O Bradesco espera um aquecimento maior no crédito imobiliário e decidiu elevar sua projeção para novas concessões de financiamentos para a compra da casa própria. O banco elevou de R$ 10 bilhões para R$ 14 bilhões a expectativa para o volume de novos negócios.
Na avaliação do vice-presidente, Domingos Abreu, o incremento maior no segundo semestre deve vir das operações com pessoas físicas. "Acho que temos um espaço para ocupar nesse segmento, que hoje não exploramos", disse. Para que isso se concretize, o banco prepara mudanças na venda do produto em sua rede de agência.
A carteira de crédito imobiliário do Bradesco totalizava em junho R$ 13,21 bilhões. Desse total, R$ 7,69 bilhões são de operações com construtoras e incorporadoras, que registra expansão de 36,3% em 12 meses. Já entre as pessoas físicas, o total de financiamentos para compra de imóveis era de R$ 5,52 bilhões ao final do segundo trimestre, crescimento de 59,1% na comparação com igual período de 2010.
Outra projeção alterada pelo Bradesco é referente ao crescimento dos prêmios de seguros. O banco trabalhava com uma expansão de 10% a 13% para essas operações e ontem elevou essa faixa para 15% a 18%. Já a projeção de expansão do crédito foi mantida entre 15% e 19% para este ano.
No Santander, não há projeção oficial para o crescimento da carteira de crédito. O presidente do banco no país, Marcial Portela, afirma que o objetivo é crescer em linha com o mercado, mas que em alguns momentos o desempenho poderá ficar um pouco abaixo. "Aumentar crédito é fácil, mas queremos crescer dentro da capacidade do banco", disse.
Desde a oferta de ações do Santander, analistas e investidores esperam maior agressividade do banco e, principalmente, melhora nos patamares de rentabilidade. A oferta ocorreu em 2009 e o banco conseguiu levantar R$ 14,1 bilhões.
A rentabilidade sobre o patrimônio líquido (ROE) da instituição no segundo trimestre foi de 18%. Embora tenha ocorrido uma melhora de 1,3 ponto percentual em relação a igual período do ano passado, esse patamar ainda é inferior ao de outros grandes bancos. O ROE do Bradesco foi de 23,2%, melhora de 0,4 ponto na mesma base de comparação.
Portela explicou que leva tempo para melhorar a rentabilidade e que o investidor tem que entender esses prazos. "O investidor tem que ter alguma paciência. Se impaciente, terá que estar em outra companhia como investidor." Ontem, as ações do Santander fecharam em queda de 0,12% e as do Bradesco, de 0,13%, em dia negativo para o Ibovespa, que encerrou a sessão em baixa de 1,77%.
Rentabilidade sobre patrimônio do Bradesco foi de 23,2% no segundo trimestre, alta de 0,4 ponto percentual; no Santander, avanço foi de 1,3 ponto e retorno sobre o patrimônio chegou a 18% .
Com informações de InfoImóveis.
31 de julho de 2011
30 de julho de 2011
Município de Marco é referência no mercado moveleiro cearense
O município de Marco constitui-se como o maior pólo moveleiro do Ceará, com 28 empresas, entre micro, pequenas e grandes, gerando aproximadamente 1.700 empregos diretos. As fábricas da região se especializaram em móveis residenciais de madeira maciça, como também em compensado, alumínio, mármore, vidro e fibras naturais (rattan).
Com o crescimento do pólo moveleiro de Marco, o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado do Ceará (Sebrae-CE) caracterizou o município como um Arranjo Produtivo Local (APL). As empresas de um APL estão localizadas no mesmo território e são especializadas em determinado setor produtivo mantendo entre si e com instituições, como governos, associações empresariais, financiadoras de crédito, ensino e pesquisa, algum vínculo de articulação, interação, cooperação e aprendizagem.
O APL do município foi estruturado a partir do trabalho realizado pelo Sindicato das Indústrias do Mobiliário do Ceará (SindMóveis), com o apoio de grande parte do empresariado local, gerando centenas de empregos diretos. Com isso, o arranjo contribui para a geração de renda e, consequentemente, para a melhoria da qualidade de vida da população. De acordo com o presidente do SindMóveis, Júnior Osterno, existe a preocupação em qualificar os profissionais do ramo, hoje 26 supervisores de Marco estão sendo capacitados, através do curso Gestão Industrial oferecido pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai).
O grande desafio do pólo moveleiro de Marco neste momento está em fazer com que os móveis fabricados naquele município tenham a mesma penetração de mercado que as originárias do Sul, tanto em participação de mercado como em qualidade. “A expansão das lojas pelas regiões Norte, Nordeste e parte do Sudeste do País, ampliou consideravelmente a participação do Ceará no mercado, mas o objetivo é chegarmos ainda mais longe, investindo em tecnologia e qualidade”, disse Júnior Osterno.
Reconhecidas no Estado, as empresas tiveram a oportunidade de participar como expositores em eventos, como a Tecnhotel, feira especializada no setor hoteleiro; e a Top Móvel, uma das maiores do setor de móveis, que terá sua próxima edição em Fortaleza, no ano que vem. Em outro momento, elas visitaram a Fimma, feira de máquinas e equipamentos, realizada em Bento Gonçalves. Constam ainda dentre os eventos a Movexpo, feira nacional de móveis para a região Nordeste, com sede em Recife. Visando conquistar novos mercados marcaram presença também no Encontro Internacional de Negócios do Nordeste, promovido pelo Sebrae/CE, na Capital. Uma das empresas de maior destaque na região, Osteno Móveis, teve presente em eventos como, Fenavem, em São Paulo, MovelSul, em Bento Gonçalves, entre outros.
Investimento na Qualidade
Visando atender as demandas dos pólos moveleiros do Estado, o SindMóveis desenvolve desde 2009, em parceria com a Embrapa Agroindústria Tropical e a Embrapa Floresta, projeto pioneiro para teste e seleção de espécies arbóreas a serem utilizadas na indústria moveleira de Marco.
Com a iniciativa, além de ampliar a produtividade, o SindMóveis potencializa a melhoria da qualidade da matéria-prima utilizada pela indústria moveleira do Ceará.
O Projeto, pioneiro no segmento florestal, tem como objetivos testar e selecionar espécies arbóreas não-tradicionais, durante três anos. Com os resultados das análises de qualidade da madeira dessas espécies, é possível obter informações importantes para o desenvolvimento ou aplicação de métodos de seleção genética que visam melhorar diretamente a qualidade dos produtos desenvolvidos pelo setor moveleiro.
Com informações do Jornal O Estado.
Com o crescimento do pólo moveleiro de Marco, o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado do Ceará (Sebrae-CE) caracterizou o município como um Arranjo Produtivo Local (APL). As empresas de um APL estão localizadas no mesmo território e são especializadas em determinado setor produtivo mantendo entre si e com instituições, como governos, associações empresariais, financiadoras de crédito, ensino e pesquisa, algum vínculo de articulação, interação, cooperação e aprendizagem.
O APL do município foi estruturado a partir do trabalho realizado pelo Sindicato das Indústrias do Mobiliário do Ceará (SindMóveis), com o apoio de grande parte do empresariado local, gerando centenas de empregos diretos. Com isso, o arranjo contribui para a geração de renda e, consequentemente, para a melhoria da qualidade de vida da população. De acordo com o presidente do SindMóveis, Júnior Osterno, existe a preocupação em qualificar os profissionais do ramo, hoje 26 supervisores de Marco estão sendo capacitados, através do curso Gestão Industrial oferecido pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai).
