O aumento de linhas de crédito para financiamento da casa própria e a elevação no preço dos aluguéis têm sido os principais motivos para que os brasileiros prefiram adquirir um imóvel à locação. Pelo menos na Região Sudeste, esse movimento é comprovado por pesquisas que apontam as tendências do mercado imobiliário.
Realizado mensalmente desde janeiro de 2009 pela empresa de intermediação e consultoria de lançamentos imobiliários Lopes, que atua em 13 estados brasileiros, o Índice de Confiança do Comprador de Imóvel (ICCI) registrou crescimento de 1,9% em julho frente ao mês de junho. Avaliando a evolução frente ao mesmo mês de 2009, houve um salto de 8,9%.
A pesquisa, composta por seis quesitos, compreendeu perguntas sobre as situações atual e dos próximos seis meses da economia brasileira, situação financeira da família e intenção de compra de imóvel. Para realizá-la, foi feita uma amostra, em julho, com 532 residentes na Região Metropolitana de São Paulo que estão interessados em comprar imóveis. A margem de erro é de quatro pontos percentuais, para mais ou para menos, considerando o intervalo de confiança de 95%.
O mercado mineiro também está aquecido, conforme o diretor da Lopes Minas Gerais, Luigi Gaino Martins, e tem se consolidado como o que ele avalia como um dos mais pujantes do Brasil. Graças a fatores como mais oferta de produtos em diversos bairros, o que aumenta o leque de opções e encaixa o cliente em seu perfil de desejo, analisa.
Além disso, a oferta de crédito imobiliário, por parte das instituições financeiras, que aumentaram os prazos e diminuíram as exigências burocráticas, contribui para esse cenário. E o mais importante: diminuíram as taxas de juros. Evidentemente, o fator macroeconômico é determinante nesse item, completa.
Esse contexto, aliado ao aumento nos preços dos aluguéis, aumenta o otimismo para a compra de imóveis. Segundo dados da pesquisa realizada pela Câmara do Mercado Imobiliário e Sindicato das Empresas do Mercado Imobiliário de Minas Gerais (CMI/Secovi-MG) e pelo Instituto de Pesquisas Econômicas e Administrativas (Ipead) da UFMG, nos sete primeiros meses deste ano, o valor do aluguel residencial em Belo Horizonte acumula alta de 8,66%, enquanto a inflação no mesmo período, segundo o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA-Ipead), foi de 3,58%.
Apesar de não dispor de dados regionalizados sobre o mercado imobiliário, as estatísticas da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip) demonstram que o volume de crédito concedido para a compra da casa própria tem crescido. De acordo com levantamento da Abecip, o primeiro semestre foi o melhor da história dos agentes do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE), com empréstimos de R$ 23,8 bilhões, 77% mais do que no mesmo período do ano passado. Foram financiadas 187,6 mil unidades, 51,5% acima do resultado do primeiro semestre de 2009.(Lugarcerto/UAI)
31 de agosto de 2010
30 de agosto de 2010
Maioria das pessoas que fecha negócio imobiliário passa pela internet
Nos últimos anos, a maneira de adquirir a casa própria mudou e a maioria das pessoas que fecha um negócio imobiliário passa pela internet, sendo que grande parte decide pela compra por influência da rede.
Ao menos esta é a conclusão do diretor do portal Zap, Dilton Caldas Ferreira, que na última sexta-feira (27) participou de evento realizado pelo Secovi SP (Sindicato da Habitação) para comemorar o Dia do Corretor.
O mundo mudou, os clientes mudaram e hoje são eles que detêm a informação. Os profissionais do mercado precisam se adequar a este novo comportamento e utilizar a internet como instrumento de trabalho. Ou seja, o corretor tem de ser on-line, disse.
Decisão de compra
Ainda segundo Ferreira, na hora de decidir pela compra ou não de um imóvel, a localização e as condições do entorno são muito importantes para o cliente. Assim, a grande mudança trazida pela rede mundial de computadores é poder oferecer todas as informações sobre o bairro, por meio de material pronto e dinâmico.
Além disso, levantamento realizado pelo portal Zap mostra que, com a internet, mais de 50% das pessoas pesquisam, comparam e decidem pela compra do imóvel em cerca de dois meses.(Infomoney)
Ao menos esta é a conclusão do diretor do portal Zap, Dilton Caldas Ferreira, que na última sexta-feira (27) participou de evento realizado pelo Secovi SP (Sindicato da Habitação) para comemorar o Dia do Corretor.
O mundo mudou, os clientes mudaram e hoje são eles que detêm a informação. Os profissionais do mercado precisam se adequar a este novo comportamento e utilizar a internet como instrumento de trabalho. Ou seja, o corretor tem de ser on-line, disse.
Decisão de compra
Ainda segundo Ferreira, na hora de decidir pela compra ou não de um imóvel, a localização e as condições do entorno são muito importantes para o cliente. Assim, a grande mudança trazida pela rede mundial de computadores é poder oferecer todas as informações sobre o bairro, por meio de material pronto e dinâmico.
Além disso, levantamento realizado pelo portal Zap mostra que, com a internet, mais de 50% das pessoas pesquisam, comparam e decidem pela compra do imóvel em cerca de dois meses.(Infomoney)
27 de agosto de 2010
Caixa libera mais R$ 3 bilhões do FGTS para habitação popular
Um aporte de R$ 3 bilhões em recursos do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) será destinado à habitação popular e permitir o financiamento de cerca de 75 mil imóveis.
Segundo decisão do conselho curador do fundo, em reunião realizada nesta terça-feira (24), a verba vai para os programas Carta de Crédito Individual, Carta de Crédito Associativo e Apoio à Produção de Habitações. De acordo com a Caixa Econômica Federal, o recurso vai permitir à instituição a continuidade de contratações em habitação para o público-alvo do FGTS.
Outros programas
Ao todo, o conselho aprovou a verba suplementar de R$ 6 bilhões. Os outros R$ 3 bilhões vão para saneamento e infraestrutura urbana. Nessas áreas, está o Programa de Infraestrutura de Transporte e da Mobilidade Urbana Pró-Transporte, que permitirá a inclusão de projetos de Pavimentação e Qualificação de Vias Urbanas.
Com esse aporte de recursos, o novo orçamento para operações de empréstimo em Habitação Popular, Saneamento Ambiental e Infraestrutura Urbana passa para R$ 41,5 bilhões, aponta a CEF em comunicado.
Somados aos orçamentos já definidos para aplicações no FI-FGTS, descontos concedidos e investimento nas Carteiras Administradas de Habitação, Saneamento Ambiental e Infraestrutura Urbana, o orçamento total alcança o recorde histórico de R$ 71,6 bilhões(Infomoney)
Segundo decisão do conselho curador do fundo, em reunião realizada nesta terça-feira (24), a verba vai para os programas Carta de Crédito Individual, Carta de Crédito Associativo e Apoio à Produção de Habitações. De acordo com a Caixa Econômica Federal, o recurso vai permitir à instituição a continuidade de contratações em habitação para o público-alvo do FGTS.
Outros programas
Ao todo, o conselho aprovou a verba suplementar de R$ 6 bilhões. Os outros R$ 3 bilhões vão para saneamento e infraestrutura urbana. Nessas áreas, está o Programa de Infraestrutura de Transporte e da Mobilidade Urbana Pró-Transporte, que permitirá a inclusão de projetos de Pavimentação e Qualificação de Vias Urbanas.
Com esse aporte de recursos, o novo orçamento para operações de empréstimo em Habitação Popular, Saneamento Ambiental e Infraestrutura Urbana passa para R$ 41,5 bilhões, aponta a CEF em comunicado.
Somados aos orçamentos já definidos para aplicações no FI-FGTS, descontos concedidos e investimento nas Carteiras Administradas de Habitação, Saneamento Ambiental e Infraestrutura Urbana, o orçamento total alcança o recorde histórico de R$ 71,6 bilhões(Infomoney)
25 de agosto de 2010
A Ética na condução dos negócios; Corretagem Imobiliaria
Hoje, para exercer a profissão, o corretor de imóveis precisa ter, além de formação, registro no Conselho Regional dos Corretores de Imóveis (Creci), órgão que normatiza e fiscaliza a atividade. É necessário, no mínimo, que o interessado tenha ensino médio completo e tenha concluído o curso de técnico em transações imobiliárias ou de gestor em negócios imobiliários (tecnólogo), conta o presidente do Creci-MG, Paulo Tavares.
Mas, além desses, há outros, tanto na área de aprimoramento quanto para a formação em si, como acrescenta Tavares. Cursos de avaliação imobiliária; marketing; economia e mercado; operações imobiliárias; noções de desenho arquitetônico, relações humanas e ética; comunicação; direito notarial e registral; matemática financeira, entre outros, exemplifica.
De acordo com o diretor da CMI/Secovi, Jamerson Leal, a alta competitividade e o crescente grau de exigência do cliente fazem com que o corretor necessite de reciclagem constante. E de um contínuo aperfeiçoamento em seu aprendizado, nas mais diversas áreas: relacionamentos, escrita, oratória, direito imobiliário, entre outras, aponta.
Esse cenário, aliado ao reconhecimento da profissão, também fez com que houvesse um maior rigor na admissão de novos corretores, como constata Jamerson. Esse fato proporcionou uma maior credibilidade desses profissionais por parte da sociedade em geral. Depois da edição do Código Civil de 2002, o corretor de imóveis passou a ter muito mais responsabilidades, exigindo-se do profissional muito mais conhecimento.
Segundo o diretor de Desenvolvimento Profissional da CMI/Secovi, esse conhecimento não se limita a aspectos técnicos. Envolve, ainda, questões legais de uma transação imobiliária. Passamos a responder civilmente sobre todas as possíveis consequências do negócio. O Código Civil deixa claras todas as nossas responsabilidades jurídicas numa mediação, obrigando-nos a executá-la com a diligência e a prudência que o negócio requer.
A legislação também deixa claros os direitos dos corretores como intermediadores e a necessidade de manterem um alto padrão de ética na condução dos negócios. Essa comercialização, cercada de todos os cuidados necessários, é o principal objetivo da nossa profissão, ressalta o diretor da CMI/Secovi.
DESAFIOS
Mesmo com tantas conquistas, alguns desafios ainda têm de ser enfrentados pelo corretor no exercício profissional. Um deles, como aponta o presidente do Creci-MG, é a concorrência desleal entre os profissionais e aqueles que exercem a atividade ilegalmente. Contraventores penais, que insistem em intermediar transações imobiliárias, sem, contudo, ter qualquer qualificação e em total inobservância das leis do país, notadamente a Lei de Contravenções Penais, alerta.
Conforme Tavares, os falsos corretores sucateiam e desvalorizam a profissão, gerando, quase sempre, enormes prejuízos à sociedade, uma vez que agem livremente e impunes, pois não estão sujeitos ao Código de Ética Profissional. Com o intuito de combater tal prática, o Creci-MG tornou ainda mais ostensiva sua fiscalização em relação aos falsos corretores, tendo, inclusive, firmado convênio com o Ministério Público Estadual, para onde encaminha todas as constatações de infração e as denúncias espontaneamente feitas pelos cidadãos, corretores de imóveis ou não.
Corretor de imóveis há 35 anos, Angelo Custódio Pinheiro ressalta a importância da ética para o exercício da profissão. É um grande desafio assegurar ao comprador que ele está fazendo um bom negócio. Para isso, é fundamental agir com a maior transparência e segurança, para garantir uma boa compra ou venda.
Fundador e presidente da Pinheiro Imóveis e da rede de imobiliárias Imap, onde trabalha com seus filhos, Angelo Pinheiro apostou na profissão em uma época em que os corretores não tinham acesso a ferramentas, hoje fundamentais para desenvolver seu trabalho. Gosto de negociar e vi na profissão de corretor uma possibilidade de fazer transações mais significativas, a partir das quais pudesse sonhar em adquirir alguns bens.
Há quase quatro décadas, Angelo diz que apostou nas regiões da Pampulha e de Venda Nova, em que havia poucas casas. Isso em um período em que não havia financiamento da Caixa Econômica Federal para a compra de imóveis. O sistema de telefonia também não era difundido, nem a internet. No início, ele trabalhava em casa e sem carro. Vi a possibilidade de crescer, apostei e deu certo, comemora.
Mas, além desses, há outros, tanto na área de aprimoramento quanto para a formação em si, como acrescenta Tavares. Cursos de avaliação imobiliária; marketing; economia e mercado; operações imobiliárias; noções de desenho arquitetônico, relações humanas e ética; comunicação; direito notarial e registral; matemática financeira, entre outros, exemplifica.
De acordo com o diretor da CMI/Secovi, Jamerson Leal, a alta competitividade e o crescente grau de exigência do cliente fazem com que o corretor necessite de reciclagem constante. E de um contínuo aperfeiçoamento em seu aprendizado, nas mais diversas áreas: relacionamentos, escrita, oratória, direito imobiliário, entre outras, aponta.
