A Associação de Bares e Restaurantes do Ceará (Abrasel) tem um projeto para a formalização de novos polos gastronômicos em Fortaleza. A Praia do Futuro, o Bairro de Fátima e a Aldeota devem entrar no projeto, que será discutido com a Câmara Municipal.
A formalização dos polos gastronômicos ajudará na melhora do treinamento dos profissionais e contribuirá para a criação de selos de qualidade. Mas, além disso, é preciso resolver velhas questões, as quais impactam inclusive na rede gastronômica da cidade.
Fortaleza cresceu, mas não foram feitas as mudanças necessárias para a normatização do uso do solo. Resultado: existe um acúmulo de irregularidades e um poder público amarrado, sem condição de exercer plenamente o seu papel de cobrar o cumprimento da lei, sob a pena de criar conflitos maiores e até desequilíbrios econômicos.
O presidente da Abrasel, Ivan Assunção, explica que é preciso uma mudança urgente no Plano Diretor para a regularização de muitas empresas na cidade. Eis um exemplo: em polos gastronômicos como o da Varjota, os estabelecimentos não podem ultrapassar uma área de 200 metros quadrados. Em decorrência disso, muitas empresas funcionam irregularmente. “Na Varjota, existem apenas 15 restaurantes com alvará”, acrescenta ele.
Ou seja: ou muda a lei ou muda o perfil dos negócios na cidade.
INVESTIMENTO
SHOPPING EM MESSEJANA
O gerente do projeto Grand Shopping Messejana, Valmir Costa, explica que o empreendimento vai impactar positivamente na mobilidade urbana do bairro. Ou seja: criará empregos na própria região e evitará o deslocamento de muitos moradores para outras regiões da cidade. Ele conta que Messejana tem também um público A/B, que demanda mais conforto. O investimento no projeto é de R$ 72 milhões.
EDUCAÇÃO
MERCADO PARA UNIVERSIDADES
A reitora do Centro Universitário Estácio-FIC, Ana Flávia Chaves, destaca que ainda há uma grande demanda reprimida por cursos universitários de bacharelado e também por uma formação técnica. Atualmente, 87% das matrículas nesses cursos são feitas em instituições privadas, mas esse é um mercado que ainda tem muito espaço para crescer.
COPA
VAGAS PARA TREINAMENTO DE PROFISSIONAIS
O secretário Especial da Copa em Fortaleza, Domingos Neto, vai discutir hoje, em Brasília, as vagas para a qualificação de profissionais durante a Copa de 2014. Ele explica que, para atender a demanda local, serão necessárias pelo menos 7 mil vagas para cursos profissionalizantes. As verbas virão principalmente do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) e serão direcionadas para pessoas que trabalham em várias áreas, como receptivo e garçom.
Na avaliação do secretário, a rede hoteleira de Fortaleza tem leitos suficientes para atender a demanda. Portanto, não será necessária a contratação de navios, como vai acontecer no Rio de Janeiro.
Ele conta que as seleções começaram a fazer as inspeções na cidade para a competição. A Costa Rica já mandou uma equipe para conferir a estrutura da Arena Castelão. A próxima seleção que vai conferir o local será a da Alemanha.
MODA FEMININA
MERCADO PROMISSOR
O empresário Mário Spaniol, criador da marca Carmen Steffens, se diz surpreendido com o mercado no Nordeste. Otimista, ele destaca que, se o Brasil crescer 2% ao ano, o setor de moda feminina aumentará 40%. Ele ressalta que não tem medo do aumento do endividamento da classe média e diz que o mercado de moda “continua promissor”.
O empresário pretende abrir novas unidades da marca em Fortaleza, com a ampliação do mercado de shopping.
RÁDIO
O POVO Economia da Rádio O POVO CBN (FM 95.5) a partir das 14 horas. Destaque para o quadro “Atacado e varejo”, com o jornalista Eliomar de Lima.
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Os fenômenos humanos são biológicos em suas raízes, sociais em seus fins e mentais em seus meios”
Jean Piaget (1896-1980), filósofo suíço
PARA LER
Negócios e Ócios
Autor: Boris Fausto
Resumo: o historiador e cientista político Boris Fausto recriou no livro a história de sua própria família. O autor faz uma homenagem a todas as famílias de imigrantes que se instalaram em São Paulo. Mesmo com foco no seu núcleo familiar, de origem judaica, ele conta uma história que é comum aos grupos que aportaram no Brasil durante as primeiras décadas do século passado.
Editora: Companhia das Letras.
Com informações do Jornal O POVO
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