O grande desafio do pólo moveleiro de Marco neste momento está em fazer com que os móveis fabricados naquele município tenham a mesma penetração de mercado que as originárias do Sul, tanto em participação de mercado como em qualidade. “A expansão das lojas pelas regiões Norte, Nordeste e parte do Sudeste do País, ampliou consideravelmente a participação do Ceará no mercado, mas o objetivo é chegarmos ainda mais longe, investindo em tecnologia e qualidade”, disse Júnior Osterno.
Reconhecidas no Estado, as empresas tiveram a oportunidade de participar como expositores em eventos, como a Tecnhotel, feira especializada no setor hoteleiro; e a Top Móvel, uma das maiores do setor de móveis, que terá sua próxima edição em Fortaleza, no ano que vem. Em outro momento, elas visitaram a Fimma, feira de máquinas e equipamentos, realizada em Bento Gonçalves. Constam ainda dentre os eventos a Movexpo, feira nacional de móveis para a região Nordeste, com sede em Recife. Visando conquistar novos mercados marcaram presença também no Encontro Internacional de Negócios do Nordeste, promovido pelo Sebrae/CE, na Capital. Uma das empresas de maior destaque na região, Osteno Móveis, teve presente em eventos como, Fenavem, em São Paulo, MovelSul, em Bento Gonçalves, entre outros.
Investimento na Qualidade
Visando atender as demandas dos pólos moveleiros do Estado, o SindMóveis desenvolve desde 2009, em parceria com a Embrapa Agroindústria Tropical e a Embrapa Floresta, projeto pioneiro para teste e seleção de espécies arbóreas a serem utilizadas na indústria moveleira de Marco.
Com a iniciativa, além de ampliar a produtividade, o SindMóveis potencializa a melhoria da qualidade da matéria-prima utilizada pela indústria moveleira do Ceará.
O Projeto, pioneiro no segmento florestal, tem como objetivos testar e selecionar espécies arbóreas não-tradicionais, durante três anos. Com os resultados das análises de qualidade da madeira dessas espécies, é possível obter informações importantes para o desenvolvimento ou aplicação de métodos de seleção genética que visam melhorar diretamente a qualidade dos produtos desenvolvidos pelo setor moveleiro.
Com informações do Jornal O Estado.
29 de julho de 2011
Financiamento da casa própria bate recorde com ajuda do Minha Casa, Minha Vida
Nos seis primeiros meses deste ano, o valor financiado pela Caixa Econômica Federal (CEF) para aquisição de moradia alcançou R$ 34,1 bilhões, valor que supera o registrado em todo o ano de 2008 (R$ 23,3 bilhões), período em que a economia brasileira crescia acima da média dos anos anteriores até o início da crise financeira internacional.
O vice-presidente da instituição, Jorge Hereda, observou que, comparado ao ano de 2003, por exemplo, o movimento do primeiro semestre é sete vezes maior. Ele atribuiu o bom desempenho à expansão econômica do país e à política de inclusão social do governo federal. Hereda associou também o resultado à sexta edição do Feirão da Casa Própria, evento que passou por 13 cidades e movimentou R$ 8,4 bilhões, 70% mais do que no ano passado, quando o feirão fechou R$ 5 bilhões em contratos.
O executivo informou que, há três anos, o programa Minha Casa, Minha Vida tem ajudado a impulsionar o setor. "Acho que isso vai continuar nos próximos anos e, até o final de agosto próximo ou início de setembro, já deveremos ter concluído a contratação das 400 mil moradias para as faixas de zero a três salários mínimos". Isso não significa, esclareceu ele ,o fim do atendimento para novas contrações nessa faixa de renda. As novas demandas, no entanto, vão entrar para a segunda edição do programa.
Segundo Hereda, existem recursos para continuar a atender os mutuários cujo perfil se insere no Minha Casa, Minha Vida, que prevê cerca de R$ 70 bilhões ao ano para os próximos quatro anos, sendo R$ 26 bilhões provenientes do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).
Ele defendeu que, para combater o déficit habitacional, estimado em cerca de seis milhões de moradias no Brasil, os recursos deveriam crescer dos atuais 3% do Produto Interno Bruto (PIB) para algo próximo de 10%.
O desafio a ser enfrentado, explicou, é o de criar linhas de crédito para a população com faixa de renda acima dos dez salários mínimos. Na análise do vice-presidente da CEF, a solução pode ser a busca de novas formas de captações, apontado como hipótese o uso de dinheiro obtido por meio de investidores estrangeiros.
Com informações da CBIC.
O vice-presidente da instituição, Jorge Hereda, observou que, comparado ao ano de 2003, por exemplo, o movimento do primeiro semestre é sete vezes maior. Ele atribuiu o bom desempenho à expansão econômica do país e à política de inclusão social do governo federal. Hereda associou também o resultado à sexta edição do Feirão da Casa Própria, evento que passou por 13 cidades e movimentou R$ 8,4 bilhões, 70% mais do que no ano passado, quando o feirão fechou R$ 5 bilhões em contratos.
O executivo informou que, há três anos, o programa Minha Casa, Minha Vida tem ajudado a impulsionar o setor. "Acho que isso vai continuar nos próximos anos e, até o final de agosto próximo ou início de setembro, já deveremos ter concluído a contratação das 400 mil moradias para as faixas de zero a três salários mínimos". Isso não significa, esclareceu ele ,o fim do atendimento para novas contrações nessa faixa de renda. As novas demandas, no entanto, vão entrar para a segunda edição do programa.
Segundo Hereda, existem recursos para continuar a atender os mutuários cujo perfil se insere no Minha Casa, Minha Vida, que prevê cerca de R$ 70 bilhões ao ano para os próximos quatro anos, sendo R$ 26 bilhões provenientes do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).
Ele defendeu que, para combater o déficit habitacional, estimado em cerca de seis milhões de moradias no Brasil, os recursos deveriam crescer dos atuais 3% do Produto Interno Bruto (PIB) para algo próximo de 10%.
O desafio a ser enfrentado, explicou, é o de criar linhas de crédito para a população com faixa de renda acima dos dez salários mínimos. Na análise do vice-presidente da CEF, a solução pode ser a busca de novas formas de captações, apontado como hipótese o uso de dinheiro obtido por meio de investidores estrangeiros.
Com informações da CBIC.
28 de julho de 2011
Sondagem Indústria da Construção revela crescimento do setor no primeiro semestre de 2011
Dados da Sondagem Indústria da Construção de junho, divulgados ontem pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e pela CBIC, revelam que o setor voltou a registrar crescimento em junho de 2011, encerrando o semestre com um resultado positivo.
Esse foi o segundo mês em que a atividade cresceu no ano. De acordo com a pesquisa, a situação financeira, que no primeiro trimestre foi avaliada como satisfatória (indicador em 50,8 pontos), agora já é considerada mais que satisfatória (53,8 pontos).
A sondagem revela também que o acesso ao crédito foi considerado difícil, mas que essa sensação foi menos disseminada que no trimestre anterior.
O crescimento no mês de referência, no entanto, foi restrito às grandes empresas. As pequenas e médias apresentaram nível de atividade igual ao mês anterior. As grandes também são as únicas que apresentam atividade aquecida, o que mostra que, a despeito do bom momento da indústria da construção, alguns problemas estruturais persistem e afetam de forma mais intensa as empresas de menor porte.
A expectativa para os próximos seis meses é de crescimento. No entanto, o crescimento sustentado de longo prazo só pode ser viabilizado com uma maior atenção a esses problemas. A falta de mão de obra qualificada continua a ser o principal problema da indústria da construção, e já começa a se refletir em custo para a empresa.