Esse cenário, aliado ao reconhecimento da profissão, também fez com que houvesse um maior rigor na admissão de novos corretores, como constata Jamerson. Esse fato proporcionou uma maior credibilidade desses profissionais por parte da sociedade em geral. Depois da edição do Código Civil de 2002, o corretor de imóveis passou a ter muito mais responsabilidades, exigindo-se do profissional muito mais conhecimento.
Segundo o diretor de Desenvolvimento Profissional da CMI/Secovi, esse conhecimento não se limita a aspectos técnicos. Envolve, ainda, questões legais de uma transação imobiliária. Passamos a responder civilmente sobre todas as possíveis consequências do negócio. O Código Civil deixa claras todas as nossas responsabilidades jurídicas numa mediação, obrigando-nos a executá-la com a diligência e a prudência que o negócio requer.
A legislação também deixa claros os direitos dos corretores como intermediadores e a necessidade de manterem um alto padrão de ética na condução dos negócios. Essa comercialização, cercada de todos os cuidados necessários, é o principal objetivo da nossa profissão, ressalta o diretor da CMI/Secovi.
DESAFIOS
Mesmo com tantas conquistas, alguns desafios ainda têm de ser enfrentados pelo corretor no exercício profissional. Um deles, como aponta o presidente do Creci-MG, é a concorrência desleal entre os profissionais e aqueles que exercem a atividade ilegalmente. Contraventores penais, que insistem em intermediar transações imobiliárias, sem, contudo, ter qualquer qualificação e em total inobservância das leis do país, notadamente a Lei de Contravenções Penais, alerta.
Conforme Tavares, os falsos corretores sucateiam e desvalorizam a profissão, gerando, quase sempre, enormes prejuízos à sociedade, uma vez que agem livremente e impunes, pois não estão sujeitos ao Código de Ética Profissional. Com o intuito de combater tal prática, o Creci-MG tornou ainda mais ostensiva sua fiscalização em relação aos falsos corretores, tendo, inclusive, firmado convênio com o Ministério Público Estadual, para onde encaminha todas as constatações de infração e as denúncias espontaneamente feitas pelos cidadãos, corretores de imóveis ou não.
Corretor de imóveis há 35 anos, Angelo Custódio Pinheiro ressalta a importância da ética para o exercício da profissão. É um grande desafio assegurar ao comprador que ele está fazendo um bom negócio. Para isso, é fundamental agir com a maior transparência e segurança, para garantir uma boa compra ou venda.
Fundador e presidente da Pinheiro Imóveis e da rede de imobiliárias Imap, onde trabalha com seus filhos, Angelo Pinheiro apostou na profissão em uma época em que os corretores não tinham acesso a ferramentas, hoje fundamentais para desenvolver seu trabalho. Gosto de negociar e vi na profissão de corretor uma possibilidade de fazer transações mais significativas, a partir das quais pudesse sonhar em adquirir alguns bens.
Há quase quatro décadas, Angelo diz que apostou nas regiões da Pampulha e de Venda Nova, em que havia poucas casas. Isso em um período em que não havia financiamento da Caixa Econômica Federal para a compra de imóveis. O sistema de telefonia também não era difundido, nem a internet. No início, ele trabalhava em casa e sem carro. Vi a possibilidade de crescer, apostei e deu certo, comemora.
20 de agosto de 2010
Como escolher entre imóvel novo, usado ou na planta
Antes de se optar por um imóvel usado, novo ou na planta, é necessário considerar alguns aspectos, tendo em vista, principalmente as necessidades da família.
De acordo com levantamento da administradora Lello, o preço dos imóveis usados na cidade de São Paulo chega a ser de 20% a 50% inferior aos dos anunciados nos lançamentos residenciais ou empreendimentos em construção. Porém, um imóvel usado pode necessitar de reformas e esse valor também precisa ser contabilizado no custo total.
Quem opta por imóvel novo, por sua vez, apesar do preço mais alto, também apresenta vantagens. O comprador terá um imóvel totalmente sem uso, moderno e com áreas de lazer mais sofisticadas como fitness, varanda gourmet e espaços de convivência, dentre outros, diz Roseli Hernandes, diretora da Lello Imóveis.
Já a opção de comprar imóvel na planta tem a vantagem dos preços relativamente menores em relação a um imóvel novo pronto, porém o comprador terá que aguardar por dois ou três anos até a entrega da unidade, período em que provavelmente terá que arcar com os custos de moradia em outro local. Para compensar, as construtoras costumam facilitar o pagamento da entrada do imóvel na planta e, quando pronto, o bem tende a valorizar substancialmente.
A maior disponibilidade de financiamentos bancários, que hoje já responde por 40% das vendas realizadas, contra 20% há três anos, facilita o acesso à casa própria de qualquer categoria. Após escolher a opção mais adequada para o seu caso, atente-se para a documentação necessária na compra de imóveis e saiba como garantir a liberação rápida do financiamento da casa própria.
De acordo com levantamento da administradora Lello, o preço dos imóveis usados na cidade de São Paulo chega a ser de 20% a 50% inferior aos dos anunciados nos lançamentos residenciais ou empreendimentos em construção. Porém, um imóvel usado pode necessitar de reformas e esse valor também precisa ser contabilizado no custo total.
Quem opta por imóvel novo, por sua vez, apesar do preço mais alto, também apresenta vantagens. O comprador terá um imóvel totalmente sem uso, moderno e com áreas de lazer mais sofisticadas como fitness, varanda gourmet e espaços de convivência, dentre outros, diz Roseli Hernandes, diretora da Lello Imóveis.
Já a opção de comprar imóvel na planta tem a vantagem dos preços relativamente menores em relação a um imóvel novo pronto, porém o comprador terá que aguardar por dois ou três anos até a entrega da unidade, período em que provavelmente terá que arcar com os custos de moradia em outro local. Para compensar, as construtoras costumam facilitar o pagamento da entrada do imóvel na planta e, quando pronto, o bem tende a valorizar substancialmente.
A maior disponibilidade de financiamentos bancários, que hoje já responde por 40% das vendas realizadas, contra 20% há três anos, facilita o acesso à casa própria de qualquer categoria. Após escolher a opção mais adequada para o seu caso, atente-se para a documentação necessária na compra de imóveis e saiba como garantir a liberação rápida do financiamento da casa própria.
19 de agosto de 2010
Sinduscon, Crea e Sesi promovem neste sábado o Dia Nacional da Construção Social
O Sinduscon-MS (Sindicato Intermunicipal da Indústria da Construção de Mato Grosso do Sul), o Crea-MS (Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia de Mato Grosso do Sul) e o Sesi (Serviço Social da Indústria) promovem, neste sábado (21/08), das 8h30 às 16h30, no Clube do Trabalhador, em Campo Grande, o Dia Nacional da Construção Social. Realizado pela primeira vez em Mato Grosso do Sul, o evento, idealizado pela Câmara Brasileira da Construção (Cbic), também ocorrerá simultaneamente em 22 Estados e, nesta edição, tem como tema o esporte como qualidade de vida.
O empresário Kleber Recalde, vice-presidente do Sinduscon-MS e da Cbic, ressalta que a escolha do tema tem o objetivo de reforçar a idéia de que, quando aliado ao ambiente de trabalho, a prática de atividades físicas contribui com a integração entre os funcionários, com a melhoria da qualidade de vida dos trabalhadores e seus familiares e com o desempenho das atividades nos canteiros de obras. O esporte, que é uma atividade inclusiva e que pode auxiliar na prevenção de problemas de saúde, concluiu.
O presidente do Crea-MS, Jary Castro, ressalta que o Dia Nacional da Construção Social é um marco nas ações de responsabilidade social do setor, que só tem a ganhar com a ação. A intenção é alertar, tanto empresários quanto trabalhadores, sobre o ganho proporcionado pela prática esportiva e incentivar essas atividades, disse.
Já a superintendente do Sesi, Maura Gabínio, explicou que a iniciativa tem como objetivo promover uma cultura de valorização do trabalhador da construção, bem como sensibilizar os empresários do setor para a importância da responsabilidade social. O Sesi vai oferecer ao trabalhador da construção civil e seus dependentes serviços nas áreas de cidadania, saúde e lazer e ainda disponibilizar informações sobre segurança no trabalho, reforçou.
Além das práticas esportivas, o evento contará com atendimentos nas áreas de saúde, cidadania, educação, profissionalização e cultural. Trabalhadores e familiares poderão obter documentos pessoais, aferir pressão, cortar cabelo, atendimento jurídico, dicas de orçamento familiar, palestras sobre empreendedorismo, orientações sobre segurança no trabalho, entre outros.
Também participarão do Dia Nacional da Construção Social a Águas Guariroba, o Procon, a Universidade Anhanguera-Uniderp, a Polícia Militar, o Corpo de Bombeiros, o Cigcoe, a Polícia Militar Ambiental, o INSS, o Sebrae, a Associação Comercial e Industrial de Campo Grande, a Fundação de Trabalho do Estado, a Seleta Sociedade Caritativa e Humanitária, o Conselho Regional de Administração (Cra-MS), a Justiça Itinerante e Comunitária, a Nautilus Engenharia e o TRE-MS (Tribunal Regional Eleitoral do Estado).
O empresário Kleber Recalde, vice-presidente do Sinduscon-MS e da Cbic, ressalta que a escolha do tema tem o objetivo de reforçar a idéia de que, quando aliado ao ambiente de trabalho, a prática de atividades físicas contribui com a integração entre os funcionários, com a melhoria da qualidade de vida dos trabalhadores e seus familiares e com o desempenho das atividades nos canteiros de obras. O esporte, que é uma atividade inclusiva e que pode auxiliar na prevenção de problemas de saúde, concluiu.
O presidente do Crea-MS, Jary Castro, ressalta que o Dia Nacional da Construção Social é um marco nas ações de responsabilidade social do setor, que só tem a ganhar com a ação. A intenção é alertar, tanto empresários quanto trabalhadores, sobre o ganho proporcionado pela prática esportiva e incentivar essas atividades, disse.
Já a superintendente do Sesi, Maura Gabínio, explicou que a iniciativa tem como objetivo promover uma cultura de valorização do trabalhador da construção, bem como sensibilizar os empresários do setor para a importância da responsabilidade social. O Sesi vai oferecer ao trabalhador da construção civil e seus dependentes serviços nas áreas de cidadania, saúde e lazer e ainda disponibilizar informações sobre segurança no trabalho, reforçou.
Além das práticas esportivas, o evento contará com atendimentos nas áreas de saúde, cidadania, educação, profissionalização e cultural. Trabalhadores e familiares poderão obter documentos pessoais, aferir pressão, cortar cabelo, atendimento jurídico, dicas de orçamento familiar, palestras sobre empreendedorismo, orientações sobre segurança no trabalho, entre outros.
Também participarão do Dia Nacional da Construção Social a Águas Guariroba, o Procon, a Universidade Anhanguera-Uniderp, a Polícia Militar, o Corpo de Bombeiros, o Cigcoe, a Polícia Militar Ambiental, o INSS, o Sebrae, a Associação Comercial e Industrial de Campo Grande, a Fundação de Trabalho do Estado, a Seleta Sociedade Caritativa e Humanitária, o Conselho Regional de Administração (Cra-MS), a Justiça Itinerante e Comunitária, a Nautilus Engenharia e o TRE-MS (Tribunal Regional Eleitoral do Estado).
18 de agosto de 2010
Cresce importância do segmento baixa renda para construtoras
Os balanços corporativos das construtoras brasileiras referentes ao segundo trimestre deste ano evidenciam que o segmento de baixa renda tem ficado cada vez mais importante para os negócios no mercado imobiliário. Parte desse resultado pode ser atribuído a programas sociais como o Minha Casa, Minha Vida.
Segundo a Cyrela, por exemplo, as vendas da Living Construtora braço da companhia voltado à baixa renda responderam por 35,2% do valor geral de vendas, totalizando R$ 396,5 milhões um crescimento de quase 70% em relação ao ano passado.
Até o dia 30 de junho, haviam sido submetidos pela Living quase 40 mil unidades ao programa. Metade desse total foi contratada para financiamento na CEF (Caixa Econômica Federal) e 4,4 mil já foram repassadas aos clientes.
Forte demanda
Já a Gafisa, que centraliza na Tenda suas operações para essa classe, afirma que focou seu plano de negócios no trimestre que encerrou para melhorar a postura mais agressiva de vendas e lançamentos para a segunda metade do ano, em linha com a forte demanda no setor de baixa renda.
No segundo trimestre, enquanto 45% dos lançamentos da Gafisa foram com preço inferior a R$ 500 mil, quase 75% dos lançamentos da Tenda foram de unidades com preço inferior a R$ 130 mil. A média de preços da Tenda foi de R$ 109 mil no período.
