De acordo com a Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços, a Abecs, a
indústria brasileira de cartões deve desacelerar em 2012. Cláudio Yamaguti, presidente da entidade, disse que "no varejo, a coisa não está bem" e explicou que as recentes medidas do governo para estimular a economia ainda não se refletiram integralmente no consumo.
Em 2011, o faturamento do setor de cartões no Brasil somou R$ 670 bilhões, uma expansão de
24% sobre o ano anterior. Para este ano, a previsão é de aumento de 20%.
Apesar da atividade econômica moderada, em meio aos efeitos da crise internacional e de medidas do governo brasileiro para conter a inflação, o setor de cartões continuou no ano
passado se beneficiando da gradual migração dos meios de pagamento, de cheque e
dinheiro, para plásticos de débito e de crédito.
Só no ano passado, a participação desses meios eletrônicos nos pagamentos do consumo privado subiu de 24,3% para 26,8% do total. A expectativa da entidade é que esse percentual
chegue a 36% em 2015.
O número total de plásticos em circulação chegou a 687 milhões de unidades, um avanço anual de 9%. Segundo a Abecs, o aumento dos gastos de brasileiros no exterior pagos com cartões (19% em 2011, para R$ 21,2 bilhões), em meio a valorização do real contra o dólar, também contribuiu com a expansão do setor.
Com o recente ciclo de cortes na taxa básica de juro Selic e medidas de incentivo ao consumo a
Abecs avalia que alguma melhora possa acontecer ao longo do ano, o que poderia levar a uma revisão das projeções.
22 de março de 2012
Mercado de cartões cresce 24% em 2011
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