O item alto do custo da mão de obra tornou-se o terceiro mais assinado pelos empresários, representando 40,4% das grandes empresas. A pesquisa foi realizada no período de 1º a 15 de julho de 2011.
Com informações de Sandra Bezerra (CBIC).
Esse foi o segundo mês em que a atividade cresceu no ano. De acordo com a pesquisa, a situação financeira, que no primeiro trimestre foi avaliada como satisfatória (indicador em 50,8 pontos), agora já é considerada mais que satisfatória (53,8 pontos).
A sondagem revela também que o acesso ao crédito foi considerado difícil, mas que essa sensação foi menos disseminada que no trimestre anterior.
O crescimento no mês de referência, no entanto, foi restrito às grandes empresas. As pequenas e médias apresentaram nível de atividade igual ao mês anterior. As grandes também são as únicas que apresentam atividade aquecida, o que mostra que, a despeito do bom momento da indústria da construção, alguns problemas estruturais persistem e afetam de forma mais intensa as empresas de menor porte.
A expectativa para os próximos seis meses é de crescimento. No entanto, o crescimento sustentado de longo prazo só pode ser viabilizado com uma maior atenção a esses problemas. A falta de mão de obra qualificada continua a ser o principal problema da indústria da construção, e já começa a se refletir em custo para a empresa.
O item alto do custo da mão de obra tornou-se o terceiro mais assinado pelos empresários, representando 40,4% das grandes empresas. A pesquisa foi realizada no período de 1º a 15 de julho de 2011.
Com informações de Sandra Bezerra (CBIC).
27 de julho de 2011
Como funciona o usucapião?
O termo é usucapião e não usucampeão como muitos falam, e tem origem no latim – usucapio.
O conceito é uma forma originária de aquisição da propriedade, de uma relação direita entre o sujeito e a coisa, e por si só passa a gerar título constitutivo da propriedade. Existem várias espécies, as quais tentaremos explicar resumidamente.
Extraordinário – é a aquisição que independe de título e de boa fé; prazo para requerer após 15 anos.
Especial – é assim considerado para o possuidor que houver estabelecido no imóvel a sua moradia habitual ou nele realizado obras ou serviços de caráter produtivo; prazo para requerer após os 10 anos.
Urbano – pode usucapir o possuidor de área urbana, com até 250 metros quadrados, desde que também a utilize para a sua moradia ou de sua família; prazo para requerer após os cinco anos.
Pró-labore ou agrário ou rústico – é a aquisição destinada para área de terra em zona rural, não superior a 50 hectares, e desde que seja produtiva, pelo trabalho do interessado ou de sua família e tenha ali estabelecido a sua moradia; prazo para requerer após os cinco anos.
Ordinário – é adquirente da propriedade imóvel o possuir de justo título e de boa-fé; prazo para requerer após os dez anos. Há também uma forma em que o prazo é de cinco anos para requerer, mas as condições são diferentes; neste caso o proprietário de imóvel adquirido onerosamente, e com a devida comprovação, desde que os possuidores tiverem estabelecido a sua moradia e se tiverem realizado investimentos de interesse social e econômico.
Coletivo – destinado para as áreas urbanas, com mais de 250 metros quadrados, ocupadas por população de baixa renda e para sua moradia, onde não for possível identificar os terrenos ocupados por cada possuidor; o prazo para requerer após os cinco anos.
Considerações gerais: Lembrando que o possuidor pode, para o fim de contar o tempo exigido, acrescentar a sua posse a dos seus antecessores, desde que sejam contínuas, pacíficas, com justo título e de boa-fé para o usucapião ordinário.
Finalmente o usucapião deve ser requerido através do devido processo judicial, mediante o qual o juiz se manifesta através de sentença declaratória, que servirá de título para o indispensável registro no cartório de registro de imóveis, produzindo efeitos de propriedade.
Com informações do Fórum Imobiliário.
O conceito é uma forma originária de aquisição da propriedade, de uma relação direita entre o sujeito e a coisa, e por si só passa a gerar título constitutivo da propriedade. Existem várias espécies, as quais tentaremos explicar resumidamente.
Extraordinário – é a aquisição que independe de título e de boa fé; prazo para requerer após 15 anos.
Especial – é assim considerado para o possuidor que houver estabelecido no imóvel a sua moradia habitual ou nele realizado obras ou serviços de caráter produtivo; prazo para requerer após os 10 anos.
Urbano – pode usucapir o possuidor de área urbana, com até 250 metros quadrados, desde que também a utilize para a sua moradia ou de sua família; prazo para requerer após os cinco anos.
Pró-labore ou agrário ou rústico – é a aquisição destinada para área de terra em zona rural, não superior a 50 hectares, e desde que seja produtiva, pelo trabalho do interessado ou de sua família e tenha ali estabelecido a sua moradia; prazo para requerer após os cinco anos.
Ordinário – é adquirente da propriedade imóvel o possuir de justo título e de boa-fé; prazo para requerer após os dez anos. Há também uma forma em que o prazo é de cinco anos para requerer, mas as condições são diferentes; neste caso o proprietário de imóvel adquirido onerosamente, e com a devida comprovação, desde que os possuidores tiverem estabelecido a sua moradia e se tiverem realizado investimentos de interesse social e econômico.
Coletivo – destinado para as áreas urbanas, com mais de 250 metros quadrados, ocupadas por população de baixa renda e para sua moradia, onde não for possível identificar os terrenos ocupados por cada possuidor; o prazo para requerer após os cinco anos.
Considerações gerais: Lembrando que o possuidor pode, para o fim de contar o tempo exigido, acrescentar a sua posse a dos seus antecessores, desde que sejam contínuas, pacíficas, com justo título e de boa-fé para o usucapião ordinário.
Finalmente o usucapião deve ser requerido através do devido processo judicial, mediante o qual o juiz se manifesta através de sentença declaratória, que servirá de título para o indispensável registro no cartório de registro de imóveis, produzindo efeitos de propriedade.
Com informações do Fórum Imobiliário.
26 de julho de 2011
FGTS só pode ser usado para compra de imóvel de até R$ 500 mil
O saldo do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) só pode ser usado para compra à vista de imóveis que custem até R$ 500 mil. A princípio, a sensação é de que os responsáveis pela regra esqueceram de atualizá-la. Afinal, diante da tremenda valorização imobiliária atual, ainda é possível encontrar uma casa nesse preço?
Mário Avelino, presidente do instituto FGTS Fácil tem, na ponta da língua, a resposta para a pergunta. "Não importa a valorização. O FGTS tem uma função social. É simples: quem pode comprar uma casa por mais de R$ 500 mil à vista não precisa usar o FGTS." Ele continua: "O FGTS que está depositado serve para dar crédito imobiliário barato a quem precisa, entre outras funções sociais. Se há saque, diminui-se o volume de crédito a ser concedido. "Quem vai apelar ao financiamento, no entanto, pode usar os recursos do FGTS para imóveis de qualquer valor. "Se há financiamento, é possível usar o saldo do fundo em imóveis de qualquer valor", acrescenta Avelino.
Alexandre Chaia, professor de finanças do Insper (ex-Ibmec São Paulo), embora reconheça o papel social do FGTS, critica o teto de R$ 500 mil para uso do fundo na compra de imóveis. "Acho injusto haver esse teto, sobretudo por conta dos altos preços do imóveis", diz. Ele lembra que o teto de R$ 500 mil foi revisto em 2009. "Antes disso o valor máximo era de R$ 200 mil", reforça.