Os lançamentos da Tenda, que representaram 29% do total do trimestre, já atingiram entre 30% e 35% dos lançamentos estimados para o ano no semento de baixa renda. Isso ocorre devido à maior concentração esperada na segunda metade do ano, afirma a companha, em comunicado.
O segmento de baixa renda também tem sido estratégica para a Tecnisa. A Linha Flex foi responsável por 51% dos lançamentos da construtora no trimestre que encerrou em junho. A linha Tecnisa Flex deverá corresponder a 50% do volume de lançamentos nos próximos três anos, adiantou a companhia.
Segundo a Cyrela, por exemplo, as vendas da Living Construtora braço da companhia voltado à baixa renda responderam por 35,2% do valor geral de vendas, totalizando R$ 396,5 milhões um crescimento de quase 70% em relação ao ano passado.
Até o dia 30 de junho, haviam sido submetidos pela Living quase 40 mil unidades ao programa. Metade desse total foi contratada para financiamento na CEF (Caixa Econômica Federal) e 4,4 mil já foram repassadas aos clientes.
Forte demanda
Já a Gafisa, que centraliza na Tenda suas operações para essa classe, afirma que focou seu plano de negócios no trimestre que encerrou para melhorar a postura mais agressiva de vendas e lançamentos para a segunda metade do ano, em linha com a forte demanda no setor de baixa renda.
No segundo trimestre, enquanto 45% dos lançamentos da Gafisa foram com preço inferior a R$ 500 mil, quase 75% dos lançamentos da Tenda foram de unidades com preço inferior a R$ 130 mil. A média de preços da Tenda foi de R$ 109 mil no período.
Os lançamentos da Tenda, que representaram 29% do total do trimestre, já atingiram entre 30% e 35% dos lançamentos estimados para o ano no semento de baixa renda. Isso ocorre devido à maior concentração esperada na segunda metade do ano, afirma a companha, em comunicado.
O segmento de baixa renda também tem sido estratégica para a Tecnisa. A Linha Flex foi responsável por 51% dos lançamentos da construtora no trimestre que encerrou em junho. A linha Tecnisa Flex deverá corresponder a 50% do volume de lançamentos nos próximos três anos, adiantou a companhia.
17 de agosto de 2010
Mercado Imobiliario - BB quer estar entre os três maiores em crédito imobiliário até 2013
O Banco do Brasil quer estar entre os três maiores bancos em financiamento imobiliário até 2013. A instituição, que hoje ocupa o quinto lugar neste mercado do país, colocou o setor imobiliário como um dos focos do seu crescimento e vai buscar o posicionamento principalmente via qualidade dos produtos e prazos de entrega.
"Não tenho como aspiração ser um concorrente da Caixa, mas vamos aproveitar esse negócio usando nosso relacionamento com as empresas do setor", afirmou o vice-presidente de Cartões do Banco do Brasil, Paulo Rogério Caffarelli, presente em evento em São Paulo para divulgação dos resultados do banco.
A ideia do BB, segundo o executivo, é disputar neste mercado com os bancos privados. Um dos diferenciais da instituição é o montante disponível para o crédito imobiliário, que já soma R$ 7 bilhões. "Somos um entrante deste mercado já em posição privilegiada", afirmou Caffarelli.
No segundo trimestre, a carteira de crédito imobiliário do Banco do Brasil somou R$ 2,1 bilhões, frente ao total de R$ 1,9 bilhão registrados nos três primeiros meses do ano. No segundo trimestre do ano passado, por sua vez, a carteira somava R$ 1,1 bilhão. A meta do banco é atingir R$ 3 bilhões até o final deste ano.
Em seu balanço divulgado hoje, o BB anunciou que encerrou o período de abril a junho com uma carteira da crédito total de R$ 326,5 bilhões, o que representa um crescimento de 29,3% em 12 meses e resulta em um market share de 20,1% detido pela instituição. Para pessoa física, o crédito somou R$ 101,1 bilhões, alta de 47,7%, enquanto para pessoa jurídica, a carteira totalizou R$ 135,6 bilhões, avanço anual de 31,2%.
(Vanessa Dezem | Valor)
"Não tenho como aspiração ser um concorrente da Caixa, mas vamos aproveitar esse negócio usando nosso relacionamento com as empresas do setor", afirmou o vice-presidente de Cartões do Banco do Brasil, Paulo Rogério Caffarelli, presente em evento em São Paulo para divulgação dos resultados do banco.
A ideia do BB, segundo o executivo, é disputar neste mercado com os bancos privados. Um dos diferenciais da instituição é o montante disponível para o crédito imobiliário, que já soma R$ 7 bilhões. "Somos um entrante deste mercado já em posição privilegiada", afirmou Caffarelli.
No segundo trimestre, a carteira de crédito imobiliário do Banco do Brasil somou R$ 2,1 bilhões, frente ao total de R$ 1,9 bilhão registrados nos três primeiros meses do ano. No segundo trimestre do ano passado, por sua vez, a carteira somava R$ 1,1 bilhão. A meta do banco é atingir R$ 3 bilhões até o final deste ano.
Em seu balanço divulgado hoje, o BB anunciou que encerrou o período de abril a junho com uma carteira da crédito total de R$ 326,5 bilhões, o que representa um crescimento de 29,3% em 12 meses e resulta em um market share de 20,1% detido pela instituição. Para pessoa física, o crédito somou R$ 101,1 bilhões, alta de 47,7%, enquanto para pessoa jurídica, a carteira totalizou R$ 135,6 bilhões, avanço anual de 31,2%.
(Vanessa Dezem | Valor)
16 de agosto de 2010
Mercado Imobiliario: Como financiar um imóvel de acordo com sua renda
Foi-se o tempo em que financiar a compra da casa própria era coisa apenas de quem tinha boa situação financeira. O aumento das garantias para os credores possibilitou o acesso das camadas de baixa renda ao crédito e ampliou as possibilidades para os consumidores de imóveis de alto padrão. Hoje em dia já é possível financiar desde imóveis mais baratos, na faixa de até 130.000 reais, até aqueles que custam alguns milhões - o que era considerado uma loucura até certo tempo atrás.
O financiamento habitacional brasileiro mudou.
A Caixa Econômica Federal, embora ainda detentora de 80% desse mercado, vem enfrentando a concorrência de bancos privados, principalmente nos segmentos de mais alta renda. Nos últimos dez anos, a inadimplência foi reduzida de 12% a menos de 3%. A possibilidade de alienação fiduciária, em que o imóvel vira a garantia de que o empréstimo será pago, deu mais segurança aos credores. E se em 2004 a média de mercado era financiar 46% do valor do imóvel, em 2010 essa fatia saltou para 61%. Mas o crédito imobiliário ainda tem muito que caminhar, pois representa apenas 3% do PIB brasileiro, ao passo que em outras nações emergentes, como México e China, já atingiu 10% do PIB.
Esse novo cenário vem acompanhado de forte valorização e aumento da liquidez dos imóveis, principalmente nos grandes centros urbanos. Também cresceram as possibilidades para quem sonha com o primeiro imóvel próprio ou mesmo para quem faz desse tipo de aquisição um investimento. Quem não costumava ter crédito na praça já pode se beneficiar das condições do programa Minha Casa, Minha Vida, do governo federal. Trabalhadores com carteira assinada que buscam imóveis de médio padrão passaram a ter acesso aos recursos do FGTS para financiar a compra da primeira moradia. E mesmo aqueles que possuem renda mais elevada e só desejam diversificar os investimentos podem recorrer a financiamentos.
O mercado de imóveis de luxo no Brasil está, inclusive, bastante esperançoso. Com condições semelhantes aos financiamentos de imóveis de médio padrão, bancos como o Itaú Unibanco e o Santander firmaram parcerias com imobiliárias - a Coelho da Fonseca e a Sothebys, respectivamente - para financiar casas e apartamentos de alguns milhões de reais.
Pode parecer loucura, mas um empréstimo desse porte tem razão de ser: em geral, os mutuários são empresários e altos executivos que preferem pagar a compra aos poucos a tirar dinheiro de seus outros investimentos. "No caso de empresários, vale mais a pena investir no próprio negócio do que pagar um imóvel à vista", explica Fabrizio Ianelli, superintendente de negócios imobiliários do Santander.
Confira, a seguir, como contratar um financiamento imobiliário e como funcionam as linhas de crédito para diferentes faixas de renda e objetivos de compra - do imóvel pronto para morar à construção da casa própria.
1 - Contratando um financiamento
Apesar de ainda ser um mercado concentrado, o financiamento habitacional não é mais sinônimo de Caixa Econômica Federal. O segredo é buscar a instituição que apresente as melhores condições, seja pública ou privada, e tentar não comprometer mais de 25% da renda mensal no pagamento da primeira parcela, para que a prestação mais alta não ultrapasse 30% dessa renda. Após escolher o imóvel - novo, usado, na planta ou desenhado sob medida -, o proponente deve comprovar que pode arcar com as prestações e que tem "nome limpo" na praça. Se tudo der certo, em até 48 horas o comprador saberá se terá acesso a crédito e poderá assinar um compromisso de compra.
Até a liberação dos recursos, no entanto, o processo pode ser um pouco longo, o que requer planejamento para não arriscar perder aquela casa considerada perfeita. Num prazo que varia entre 20 e 45 dias, o banco envia um engenheiro para avaliar o imóvel ou a obra e requer a checagem jurídica de toda a documentação do vendedor e do imóvel. Esse processo é fundamental para confirmar que o bem preenche as condições necessárias e que pode ser usado como garantia em caso de inadimplência. Se o pagamento das prestações atrasar mais de três meses, o mutuário periga ter sua casa leiloada pelo banco.
Há também uma série de gastos a serem avaliados, fora entrada, juros, correção monetária e amortizações. Quem estiver com o dinheiro contadinho terá dificuldades. É preciso prever as despesas com a avaliação do imóvel, a análise jurídica, o Imposto de Transmissão de Bens e Imóveis (ITBI), o IOF sobre o empréstimo (1,5% ao ano mais alíquota adicional de 0,38%) e custos com o registro do contrato de financiamento em cartório, que podem chegar a 1% do valor do imóvel. Quem optar por obter crédito em um banco no qual não seja correntista terá ainda que arcar com os custos de uma nova conta.
Em média, é possível financiar 60% do valor de um imóvel em 20 anos. No entanto, o prazo máximo é de 30 anos e, dependendo da renda do comprador, já é possível financiar até 90% do valor do imóvel, até mesmo dos mais luxuosos. As taxas de juros ficam entre 9,5% e 12% ao ano no segmento de imóveis entre 130.000 a 500.000 reais e entre 10% e 12% ao ano no segmento de alto padrão (acima de 500.000 reais).
Como pesquisar as condições de todas as instituições não é nada fácil, o comprador pode optar por uma consultoria especializada em crédito imobiliário para ajudá-lo a escolher. Esse tipo de serviço já é bastante utilizado na Europa e nos Estados Unidos, mas só agora começa a se popularizar no Brasil. Mediante o pagamento de um valor fixo, essas empresas se encarregam de encontrar as melhores condições de financiamento, assumir a parte burocrática e até de negociar taxas de juros mais baixas. Segundo Joe Powell, sócio da consultoria Crédito Imobiliário Fácil, os juros chegam a ser reduzidos em 1,5% ao ano, o que, ao final de 20 ou 30 anos, representa alguns milhares de reais.
2 - Os sistemas de amortização
São três os sistemas de amortização usados atualmente. O mais comum é o Sistema de Amortização Constante (SAC), no qual o valor da amortização (quantia devolvida ao banco) é constante e os juros vão diminuindo com o tempo. Outro sistema popular é a Tabela Price, na qual as prestações são fixas do início ao fim do período de financiamento, sendo os juros decrescentes e as amortizações crescentes. Menos utilizado é o Sistema de Amortização Crescente (SACRE), no qual as prestações sobem durante certo período de tempo, até chegar a um ponto em que começam a reduzir mensalmente. É bom lembrar que, em todos os sistemas, as parcelas também sofrem correção monetária pela Taxa Referencial (TR).
Para Lúcio Delfino, diretor administrativo da Associação Brasileira dos Mutuários da Habitação (ABMH), o sistema mais vantajoso é sem dúvida o SAC, já que a prestação vai ficando mais leve com o tempo. No entanto, nesse sistema, a primeira prestação é geralmente mais alta que na tabela Price. "Se a pessoa tiver condições financeiras de arcar com o valor da primeira prestação, o SAC é muito melhor", diz Delfino. Do contrário, a tabela Price pode ser mais vantajosa, apesar de muito mais arriscada. Como as prestações vão crescer com o tempo, a chance de a dívida se tornar impagável é muito maior. Tanto que há um número enorme de ações na Justiça contra financiamentos feitos pela tabela Price.
