A família brasileira está mais otimista em relação à situação socioeconômica do Brasil, segundo a 23ª edição do IEF (Índice de Expectativas das Famílias) feito pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), fundação pública vinculada à Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República.
Apurado em junho, o índice atingiu 68,5 pontos valor 1,5 ponto acima do registrado em maio. A estimativa é superior ao mês de junho de 2010 e meio ponto percentual abaixo do maior valor verificado na série, em janeiro de 2012.
As regiões Centro-Oeste e Norte foram as principais responsáveis pelo aumento da confiança, ao terem mais expectativas em variados temas da pesquisa.
Segundo o Ipea, o brasileiro manteve-se otimista em todo o período entre junho de 2011 e junho de 2012.
A expectativa das familías sobre a situação da economia no curto prazo, porém, caiu 1,8% de maio para junho, a 65% na última estimativa. A confiança na economia varia entre a moderação e o otimismo para os próximos 12 meses em todas as faixas de renda e escolaridade consideradas.
A região Centro-Oeste, que puxa a alta para o otimismo socioeconômico no índice geral, também é a responsável pela maior confiança na economia do País. Quase 90% das famílias da região acreditam que a economia brasileira estará melhor nos próximos 12 meses.
Para o poder da economia brasileira no longo prazo, a confiança das famílias teve avanço no mês de junho, com 63% delas otimistas com o desempenho nos próximos cinco anos.
Sobre a expectativa para a situação financeira, 75,5% indicaram estar melhor hoje do que há um ano valor 2,3 pontos percentuais menor que o resultado de maio.
Consumo
Cerca de 60% das famílias brasileiras estão convencidas de que o momento é bom para o consumo de bens duráveis, o que expressa uma ligeira queda em relação à expectativa registrada em maio. Mais de 35% consideram, entretanto, que o momento não é ideal.
Mais da metade das famílias pesquisadas se diz sem dívidas. O estudo aponta que houve variação entre a quantidade de famílias endividadas e "no azul" de acordo com as regiões do País. A região Centro-Oeste apresentou alta na taxa de famílias sem nenhum endividamento, com 88,8% delas com as contas em dia.
A região Sudeste é a segunda com o maior índice de famílias sem dívidas, de 60%.
Trabalho
As famílias ainda estão otimistas em relação ao mercado de trabalho. Para elas, a segurança na ocupação do responsável pelo domicílio e dos demais membros recuou, mas ainda se mantém elevada. As famílias brasileiras diminuíram em 2,6 pontos percentuais as expectativas da segurança de quem comanda a casa no mercado de trabalho, de 82,8% em maio para 80,2% em junho.
Com informações do R7.
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