A antecipação da prestação do financiamento, diz Chaia, também não pode ser feita se a avaliação do imóvel resultar em valor mais alto que o teto de meio milhão. "Então o trabalhador, que acumulou os recursos no fundo, fica engessado e não pode usar os recursos", critica.
Outras regras. Existem outras regras para o uso do FGTS na compra de imóveis. Uma delas diz que o fundo só pode ser utilizado se o trabalhador não tiver outro imóvel na cidade. Isso também é para reforçar a função social do fundo.
"Assim, ninguém compra o imóvel como investimento, mas como moradia", comenta Avelino, do FGTS Fácil. Também por isso, o trabalhador precisa comprovar que sua ocupação principal é no mesmo município em que está o imóvel desejado. Expurgos da TR. Desde 1990, a remuneração do fundo de garantia é calculada com base na Taxa Referencial (TR), que é um índice regulamentado pelo Banco Central. "É uma péssima rentabilidade", comenta o professor do Insper.
Avelino lembra, no entanto, que quando o FGTS foi criado, em 1966, a remuneração proposta era outra. "Na época, foi determinado que haveria correção monetária. Quando criaram a TR, no entanto, a rentabilidade passou a ser essa taxa", explica. Para ele, há uma injustiça nessa "troca de regra" no meio do jogo. Ele compara essa questão com os expurgos inflacionários da poupança dos planos Collor, Bresser e Verão. "Os trabalhadores perderam muita rentabilidade com isso", diz.
Para comprovar o tamanho da perda de cada trabalhador, o FGTS Fácil vai disponibilizar em seu site, a partir da segunda quinzena de agosto, uma tabela para que cada um calcule a sua perda. "A partir daí, queremos estimular essas pessoas a irem à Justiça pleitear a diferença. Vamos ver no que dá", comenta Avelino.
Com informações do Jornal O Estado de São Paulo.
Mário Avelino, presidente do instituto FGTS Fácil tem, na ponta da língua, a resposta para a pergunta. "Não importa a valorização. O FGTS tem uma função social. É simples: quem pode comprar uma casa por mais de R$ 500 mil à vista não precisa usar o FGTS." Ele continua: "O FGTS que está depositado serve para dar crédito imobiliário barato a quem precisa, entre outras funções sociais. Se há saque, diminui-se o volume de crédito a ser concedido. "Quem vai apelar ao financiamento, no entanto, pode usar os recursos do FGTS para imóveis de qualquer valor. "Se há financiamento, é possível usar o saldo do fundo em imóveis de qualquer valor", acrescenta Avelino.
Alexandre Chaia, professor de finanças do Insper (ex-Ibmec São Paulo), embora reconheça o papel social do FGTS, critica o teto de R$ 500 mil para uso do fundo na compra de imóveis. "Acho injusto haver esse teto, sobretudo por conta dos altos preços do imóveis", diz. Ele lembra que o teto de R$ 500 mil foi revisto em 2009. "Antes disso o valor máximo era de R$ 200 mil", reforça.
A antecipação da prestação do financiamento, diz Chaia, também não pode ser feita se a avaliação do imóvel resultar em valor mais alto que o teto de meio milhão. "Então o trabalhador, que acumulou os recursos no fundo, fica engessado e não pode usar os recursos", critica.
Outras regras. Existem outras regras para o uso do FGTS na compra de imóveis. Uma delas diz que o fundo só pode ser utilizado se o trabalhador não tiver outro imóvel na cidade. Isso também é para reforçar a função social do fundo.
"Assim, ninguém compra o imóvel como investimento, mas como moradia", comenta Avelino, do FGTS Fácil. Também por isso, o trabalhador precisa comprovar que sua ocupação principal é no mesmo município em que está o imóvel desejado. Expurgos da TR. Desde 1990, a remuneração do fundo de garantia é calculada com base na Taxa Referencial (TR), que é um índice regulamentado pelo Banco Central. "É uma péssima rentabilidade", comenta o professor do Insper.
Avelino lembra, no entanto, que quando o FGTS foi criado, em 1966, a remuneração proposta era outra. "Na época, foi determinado que haveria correção monetária. Quando criaram a TR, no entanto, a rentabilidade passou a ser essa taxa", explica. Para ele, há uma injustiça nessa "troca de regra" no meio do jogo. Ele compara essa questão com os expurgos inflacionários da poupança dos planos Collor, Bresser e Verão. "Os trabalhadores perderam muita rentabilidade com isso", diz.
Para comprovar o tamanho da perda de cada trabalhador, o FGTS Fácil vai disponibilizar em seu site, a partir da segunda quinzena de agosto, uma tabela para que cada um calcule a sua perda. "A partir daí, queremos estimular essas pessoas a irem à Justiça pleitear a diferença. Vamos ver no que dá", comenta Avelino.
Com informações do Jornal O Estado de São Paulo.
25 de julho de 2011
Caixa define critérios para hierarquização e seleção de CRIs pelo FGTS
Foram publicadas no Diário Oficial da União as seguintes normativas:
- Circular nº 552, da Caixa Econômica Federal, que define critérios para hierarquização e seleção de propostas para aquisição de Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs) pelo Agente Operador do FGTS. A seleção das propostas para aquisição de CRI, apresentadas no exercício orçamentário do FGTS, será realizada com base no valor dos imóveis relativos aos créditos imobiliários que constituírem o lastro dos respectivos CRI oferecidos ao Agente Operador do FGTS para aquisição, observada a seguinte ordem de prioridade: Faixa I – Imóveis com valor até R$ 200.000,00; Faixa II – Imóveis com valor entre R$ 200.000,01 e R$ 400.000,00; Faixa III – Imóveis com valor entre R$ 400.000,01 e R$ 500.000,00.
- Instrução Normativa nº 30, do Ministério das Cidades, que dispõe sobre o Orçamento do Fundo de Garantia do tempo de Serviço (FGTS), referente à área de Habitação Popular, para o exercício de 2011.
- Instrução Normativa nº 8, do IBAMA, que regula, no âmbito do IBAMA, os procedimentos para o cálculo e a indicação da proposta de Unidades de Conservação a serem beneficiadas pelos recursos da Compensação Ambiental. Estão sujeitos ao disposto nesta IN os empreendimentos de significativo impacto ambiental licenciados pelo IBAMA com fundamento em estudo de impacto ambiental e respectivo relatório – EIA/RIMA.
Com informações de Sandra Bezerra (CBIC).
- Circular nº 552, da Caixa Econômica Federal, que define critérios para hierarquização e seleção de propostas para aquisição de Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs) pelo Agente Operador do FGTS. A seleção das propostas para aquisição de CRI, apresentadas no exercício orçamentário do FGTS, será realizada com base no valor dos imóveis relativos aos créditos imobiliários que constituírem o lastro dos respectivos CRI oferecidos ao Agente Operador do FGTS para aquisição, observada a seguinte ordem de prioridade: Faixa I – Imóveis com valor até R$ 200.000,00; Faixa II – Imóveis com valor entre R$ 200.000,01 e R$ 400.000,00; Faixa III – Imóveis com valor entre R$ 400.000,01 e R$ 500.000,00.
- Instrução Normativa nº 30, do Ministério das Cidades, que dispõe sobre o Orçamento do Fundo de Garantia do tempo de Serviço (FGTS), referente à área de Habitação Popular, para o exercício de 2011.
- Instrução Normativa nº 8, do IBAMA, que regula, no âmbito do IBAMA, os procedimentos para o cálculo e a indicação da proposta de Unidades de Conservação a serem beneficiadas pelos recursos da Compensação Ambiental. Estão sujeitos ao disposto nesta IN os empreendimentos de significativo impacto ambiental licenciados pelo IBAMA com fundamento em estudo de impacto ambiental e respectivo relatório – EIA/RIMA.