Esse sistema de financiamento só é recomendado para quem tem perspectivas de melhora de renda no longo prazo - um jovem em ascensão profissional, por exemplo. Se houver expectativa de entrada futura de dinheiro que possibilite a quitação antecipada da dívida - digamos, fruto da negociação de outro imóvel - tanto melhor. Essa estratégia é, aliás, altamente recomendada pelos especialistas em finanças, pois é uma forma de abater a dívida e fugir dos juros.
3 - Financiando com a construtora
Financiar um imóvel na planta ou em construção na própria construtora só é um bom negócio até a entrega das chaves. A partir daí, o ideal é migrar o saldo devedor para um banco. Isso porque, até o imóvel ficar pronto, o mutuário não costuma pagar juros, apenas correção monetária pelo Índice Nacional da Construção Civil (INCC) ou outro indicador do gênero. Após a entrega das chaves, porém, o comprador passa a ter as piores condições do mercado: taxa de juros de até 12% ao ano e correção monetária pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) ou pelo IGP-M.
"Nesse momento, é melhor quitar de uma vez o restante da dívida ou transferi-la para um banco, onde a correção monetária é feita pela TR, cujo valor anual é normalmente de um terço do valor dos índices de inflação", explica Lúcio Delfino, da ABMH. Outra desvantagem de financiar pela construtora é que o imóvel só passa para o nome do comprador quando a dívida é quitada. Mas quando o saldo devedor é migrado para uma instituição financeira, a transferência de nome acontece no momento da entrega das chaves.
O processo de portabilidade é relativamente simples, e a própria construtora cuida de tudo para o cliente. Não se pode esquecer que, na hora da migração, é preciso pagar para a construtora correção monetária pelo INCC sobre o saldo devedor, o que eleva a dívida em alguns milhares de reais. "As pessoas às vezes não verificam esse detalhe, e ainda existem vendedores de má-fé que dizem que o valor é fixo, quando na verdade o próprio contrato esclarece que não é", diz o diretor administrativo da ABMH. "Também é preciso considerar os custos com ajustes no imóvel, muitas vezes entregue sem piso, sem armários e sem iluminação, por exemplo."
4 - Construindo a casa própria
Os mais exigentes podem preferir colocar a mão na massa e construir sua própria casa. O ideal, nesse caso, é comprar um terreno à vista ou parcelado sem juros (com correção monetária pelo INCC) e financiar apenas a construção. "As compras de terreno em geral têm as piores condições de financiamento. Normalmente só se consegue financiar até 60% do valor do lote", explica Lúcio Delfino.
Comprado o terreno, tempo e paciência serão as palavras-chave. O lote só passa para o nome do comprador depois que a dívida é quitada, e só então é possível financiar a construção. O processo é o mesmo de qualquer outro financiamento habitacional. Mas além dos documentos usuais, o proponente deve apresentar o cronograma da obra e um alvará da prefeitura liberando a construção. Além disso, a instituição financeira não libera todo o dinheiro de uma vez, mas sim em três ou quatro partes. Um funcionário do banco ficará encarregado de vistoriar a obra e verificar se o cronograma de construção está sendo cumprido. Em caso negativo, novas parcelas do financiamento poderão ficar retidas. Durante a obra, o mutuário só precisa pagar os juros sobre o valor já liberado. Somente após a conclusão da construção começa o período de amortização.
No Banco do Brasil, por exemplo, a linha de crédito especial para material de construção - que inclui até mesmo reformas - possibilita o financiamento em até 60 meses, com 180 dias para começar a pagar. O limite de crédito é de 50.000 reais e as taxas de juros bem maiores que as do crédito imobiliário, variando de 1,97% a 3,15% ao mês.
5 - Usando o FGTS
Uma opção para os trabalhadores assalariados que buscam um imóvel de médio padrão é a utilização de recursos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) no financiamento da compra ou construção do seu primeiro imóvel próprio. Para isso, é preciso preencher alguns pré-requisitos. O imóvel deve necessariamente se destinar à moradia do comprador, na região metropolitana de onde ele já trabalha ou mora há pelo menos um ano. Seu valor de avaliação também não deve ultrapassar os 500.000 reais. Já o comprador precisa ter trabalhado sob o regime do FGTS por pelo menos três anos, consecutivos ou não, e ter saldo em conta vinculada ao fundo com quantia correspondente a, pelo menos, 10% do valor de avaliação do imóvel.
O financiamento habitacional brasileiro mudou.
A Caixa Econômica Federal, embora ainda detentora de 80% desse mercado, vem enfrentando a concorrência de bancos privados, principalmente nos segmentos de mais alta renda. Nos últimos dez anos, a inadimplência foi reduzida de 12% a menos de 3%. A possibilidade de alienação fiduciária, em que o imóvel vira a garantia de que o empréstimo será pago, deu mais segurança aos credores. E se em 2004 a média de mercado era financiar 46% do valor do imóvel, em 2010 essa fatia saltou para 61%. Mas o crédito imobiliário ainda tem muito que caminhar, pois representa apenas 3% do PIB brasileiro, ao passo que em outras nações emergentes, como México e China, já atingiu 10% do PIB.
Esse novo cenário vem acompanhado de forte valorização e aumento da liquidez dos imóveis, principalmente nos grandes centros urbanos. Também cresceram as possibilidades para quem sonha com o primeiro imóvel próprio ou mesmo para quem faz desse tipo de aquisição um investimento. Quem não costumava ter crédito na praça já pode se beneficiar das condições do programa Minha Casa, Minha Vida, do governo federal. Trabalhadores com carteira assinada que buscam imóveis de médio padrão passaram a ter acesso aos recursos do FGTS para financiar a compra da primeira moradia. E mesmo aqueles que possuem renda mais elevada e só desejam diversificar os investimentos podem recorrer a financiamentos.
O mercado de imóveis de luxo no Brasil está, inclusive, bastante esperançoso. Com condições semelhantes aos financiamentos de imóveis de médio padrão, bancos como o Itaú Unibanco e o Santander firmaram parcerias com imobiliárias - a Coelho da Fonseca e a Sothebys, respectivamente - para financiar casas e apartamentos de alguns milhões de reais.
Pode parecer loucura, mas um empréstimo desse porte tem razão de ser: em geral, os mutuários são empresários e altos executivos que preferem pagar a compra aos poucos a tirar dinheiro de seus outros investimentos. "No caso de empresários, vale mais a pena investir no próprio negócio do que pagar um imóvel à vista", explica Fabrizio Ianelli, superintendente de negócios imobiliários do Santander.
Confira, a seguir, como contratar um financiamento imobiliário e como funcionam as linhas de crédito para diferentes faixas de renda e objetivos de compra - do imóvel pronto para morar à construção da casa própria.
1 - Contratando um financiamento
Apesar de ainda ser um mercado concentrado, o financiamento habitacional não é mais sinônimo de Caixa Econômica Federal. O segredo é buscar a instituição que apresente as melhores condições, seja pública ou privada, e tentar não comprometer mais de 25% da renda mensal no pagamento da primeira parcela, para que a prestação mais alta não ultrapasse 30% dessa renda. Após escolher o imóvel - novo, usado, na planta ou desenhado sob medida -, o proponente deve comprovar que pode arcar com as prestações e que tem "nome limpo" na praça. Se tudo der certo, em até 48 horas o comprador saberá se terá acesso a crédito e poderá assinar um compromisso de compra.
Até a liberação dos recursos, no entanto, o processo pode ser um pouco longo, o que requer planejamento para não arriscar perder aquela casa considerada perfeita. Num prazo que varia entre 20 e 45 dias, o banco envia um engenheiro para avaliar o imóvel ou a obra e requer a checagem jurídica de toda a documentação do vendedor e do imóvel. Esse processo é fundamental para confirmar que o bem preenche as condições necessárias e que pode ser usado como garantia em caso de inadimplência. Se o pagamento das prestações atrasar mais de três meses, o mutuário periga ter sua casa leiloada pelo banco.
Há também uma série de gastos a serem avaliados, fora entrada, juros, correção monetária e amortizações. Quem estiver com o dinheiro contadinho terá dificuldades. É preciso prever as despesas com a avaliação do imóvel, a análise jurídica, o Imposto de Transmissão de Bens e Imóveis (ITBI), o IOF sobre o empréstimo (1,5% ao ano mais alíquota adicional de 0,38%) e custos com o registro do contrato de financiamento em cartório, que podem chegar a 1% do valor do imóvel. Quem optar por obter crédito em um banco no qual não seja correntista terá ainda que arcar com os custos de uma nova conta.
Em média, é possível financiar 60% do valor de um imóvel em 20 anos. No entanto, o prazo máximo é de 30 anos e, dependendo da renda do comprador, já é possível financiar até 90% do valor do imóvel, até mesmo dos mais luxuosos. As taxas de juros ficam entre 9,5% e 12% ao ano no segmento de imóveis entre 130.000 a 500.000 reais e entre 10% e 12% ao ano no segmento de alto padrão (acima de 500.000 reais).
Como pesquisar as condições de todas as instituições não é nada fácil, o comprador pode optar por uma consultoria especializada em crédito imobiliário para ajudá-lo a escolher. Esse tipo de serviço já é bastante utilizado na Europa e nos Estados Unidos, mas só agora começa a se popularizar no Brasil. Mediante o pagamento de um valor fixo, essas empresas se encarregam de encontrar as melhores condições de financiamento, assumir a parte burocrática e até de negociar taxas de juros mais baixas. Segundo Joe Powell, sócio da consultoria Crédito Imobiliário Fácil, os juros chegam a ser reduzidos em 1,5% ao ano, o que, ao final de 20 ou 30 anos, representa alguns milhares de reais.
2 - Os sistemas de amortização
São três os sistemas de amortização usados atualmente. O mais comum é o Sistema de Amortização Constante (SAC), no qual o valor da amortização (quantia devolvida ao banco) é constante e os juros vão diminuindo com o tempo. Outro sistema popular é a Tabela Price, na qual as prestações são fixas do início ao fim do período de financiamento, sendo os juros decrescentes e as amortizações crescentes. Menos utilizado é o Sistema de Amortização Crescente (SACRE), no qual as prestações sobem durante certo período de tempo, até chegar a um ponto em que começam a reduzir mensalmente. É bom lembrar que, em todos os sistemas, as parcelas também sofrem correção monetária pela Taxa Referencial (TR).
Para Lúcio Delfino, diretor administrativo da Associação Brasileira dos Mutuários da Habitação (ABMH), o sistema mais vantajoso é sem dúvida o SAC, já que a prestação vai ficando mais leve com o tempo. No entanto, nesse sistema, a primeira prestação é geralmente mais alta que na tabela Price. "Se a pessoa tiver condições financeiras de arcar com o valor da primeira prestação, o SAC é muito melhor", diz Delfino. Do contrário, a tabela Price pode ser mais vantajosa, apesar de muito mais arriscada. Como as prestações vão crescer com o tempo, a chance de a dívida se tornar impagável é muito maior. Tanto que há um número enorme de ações na Justiça contra financiamentos feitos pela tabela Price.
Esse sistema de financiamento só é recomendado para quem tem perspectivas de melhora de renda no longo prazo - um jovem em ascensão profissional, por exemplo. Se houver expectativa de entrada futura de dinheiro que possibilite a quitação antecipada da dívida - digamos, fruto da negociação de outro imóvel - tanto melhor. Essa estratégia é, aliás, altamente recomendada pelos especialistas em finanças, pois é uma forma de abater a dívida e fugir dos juros.
3 - Financiando com a construtora
Financiar um imóvel na planta ou em construção na própria construtora só é um bom negócio até a entrega das chaves. A partir daí, o ideal é migrar o saldo devedor para um banco. Isso porque, até o imóvel ficar pronto, o mutuário não costuma pagar juros, apenas correção monetária pelo Índice Nacional da Construção Civil (INCC) ou outro indicador do gênero. Após a entrega das chaves, porém, o comprador passa a ter as piores condições do mercado: taxa de juros de até 12% ao ano e correção monetária pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) ou pelo IGP-M.
"Nesse momento, é melhor quitar de uma vez o restante da dívida ou transferi-la para um banco, onde a correção monetária é feita pela TR, cujo valor anual é normalmente de um terço do valor dos índices de inflação", explica Lúcio Delfino, da ABMH. Outra desvantagem de financiar pela construtora é que o imóvel só passa para o nome do comprador quando a dívida é quitada. Mas quando o saldo devedor é migrado para uma instituição financeira, a transferência de nome acontece no momento da entrega das chaves.
