22 de setembro de 2011

Sondagem Nacional da Indústria da Construção: empresários do setor da construção mantêm otimismo

O resultado da 50ª Sondagem Nacional da Indústria da Construção, realizada pelo Sinduscon-SP, em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV) e apoio da CBIC, revela que os empresários da construção civil brasileira continuam confiantes em relação ao desempenho do setor.

De acordo com o Sindicato, esse otimismo é ligeiramente inferior ao registrado em agosto de 2010, o que demonstra que a atividade das construtoras, muito embora siga em ritmo forte, passa por um processo de ajuste em relação à grande aceleração registrada no em 2010. sondagem trimestral foi realizada em agosto junto a uma mostra de 241 empresários do setor de todo o país. enquete revelou que as principais preocupações dos empresários referem-se às variáveis macroeconômicas, como crescimento econômico e inflação. o que se refere aos custos, a percepção é de que esse componente apresentou melhora tanto na comparação com a pesquisa anterior, de maio de 2011, quanto com agosto de 2010.

Apesar de se manter no campo das preocupações, isto é, com 43,55 pontos, o elemento de avaliação de custos registrou em agosto o patamar mais elevado desde fevereiro de 2010.O indicador de desempenho das empresas manteve-se praticamente estável nos últimos três meses, com variação de apenas 0,83%, contabilizando 54,72 pontos. As perspectivas otimistas de desempenho futuro praticamente permaneceram estáveis (ligeira queda de 0,44%), ficando em 56,96 pontos. Já expectativa em relação ao crescimento econômico baixou 6,26%, representando redução do otimismo para um patamar de preocupação (47,17 pontos). A confiança na política econômica aumentou 12,37%, indo para 47,5 pontos.

A expectativa de uma inflação reduzida apresentou aumento de 39,23%, somando 38,54 pontos. As dificuldades financeiras reduziram 4,74% atingindo 52,6 pontos. As perspectivas de evolução de custos apresentaram aumento de 9,42%, apresentando 43,55 pontos.Na comparação com a sondagem feita em agosto de 2010, houve uma queda de 7,6% no otimismo em relação ao desempenho das empresas. Entretanto, como as expectativas estavam bastante elevadas há um ano, nos demais indicadores registrou-se um arrefecimento na comparação anual, sobretudo em relação à expectativa de crescimento econômico, que caiu 24,4.

Com informações de Sandra Bezerra

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