Com informações de Sandra Bezerra (CBIC).
24 de julho de 2011
Fortaleza deve ganhar novas áreas verdes
A Secretaria Municipal do Meio Ambienta (Semam) e empresas da construção civil lançaram, no Bairro Jangurussu, ações que serão desenvolvidas para compensar as áreas verdes degradadas da cidade. Um fato que contribuiu para avançar o debate foi a derrubada, em março deste ano, de 52 árvores num terreno localizado na Aldeota, na confluência da Av. Santos Dumont com Virgílio Távora.
Entretanto, o titular da Semam, Deodato Ramalho, deixa claro que as cinco ações compensatórias a serem desenvolvidas nos próximos sete meses nada tem a ver com o caso do terreno na Av. Santos Dumont. Elas dizem respeito aos 0,5% que as empresas têm que pagar sobre cada obra realizada, referente a Lei de Licenciamento Ambiental. "Não é punição, se elas quisessem não teriam firmado esse acordo com a Semam".
As empresas ligadas ao Sindicato das Indústrias da Construção Civil (Sinduscon) estão respaldadas por uma liminar concedida em 2009, pela 1ª Vara da Fazenda Pública, que prevê a isenção dos 0,5% à Prefeitura.
Com informações do Jornal Diário do Nordeste.
Entretanto, o titular da Semam, Deodato Ramalho, deixa claro que as cinco ações compensatórias a serem desenvolvidas nos próximos sete meses nada tem a ver com o caso do terreno na Av. Santos Dumont. Elas dizem respeito aos 0,5% que as empresas têm que pagar sobre cada obra realizada, referente a Lei de Licenciamento Ambiental. "Não é punição, se elas quisessem não teriam firmado esse acordo com a Semam".
As empresas ligadas ao Sindicato das Indústrias da Construção Civil (Sinduscon) estão respaldadas por uma liminar concedida em 2009, pela 1ª Vara da Fazenda Pública, que prevê a isenção dos 0,5% à Prefeitura.
Com informações do Jornal Diário do Nordeste.
23 de julho de 2011
Bancos vão agilizar crédito imobiliário
Papéis por todos os lados, trabalhos manuais e processos desestruturados são alguns dos problemas que fazem com que a aprovação de um financiamento imobiliário leve até 180 dias no Brasil. Na tentativa de reduzir esse prazo e os custos operacionais do processo, as grandes instituições financeiras, como Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil, Bradesco, Santander e Itaú Unibanco, estão investindo em uma ferramenta de gestão de crédito imobiliário.
No Itaú Unibanco, onde a solução já está em operação, os resultados mostram-se positivos. "Implantamos a ferramenta em 2009 e já no primeiro semestre do ano passado os resultados apareceram: a solução permitiu ao banco reduzir o período de contratação de um financiamento de 180 para apenas 12 dias, com uma redução de 80% nos custos de backoffice", conta Marcos Burattini, fundador e CEO da Vivere, empresa responsável pelo desenvolvimento dessa ferramenta de gestão.
A ferramenta funciona automatizando os processos, de forma que sejam cumpridos sem decisão humana, a partir de lógicas preestabelecidas em conjunto com o cliente. Cada etapa é operacionalizada de forma paralela, sem replicar os processos e sem depender das ações dos demais envolvidos. As informações ficam digitalizadas e toda a comunicação é feita pela Internet, dispensando a circulação de documentos físicos entre as diversas áreas.
Com informações Jornal DCI OnLine/SP.
No Itaú Unibanco, onde a solução já está em operação, os resultados mostram-se positivos. "Implantamos a ferramenta em 2009 e já no primeiro semestre do ano passado os resultados apareceram: a solução permitiu ao banco reduzir o período de contratação de um financiamento de 180 para apenas 12 dias, com uma redução de 80% nos custos de backoffice", conta Marcos Burattini, fundador e CEO da Vivere, empresa responsável pelo desenvolvimento dessa ferramenta de gestão.
A ferramenta funciona automatizando os processos, de forma que sejam cumpridos sem decisão humana, a partir de lógicas preestabelecidas em conjunto com o cliente. Cada etapa é operacionalizada de forma paralela, sem replicar os processos e sem depender das ações dos demais envolvidos. As informações ficam digitalizadas e toda a comunicação é feita pela Internet, dispensando a circulação de documentos físicos entre as diversas áreas.
Com informações Jornal DCI OnLine/SP.
22 de julho de 2011
Classe C continuará alavancando o setor no futuro
Mercado aquecido, facilidade de crédito e aquele empurrãozinho do Minha Casa, Minha Vida, programa do Governo Federal, fizeram com que a construção de moradias para a classe C alavancasse ainda mais o setor de construção civil no Estado. Uma tendência que a longo prazo poderá ser modificada, mas não extinta. Pelo contrário. A classe deverá ser uma das maiores consumidoras de moradias no Estado em um futuro próximo.
Construtoras veem no segmento uma grande oportunidade de expansão. Desde 2008 enxergamos esse filão de mercado que deverá ter continuidade , acredita o diretor regional da QG, Múcio Souto. A empresa tem, em média, quatro mil unidades desse tipo entregues ou em construção. Já a Pernambuco Construtora conta com investimentos em São Lourenço da Mata e mais de 1400 imóveis em Ipojuca. Esse mercado já é uma realidade local , completa Múcio.
Para garantir o crescimento desse nicho, o empresariado pernambucano se apoia na carência atual de moradias. Recursos para dar continuidade aos projetos não devem faltar, mas os próximos 25 anos deverão ter seus altos e baixos. Essa trajetória não deverá ser sempre crescente. De acordo com o mercado mundial teremos períodos muito bons, mas outros moderados , analisa Múcio. Os recursos deverão continuar, porque vêm do FGTS e a demanda está aí , complementa Eduardo Wanderley, da Pernambuco Construtora.
A diferença de hoje para o futuro deverá ser na faixa de preço. Com o Minha Casa, Minha Vida, famílias com renda de até 10 salários mínimos têm a chance de adquirir sua casa própria. Se no futuro o programa for extinto, construtoras pernambucanas que investiram nesse mercado deverão dar continuidade as linhas de baixo custo, mas com um preço um pouco acima dos atuais. É importante que esse tipo de iniciativa continue, porque temos uma carência muito grande nesse sentido , analisa Wanderley.
PARCERIAS
Outra tendência que poderá se destacar em um futuro bem próximo são as parcerias para construções de moradia. Com a quantidade de investimentos que vem sendo feita no Estado e a chegada de diversas pessoas do País inteiro e até de outros países, Pernambuco ficou pequeno para comportar tanta gente.
Com a demanda maior que a oferta, os preços subiram e hoje comprar um imóvel virou a corrida do ouro. Com as novas regras para construção e os poucos espaços disponíveis, os valor das unidades acabou subindo. Nos dias atuais é possível vender um prédio inteiro em poucos dias ou até mesmo poucas horas , afirma Eduardo Wanderley.
Como solução para a situação, a Pernambuco Construtora está investindo em parcerias com os grandes empreendimentos estruturadores que chegam ao Estado. Um de seus residenciais em Ipojuca está sendo construído em parceria com o Estaleiro Atlântico Sul para ser oferecido para trabalhadores do EAS. Esse sistema deverá virar tendência muito em breve. Com isso ofertamos um imóvel com preço mais baixo e condições diferenciadas para essas pessoas, além de ser uma moradia perto do trabalho deles , analisa o diretor técnico.
Com informações do Jornal do Comércio de Pernambuco.
