29 de fevereiro de 2012

Valorização imobiliária no Brasil

Você tem a impressão de que os imóveis andaram se valorizando muito nos últimos anos, certo? Pois é verdade, nos últimos cinco anos, em São Paulo, eles mais que dobraram de preço, o que os tornou um excelente negócio para quem quer investir.

Segundo uma pesquisa muito interessante realizada pelo site Global Property Guide, que auxilia investidores internacionais do ramo, no ano de 2011, nosso país teve uma valorização imobiliária nominal de 27,82% em relação a 2010, ficando atrás apenas da Índia, cujo índice ficou em 35,77%.

Este ranking avaliou o desempenho imobiliário de 35 países e apontou que o que acontece no Brasil e na Índia é bem diferente do que está ocorrendo nos demais países do mundo. Descontada a inflação da variação dos preços, 22 dos 35 países registraram queda nos valores dos imóveis. Em 21 deles, o desempenho foi ainda pior que em 2010.

A explicação dos especialistas para este fenômeno envolve, sem dúvida, a crise mundial, que gera falta de confiança do consumidor, desemprego e a preocupação com o alto endividamento dos países ricos.

No Brasil, o que vemos, ao contrário, é uma situação extremamente favorável. Em relação aos outros países, nossa economia está bem. Os níveis de emprego são os melhores dos últimos anos. O Banco Central passa por um ciclo de redução das taxas de juros, o que é positivo para o mercado imobiliário. Temos tido incentivos no setor da construção. Desoneração de impostos dos produtos, como é o caso do IPI, programas de habitação para os menos favorecidos, como é o caso do Minha Casa, Minha Vida, tudo isso aquece o mercado em sua base.

Assim, a demanda por imóveis anda muito forte. E a tendência é de que esta valorização se mantenha. Temos espaço para que o crédito imobiliário se expanda. Avançamos um pouco neste sentido, mas nosso crédito disponível ainda é muito baixo, se compararmos a outros países. No Brasil, o valor total dos empréstimos para compras de imóveis soma perto de 4% do PIB, enquanto que em países como México temos 18% e Chile, 11%. Além disso, o empréstimo aqui ainda é caro, custa ao menos 11% ao ano, ante 4% no exterior.

Um outro ponto que também tende a puxar os preços para cima é a briga das incorporadoras pelos terrenos, especialmente em cidades como o Rio de Janeiro e São Paulo. A valorização destes acaba repassada para o preço dos imóveis novos. Um outro aspecto que ajuda a manter a valorização imobiliária é que faltam imóveis comerciais no Brasil. O país está crescendo e faltam salas comerciais, galpões, enfim, diferentes tipos de instalações. Assim, muita demanda e pouca oferta, os preços sobem. As construtoras argumentam também que o custo da construção tem ficado mais caro.

O preço da mão de obra, a falta de profissionais qualificados, bem como a contratação das máquinas, e outros têm subido ao longo dos anos, o que foi traduzido para o preço final dos imóveis, especialmente dos novos. A exceção são os materiais de construção, cujos preços têm subido abaixo da inflação. Essas são algumas das razões para que os preços dos imóveis aqui fiquem mais caros. Como membro do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social da Presidência da República, temos discutido este tema.

Com informações da CBIC

28 de fevereiro de 2012

Crédito do BNDES chega até R$ 59 bi para infraestrutura

No ano passado, o crédito que a instituição destinou a esta finalidade alcançou algo perto de R$ 54 bilhões.

O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, afirmou ontem que o financiamento da instituição para infraestrutura neste ano deve ficar entre R$ 58 bilhões e R$ 59 bilhões.

De acordo com ele, o crédito do BNDES para infraestrutura em 2011 deve ter alcançado pouco mais de R$ 54 bilhões.

"A presidenta Dilma tem nos orientado sobre a importância do investimento de longo prazo", acrescentou ele, durante aula no Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), em São José dos Campos. O presidente do BNDES ressaltou ainda que a Petrobras tem o maior programa de investimentos do mundo entre as empresas internacionais de energia.

Perspectiva de expansão

Coutinho afirmou que o crédito tem uma perspectiva de expansão muito grande no Brasil. Segundo ele, em 20 anos o crédito pode atingir 70% do Produto Interno Bruto (PIB) do País.

Ele afirmou ainda que um dos desafios do Brasil é que o investimento cresça mais do que o consumo. Para ele, isso é importante para evitar pressões inflacionárias. Coutinho estimou que será preciso elevar o investimento para o equivalente a 24% do PIB. Em outro momento de sua fala, Coutinho disse que o Brasil precisa evitar a importação de poupança de 3 a 4 pontos porcentuais do PIB.

