto, a taxa deve incluir esse custo (captação), o risco de cada cliente e, claro, o lucro da instituição financeira.
No Bradesco, a carteira de crédito pessoal com garantia em imóvel somava R$ 2,3 bilhões no fim de junho. É um valor baixo se comparado à carteira de crédito imobiliário. Neste ano, o segundo maior banco privado do País prevê desembolsar R$ 14 bilhões só em novos empréstimos.
No Santander, essa carteira é menor ainda - R$ 90 milhões no fim de junho. No ano passado, porém, a expansão foi de 173% sobre 2009. "Esse é um produto que vai começar a ser importante", aposta o diretor executivo de negócios imobiliários do Santander, José Roberto Machado. Um dos usos possíveis, segundo ele, é para clientes que queiram reorganizar as finanças. A vantagem, lembra, é a taxa de juros mais baixa que a de outras modalidades de crédito pessoal.
Subprime. Um dos fatores que fomentaram a chamada crise do subprime nos Estados Unidos, que estourou em 2008 e até hoje tem efeitos negativos para o país, foi justamente o refinanciamento de hipotecas. Com a valorização, à época, intermitente dos imóveis, milhões de americanos refinanciaram várias vezes suas casas para embolsar dinheiro vivo e gastá-lo com consumo.
Especialistas avisam, no entanto, que as condições no Brasil são bem diferentes que as dos EUA. A começar pelo cuidado dos bancos, que: 1) não financiam o valor integral do imóvel; 2) são exigentes na comprovação de renda; e 3) não aceitam refinanciar o mesmo imóvel. "O subprime não aconteceu por causa do refinanciamento das hipotecas", diz o professor do Insper Alexandre Chaia.
Com informações do Jornal O Estado de S. Paulo.
1 de agosto de 2011
Sem risco de bolha imobiliária
O crédito imobiliário é a modalidade que mais tem crescido. Segundo o Banco Central, a expansão foi de 50% em 12 meses, com o estoque atingindo R$ 167,5 bilhões em junho. No mês, o aumento foi de 3,8% e, no ano, de 20,7%. "O percentual é elevado porque a base ainda é pequena devido ao deficit habitacional. Esse ritmo de forte alta deve continuar por mais tempo", previu o chefe do Departamento Econômico do BC, Tulio Maciel. Para ele, não há risco de uma bolha imobiliária como a que ocorreu nos Estados Unidos em 2008.
"A participação do setor habitacional no total do crédito é muito modesta, comparativamente ao padrão internacional", disse Maciel. O peso do crédito imobiliário subiu de 3,3% do Produto Interno Bruto (PIB) em junho de 2010 para 4,3% no mês passado. "Esse segmento não tem necessidade de uma medida macroprudencial. Ainda há espaço para crescer. A gente espera que o crédito habitacional continue aumentando em taxas significativas, mas deverá arrefecer a longo prazo."
O presidente da consultoria de análise de crédito proScore, Ivo Barbiero, também descarta bolha. "O nosso sistema financeiro está adiantado para evitar o que aconteceu nos EUA", comentou. Ele avaliou o crescimento nos empréstimos como positivo e "dentro da normalidade".
As operações de crédito do sistema financeiro representaram 47,2% do PIB em junho, 0,3 ponto acima do registrado no mês anterior. O total, de R$ 1,834 trilhão, cresceu 1,6% no mês, 7,5% no ano e 20% em 12 meses. "Esse percentual está de acordo com nossas projeções de 48% para este ano", disse Maciel. Para a Associação Nacional dos Executivos de Finanças e Contabilidade (Anefac), "esse volume ainda é baixo quando comparado às principais economias do mundo, que têm média acima de 100%".
Com informações da CBIC.
"A participação do setor habitacional no total do crédito é muito modesta, comparativamente ao padrão internacional", disse Maciel. O peso do crédito imobiliário subiu de 3,3% do Produto Interno Bruto (PIB) em junho de 2010 para 4,3% no mês passado. "Esse segmento não tem necessidade de uma medida macroprudencial. Ainda há espaço para crescer. A gente espera que o crédito habitacional continue aumentando em taxas significativas, mas deverá arrefecer a longo prazo."
O presidente da consultoria de análise de crédito proScore, Ivo Barbiero, também descarta bolha. "O nosso sistema financeiro está adiantado para evitar o que aconteceu nos EUA", comentou. Ele avaliou o crescimento nos empréstimos como positivo e "dentro da normalidade".
As operações de crédito do sistema financeiro representaram 47,2% do PIB em junho, 0,3 ponto acima do registrado no mês anterior. O total, de R$ 1,834 trilhão, cresceu 1,6% no mês, 7,5% no ano e 20% em 12 meses. "Esse percentual está de acordo com nossas projeções de 48% para este ano", disse Maciel. Para a Associação Nacional dos Executivos de Finanças e Contabilidade (Anefac), "esse volume ainda é baixo quando comparado às principais economias do mundo, que têm média acima de 100%".
Com informações da CBIC.
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