O processo de portabilidade é relativamente simples, e a própria construtora cuida de tudo para o cliente. Não se pode esquecer que, na hora da migração, é preciso pagar para a construtora correção monetária pelo INCC sobre o saldo devedor, o que eleva a dívida em alguns milhares de reais. "As pessoas às vezes não verificam esse detalhe, e ainda existem vendedores de má-fé que dizem que o valor é fixo, quando na verdade o próprio contrato esclarece que não é", diz o diretor administrativo da ABMH. "Também é preciso considerar os custos com ajustes no imóvel, muitas vezes entregue sem piso, sem armários e sem iluminação, por exemplo."
4 - Construindo a casa própria
Os mais exigentes podem preferir colocar a mão na massa e construir sua própria casa. O ideal, nesse caso, é comprar um terreno à vista ou parcelado sem juros (com correção monetária pelo INCC) e financiar apenas a construção. "As compras de terreno em geral têm as piores condições de financiamento. Normalmente só se consegue financiar até 60% do valor do lote", explica Lúcio Delfino.
Comprado o terreno, tempo e paciência serão as palavras-chave. O lote só passa para o nome do comprador depois que a dívida é quitada, e só então é possível financiar a construção. O processo é o mesmo de qualquer outro financiamento habitacional. Mas além dos documentos usuais, o proponente deve apresentar o cronograma da obra e um alvará da prefeitura liberando a construção. Além disso, a instituição financeira não libera todo o dinheiro de uma vez, mas sim em três ou quatro partes. Um funcionário do banco ficará encarregado de vistoriar a obra e verificar se o cronograma de construção está sendo cumprido. Em caso negativo, novas parcelas do financiamento poderão ficar retidas. Durante a obra, o mutuário só precisa pagar os juros sobre o valor já liberado. Somente após a conclusão da construção começa o período de amortização.
No Banco do Brasil, por exemplo, a linha de crédito especial para material de construção - que inclui até mesmo reformas - possibilita o financiamento em até 60 meses, com 180 dias para começar a pagar. O limite de crédito é de 50.000 reais e as taxas de juros bem maiores que as do crédito imobiliário, variando de 1,97% a 3,15% ao mês.
5 - Usando o FGTS
Uma opção para os trabalhadores assalariados que buscam um imóvel de médio padrão é a utilização de recursos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) no financiamento da compra ou construção do seu primeiro imóvel próprio. Para isso, é preciso preencher alguns pré-requisitos. O imóvel deve necessariamente se destinar à moradia do comprador, na região metropolitana de onde ele já trabalha ou mora há pelo menos um ano. Seu valor de avaliação também não deve ultrapassar os 500.000 reais. Já o comprador precisa ter trabalhado sob o regime do FGTS por pelo menos três anos, consecutivos ou não, e ter saldo em conta vinculada ao fundo com quantia correspondente a, pelo menos, 10% do valor de avaliação do imóvel.
13 de agosto de 2010
Estudo descarta bolha imobiliária no Brasil
A possibilidade de que uma "bolha" esteja se formando no setor imobiliário brasileiro, apoiada em volumes robustos de crédito imobiliário e preços de imóveis em alta, pode não passar de um temor infundado.
A constatação foi feita nesta quarta-feira pela Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), que encomendou um estudo à MB Associados para comprovar que, mantidos os atuais patamares do setor, a formação de uma bolha não deve acontecer no curto ou no longo prazo.
"Não temos características básicas que induzam ao aparecimento de uma bolha... Não temos excesso de endividamento", disse o economista da MB, José Roberto Mendonça de Barros, se referindo à alavancagem excessiva vista nos Estados Unidos em 2008, que marcou o início da crise econômica mundial.
O estudo assinalou que um dos fatores que pode levar à formação de uma bolha envolve a ausência de um indicador para balizar os preços de imóveis no Brasil, que vêm avançando em ritmo tão forte quanto o da demanda. No caso brasileiro, contudo, essa aceleração refletiria um reajuste após 20 anos em que o setor imobiliário foi mal precificado.
"Quando a demanda começa a crescer, aumentar preços é normal. O importante é saber se há oferta para isso", afirmou Mendonça de Barros.
Embora tenha descartado uma bolha, o economista alertou para a forte demanda por parte da classe C que, até 2016, deve exigir cerca de 1,5 milhão de imóveis a cada ano disponíveis no mercado. "O mais importante é aumentar a produção imobiliária, como tem acontecido."
Semestre Recorde
A combinação de um cenário econômico estável com recuperação da renda da população e flexibilização dos bancos levou a um recorde em financiamento imobiliário no primeiro semestre.
De janeiro a junho, os recursos concedidos pelo Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) atingiram R$ 23,8 bilhões, alta de 77% ante a primeira metade de 2009, segundo a Abecip.
Nos seis meses até junho, foram financiadas 187,6 mil unidades pelo sistema, número 51,5% maior que igual período do ano passado.
O desempenho semestral levou a entidade a elevar a previsão para os empréstimos concedidos pelo sistema para financiamento imobiliário em 2010 para R$ 57 bilhões, totalizando 450 mil unidades. A previsão anterior era de R$ 45 bilhões, montante já atingido nos 12 meses até junho.
De acordo com a Abecip, se considerados os recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), os financiamentos para imóveis este ano podem superar R$ 65 bilhões em crédito e 480 mil unidades financiadas.
Para o presidente da Abecip, Luiz Antônio França, em 2014, o financiamento imobiliário deve responder por 11% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. Hoje, essa relação é de 4%.
A constatação foi feita nesta quarta-feira pela Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), que encomendou um estudo à MB Associados para comprovar que, mantidos os atuais patamares do setor, a formação de uma bolha não deve acontecer no curto ou no longo prazo.
"Não temos características básicas que induzam ao aparecimento de uma bolha... Não temos excesso de endividamento", disse o economista da MB, José Roberto Mendonça de Barros, se referindo à alavancagem excessiva vista nos Estados Unidos em 2008, que marcou o início da crise econômica mundial.
O estudo assinalou que um dos fatores que pode levar à formação de uma bolha envolve a ausência de um indicador para balizar os preços de imóveis no Brasil, que vêm avançando em ritmo tão forte quanto o da demanda. No caso brasileiro, contudo, essa aceleração refletiria um reajuste após 20 anos em que o setor imobiliário foi mal precificado.
"Quando a demanda começa a crescer, aumentar preços é normal. O importante é saber se há oferta para isso", afirmou Mendonça de Barros.
Embora tenha descartado uma bolha, o economista alertou para a forte demanda por parte da classe C que, até 2016, deve exigir cerca de 1,5 milhão de imóveis a cada ano disponíveis no mercado. "O mais importante é aumentar a produção imobiliária, como tem acontecido."
Semestre Recorde
A combinação de um cenário econômico estável com recuperação da renda da população e flexibilização dos bancos levou a um recorde em financiamento imobiliário no primeiro semestre.
De janeiro a junho, os recursos concedidos pelo Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) atingiram R$ 23,8 bilhões, alta de 77% ante a primeira metade de 2009, segundo a Abecip.
Nos seis meses até junho, foram financiadas 187,6 mil unidades pelo sistema, número 51,5% maior que igual período do ano passado.
O desempenho semestral levou a entidade a elevar a previsão para os empréstimos concedidos pelo sistema para financiamento imobiliário em 2010 para R$ 57 bilhões, totalizando 450 mil unidades. A previsão anterior era de R$ 45 bilhões, montante já atingido nos 12 meses até junho.
De acordo com a Abecip, se considerados os recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), os financiamentos para imóveis este ano podem superar R$ 65 bilhões em crédito e 480 mil unidades financiadas.
Para o presidente da Abecip, Luiz Antônio França, em 2014, o financiamento imobiliário deve responder por 11% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. Hoje, essa relação é de 4%.
12 de agosto de 2010
Crédito imobiliário com dinheiro da poupança cresce 77% no semestre
Volume alcançado de janeiro a junho foi de R$ 23,8 bilhões.
Em junho, volume de empréstimos concedidos foi de R$ 5,27 bilhões.
O volume de empréstimos concedidos com dinheiro das cadernetas de poupança para financiamento imobiliário no Brasil somaram R$ 23,8 bilhões no primeiro semestre deste ano, 77% mais do que no mesmo período do ano passado.
De acordo com dados da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip) divulgados nesta quarta-feira (11), o resultado foi o melhor da história dos agentes do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE), que operam com recursos da poupança.
No mesmo período, o crédito com recursos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) somou R$ 11 bilhões.
Para o segundo semestre, tradicionalmente mais forte para o setor de crédito imobiliário, a projeção é de que o volume de empréstimos chegue a R$ 33 bilhões e encerre 2010 em um total de R$ 57 bilhões. No começo do ano, a projeção da Abecip era de R$ 50 bilhões em crédito imobiliário com recursos da poupança em 2010.
Empresas e consumidor
Do volume concedido nos primeiros seis meses do ano, R$ 10 bilhões foram empréstimos para que as construtoras financiem seus projetos, para 89 mil unidades; até o fim do ano, a Abecip estima que esse valor chegue a R$ 25 bilhões para um total de 230 mil unidades construídas.
Já o crédito imobiliários para o consumidor final foi de R$ 14 bilhões de janeiro a junho de 2010 e deve alcançar os R$ 25 bilhões até o fim do ano. Foram financiadas 100 mil unidades para pessoa física no primeiro semestre; a quantidade estimada para o segundo semestre é de mais 120 mil unidades.
Ainda no primeiro semestre, os dados da Abecip mostram que 74% das compras financiadas foram de imóveis usados; percentual levemente superior ante os novos quando comparada aos dados do mesmo período do ano passado.
Com tanta expansão, a entidade prevê que o crédito habitacional termine 2010 em um valor equivalente a 4% do Produto Interno Bruto; em 20174, esse percentual já deve chegar a 11%.
Estabilidade e renda
Na avaliação do presidente da Abecip, Luiz Antonio França, o aumento do volume de empréstimos se explica pela estabilidade econômica, pela queda nos juros observadas nos últimos anos, pela recuperação da renda do brasileiro e a redução nos níveis de inadimplência.
Em junho, o volume de empréstimos concedidos para o setor foi de R$ 5,27 bilhões, 78% superior em relação a junho de 2009, e 24% maior que as contratações do mês anterior.
Ainda de acordo com a Abecip, foram financiadas 40,8 mil unidades em junho, um novo recorde histórico segundo a entidade. Em junho de 2009, o número de operações foi de 25,8 mil unidades.
Para 2010, a Abecip prevê financiamento total de 450 mil unidades, no valor de R$ 57 bilhões. Nos últimos 12 meses até junho, foi financiado um volume total de R% 44,4 bilhões.
A captação líquida de depósitos de poupança foi e R$ 3,6 bilhões em junho. No semestre, o volume chegou a R$ 8,8 bilhões, quase cinco vezes superior ao volume registrado no primeiro semestre de 2009.(G1)
Em junho, volume de empréstimos concedidos foi de R$ 5,27 bilhões.
O volume de empréstimos concedidos com dinheiro das cadernetas de poupança para financiamento imobiliário no Brasil somaram R$ 23,8 bilhões no primeiro semestre deste ano, 77% mais do que no mesmo período do ano passado.
De acordo com dados da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip) divulgados nesta quarta-feira (11), o resultado foi o melhor da história dos agentes do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE), que operam com recursos da poupança.
No mesmo período, o crédito com recursos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) somou R$ 11 bilhões.
Para o segundo semestre, tradicionalmente mais forte para o setor de crédito imobiliário, a projeção é de que o volume de empréstimos chegue a R$ 33 bilhões e encerre 2010 em um total de R$ 57 bilhões. No começo do ano, a projeção da Abecip era de R$ 50 bilhões em crédito imobiliário com recursos da poupança em 2010.
Empresas e consumidor
Do volume concedido nos primeiros seis meses do ano, R$ 10 bilhões foram empréstimos para que as construtoras financiem seus projetos, para 89 mil unidades; até o fim do ano, a Abecip estima que esse valor chegue a R$ 25 bilhões para um total de 230 mil unidades construídas.
Já o crédito imobiliários para o consumidor final foi de R$ 14 bilhões de janeiro a junho de 2010 e deve alcançar os R$ 25 bilhões até o fim do ano. Foram financiadas 100 mil unidades para pessoa física no primeiro semestre; a quantidade estimada para o segundo semestre é de mais 120 mil unidades.
Ainda no primeiro semestre, os dados da Abecip mostram que 74% das compras financiadas foram de imóveis usados; percentual levemente superior ante os novos quando comparada aos dados do mesmo período do ano passado.
Com tanta expansão, a entidade prevê que o crédito habitacional termine 2010 em um valor equivalente a 4% do Produto Interno Bruto; em 20174, esse percentual já deve chegar a 11%.
Estabilidade e renda
Na avaliação do presidente da Abecip, Luiz Antonio França, o aumento do volume de empréstimos se explica pela estabilidade econômica, pela queda nos juros observadas nos últimos anos, pela recuperação da renda do brasileiro e a redução nos níveis de inadimplência.
