O nome é em francês, e a referência mundial é associada a uma marca italiana, a Missoni, que aderiu a seus traços na década de 1950 e praticamente se apoderou do estilo. Neste ano, a estampa chevron conquistou, na decoração de interiores, a sua mais universal forma de uso.
Zigue-zague ou espinha-de-peixe, o desenho que remete ao V de vitória em vestimentas militares é a inspiração assumida de tecidos, papéis de parede e adesivos, entre outros elementos que focam as atenções na sua versatilidade de aplicação. Multiplicidade esta que já foi testada e aprovada pela indústria da moda de vestuário há décadas.
No ritmo do estilo
– A estampa chevron é ritmada e confere movimento a qualquer composição. Pode ser trabalhada tanto em conceitos clássicos quanto nos despojados. Realmente impressiona como o desenho pode ser versátil e dialogar com os ambientes conforme a combinação de cores – afirma a arquiteta Mádia Santos Borges, do escritório BGarquitetura.
Depois de uma temporada em Nova York, Mádia comprovou a predominância do zigue-zague em lojas de diferentes estilos e públicos. Assim como o desenho está presente em endereços de alto luxo, sessões de departamento mostram que os traços ganharam a adesão do grande público.
– Por trazer uma proposta geométrica, essa estampa não poderia ficar de fora de projetos contemporâneos. Já vi o uso até em cortinas chevron, com um viés mais étnico, porque, se você analisar, também pode assumir uma ideia mais tribal – ressalta a arquiteta.
Outra variante que chama a atenção, segundo Mádia, é a gama de tecidos disponíveis, que vão desde o algodão até a versões bordadas. A estampa também é encontrada em diversas combinações de cores, desde as contrastantes até os tons lavados, que remetem à tendência dinamarquesa.
Fonte: Diário Catarinense
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