Construtoras veem no segmento uma grande oportunidade de expansão. Desde 2008 enxergamos esse filão de mercado que deverá ter continuidade , acredita o diretor regional da QG, Múcio Souto. A empresa tem, em média, quatro mil unidades desse tipo entregues ou em construção. Já a Pernambuco Construtora conta com investimentos em São Lourenço da Mata e mais de 1400 imóveis em Ipojuca. Esse mercado já é uma realidade local , completa Múcio.
Para garantir o crescimento desse nicho, o empresariado pernambucano se apoia na carência atual de moradias. Recursos para dar continuidade aos projetos não devem faltar, mas os próximos 25 anos deverão ter seus altos e baixos. Essa trajetória não deverá ser sempre crescente. De acordo com o mercado mundial teremos períodos muito bons, mas outros moderados , analisa Múcio. Os recursos deverão continuar, porque vêm do FGTS e a demanda está aí , complementa Eduardo Wanderley, da Pernambuco Construtora.
A diferença de hoje para o futuro deverá ser na faixa de preço. Com o Minha Casa, Minha Vida, famílias com renda de até 10 salários mínimos têm a chance de adquirir sua casa própria. Se no futuro o programa for extinto, construtoras pernambucanas que investiram nesse mercado deverão dar continuidade as linhas de baixo custo, mas com um preço um pouco acima dos atuais. É importante que esse tipo de iniciativa continue, porque temos uma carência muito grande nesse sentido , analisa Wanderley.
PARCERIAS
Outra tendência que poderá se destacar em um futuro bem próximo são as parcerias para construções de moradia. Com a quantidade de investimentos que vem sendo feita no Estado e a chegada de diversas pessoas do País inteiro e até de outros países, Pernambuco ficou pequeno para comportar tanta gente.
Com a demanda maior que a oferta, os preços subiram e hoje comprar um imóvel virou a corrida do ouro. Com as novas regras para construção e os poucos espaços disponíveis, os valor das unidades acabou subindo. Nos dias atuais é possível vender um prédio inteiro em poucos dias ou até mesmo poucas horas , afirma Eduardo Wanderley.
Como solução para a situação, a Pernambuco Construtora está investindo em parcerias com os grandes empreendimentos estruturadores que chegam ao Estado. Um de seus residenciais em Ipojuca está sendo construído em parceria com o Estaleiro Atlântico Sul para ser oferecido para trabalhadores do EAS. Esse sistema deverá virar tendência muito em breve. Com isso ofertamos um imóvel com preço mais baixo e condições diferenciadas para essas pessoas, além de ser uma moradia perto do trabalho deles , analisa o diretor técnico.
Com informações do Jornal do Comércio de Pernambuco.
21 de julho de 2011
Refinanciamento impulsiona índice de crédito imobiliário dos EUA
A ativiade no setor de financiamento imobiliário nos EUA cresceu 15,5% na semana terminada em 15 de julho, na série com ajuste sazonal. Esse foi o maior aumento desde o início de março, de acordo com a Associação dos Credores de Financiamento Imobiliário do país (MBA, na sigla em inglês).
O dado, no entanto, é composto tanto por pedidos de refinanciamento quanto por pedidos de empréstimos, e foram os primeiros que puxaram para cima o número geral, ao subir 23,1%. Os pedidos de empréstimos para compras, por sua vez, recuaram 0,1%. A fatia do refinanciamento na atividade de crédito imobiliário cresceu para 70,1%, de 65,6% da semana anterior.
A taxa média dos empréstimos em 30 anos cedeu de 4,55% para 4,54% entre as duas semanas.
Com informações de Marcílio Souza (Valor).
O dado, no entanto, é composto tanto por pedidos de refinanciamento quanto por pedidos de empréstimos, e foram os primeiros que puxaram para cima o número geral, ao subir 23,1%. Os pedidos de empréstimos para compras, por sua vez, recuaram 0,1%. A fatia do refinanciamento na atividade de crédito imobiliário cresceu para 70,1%, de 65,6% da semana anterior.
A taxa média dos empréstimos em 30 anos cedeu de 4,55% para 4,54% entre as duas semanas.
Com informações de Marcílio Souza (Valor).
20 de julho de 2011
Emprego na construção civil cresce 1,15% em maio
O nível de emprego na construção civil brasileira aumentou 1,15% em maio, na comparação com o mês imediatamente anterior, com a contratação de mais 33,8 mil trabalhadores, segundo pesquisa mensal do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SindusCon-SP) em parceria com a FGV.
No acumulado dos cinco primeiros meses do ano, o setor registrou 159 mil novas contratações, com alta de 5,62%. Em 12 meses, a expansão na base de trabalhadores chega a 8,72% (ou 239,6 mil empregos adicionais).
Com as novas contratações, informa o levantamento, a construção brasileira empregava quase 2,99 milhões de pessoas com carteira assinada no final de maio.
Em nota, o presidente do SindusCon-SP, Sergio Watanabe, diz que "o crescimento do emprego demonstra que a indústria da construção continua aquecida". O desempenho até o momento, segue Watanabe, sustenta a projeção de alta de 5% no PIB da construção neste ano.
No Estado de São Paulo, a expansão no nível de emprego do setor em maio foi de 0,71%, com a abertura de 5,6 mil novas vagas. Assim, no ano, foram criados 40 mil novos postos de trabalho no Estado, com crescimento de 5,37%.
Com informações de Stella Fontes (Valor).
No acumulado dos cinco primeiros meses do ano, o setor registrou 159 mil novas contratações, com alta de 5,62%. Em 12 meses, a expansão na base de trabalhadores chega a 8,72% (ou 239,6 mil empregos adicionais).
Com as novas contratações, informa o levantamento, a construção brasileira empregava quase 2,99 milhões de pessoas com carteira assinada no final de maio.
Em nota, o presidente do SindusCon-SP, Sergio Watanabe, diz que "o crescimento do emprego demonstra que a indústria da construção continua aquecida". O desempenho até o momento, segue Watanabe, sustenta a projeção de alta de 5% no PIB da construção neste ano.
No Estado de São Paulo, a expansão no nível de emprego do setor em maio foi de 0,71%, com a abertura de 5,6 mil novas vagas. Assim, no ano, foram criados 40 mil novos postos de trabalho no Estado, com crescimento de 5,37%.
Com informações de Stella Fontes (Valor).
19 de julho de 2011
Investir em imóveis: veja cuidados a tomar na hora de contratar um corretor
A aquisição de imóveis tem se mostrado cada vez mais uma boa opção para aqueles que buscam um investimento seguro, o qual proporciona um ganho financeiro com valorização no médio e longo prazos.
Porém, assim como com qualquer tipo de investimento, é preciso tomar alguns cuidados e conhecer o ramo no qual vai aplicar seu dinheiro. Entre alguns desses cuidados, estão a postura das incorporadoras, o prazo das construtoras, os imóveis comprados na planta para serem alienados por valores vertiginosos após a conclusão da obra, a atuação das imobiliárias e a qualidade dos corretores de imóveis.
“A pessoa que procura um corretor não quer ter dores de cabeça nem nenhum contato com o processo da compra”, lembra o presidente do Creci-SP (Conselho Regional de Corretores de Imóveis de São Paulo), José Augusto Viana Neto. Por isso, é importante contratar os serviços de uma pessoa de confiança.
Cuidados essenciais
A primeira dica para o consumidor contratar um bom profissional é buscar a indicação de amigos, familiares e pessoas do seu círculo de convívio. Caso ele não tenha nenhuma referência, basta acessar o site do Creci-SP e procurar o nome de um dos 82 mil profissionais ativos cadastrados lá.