Em junho, o volume de empréstimos concedidos para o setor foi de R$ 5,27 bilhões, 78% superior em relação a junho de 2009, e 24% maior que as contratações do mês anterior.
Ainda de acordo com a Abecip, foram financiadas 40,8 mil unidades em junho, um novo recorde histórico segundo a entidade. Em junho de 2009, o número de operações foi de 25,8 mil unidades.
Para 2010, a Abecip prevê financiamento total de 450 mil unidades, no valor de R$ 57 bilhões. Nos últimos 12 meses até junho, foi financiado um volume total de R% 44,4 bilhões.
A captação líquida de depósitos de poupança foi e R$ 3,6 bilhões em junho. No semestre, o volume chegou a R$ 8,8 bilhões, quase cinco vezes superior ao volume registrado no primeiro semestre de 2009.(G1)
11 de agosto de 2010
Mercado Imobiliario: Consumidor está mais à vontade para comprar casa e carro
Os consumidores estão um pouco mais confiantes para comprar uma casa ou um carro. De acordo com o INC (Índice Nacional de Confiança) da ACSP (Associação Comercial de São Paulo), divulgado na última sexta-feira (6), a parcela dos que se sentem um pouco mais ou muito mais à vontade subiu de 28% para 33%, entre junho e julho.
Quanto aos que se dizem um pouco e muito menos à vontade, o índice caiu de 39% para 36%, no mesmo período.
Compras menores
Ainda segundo o estudo, o INC dos consumidores que se mostraram um pouco mais ou muito mais à vontade para realizar compras menores, como a de um fogão ou uma geladeira, avançou quatro pontos em julho em relação ao mês anterior: de 44% para 48%.
Já a média dos brasileiros que afirmaram se sentir um pouco menos ou muito menos à vontade para comprar esse tipo de produto agora do que há seis meses ficou em 27%, frente aos 26% registrados um mês antes.
Região e classe social
Ao considerar as compras maiores, como as de um carro ou casa, a pesquisa aponta que a classe social que se mostrou mais à vontade foi a AB, com 45% das respostas, contra 35% da C e 17% da DE. A região Norte/Centro-Oeste apresentou 43% da população declarando estar um pouco ou muito mais à vontade com as compras maiores. Sul e Sudeste ficaram, respectivamente, com 42% e 34% cada. Na região Nordeste, o índice foi de 22%.
No caso dos itens para a casa, como fogão e geladeira, a maior disposição veio novamente da classe AB, que apresentou índice de 54%. Na C, o apurado foi de 50%, e na DE, de 36%. Por região, o Norte/Centro-Oeste apresentou o maior percentual de pessoas um pouco e muito mais à vontade para realizar este tipo de aquisição, de 62%.(Infomoney)
Quanto aos que se dizem um pouco e muito menos à vontade, o índice caiu de 39% para 36%, no mesmo período.
Compras menores
Ainda segundo o estudo, o INC dos consumidores que se mostraram um pouco mais ou muito mais à vontade para realizar compras menores, como a de um fogão ou uma geladeira, avançou quatro pontos em julho em relação ao mês anterior: de 44% para 48%.
Já a média dos brasileiros que afirmaram se sentir um pouco menos ou muito menos à vontade para comprar esse tipo de produto agora do que há seis meses ficou em 27%, frente aos 26% registrados um mês antes.
Região e classe social
Ao considerar as compras maiores, como as de um carro ou casa, a pesquisa aponta que a classe social que se mostrou mais à vontade foi a AB, com 45% das respostas, contra 35% da C e 17% da DE. A região Norte/Centro-Oeste apresentou 43% da população declarando estar um pouco ou muito mais à vontade com as compras maiores. Sul e Sudeste ficaram, respectivamente, com 42% e 34% cada. Na região Nordeste, o índice foi de 22%.
No caso dos itens para a casa, como fogão e geladeira, a maior disposição veio novamente da classe AB, que apresentou índice de 54%. Na C, o apurado foi de 50%, e na DE, de 36%. Por região, o Norte/Centro-Oeste apresentou o maior percentual de pessoas um pouco e muito mais à vontade para realizar este tipo de aquisição, de 62%.(Infomoney)
9 de agosto de 2010
Estudo da CEF revela: Jovens estão comprando imóveis para obtenção de renda.
O mercado imobiliário de Brasília cresce numa velocidade maior que nas outras capitais. A procura por imóveis tornou o mercado bastante lucrativo. Prova disso são os pequenos investidores, público formado principalmente por jovens que querem renda extra.
As empresas estão de olho nessa faixa etária, formada por homens e mulheres entre 26 e 30 anos, que já desfrutam de alguma estabilidade financeira. Muitos jovens pensam em se estabilizar para garantir o futuro. E o foco é a carreira deles.
Com o objetivo de conhecer melhor o público que deseja comprar imóveis, a Caixa Econômica tem balanços e estimativas de como os jovens investem a fim de melhorar de vida. A Caixa atingiu 40 milhões de contas movimentadas em poupança. É considerada a primeira instituição financeira a atingir a meta de, aproximadamente, R$ 2,9 bilhões nos últimos dez anos.
Neste ano já foram registradas quase R$ 2,3 milhões de novas contas abertas para melhor aproveitamento dos jovens que têm fidelidade com a Caixa. Nessa faixa foram registradas 333 mil contas por mês, o que comprova a preferência dos brasileiros pela poupança da instituição. Sendo que metade dessas contas está concentrada na região Centro-Oeste, com 69,8% do total de contas usadas. O público-alvo, de 25 a 50 anos, é responsável por 53% do total das poupanças.
Valorização
Em Brasília o que tem movimentado o mercado é o investimento das próprias imobiliárias em locações que antes não eram consideradas, como nas cidades-satélites. Pelos dados da Cygnus Imóveis, em 2009 a valorização dos imóveis no Distrito Federal foi de 25%. A estimativa é de que 40% das unidades lançadas sejam compradas por pessoas dispostas a investir e boa parte desses imóveis está localizada em satélites.
Pablo Bueno, gerente de marketing da Cygnus Imóveis, conta que o potencial de crescimento do mercado imobiliário nas cidades-satélites atraiu a empresa, que vislumbra em lugares como Ceilândia uma possibilidade vantajosa para os jovens. A rentabilidade de jovens investindo em algo novo e com o pensamento no futuro foi de 80% a 100% em um ano e meio.
Para muita gente o valor do investimento pode ser alto ou baixo, conforme a compra do negócio. Existem dois momentos importantes: o da entrega e logo após o imóvel ser entregue, pois a demanda é grande, ou seja, nem sempre sai como combinado, e se chega a atrasar em no mínimo dois meses. A Cygnus oferece profissionais qualificados e com equipes que fecham negócios com os investidores. Além de ter um departamento de vendas, com grande retorno dos melhores investidores. Caso de Wilson Porto, professor de educação física e personal treiner. Ele tem um bom salário hoje, mas, como seus serviços de personal dependem da quantidade de horas de trabalho por dia, daqui a alguns anos não estará mais aguentando levar a carga horária de trabalho que tem hoje.
Apesar disso, Wilson ressalta que não terá uma aposentadoria condizente com seu salário, pois ela se restringirá ao trabalho de professor. Por isso resolveu procurar investir seu dinheiro e garantir uma renda no futuro. Tentou investir uma parte do seu dinheiro em ações, mas, como não tinha tempo para acompanhar o que acontecia na Bolsa, perdeu dinheiro. Então resolveu mudar de área de investimentos e, como sempre ouvia falar em imóveis, que era um negócio seguro, passou a se informar com algumas pessoas que já faziam esse tipo de investimento e acabou comprando um apartamento em Águas Claras sem saber muito bem o que estava fazendo.
Em menos de um mês que tinha comprado o imóvel ele já havia valorizado R$ 10.000. Acabou se empolgando e conhecendo um dos donos da Cygnus. Passou a se informar a respeito do assunto e dos tipos de investimentos e acabou comprando mais um apartamento. Já estou comprando três apartamentos e tudo o que investi praticamente triplicou. Hoje em dia separo pouco mais de um terço do meu salário para investimentos. Sei que de repente poderia até estar com uma padrão de vida melhor ainda, mas desta forma estou garantindo a minha aposentadoria diz.(Fonte:maiscomunidade.com)
As empresas estão de olho nessa faixa etária, formada por homens e mulheres entre 26 e 30 anos, que já desfrutam de alguma estabilidade financeira. Muitos jovens pensam em se estabilizar para garantir o futuro. E o foco é a carreira deles.
Com o objetivo de conhecer melhor o público que deseja comprar imóveis, a Caixa Econômica tem balanços e estimativas de como os jovens investem a fim de melhorar de vida. A Caixa atingiu 40 milhões de contas movimentadas em poupança. É considerada a primeira instituição financeira a atingir a meta de, aproximadamente, R$ 2,9 bilhões nos últimos dez anos.
Neste ano já foram registradas quase R$ 2,3 milhões de novas contas abertas para melhor aproveitamento dos jovens que têm fidelidade com a Caixa. Nessa faixa foram registradas 333 mil contas por mês, o que comprova a preferência dos brasileiros pela poupança da instituição. Sendo que metade dessas contas está concentrada na região Centro-Oeste, com 69,8% do total de contas usadas. O público-alvo, de 25 a 50 anos, é responsável por 53% do total das poupanças.
Valorização
Em Brasília o que tem movimentado o mercado é o investimento das próprias imobiliárias em locações que antes não eram consideradas, como nas cidades-satélites. Pelos dados da Cygnus Imóveis, em 2009 a valorização dos imóveis no Distrito Federal foi de 25%. A estimativa é de que 40% das unidades lançadas sejam compradas por pessoas dispostas a investir e boa parte desses imóveis está localizada em satélites.
Pablo Bueno, gerente de marketing da Cygnus Imóveis, conta que o potencial de crescimento do mercado imobiliário nas cidades-satélites atraiu a empresa, que vislumbra em lugares como Ceilândia uma possibilidade vantajosa para os jovens. A rentabilidade de jovens investindo em algo novo e com o pensamento no futuro foi de 80% a 100% em um ano e meio.
Para muita gente o valor do investimento pode ser alto ou baixo, conforme a compra do negócio. Existem dois momentos importantes: o da entrega e logo após o imóvel ser entregue, pois a demanda é grande, ou seja, nem sempre sai como combinado, e se chega a atrasar em no mínimo dois meses. A Cygnus oferece profissionais qualificados e com equipes que fecham negócios com os investidores. Além de ter um departamento de vendas, com grande retorno dos melhores investidores. Caso de Wilson Porto, professor de educação física e personal treiner. Ele tem um bom salário hoje, mas, como seus serviços de personal dependem da quantidade de horas de trabalho por dia, daqui a alguns anos não estará mais aguentando levar a carga horária de trabalho que tem hoje.
Apesar disso, Wilson ressalta que não terá uma aposentadoria condizente com seu salário, pois ela se restringirá ao trabalho de professor. Por isso resolveu procurar investir seu dinheiro e garantir uma renda no futuro. Tentou investir uma parte do seu dinheiro em ações, mas, como não tinha tempo para acompanhar o que acontecia na Bolsa, perdeu dinheiro. Então resolveu mudar de área de investimentos e, como sempre ouvia falar em imóveis, que era um negócio seguro, passou a se informar com algumas pessoas que já faziam esse tipo de investimento e acabou comprando um apartamento em Águas Claras sem saber muito bem o que estava fazendo.
Em menos de um mês que tinha comprado o imóvel ele já havia valorizado R$ 10.000. Acabou se empolgando e conhecendo um dos donos da Cygnus. Passou a se informar a respeito do assunto e dos tipos de investimentos e acabou comprando mais um apartamento. Já estou comprando três apartamentos e tudo o que investi praticamente triplicou. Hoje em dia separo pouco mais de um terço do meu salário para investimentos. Sei que de repente poderia até estar com uma padrão de vida melhor ainda, mas desta forma estou garantindo a minha aposentadoria diz.(Fonte:maiscomunidade.com)
6 de agosto de 2010
Empréstimos da CEF para casa própria dobram de valor até julho
Passados sete meses de 2010, a CEF (Caixa Econômica Federal) emprestou R$ 40,1 bilhões em crédito para brasileiros realizarem o sonho de adquirir a casa própria.
O montante, segundo balanço divulgado na quinta-feira (5), representa um crescimento de 104% em relação ao mesmo período do ano passado. Além disso, o valor já equivale a 85% de todo o montante investido em 2009, de R$ 47,05 bilhões.
De modo geral, R$ 17,8 bilhões do total emprestado foram provenientes do SBPE (Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo) e R$ 17,4 bilhões do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço).
O restante - R$ 4,9 bilhões - veio de outras fontes de financiamento para famílias de baixa renda, como os recursos do FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador).
