26 de março de 2011

Puxe uma, sente-se. Cadeira é um dos móveis mais presentes em nossa vida

A história da cadeira desenvolve-se a partir do momento em que o homem deixa de ser nômade, ou seja, desde o momento em que passa a possuir uma habitação fixa, e acompanha a sua história política, social e artística até à atualidade.

A cadeira chegou ao Brasil no século 16, com a vinda dos portugueses. Até então, por aqui, o mobiliário indispensável era a rede e a esteira indígenas, ambas de fibras vegetais. A novidade demorou a vingar. Durante muito tempo, seu uso esteve restrito a igrejas, conventos, sedes de bispados, palácios de governo e outros lugares requintados.

Apenas no século 19 é que as famílias brasileiras passaram a incorporar no mobiliário o jogo de cadeiras, destinado a compor a sala de jantar e as salas ditas de visita.

Detalhe: isso apenas valia para as famílias mais ricas. O resto do povo continuou fazendo o que já fazia, quando queria descansar as pernas: sentava em bancos, redes ou no chão,mesmo.

Não há objeto de uso individual mais projetado e desenvolvido pelos designers e arquitetos na história, do que a cadeira. A cadeira é uma releitura do assento mais usado na cultura grega antiga: a(o) Klismos, o assento dos Deuses. Grandes Designers e Arquitetos criaram cadeiras que ficaram famosas mundialmente ditando épocas e culturas de um povo.

CADEIRA BRNO TUBULAR: Modelo “MR50” desenhada em 1929 pelo o Arquiteto alemão Ludwig Mies Van Der Rohe, especialmente para uma casa em BRNO na República Tcheca.

CADEIRA BERTÓIA:
Modelo N420, desenhada em 1950 por Harry Bertóia, designer Italiano.

CADEIRA PANTON:
Desenhada em 1959 por Verner Panton, designer dinamarquês.

CADEIRA JACOBSEN “Série 7”:
Arquiteto dinamarquês Arne Jacobsen,
desenhada em 1955 por Arne Jacobsen. “Série 7” é uma das séries de cadeiras de maior sucesso comercial já produzidas.

CADEIRA TULIPA SAARINEN ACRÍLICA:
desenhada pelo arquiteto norte-americano de origem finlandesa,
Eero Saarinen.

CADEIRA JACOBSEN ESCRITÓRIO:
desenhada em
1955 por Arne Jacobsen.

Com informações do Jornal O Estado.

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