Lucro de R$ 9 bi

O BNDES fechou 2011 com lucro líquido de R$ 9 bilhões, com queda de 8,7% na comparação com os R$ 9,9 bilhões obtidos em 2010, informou ontem o banco estatal. Apesar da retração, trata-se do segundo melhor da história do banco, atrás apenas do ano anterior. O fato ocorreu porque em 2010 o banco teve uma receita extraordinária de R$ 2,3 bilhões, assegurada graças "aos elevados valores de recuperação de crédito". Ou seja, o banco conseguiu retomar empréstimos em atraso e reduziu a provisão (reserva de recursos para créditos que podem não ser pagos) que havia feito.

Com informações do Diário do Nordeste.

Confira essa e outras informações no Facebook: http://migre.me/85OI4

27 de fevereiro de 2012

Indústria da construção civil recupera o fôlego em janeiro

A atividade da construção civil voltou à média dos 50 pontos em janeiro, segundo Sondagem da Indústria da Construção divulgada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). O resultado é 1,2 ponto acima do registrado em dezembro do ano passado e. O índice vai de 0 a 100 pontos, e valores acima de 50 indicam aumento da atividade.

Em janeiro, o índice que mede a evolução da atividade da construção civil ficou estável na comparação com dezembro, ficando na faixa dos 47 pontos. O mesmo valor foi registrado em janeiro de 2011.

A evolução do número de empregados aumentou em janeiro na comparação com o dezembro. Passou de 47 para 49 pontos em janeiro. Os empresários estão otimistas quanto à evolução da atividade da construção civil em fevereiro. O índice de expectativa para fevereiro é 62,2 pontos, sendo que em janeiro a expectativa era 58,6 pontos.

Os empresários também estão otimistas quanto a novos empreendimentos. O índice de expectativa nesse quesito é 62,2 pontos, 4,1 pontos acima do registrado em janeiro. As expectativas quanto ao número de empregados e de compra de insumos também são positivas. A Sondagem da Indústria da Construção foi realizada entre 1º e 14 de fevereiro com 436 empresas.


Com informações da CBIC


24 de fevereiro de 2012

Dourado para deixar sua casa mais luminosa



Na arte, o dourado representa o divino que existe dentro do ser humano e ao mesmo tempo é alegre e sofisticado. Essa sua qualidade luminosa é ótima para usar na decoração de casa.

Velas e adornos cor de ouro reafirmam o desejo de brilhar. O tom de ouro mais apagado, sem brilho, está vindo com tudo", se for usado com parcimônia, fica bem em qualquer decoração." afirma a arquiteta Brunete Fracaroli. Na dose certa, o dourado é a garantia de sucesso na decoração. Especialmente se misturado ao preto.

Outro jeito, mais natural, de trazer para a casa o que a cor do ouro está em peças feitas de capim-dourado. De rara beleza, essa planta encontrada no Jalapão, no estado de Tocantins, se transforma em maravilhas pelas mãos hábeis dos artesãos de lá.

23 de fevereiro de 2012

Brasil gerou quase 119 mil empregos em janeiro

Foram geradas 118.895 vagas de trabalho em janeiro no Brasil, de acordo com os dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados). Esses números se comparados com Dezembro do ano passado, representam um aumento de 0,31% no estoque de empregos.

Já frente a janeiro de 2011, houve queda de 21,83%.Nos últimos 12 meses, o País criou 1.883.172 postos de trabalho, o que representa uma alta de 5,21% no contigente de assalariados no Brasil.

Na análise mensal, seis dos oito setores de atividades econômicas analisados apresentaram
crescimento na geração de empregos formais. Em números absolutos, o destaque ficou com Serviços, com 61.463 vagas de trabalho. Porém, a maior variação percentual ficou com Construção Civil, que registrou alta de 1,46% no número de vagas.

Outro destaque do período foi a Indústria de Transformação, que apresentou acréscimo de 37.462 postos de trabalho (+0,46%). A Agropecuária foi o quarto setor que mais gerou emprego em janeiro, ao responder por 12.318 postos de trabalho (+0,79%).

Em seguida, aparecem a Indústria Extrativista Mineral, com alta de 0,58% no número de empregados, e Serviços Industriais de Utilidade Pública, com crescimento de 0,26%.

22 de fevereiro de 2012

Cresce mercado formal na construção civil

De acordo com o estudo do Sindicato da Construção Civil, cada vez mais pessoas estão com com emprego, renda e crédito acessível, passando a comprar seu imóvel no mercado formal.É uma mudança relevante no segmento imobiliário, que tem impacto na atividade econômica, na arrecadação de tributos e no mercado de trabalho. As construtoras, que em 2003 respondiam por 44% do PIB da construção civil, hoje respondem por 65%.

O ambiente de negócios favoreceu a formalização da atividade imobiliária e o aumento da produção das construtoras. Na habitação popular elas precisam formalizar suas atividades. O grande impulso veio das moradias das famílias, porque as obras de infraestrutura sempre foram formais.

A contratação de mão de obra formal passou a predominar, ao contrário dos tempos de predomínio da autoconstrução, em que as famílias reuniam recursos para construir com o auxílio de um pedreiro ou de um mestre de obras. As estatísticas do Ministério do Trabalho mostram que as atividades da construção civil foram as que mais contrataram empregados formais. A disponibilidade de crédito também contribuiu para a formalização.

