Acho que muitos já ouviram sobre o Sistema de Educação chamado Montessoriano. Ele foi criado por uma das primeiras mulheres italianas a se formar em Medicina: A Sra. Maria Montessori, em 1896. Ela não exerceu a profissão pois era incabível na época uma mulher examinar o corpo de um homem.
Caminhas baixas ao invés de berços, tudo acessível à criança, piso confortável e limpeza máxima – os atuais vinílicos tem modelos mais confortáveis ainda, específicos para quartos de bebê.
Então ela direcionou seus estudos e trabalhos para a educação infantil, criando este método que tem como premissa o desenvolvimento da criança em um ambiente que a estimule à autonomia, experiência e independência, desenvolvendo-se no seu ritmo.
O quarto deve ir se adaptando ao crescimento da criança, sempre pensando na segurança (A estante mais alta funciona somente a partir de uma certa idade, por exemplo! O ideal é aumentar verticalmente de acordo com a altura da criança)
O Ambiente tem uma grande importância pois ele deve se pensado para permitir o contato máximo da criança com objetos e superfícies que estimulem seu aprendizado e desenvolvimento através desta experiência, sem muita interferência externa tolhendo sua liberdade.
O espaço é muito bom para o bebê, mas eu mudaria 2 coisas: 1) Colocaria nas paredes uma cor mais suave 2) Em volta da caminha, no caso de estar encostada nas paredes como aqui, eu colocaria lambri em MDF para maior aconchego.
A criança maiorzinha já pode ter uma cama mais alta. Considero que bichos de pelúcia devem ser trocados por bichinhos de pano, que acumulam menos poeira, dão menos alergias e podem ser lavados mais facilmente. A proximidade da janela depende do tamanho da criança.
Achei ótimo este cantinho: O espelho (em acrílico, preferencialmente) na horizontal ao lado da caminha, os “degraus” para o bebê “rolar” facilmente ao chão, o piso emborrachado, os bonecos de tecido, a cor leve da parede e as cores mais fortes nos detalhes.
Importantíssimo para cultivar o hábito da leitura é o contato permanente, desde bebê, com livros ao alcance das mãos.
Eu não sou mãe, mas sou uma tia muito observadora e tenho visto, em todos os anos em que convivi com meus sobrinhos e agora com seus filhos, o olhar ávido e curioso que os bebês e crianças tem sobre qualquer coisa que se ponha ao alcance deles e acho realmente um desperdício desta energia confinar seus sentidos (tato, olhar, gosto) mais do que o estritamente necessário para sua segurança.
Sempre me fascinou o olhar espantado e a percepção do seu próprio corpo, sua imagem, seu EU, proporcionada por um simples espelho ao alcance da visão dos pequenos. Há opções em materiais seguros (acrílico) que podem ser usadas desde bebes. E também sempre me imaginei (e me coloco fisicamente) na posição da criança, para ver as coisas como ela vê. Se você olhar desta forma vai sentir como o berço parece uma mini prisão…
Observe as barrinhas que, a partir de uma certa idade (quando começam a levantar e tentar andar) podem ajudar muito! Não esqueça de sempre observar as coisas pelo olhar da criança, veja as coisas da altura dela e adapte tudo sempre para as modificações que forem ocorrendo com ela
Fonte: Simples Decoração
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