O sonho da maioria das pessoas de antemão é conquistar a própria moradia. De uns anos pra cá, a possibilidade dessa conquista vem sendo mais viável graças ao crédito imobiliário. Mas é preciso ter cuidado, o que significa cautela. Dados do Banco Central mostram que o avanço do financiamento imobiliário vem impulsionando o crescimento das operações de crédito no Brasil. Para se ter uma ideia, em 12 meses, terminados em junho, o financiamento de imóveis acumulou alta de 50%.
Por ser uma dívida de longo prazo e que pode comprometer o orçamento familiar, se faz necessário atentar para não correr riscos de sofrer prejuízo.O primeiro passo é avaliar criteriosamente o imóvel, verificar fatores como a infraestrutura do local onde se pretende morar; se vai ser bem abastecido pela localização como a presença de transportes, escolas, supermercados e outros estabelecimentos comerciais; e se a região está sendo valorizada ou não.
Outro fator que se deve constatar de acordo com as dicas de especialistas é fazer um levantamento completo da construtora e da incorporadora. O relatório deve mostrar se o empreendimento está devidamente registrado no cartório de imóveis, se o memorial descritivo também está registrado no cartório e se não há processos ou problemas que venham a desabonar não só o CNPJ dessa construtora, como seus representantes. Neste contexto é importante contratar um advogado especialista em Direito Imobiliário. O zelo pode precaver qualquer tipo de insatisfação.
ORGANIZAR BEM AS FINANÇAS
O comprador deve colocar numa planilha todas as suas despesas principais e só do que sobrar tirar 30% para destinar ao pagamento da dívida do financiamento. Vale atentar: Para ser uma operação ainda mais segura, o interessante é fazer o possível para pagar a prestação e ainda fazer uma reserva para investir. Esse planejamento facilita, por exemplo, a quitação do imóvel com a vantagem de obter descontos, pois ao antecipar o saldo devedor é possível amortizar as taxas de juros.
Caso opte pelo financiamento bancário, é importante que o comprador faça uma pesquisa das taxas de juros. Conversar inicialmente com o gerente do banco no qual o comprador é correntista ou já tem alguma aplicação, já que, dependendo do relacionamento com a instituição, ele pode conseguir condições melhores. Mas, há outra advertência: reparar na taxa de administração.
Com informações do Jornal O Estado.
17 de outubro de 2011
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário