5 de agosto de 2010

Imóvel menor é opção de investimento com rentabilidade e valorização

lançamento de imóveis "compactos", com até 55 metros quadrados, tem crescido nos últimos anos em São Paulo impulsionado não só por quem procura o primeiro imóvel mas também por clientes que querem investir.


A alta foi de 80,56% entre 2005 e 2009, segundo dados da empresa de pesquisas imobiliárias Geoimovel.


O atrativo é a rentabilidade que se obtém com o aluguel, além da valorização do imóvel. Entre 2004 e 2009, os preços de casas e apartamentos novos subiram, em média, entre 30% e 40% na capital paulista, ante os 22% de inflação do período.


O ganho com a locação de unidades bem localizadas chega a 1% ao mês ou 12,6% ao ano, segundo o presidente do Creci (Conselho Regional dos Corretores de Imóvel), José Augusto Viana Neto. Há cinco anos, era 0,5% ao mês.


Enquanto isso, investimentos de renda fixa tiveram rendimentos inferiores em julho. A taxa do CDB teve retorno de 0,85%, enquanto o CDI (referência para boa parte dos fundos) teve 0,86%. Já a poupança valorizou 0,62%.


"Para quem pretende investir, imóveis menores e bem localizados são os mais atrativos porque têm grande procura", explica Neto.


Além disso, são considerados uma aplicação mais segura do que os imóveis maiores. "Se tiver um inquilino devedor, o prejuízo é maior nos grandes. O ideal é comprar unidades menores e, assim, diluir o risco."

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