4 de junho de 2012

Aprenda a limpar corretamente o quarto do bebê


É normal ter um cuidado redobrado em relação a tudo que envolve o bebê, especialmente logo que ele chega da maternidade com os pais. Preparar o quarto para a chegada do novo membro da família é uma parte superimportante do processo de adaptação.

Isso porque o cômodo não é somente um lugar para dormir, pois ele ajuda na formação da identidade da criança, pois é o local de seu domínio. Ou, no máximo, um espaço para dividir com os irmãos.

Ao pensar em um quarto para o bebê a primeira preocupação que vem à cabeça é a limpeza. É que como a criança ainda não foi tão exposta aos elementos do ambiente, tem menos resistência a poeira e odores. Por isso é que o mais indicado é fazer a faxina só com um pano úmido. “É o suficiente para manter o quarto limpo. Ou ainda, optar por produtos neutros em vez daqueles com cheiro muito forte”, afirma o alergista Clóvis Galvão. Nesse caso, pano com álcool não é recomendado, pois o cheiro pode incomodar o bebê. 

Limpeza influi na escolha da decoração: Ainda de acordo com o médico, a limpeza do quarto já tem que ser pensada na hora de escolher a decoração. Por exemplo, comprar móveis que fiquem alguns centímetros acima do chão para facilitar a entrada do rodo e permitir que todos os cantinhos sejam higienizados. A superfície das peças também tem que ser “faxina friendly”.

O arquiteto Lisandro Piloni, do escritório Piloni Arquitetura, aposta nos acabamentos laváveis. “O móvel laqueado recebe três ou quatro demãos de um produto nivelador. O processo de laqueação é como se fosse um reboco, mas para marcenaria. É aplicada tinta automotiva nesse móvel e, depois, pronto pode ser higienizado com uma esponja macia e sabão de coco.” Se economia for a palavra de ordem, existem soluções mais baratas, como peças de fórmica com acabamento em PVC tradicionalmente usadas na cozinha.

Além disso, é bom evitar muitas almofadas no berço, e o protetor de grades tem que ser lavável e hipoalergênico. O mais importante: livre-se dos bichinhos de pelúcia. Prefira os de pano ou de plástico, que são mais fáceis de limpar e juntam menos poeira. Se não tiver mesmo jeito, o melhor é que eles fiquem guardados em um armário e só saiam de lá na hora da brincadeira. Quando o bebê ainda é bem pequeno, com menos de seis meses, uma boa saída é fazer nichos de madeira ou compensado e colocar vidro nas portas. O móvel se transforma em uma espécie de vitrine para expor os bichinhos e pode ser reaproveitado como estante de livros e CDs quando a criança crescer. A ideia é fugir de acessórios que acumulem poeira, afinal, com ela vêm os ácaros, que são a principal causa de alergia.

Esqueça a vassoura, principalmente se alguém na família for alérgico. O problema é que ela tira o pó visível, mas provoca a suspensão de partículas de poeira menores e até pelos de animais. Ou seja, o remendo fica pior que o soneto. O melhor mesmo é usar o pano úmido. O piso mais adequado deve ser liso e lavável, como o piso frio, o de madeira ou o laminado. Nada de carpetes. Se for usar tapetes, prefira os de EVA, feitos de placas de borracha desmontáveis e laváveis. Ou ainda, peças de juta ou nylon antibactericida, que vão nas máquinas de lavar roupas. 

Seguindo a linha de que tudo tem que ser facilmente lavável, as cortinas podem ser do tipo persiana, higienizadas com um pano com água, ou ainda, feitas de um tecido que possa ser lavado na máquina. A limpeza é quinzenal. “Peças de sarja podem ir para a máquina. Algumas de linho, também”, defende Piloni. 

Atualmente algumas pessoas – principalmente os pais de primeira viagem – fazem a esterilização do quarto da criança. O alergista atesta que é uma atitude que não é necessária. “O que acontece é que esses pais compram um esterilizador de ar, que é um aparelho que lembra um purificador. Ele tira as partículas de poeira e o cheiro forte do ambiente. Mas, como funciona em um raio de ação restrito, é preciso ter uns três aparelhos por quarto”, explica.

Com informações do Terra.

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