Minha Casa, Minha Vida
Ainda conforme os números divulgados pela CEF, desde a criação do Minha Casa, Minha Vida, em abril do ano passado, foram disponibilizados R$ 16,5 bilhões ao programa, com 137.010 moradias entregues e 79 mil unidades financiadas na planta.
No que diz respeito aos resultados de julho, a presidente da instituição, Maria Fernanda Ramos Coelho, os atribui aos prazos e às taxas oferecidos pela instituição.
Estamos contratando 4,5 mil unidades por dia, com volume médio diário de R$ 275 milhões. A Caixa se preparou muito para esse momento e está tendo o resultado desse investimento. Oferecemos os melhores prazos, taxas e o melhor atendimento. Com isso, aproximamos o cliente de uma nova realidade do setor imobiliário, disse, conforme publicado pela Agência Brasil.
O montante, segundo balanço divulgado na quinta-feira (5), representa um crescimento de 104% em relação ao mesmo período do ano passado. Além disso, o valor já equivale a 85% de todo o montante investido em 2009, de R$ 47,05 bilhões.
De modo geral, R$ 17,8 bilhões do total emprestado foram provenientes do SBPE (Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo) e R$ 17,4 bilhões do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço).
O restante - R$ 4,9 bilhões - veio de outras fontes de financiamento para famílias de baixa renda, como os recursos do FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador).
Minha Casa, Minha Vida
Ainda conforme os números divulgados pela CEF, desde a criação do Minha Casa, Minha Vida, em abril do ano passado, foram disponibilizados R$ 16,5 bilhões ao programa, com 137.010 moradias entregues e 79 mil unidades financiadas na planta.
No que diz respeito aos resultados de julho, a presidente da instituição, Maria Fernanda Ramos Coelho, os atribui aos prazos e às taxas oferecidos pela instituição.
Estamos contratando 4,5 mil unidades por dia, com volume médio diário de R$ 275 milhões. A Caixa se preparou muito para esse momento e está tendo o resultado desse investimento. Oferecemos os melhores prazos, taxas e o melhor atendimento. Com isso, aproximamos o cliente de uma nova realidade do setor imobiliário, disse, conforme publicado pela Agência Brasil.
5 de agosto de 2010
Imóvel menor é opção de investimento com rentabilidade e valorização
lançamento de imóveis "compactos", com até 55 metros quadrados, tem crescido nos últimos anos em São Paulo impulsionado não só por quem procura o primeiro imóvel mas também por clientes que querem investir.
A alta foi de 80,56% entre 2005 e 2009, segundo dados da empresa de pesquisas imobiliárias Geoimovel.
O atrativo é a rentabilidade que se obtém com o aluguel, além da valorização do imóvel. Entre 2004 e 2009, os preços de casas e apartamentos novos subiram, em média, entre 30% e 40% na capital paulista, ante os 22% de inflação do período.
O ganho com a locação de unidades bem localizadas chega a 1% ao mês ou 12,6% ao ano, segundo o presidente do Creci (Conselho Regional dos Corretores de Imóvel), José Augusto Viana Neto. Há cinco anos, era 0,5% ao mês.
Enquanto isso, investimentos de renda fixa tiveram rendimentos inferiores em julho. A taxa do CDB teve retorno de 0,85%, enquanto o CDI (referência para boa parte dos fundos) teve 0,86%. Já a poupança valorizou 0,62%.
"Para quem pretende investir, imóveis menores e bem localizados são os mais atrativos porque têm grande procura", explica Neto.
Além disso, são considerados uma aplicação mais segura do que os imóveis maiores. "Se tiver um inquilino devedor, o prejuízo é maior nos grandes. O ideal é comprar unidades menores e, assim, diluir o risco."
A alta foi de 80,56% entre 2005 e 2009, segundo dados da empresa de pesquisas imobiliárias Geoimovel.
O atrativo é a rentabilidade que se obtém com o aluguel, além da valorização do imóvel. Entre 2004 e 2009, os preços de casas e apartamentos novos subiram, em média, entre 30% e 40% na capital paulista, ante os 22% de inflação do período.
O ganho com a locação de unidades bem localizadas chega a 1% ao mês ou 12,6% ao ano, segundo o presidente do Creci (Conselho Regional dos Corretores de Imóvel), José Augusto Viana Neto. Há cinco anos, era 0,5% ao mês.
Enquanto isso, investimentos de renda fixa tiveram rendimentos inferiores em julho. A taxa do CDB teve retorno de 0,85%, enquanto o CDI (referência para boa parte dos fundos) teve 0,86%. Já a poupança valorizou 0,62%.
"Para quem pretende investir, imóveis menores e bem localizados são os mais atrativos porque têm grande procura", explica Neto.
Além disso, são considerados uma aplicação mais segura do que os imóveis maiores. "Se tiver um inquilino devedor, o prejuízo é maior nos grandes. O ideal é comprar unidades menores e, assim, diluir o risco."
4 de agosto de 2010
Como ter sucesso ao investir em imóveis na planta
O aquecimento do mercado imobiliário, a alta oferta de crédito e os resultados não tão animadores de outras modalidades de investimento têm feito com que muitos brasileiros apostem na compra de um imóvel na planta como forma de aplicar seu dinheiro.
Esta era a aposta de pessoas que já atuavam no mercado e tinham familiaridade com o assunto. Porém, tem atraído um público diferente, desde quem está começando agora a aplicar o dinheiro, como jovens bem-sucedidos na carreira, até quem está querendo diversificar os investimentos, como os aplicadores de bolsa que não estão tão felizes com os resultados de suas ações.
Porém, investir em imóvel na planta não é para qualquer um, já que o valor inicial ou a entrada pode ser alto. Então, alguns não conseguem ter acesso a este mercado. É indicado para quem tem um dinheiro guardado já. Você não encontra em São Paulo um apartamento por menos de R$ 150 mil, afirmou o sócio diretor da Vitacon Participações, Alexandre Lafer Frankel, que indica o investimento para diversificação. Todo mundo deveria ter pelo menos 30% em imóveis, porque traz segurança.
Compra e venda
De acordo com Frankel, ao comprar um imóvel na planta, normalmente 25% de seu valor é pago até a entrega das chaves, o que pode demorar cerca de dois anos a dois anos e meio. Depois disso, o restante pode ser quitado à vista ou financiado. "Se esse imóvel, por 24 meses, valorizar 25%, o investidor pode ganhar o dobro do valor investido, explicou.
Um exemplo: pense em um imóvel de R$ 100 mil, em que você paga R$ 25 mil até a entrega das chaves. Restam R$ 75 mil para quitar. Porém, se o imóvel valorizou 25% desde o fechamento do contrato até a entrega, ele passa a valer R$ 125 mil. Se conseguir vender por este preço, você poderá quitar os R$ 75 mil e ainda sobrará R$ 50 mil, o dobro do que havia desembolsado (R$ 25 mil). Existem algumas comissões e o imposto de transferência de imóvel, que deixa um pouco deste valor no meio do caminho, ponderou.
Ele lembra que a pessoa pode tentar vender o imóvel antes da entrega das chaves, porém, se ele não conseguir vender, terá de arcar com a unidade até o final. É por isso que ele disse que o mais seguro é a pessoa já ter um bom valor guardado. Outro risco é de a construtora quebrar, mas hoje a lei protege mais o comprador, disse.
Compra e locação
A compra de um imóvel novo também pode ser feita pelo investidor para ingressar no mercado de locação. Muita gente compra para locar, porque o prédio novo vem com itens mais modernos, então vai haver uma maior procura, argumentou Frankel.
Porém, é preciso ter dinheiro para arcar com o valor do apartamento e para mobiliar, após a entrega das chaves. De acordo com o sócio diretor da Vitacon, normalmente os investidores buscam ter, como retorno, algo em torno de 0,6% a 1% do valor do imóvel. Quando compra na planta, se o imóvel valoriza, o aluguel também valoriza, podendo chegar a 1,2% do preço pago pela unidade, o que significa que se atinge uma renda bem melhor.
E o que determina essa valorização do imóvel? Tudo é oferta e demanda, destacou Frankel, sobre o que determina se uma unidade vai valorizar mais do que outra. Hoje, se consegue uma valorização de mais de 20%. As unidades menores podem aumentar mais de preço, porque, mesmo assim, o valor total ainda é acessível para aqueles que têm mais renda.
São Paulo, por exemplo, tende a se transformar em cidades como Londres, Tóquio e Nova York, em que o preço dos imóveis fica tão caro que as pessoas preferem uma unidade menor e bem localizada, até mesmo por causa do trânsito também. E tem um público single com tendência de crescimento, ressaltou, dizendo ainda que eles optam por unidades menores.
O que analisar?
Mas, para fazer uma boa aquisição de um imóvel na planta, seja para venda, seja para locação, é preciso atentar a alguns cuidados. Confira abaixo:
1 - Localização: O bairro tem demanda? Qual a renda dos moradores? Há capacidade de valorização, com a perspectiva de construção de metrô? Existe uma boa infraestrutura?
2 - Liquidez: O imóvel será facilmente vendido ou é uma unidade muito cara? Quanto menor o preço da unidade e sua metragem, mais fácil a comercialização.
3 - Projeto: A apresentação do empreendimento é boa? Ele tem quesitos de segurança? Quais os itens de lazer? Possui serviços pagos (lavanderia, arrumadeira e outros)?
Mas nada disso adianta sem uma boa localização. Tudo gira em torno da localização. No Jardins, em que a demanda é alta, a probabilidade de compra também é alta, então tem tendência de ser um bom investimento, ressalta Frankel.
Ele ainda disse que, se o imóvel for para locação, é mais importante adquiri-lo próximo a universidades, grandes centros comerciais e metrô, onde é possível encontrar um público que está de passagem pela cidade, seja para fazer uma faculdade de cinco anos, seja para realizar um trabalho com prazo determinado. Porém, se for para venda, pense em locais em que famílias poderiam gostar, próximo de boas escolas, por exemplo.
Esta era a aposta de pessoas que já atuavam no mercado e tinham familiaridade com o assunto. Porém, tem atraído um público diferente, desde quem está começando agora a aplicar o dinheiro, como jovens bem-sucedidos na carreira, até quem está querendo diversificar os investimentos, como os aplicadores de bolsa que não estão tão felizes com os resultados de suas ações.
Porém, investir em imóvel na planta não é para qualquer um, já que o valor inicial ou a entrada pode ser alto. Então, alguns não conseguem ter acesso a este mercado. É indicado para quem tem um dinheiro guardado já. Você não encontra em São Paulo um apartamento por menos de R$ 150 mil, afirmou o sócio diretor da Vitacon Participações, Alexandre Lafer Frankel, que indica o investimento para diversificação. Todo mundo deveria ter pelo menos 30% em imóveis, porque traz segurança.
Compra e venda
De acordo com Frankel, ao comprar um imóvel na planta, normalmente 25% de seu valor é pago até a entrega das chaves, o que pode demorar cerca de dois anos a dois anos e meio. Depois disso, o restante pode ser quitado à vista ou financiado. "Se esse imóvel, por 24 meses, valorizar 25%, o investidor pode ganhar o dobro do valor investido, explicou.
Um exemplo: pense em um imóvel de R$ 100 mil, em que você paga R$ 25 mil até a entrega das chaves. Restam R$ 75 mil para quitar. Porém, se o imóvel valorizou 25% desde o fechamento do contrato até a entrega, ele passa a valer R$ 125 mil. Se conseguir vender por este preço, você poderá quitar os R$ 75 mil e ainda sobrará R$ 50 mil, o dobro do que havia desembolsado (R$ 25 mil). Existem algumas comissões e o imposto de transferência de imóvel, que deixa um pouco deste valor no meio do caminho, ponderou.
Ele lembra que a pessoa pode tentar vender o imóvel antes da entrega das chaves, porém, se ele não conseguir vender, terá de arcar com a unidade até o final. É por isso que ele disse que o mais seguro é a pessoa já ter um bom valor guardado. Outro risco é de a construtora quebrar, mas hoje a lei protege mais o comprador, disse.
Compra e locação
A compra de um imóvel novo também pode ser feita pelo investidor para ingressar no mercado de locação. Muita gente compra para locar, porque o prédio novo vem com itens mais modernos, então vai haver uma maior procura, argumentou Frankel.
Porém, é preciso ter dinheiro para arcar com o valor do apartamento e para mobiliar, após a entrega das chaves. De acordo com o sócio diretor da Vitacon, normalmente os investidores buscam ter, como retorno, algo em torno de 0,6% a 1% do valor do imóvel. Quando compra na planta, se o imóvel valoriza, o aluguel também valoriza, podendo chegar a 1,2% do preço pago pela unidade, o que significa que se atinge uma renda bem melhor.
E o que determina essa valorização do imóvel? Tudo é oferta e demanda, destacou Frankel, sobre o que determina se uma unidade vai valorizar mais do que outra. Hoje, se consegue uma valorização de mais de 20%. As unidades menores podem aumentar mais de preço, porque, mesmo assim, o valor total ainda é acessível para aqueles que têm mais renda.
