Sofás não costumam ser baratos e, ao mesmo tempo, têm importância fundamental em uma residência. Por isso, é um objeto que deve ser muito bem escolhido. Há vários fatores a se considerar quando se compram esses móveis nos quais as pessoas passam muitas horas de descanso.
De acordo com Regiane Costa, da Contemporânea Sofás e Poltronas, “os compradores têm que primeiro saber se querem uma peça para o home theater ou para a sala de estar”. A diferença é que, no primeiro caso, buscam-se móveis mais confortáveis, de espuma mais fofa e com maior profundidade, ou seja, “um sofá macio, no qual o sujeito se joga, praticamente deita”, como explica a designer de interiores Rosangela Pimenta, da Estilo Próprio. Já no segundo caso, a opção é por peças com espumas mais duras, com profundidade máxima de 90 centímetros, nas quais as pessoas sintam-se bem quando estiverem sentadas e conversando.
Quanto ao tamanho, Regiane Costa diz que “alguns gostam de preencher todo o espaço do ambiente, mas não há certo nem errado”. Ela lembra, no entanto, que o sofá tem que passar pela porta do cômodo ou caber no elevador, e muita gente não leva isso em conta. Por isso, recomenda peças modulares, ou seja, desmontáveis, para ficar mais fácil de transportar. Em ambientes pequenos, a chaise, que é uma extensão que permite esticar todo o corpo, pode ser retrátil, para ocupar menor espaço quando não estiver sendo usada. As fixas, por sua vez, ficam bem em cômodos maiores.
Tecido é ponto importante
“A escolha do tecido é imprescindível”, afirma Rosangela Pimenta. O couro, segundo ela, é indicado apenas para quem gosta, pois fica frio no inverno e quente no verão. Além disso, não é recomendado para quem tem animais, principalmente gatos, ou crianças, que podem rasgá-lo e sujá-lo. Regiane Costa, por sua vez, aponta que se use o ultrasuede, que “resiste a vida toda”, mas alerta que, “dependendo da garotada, nem o melhor tecido vai durar”.
Já a cor deve levar em consideração o contexto do cômodo. Ambientes lisos, segundo Rosangela Pimenta, permitem arriscar na estampa do sofá. Ela, no entanto, gosta de usar capas coloridas em cima de um tecido liso em vez de forros, pois “basta tirar a cobertura para ter algo mais tradicional”. Além disso, a sujeira aparece mais em panos claros, que são evitados quando houver crianças ou animais na residência.
Algo pouco considerado é a presença de idosos na casa. Rosangela Pimenta prefere, nesses casos, peças mais altas e firmes, para ajudar a pessoa a se levantar. Um sofá normal tem entre 35 e 40 centímetros de altura. Quando houver alguém mais velho, ela recomenda um com 45 centímetros, o que “parece pouco, mas faz uma grande diferença”.
Ainda assim, escolher esse móvel é algo tão pessoal que Rosangela Pimenta chega a dizer que os “moradores têm que provar a peça, por isso, o único lugar ao qual arrasto o cliente é para comprar o sofá”.
Com informações do Terra.
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