De qualquer forma, é importante o consumidor conferir a carteira de regularidade do corretor emitida pela entidade. Para isso, ele precisa do nome completo do profissional ou do número referente à carteira.
Com essas informações em mãos, ele acessa o portal www.crecisp.gov.br e faz uma pesquisa sobre a situação do corretor. “Lá tem todas as informações: se a pessoa faleceu, se está suspenso ou se o vínculo foi cancelado a pedido dele ou por ordem administrativa”, esclarece Viana Neto.
Comunicabilidade e atualização
O presidente do Creci-SP avalia que uma das mais importantes características que um corretor precisa ter é a comunicabilidade. “Ele conversa com muitas pessoas, e é uma atividade que depende da confiança do cliente”, diz.
Além disso, ele ainda precisa ter um conhecimento técnico profundo e estar sempre atualizado em relação à legislação e novas metodologias.
A advogada da Lex Magister, Renata Cassiano Capuzzo, por sua vez, destaca como características essenciais do corretor a confiabilidade, responsabilidade, segurança e empatia.
“Todo bom corretor deve estudar, com muita cautela, os imóveis que serão oferecidos. Essa iniciativa, além de aumentar o número de efetivação dos negócios, transmite segurança aos clientes”, diz Renata.
Mais dicas
Assim como em qualquer ramo de atividade, no universo dos corretores existem pessoas que agem de má-fé.
Por isso, a advogada especialista em Direito Imobiliário alerta: “Inteire-se sobre o valor dos imóveis da sua região preterida e se efetivamente o reajuste de parcelas caberá no seu bolso”, aponta Renata. “Atenção também para as expectativas de rentabilidade futura, e tenha cautela, porque os preços atuais do mercado já estão bastante altos”.
Com informações de InfoMoney.
Porém, assim como com qualquer tipo de investimento, é preciso tomar alguns cuidados e conhecer o ramo no qual vai aplicar seu dinheiro. Entre alguns desses cuidados, estão a postura das incorporadoras, o prazo das construtoras, os imóveis comprados na planta para serem alienados por valores vertiginosos após a conclusão da obra, a atuação das imobiliárias e a qualidade dos corretores de imóveis.
“A pessoa que procura um corretor não quer ter dores de cabeça nem nenhum contato com o processo da compra”, lembra o presidente do Creci-SP (Conselho Regional de Corretores de Imóveis de São Paulo), José Augusto Viana Neto. Por isso, é importante contratar os serviços de uma pessoa de confiança.
Cuidados essenciais
A primeira dica para o consumidor contratar um bom profissional é buscar a indicação de amigos, familiares e pessoas do seu círculo de convívio. Caso ele não tenha nenhuma referência, basta acessar o site do Creci-SP e procurar o nome de um dos 82 mil profissionais ativos cadastrados lá.
De qualquer forma, é importante o consumidor conferir a carteira de regularidade do corretor emitida pela entidade. Para isso, ele precisa do nome completo do profissional ou do número referente à carteira.
Com essas informações em mãos, ele acessa o portal www.crecisp.gov.br e faz uma pesquisa sobre a situação do corretor. “Lá tem todas as informações: se a pessoa faleceu, se está suspenso ou se o vínculo foi cancelado a pedido dele ou por ordem administrativa”, esclarece Viana Neto.
Comunicabilidade e atualização
O presidente do Creci-SP avalia que uma das mais importantes características que um corretor precisa ter é a comunicabilidade. “Ele conversa com muitas pessoas, e é uma atividade que depende da confiança do cliente”, diz.
Além disso, ele ainda precisa ter um conhecimento técnico profundo e estar sempre atualizado em relação à legislação e novas metodologias.
A advogada da Lex Magister, Renata Cassiano Capuzzo, por sua vez, destaca como características essenciais do corretor a confiabilidade, responsabilidade, segurança e empatia.
“Todo bom corretor deve estudar, com muita cautela, os imóveis que serão oferecidos. Essa iniciativa, além de aumentar o número de efetivação dos negócios, transmite segurança aos clientes”, diz Renata.
Mais dicas
Assim como em qualquer ramo de atividade, no universo dos corretores existem pessoas que agem de má-fé.
Por isso, a advogada especialista em Direito Imobiliário alerta: “Inteire-se sobre o valor dos imóveis da sua região preterida e se efetivamente o reajuste de parcelas caberá no seu bolso”, aponta Renata. “Atenção também para as expectativas de rentabilidade futura, e tenha cautela, porque os preços atuais do mercado já estão bastante altos”.
Com informações de InfoMoney.
18 de julho de 2011
Estudo revela expectativa de crescimento na construção
De acordo com a avaliação dos empresários da indústria da construção civil, o número de empregados atingiu em junho o valor mais alto desde janeiro. O dado é da pesquisa Sondagem da Indústria da Construção, divulgada pela Fiepe, que analisa mensalmente, a partir de questionários respondidos pelo empresariado da construção civil, a conjuntura do setor.
Na escala utilizada pela pesquisa, onde valores maiores que 50 indicam projeções positivas, o indicador número de empregados marcou 58,8 pontos, superior em 3,8 pontos ao resultado do mês anterior. O índice alcançado em Pernambuco também superou em 4 pontos as médias do Brasil e do Nordeste.
Para Danyelle Monteiro, economista da Unidade de Pesquisas Técnicas da Federação, o aquecimento do setor vem aumentando desde o ano passado, principalmente com projetos, como Minha Casa Minha Vida e o aperfeiçoamento de trabalhadores da construção. “ O aprimoramento do trabalhador também contribui para o aumento da mão de obra qualificada, existe um planejamento em cima das necessidades das indústrias”, destaca Monteiro.
O nível de atividade do setor da construção no mês de maio também se mostrou positivo. Chegou a 51 pontos, revelando uma recuperação de 6,3 pontos, no comparativo com o mês de abril.
Além da conjuntura atual, a Sondagem também analisa as expectativas de empresários da construção para o futuro próximo do setor, até seis meses. Foi constatado em meses anteriores, que o otimismo continua alto. A expectativa para o nível de atividade futura no Estado foi a maior, com 62,5 pontos, próxima à média nacional (63,0). Em seguida aparecem as expectativas para novos empreendimentos e serviços, com 61,3 pontos e número de empregados e compra de insumos, ambos com 58,8 pontos.
A pesquisa vai servir para informações estratégicas e decisões que serão tomadas no setor empresarial.
Com informações do Jornal Diário de Pernambuco.
Na escala utilizada pela pesquisa, onde valores maiores que 50 indicam projeções positivas, o indicador número de empregados marcou 58,8 pontos, superior em 3,8 pontos ao resultado do mês anterior. O índice alcançado em Pernambuco também superou em 4 pontos as médias do Brasil e do Nordeste.
Para Danyelle Monteiro, economista da Unidade de Pesquisas Técnicas da Federação, o aquecimento do setor vem aumentando desde o ano passado, principalmente com projetos, como Minha Casa Minha Vida e o aperfeiçoamento de trabalhadores da construção. “ O aprimoramento do trabalhador também contribui para o aumento da mão de obra qualificada, existe um planejamento em cima das necessidades das indústrias”, destaca Monteiro.
O nível de atividade do setor da construção no mês de maio também se mostrou positivo. Chegou a 51 pontos, revelando uma recuperação de 6,3 pontos, no comparativo com o mês de abril.
Além da conjuntura atual, a Sondagem também analisa as expectativas de empresários da construção para o futuro próximo do setor, até seis meses. Foi constatado em meses anteriores, que o otimismo continua alto. A expectativa para o nível de atividade futura no Estado foi a maior, com 62,5 pontos, próxima à média nacional (63,0). Em seguida aparecem as expectativas para novos empreendimentos e serviços, com 61,3 pontos e número de empregados e compra de insumos, ambos com 58,8 pontos.