São Paulo, por exemplo, tende a se transformar em cidades como Londres, Tóquio e Nova York, em que o preço dos imóveis fica tão caro que as pessoas preferem uma unidade menor e bem localizada, até mesmo por causa do trânsito também. E tem um público single com tendência de crescimento, ressaltou, dizendo ainda que eles optam por unidades menores.
O que analisar?
Mas, para fazer uma boa aquisição de um imóvel na planta, seja para venda, seja para locação, é preciso atentar a alguns cuidados. Confira abaixo:
1 - Localização: O bairro tem demanda? Qual a renda dos moradores? Há capacidade de valorização, com a perspectiva de construção de metrô? Existe uma boa infraestrutura?
2 - Liquidez: O imóvel será facilmente vendido ou é uma unidade muito cara? Quanto menor o preço da unidade e sua metragem, mais fácil a comercialização.
3 - Projeto: A apresentação do empreendimento é boa? Ele tem quesitos de segurança? Quais os itens de lazer? Possui serviços pagos (lavanderia, arrumadeira e outros)?
Mas nada disso adianta sem uma boa localização. Tudo gira em torno da localização. No Jardins, em que a demanda é alta, a probabilidade de compra também é alta, então tem tendência de ser um bom investimento, ressalta Frankel.
Ele ainda disse que, se o imóvel for para locação, é mais importante adquiri-lo próximo a universidades, grandes centros comerciais e metrô, onde é possível encontrar um público que está de passagem pela cidade, seja para fazer uma faculdade de cinco anos, seja para realizar um trabalho com prazo determinado. Porém, se for para venda, pense em locais em que famílias poderiam gostar, próximo de boas escolas, por exemplo.
3 de agosto de 2010
Brasil é o país que mais cresce em investimento direto em imóvel comercial
SÃO PAULO O mercado imobiliário brasileiro tem o que comemorar. O volume de investimento direto em imóveis comerciais foi o que mais cresceu em todo o mundo no segundo trimestre deste ano, frente aos três meses imediatamente anteriores, de acordo com uma pesquisa realizada pela consultoria Jones Land LaSalle.
No Brasil, o volume de investimentos diretos praticamente triplicou, totalizando o recorde de US$ 1,6 bilhão, sendo que os investidores domésticos foram a esmagadora maioria dos compradores de imóveis comerciais no Brasil, com a BR Properties adquirindo imóveis em São Paulo e no Rio de Janeiro no valor total de quase US$ 400 milhões.
Os investimentos no Brasil respondem por quase 7,5% do total das Américas, que chegou a US$ 21,4 bilhões no segundo trimestre deste ano, após apresentar crescimento de 54% frente ao trimestre anterior e mais que o quádruplo do volume total registrado no segundo trimestre de 2009, quando o mercado estava em seu nível mais baixo.
Os volumes globais de investimento direto em imóveis comerciais foram de US$ 66 bilhões no segundo trimestre deste ano, os quais, embora próximos aos dos três meses imediatamente anteriores, são quase o dobro do que foi apurado um ano atrás.
Perspectivas
Na América Latina, as expectativas de procura por espaços comerciais são extremamente positivas, com a região atrás apenas da Ásia na demanda por estes imóveis. Desta forma, ela é vista como propulsora do crescimento global.
Em São Paulo, no segundo trimestre, a demanda foi por imóveis de alto padrão. Mesmo com a chegada de novas unidades ao mercado, a taxa de vacância de espaços de escritório teve a expressiva queda de 300 pontos-base de abril a junho. No Rio de Janeiro, por sua vez, há falta crônica de unidades de alta qualidade, que faz com que qualquer espaço disponível seja ocupado.(Infomoney)
No Brasil, o volume de investimentos diretos praticamente triplicou, totalizando o recorde de US$ 1,6 bilhão, sendo que os investidores domésticos foram a esmagadora maioria dos compradores de imóveis comerciais no Brasil, com a BR Properties adquirindo imóveis em São Paulo e no Rio de Janeiro no valor total de quase US$ 400 milhões.
Os investimentos no Brasil respondem por quase 7,5% do total das Américas, que chegou a US$ 21,4 bilhões no segundo trimestre deste ano, após apresentar crescimento de 54% frente ao trimestre anterior e mais que o quádruplo do volume total registrado no segundo trimestre de 2009, quando o mercado estava em seu nível mais baixo.
Os volumes globais de investimento direto em imóveis comerciais foram de US$ 66 bilhões no segundo trimestre deste ano, os quais, embora próximos aos dos três meses imediatamente anteriores, são quase o dobro do que foi apurado um ano atrás.
Perspectivas
Na América Latina, as expectativas de procura por espaços comerciais são extremamente positivas, com a região atrás apenas da Ásia na demanda por estes imóveis. Desta forma, ela é vista como propulsora do crescimento global.
Em São Paulo, no segundo trimestre, a demanda foi por imóveis de alto padrão. Mesmo com a chegada de novas unidades ao mercado, a taxa de vacância de espaços de escritório teve a expressiva queda de 300 pontos-base de abril a junho. No Rio de Janeiro, por sua vez, há falta crônica de unidades de alta qualidade, que faz com que qualquer espaço disponível seja ocupado.(Infomoney)
2 de agosto de 2010
Casa própria: novas fontes de financiamento
A fartura do crédito imobiliário vivida hoje pelo mercado, com expansão de 95% somente no primeiro semestre do ano, está sob forte ameaça. Tanto governo federal como as próprias instituições financeiras, em especial a Caixa Econômica Federal (CEF), responsável por 76% das concessões de financiamentos imobiliários no país, temem que a fonte propulsora do crescimento do setor seque. A expectativa é que em cerca de três anos a poupança, hoje a principal origem de recursos para financiamento da casa própria, juntamente com o Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) e Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), não seja mais suficiente para atender a uma demanda que deve chegar a R$ 400 bilhões em 2013. Neste cenário, mantida a captação atual, o déficit já seria de R$ 100 bilhões.
A luz amarela acendeu no setor depois que a Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), que reúne todos os bancos que concedem empréstimo imobiliário com recursos da caderneta, divulgou estudo no qual estima que em 2013 todas as instituições de crédito terão atingido o limite de aplicação nesse tipo de financiamento. Hoje, os bancos são obrigados a destinar 65% do dinheiro captado na poupança para financiamento habitacional.
Ainda segundo a Abecip, a demanda por crédito imobiliário cresce a uma taxa média de 50% ao ano, ritmo três vezes superior ao de captação da poupança. Diante da possibilidade de faltarem recursos para garantir o cumprimento de metas traçadas pelo país para os próximos seis anos, entre eles o programa federal Minha casa, minha vida, Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e obras de infra-estrutura para a Copa do Mundo, em 2014, e Olimpíadas, em 2016, o setor já se movimenta em busca de novas fontes de recursos.
As construtoras abrem o leque de possibilidades e intensificam operações no mercado financeiro para garantir a manutenção dos projetos. Enquanto isso, a Caixa já vislumbra o lançamento de títulos no exterior ou oferta de Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI), que podem ser emitidos até o fim do ano, para manter a viabilidade da compra dos imóveis.
Comum no exterior, mas ainda incipiente no Brasil, a securitização de recebíveis conversão do contrato de compra e venda do imóvel (ativo) em títulos para a venda a investidores é apontada como uma das saídas do mercado. O financiamento é viabilizado com o dinheiro de aplicadores que têm interesse em investir no mercado imobiliário. Isso tem se tornado muito interessante para as empresas, afirma o economista da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), Luís Fernando Melo Mendes.
O mercado de ações também é vislumbrado. Dezoito empresas abriram capital na bolsa para captação de recursos. Para financiar o capital de giro, as construtoras também estão lançando debêntures, títulos de crédito a prazos mais longos, além de certificados de recebíveis imobiliários, afirma José Domingos Vieira, presidente da Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais de Minas Gerais (Apimec Minas).
Fundos
Outra tendência, ainda restrita a empreendimentos comerciais, seria a criação de fundos imobiliários. Em vez de a pessoa comprar o imóvel, ela se torna um investidor por meio da compra de cotas de um fundo que vai remunerar o investimento mediante locação, por exemplo, de lojas em shopping e escritórios. Não tenho dúvida de que essa alternativa vai começar a ter maior força no mercado habitacional, acrescenta Luís Fernando.
Um das gigantes do setor, a construtora MRV não enxerga escassez de crédito nos próximos dois anos, mas já se antecipa à possibilidade de restrições. A MRV tem diversificado cada vez mais. Uma das alternativas é o levantamento de recursos por meio do lançamento de debêntures. Já fizemos três emissões e estamos fazendo planos para novas alternativas, antecipa Leonardo Corrêa, diretor financeiro da empresa. A empresa já captou R$ 518 milhões com as debêntures.
Opção
O vice-presidente de incorporações da Câmara do Mercado Imobiliário e Sindicato das Empresas do Mercado Imobiliário de Minas Gerais (CMI/Secovi-MG), Evandro Negrão de Lima Júnior, acredita que o fundo municipal de habitação, previsto na nova Lei de Uso e Ocupação do Solo, poderia ter recursos destinados ao financiamento do setor. Os tributo pago pelas construtoras, como a outorga onerosa, que amplia o direito de construção, deve ser aplicado em programas de moradia e poderia ser uma nova fonte, avalia Negrão de Lima Júnior.(Uai)
A luz amarela acendeu no setor depois que a Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), que reúne todos os bancos que concedem empréstimo imobiliário com recursos da caderneta, divulgou estudo no qual estima que em 2013 todas as instituições de crédito terão atingido o limite de aplicação nesse tipo de financiamento. Hoje, os bancos são obrigados a destinar 65% do dinheiro captado na poupança para financiamento habitacional.
Ainda segundo a Abecip, a demanda por crédito imobiliário cresce a uma taxa média de 50% ao ano, ritmo três vezes superior ao de captação da poupança. Diante da possibilidade de faltarem recursos para garantir o cumprimento de metas traçadas pelo país para os próximos seis anos, entre eles o programa federal Minha casa, minha vida, Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e obras de infra-estrutura para a Copa do Mundo, em 2014, e Olimpíadas, em 2016, o setor já se movimenta em busca de novas fontes de recursos.
As construtoras abrem o leque de possibilidades e intensificam operações no mercado financeiro para garantir a manutenção dos projetos. Enquanto isso, a Caixa já vislumbra o lançamento de títulos no exterior ou oferta de Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI), que podem ser emitidos até o fim do ano, para manter a viabilidade da compra dos imóveis.
Comum no exterior, mas ainda incipiente no Brasil, a securitização de recebíveis conversão do contrato de compra e venda do imóvel (ativo) em títulos para a venda a investidores é apontada como uma das saídas do mercado. O financiamento é viabilizado com o dinheiro de aplicadores que têm interesse em investir no mercado imobiliário. Isso tem se tornado muito interessante para as empresas, afirma o economista da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), Luís Fernando Melo Mendes.
O mercado de ações também é vislumbrado. Dezoito empresas abriram capital na bolsa para captação de recursos. Para financiar o capital de giro, as construtoras também estão lançando debêntures, títulos de crédito a prazos mais longos, além de certificados de recebíveis imobiliários, afirma José Domingos Vieira, presidente da Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais de Minas Gerais (Apimec Minas).
Fundos
Outra tendência, ainda restrita a empreendimentos comerciais, seria a criação de fundos imobiliários. Em vez de a pessoa comprar o imóvel, ela se torna um investidor por meio da compra de cotas de um fundo que vai remunerar o investimento mediante locação, por exemplo, de lojas em shopping e escritórios. Não tenho dúvida de que essa alternativa vai começar a ter maior força no mercado habitacional, acrescenta Luís Fernando.
Um das gigantes do setor, a construtora MRV não enxerga escassez de crédito nos próximos dois anos, mas já se antecipa à possibilidade de restrições. A MRV tem diversificado cada vez mais. Uma das alternativas é o levantamento de recursos por meio do lançamento de debêntures. Já fizemos três emissões e estamos fazendo planos para novas alternativas, antecipa Leonardo Corrêa, diretor financeiro da empresa. A empresa já captou R$ 518 milhões com as debêntures.
Opção
O vice-presidente de incorporações da Câmara do Mercado Imobiliário e Sindicato das Empresas do Mercado Imobiliário de Minas Gerais (CMI/Secovi-MG), Evandro Negrão de Lima Júnior, acredita que o fundo municipal de habitação, previsto na nova Lei de Uso e Ocupação do Solo, poderia ter recursos destinados ao financiamento do setor. Os tributo pago pelas construtoras, como a outorga onerosa, que amplia o direito de construção, deve ser aplicado em programas de moradia e poderia ser uma nova fonte, avalia Negrão de Lima Júnior.(Uai)
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