30 de agosto de 2011

Crédito imobiliário cresce 48,8% em um ano.

As operações habitacionais registraram saldo de R$ 129,3 bilhões, crescimento de 48,8% em 12 meses. Do total de operações, as que usaram recursos das cadernetas de poupança superaram R$ 68 bilhões, enquanto as que utilizaram recursos do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço) alcançaram R$ 61 bilhões, crescimento de 53,5% e 44,3%, respectivamente.

O levantamento feito pela Caixa Econômica Federal e divulgado no dia 11/08 apontou que foram liberados R$ 34,7 bilhões, valor 3,4% superior ao mesmo período de 2010, incluindo repasses.

No primeiro semestre de 2011, os financiamentos tiveram crescimento de 17,7% frente ao mesmo período do ano passado. Foram R$ 31,2 bilhões, dos quais R$ 17,4 bilhões foram realizados com recursos da poupança, responsáveis por 101 mil unidades habitacionais e mais de 200 mil operações de Construcard, além de R$ 13,6 bilhões, investidos em linhas que usam o FGTS, que totalizaram 180 mil moradias.

Também foram destinados R$ 3,2 bilhões para subsídios e R$ 333,2 milhões em consórcio, arrendamentos residenciais e repasses.

Até 30 de junho de 2011, no âmbito do Programa Minha Casa, Minha Vida 2, a Caixa destinou R$ 12,6 bilhões, que beneficiaram mais de 550 mil pessoas, com o financiamento de aproximadamente 167 mil novas moradias.

Casa própria e investimentos

Com o Feirão Caixa da Casa Própria, realizado em 13 cidades brasileiras, a instituição ofertou, no primeiro semestre do ano, mais de 450 mil imóveis, entre novos, usados e na planta.

Além disso, foi lançada a primeira oferta pública de CRI (Certificados de Recebíveis Imobiliários) para os pequenos investidores, com lastro em créditos originados e selecionados na instituição, num total de R$ 232 milhões.

Previsões

A Caixa aproveitou o levantamento para revisar sua previsão de concessão de financiamentos imobiliários para este ano. Segundo o presidente do banco, Jorge Hereda, inicialmente era previsto concessão de R$ 81 bilhões em financiamentos, de acordo com a nova previsão, é estimada uma concessão de R$ 90 bilhões.

Com informações do InfoMoney

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