15 de janeiro de 2015

Apartamento é decorado com peças de influência escandinava

A madeira clara e as linhas puras que caracterizam o design nórdico inspiraram a arquiteta Deborah Roig no décor de seu apartamento



Na varanda, a mesa redonda, que já pertencia à moradora, acomoda as cadeiras de palhinha Round Chair, do dinamarquês Hans Wegner (1914-2007), à venda na Artesian. Luminária Tolomeo (La Lampe), sofá da Artefacto e mesinha vermelha da Vitra.


A lareira, revestida de nogueira, exibe um trabalho de Tarsila do Amaral (1886- -1973) em moldura ouro-velho. O aparador vermelho é da Flexform, e as poltronas com braço cromado, da Casual Móveis.


Sofá da Artefacto, tapete da Phenicia Concept e mesa de centro criada por Deborah. Na parede, obras de Arcangelo Ianelli (1922-2009), Fernando Garroux, Tomie Ohtake, Deco Farkas e Macaparana.


A mesa e a estante de laca branca destacam as cadeiras e o lustre antigos.



Poltrona de madeira da Olho Interni, cesto vermelho de Sérgio J. Matos (Marché Art de Vie), abajures da Onlight (sobre o cubo espelhado) e da Lumini. O quadro atrás das poltronas é de Arthur Piza.

O novo apartamento da arquiteta Deborah Roig em São Paulo combina com sua atual fase de vida. Quando os filhos, Felipe e Gabriela, tornaram-se adolescentes (a dupla tem 16 e 14 anos, respectivamente), o marido e ela acharam que estava na hora de trocar a casa por um edifício zero-quilômetro que tivesse estrutura de lazer. A vista para o Parque Ibirapuera pesou na decisão, assim como a versátil planta de 360 m². “A varanda gourmet de quase 90 m² era tão grande que pude dividi-la em duas áreas”, conta. Metade foi fechada e integrada à sala, enquanto a outra parte manteve a função original. O décor Deborah define como cosmopolita sem ostentação. Materiais nobres emolduram as obras de arte da família, mas não há espaço para excessos. “O resultado ficou classudo, como eu queria, porém todos os ambientes estão preparados para ser intensamente usados por meus filhos e os amigos deles.”

A metade da varanda que permaneceu como espaço gourmet manteve a estrutura original, porém mudou de cara. Continuaram lá a ilha com pia, a churrasqueira e o cooktop, mas o forno de pizza deu lugar à adega climatizada. Vasos de samambaia pendurados na parede compõem um vistoso jardim vertical – arandelas escondidas criam uma iluminação gostosa à noite. “A área perdeu o jeito de terraço e ficou mais parecida com uma sala”, diz Deborah. Portas de vidro, que correm em trilhos embutidos, abrem-se quando há convidados e unem o ambiente aos demais. Encontros mais formais têm como cenário a sala de jantar, a favorita da arquiteta. “Ali estão algumas das peças que me acompanham desde sempre.”

Fonte: Casa (Abril) 

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