A tendência de mudança do perfil das aquisições de insumos para a construção civil é confirmada pelo presidente da Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção, Walter Cover. Em 2004, o valor adicionado à economiapelas empresas construtoras cresceu 27%, chegando a 28%, em 2007 e a 18,5%, em 2009, segundo o estudo da FGV.


Em 2011, o ritmo da atividade da construção civil foi inferior ao de 2010, segundo os dados do sindicato da construção (Secovi). "Existe uma acomodação natural", observou o novo presidente do Secovi, Claudio Bernardes. O crescimento do setor imobiliário tende a acompanhar o ritmo da economia brasileira, afirmou Bernardes. A formalização crescente da atividade imobiliária traz benefícios a todos, consumidores, trabalhadores, construtoras, bancos e governo. Trabalhadores sem renda não têm acesso ao mercado de moradias, que exige um bom cadastro aceito pelos bancos. Construtores informais não têm acesso a crédito, além de correrem o risco de enquadramento por órgãos públicos em operações de fiscalização. Nos bancos, o crédito imobiliário tem importância crescente.

17 de fevereiro de 2012

Decoração de carnaval


Se você vai dar uma festa de Carnaval em casa ou simplesmente quer deixar a casa com um ar mais festivo, essas ideias divertidas vão deixar qualquer espaço pronto para o Carnaval!

Carnaval é sinônimo de cor, por isso, anime a decoração com objetos vermelhos, verdes, azuis, amarelos e cor-de-laranja: exponha os tapetes mais coloridos que tiver, troque as fronhas das almofadas, aposte em elementos cintilantes e com lantejoulas, decore com louça e outros objetivos coloridos, escolha uma toalha de mesa num tom bem vibrante.

Os balões combinam com qualquer tipo de festa e a alegria do Carnaval merece uma decoração que inclua balões em cores divertidas, por isso, suspenda balões em tons distintos em vários pontos da casa ou concentrados no espaço da festa e veja o nascimento imediato de um ambiente festivo!

Pendure máscaras assustadoras e/ou divertidas nas paredes, nas maçanetas das portas ou em locais inesperados para surpreender os convidados com uma decoração de Carnaval bem original!

O confete colorido é um item imprescindível na decoração de Carnaval e as suas utilidades muitas e boas: encha várias taças com confete de cores distintas e coloque sobre uma mesa; espalhe confete no chão da entrada e/ou no local da festa.

Um cesto recheado de disfarces e outros elementos carnavalescos como chapéus, coroas ou tiaras engraçadas, óculos, penas, plumas, laços, perucas, cornetas, buzinas, narizes de palhaço, tinta para cabelo e outros adereços de Carnaval, não só servem para a decoração como vai permitir que todos os convidados entrem verdadeiramente no espírito de Carnaval!

O que seria do Carnaval sem as maravilhosas serpentinas de papel? Coloridas e versáteis são perfeitas para criar uma decoração bem econômica. Tanto podem servir para encher diversas jarras de vidro de tamanhos e formatos distintos e assim criar um centro de mesa bem carnavalesco, como dão para suspender do teto ou das portas para uma decoração mais vistosa.

Aproveite os fatos e disfarces de festas de Carnaval passadas e incorpore-os na decoração da casa: colocados sobre as cadeiras, em cabides e suspensos na parede, sobre um busto.


16 de fevereiro de 2012

Juros para pessoa física tem a menor taxa em 17 anos

As taxas de juros das operações de crédito para pessoa física caíram 0,18 ponto porcentual em janeiro desde ano, informou a Associação Nacional de Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac). É o menor valor da série histórica iniciada em 1995.

Das seis linhas de crédito a pessoa física pesquisadas, apenas uma, a de cartão de crédito rotativo, permaneceu estável em janeiro ante dezembro, em 10,69% ao mês, ou 238,30% ao ano. Nas operações de juros do comércio, a taxa caiu de 5,36% ao mês (87,12% ao ano) em dezembro para 5,05% ao mês (80,61% ao ano) em janeiro, o menor valor da série histórica. O mesmo ocorreu com juros para financiamento de automóveis em bancos (CDC), cujas taxas passaram de 2,18% ao mês (29,54% ao ano) para 2,01% ao mês (26,97% ao ano) no período, recorde da série histórica.

O mesmo ocorreu com os juros cobrados em operações de empréstimo pessoal em bancos, que caíram de 4,21% ao mês (64,03% ao ano) em dezembro para 3,99% ao mês (59,92% ao ano) em janeiro, e empréstimo pessoal de financeiras, que passou de 8,66% ao mês (170,92% ao ano) para 8,29% ao mês (160,05% ao ano), cujos resultados foram recorde na série histórica. No caso do cheque especial, os juros cobrados recuaram de 8,36% ao mês (162,08% ao ano) em dezembro para 8,34% ao mês (161,50% ao ano) em janeiro.