A pesquisa vai servir para informações estratégicas e decisões que serão tomadas no setor empresarial.
Com informações do Jornal Diário de Pernambuco.
17 de julho de 2011
Afinal, temos ou não uma bolha imobiliária no Brasil?
O expressivo aumento observado, sobretudo nos dois últimos anos, nos preços dos bens imóveis, independentemente da tipologia (residencial, comercial, industrial ou rural), bem superior à variação dos preços de quase todos os demais ativos disponíveis em nossa economia, tem levado alguns articulistas a discutir se estaria ou não sendo formada uma bolha imobiliária.
Essa bolha seria similar à verificada em diversos países desenvolvidos e que, ao estourar em 2008, produziu uma gama variada de problemas (queda do PIB, desaparecimento de empresas, aumento do desemprego, tensão social, entre outros) até então não totalmente equacionados.
Para responder à questão tema deste artigo, achamos útil relacionar os principais fatores macro e microeconômicos que estimularam a demanda por ativos imobiliários em nosso país, a saber:
a) a estabilidade econômica alcançada
b) o crescimento da renda de parcelas consideráveis de nossa população
c) o aumento do prazo para pagamento dos financiamentos imobiliários, com consequente queda do valor da prestação
d) a criação de isenções tributárias para o investidor pessoa física aplicar em títulos com lastro imobiliário (LCI, LH, CRI e quotas de fundos de investimento imobiliário)
e) a entrada no mercado de grandes players (empresas, fundos de investimento, fundos de pensão) que viram no segmento imobiliário boa oportunidade de investir em ativos não correlacionados aos de suas carteiras
f) o aumento do preço das commodities agrícolas elevando o preço das terras agricultáveis
g) a possibilidade de auferir boa remuneração (renda de aluguel e ganho de capital na venda do bem)
h) a proteção implícita oferecida por esta classe de ativos contra aumento da inflação.
Com tantos indutores e estímulos à demanda, por que então não tivemos um aumento mais substancial na oferta de bens imóveis no país?
Entre as causas principais podemos citar: a baixa oferta de terrenos nos grandes centros urbanos; a falta de investimento público em infraestrutura que ampliasse as áreas de expansão urbana; a falta de mão de obra (especializada ou não); a escassez de máquinas e equipamentos; maiores exigências ambientais; e o longo ciclo da produção imobiliária.
Vale ressaltar que esse ciclo (estudo de um terreno, sua aquisição, desenvolvimento e aprovação do projeto, construção/venda, e, por fim, entrega dos imóveis aos adquirentes), para ser concluído, exige, pelo menos, quatro anos.
Dessa maneira, não é possível ampliar de forma significativa e imediata a oferta imobiliária de modo a atender plenamente a demanda hoje existente. A consequência natural desta dinâmica é o contínuo aumento dos preços.
Adicionalmente, destacamos os seguintes pontos estruturais que blindam o nosso mercado e inibem a formação de bolha:
1) a taxa real de juros que ainda é muito elevada
2) o baixo nível de volume de crédito imobiliário em relação ao PIB (em torno de 5%)
3) a adoção de critérios mais técnicos para concessão de crédito imobiliário (por exemplo a prestação não supera o patamar de 30% da renda familiar do financiado)
4) o fato de o comprador de bem imóvel não conseguir financiar 100% do preço do bem. Como apenas parte do preço é financiada, se houver queda do valor de mercado do bem, dificilmente o saldo devedor ficará superior ao valor da garantia que é o próprio bem imóvel. Tal fato, além de reduzir a inadimplência, facilita a recuperação do valor financiado
5) a impossibilidade jurídica de um tomador de crédito imobiliário (diferentemente do que ocorreu em alguns mercados mais maduros) refinanciar diversas vezes o imóvel adquirido, pois, por aqui, com a utilização do instituto da alienação fiduciária em garantia, o credor fica como titular do imóvel até que o financiamento seja integralmente quitado, não sendo, portanto, possível ao devedor, enquanto não ocorrer o pagamento total da dívida, fazer operações que impliquem novos registros na matrícula do imóvel no competente Cartório de Registro Imobiliário.
Em suma, os fatores antes destacados, indutores da demanda e limitadores da oferta, além dos aludidos pontos estruturais, continuam, com maior ou menor intensidade, presentes no mercado imobiliário brasileiro. Assim sendo, entendemos que não há bolha imobiliária no nosso país.
Com informações de Paulo Queiroz.
Essa bolha seria similar à verificada em diversos países desenvolvidos e que, ao estourar em 2008, produziu uma gama variada de problemas (queda do PIB, desaparecimento de empresas, aumento do desemprego, tensão social, entre outros) até então não totalmente equacionados.
Para responder à questão tema deste artigo, achamos útil relacionar os principais fatores macro e microeconômicos que estimularam a demanda por ativos imobiliários em nosso país, a saber:
a) a estabilidade econômica alcançada
b) o crescimento da renda de parcelas consideráveis de nossa população
c) o aumento do prazo para pagamento dos financiamentos imobiliários, com consequente queda do valor da prestação
d) a criação de isenções tributárias para o investidor pessoa física aplicar em títulos com lastro imobiliário (LCI, LH, CRI e quotas de fundos de investimento imobiliário)
e) a entrada no mercado de grandes players (empresas, fundos de investimento, fundos de pensão) que viram no segmento imobiliário boa oportunidade de investir em ativos não correlacionados aos de suas carteiras
f) o aumento do preço das commodities agrícolas elevando o preço das terras agricultáveis
g) a possibilidade de auferir boa remuneração (renda de aluguel e ganho de capital na venda do bem)
h) a proteção implícita oferecida por esta classe de ativos contra aumento da inflação.
Com tantos indutores e estímulos à demanda, por que então não tivemos um aumento mais substancial na oferta de bens imóveis no país?
Entre as causas principais podemos citar: a baixa oferta de terrenos nos grandes centros urbanos; a falta de investimento público em infraestrutura que ampliasse as áreas de expansão urbana; a falta de mão de obra (especializada ou não); a escassez de máquinas e equipamentos; maiores exigências ambientais; e o longo ciclo da produção imobiliária.
Vale ressaltar que esse ciclo (estudo de um terreno, sua aquisição, desenvolvimento e aprovação do projeto, construção/venda, e, por fim, entrega dos imóveis aos adquirentes), para ser concluído, exige, pelo menos, quatro anos.
Dessa maneira, não é possível ampliar de forma significativa e imediata a oferta imobiliária de modo a atender plenamente a demanda hoje existente. A consequência natural desta dinâmica é o contínuo aumento dos preços.
Adicionalmente, destacamos os seguintes pontos estruturais que blindam o nosso mercado e inibem a formação de bolha:
1) a taxa real de juros que ainda é muito elevada
2) o baixo nível de volume de crédito imobiliário em relação ao PIB (em torno de 5%)
3) a adoção de critérios mais técnicos para concessão de crédito imobiliário (por exemplo a prestação não supera o patamar de 30% da renda familiar do financiado)
4) o fato de o comprador de bem imóvel não conseguir financiar 100% do preço do bem. Como apenas parte do preço é financiada, se houver queda do valor de mercado do bem, dificilmente o saldo devedor ficará superior ao valor da garantia que é o próprio bem imóvel. Tal fato, além de reduzir a inadimplência, facilita a recuperação do valor financiado
5) a impossibilidade jurídica de um tomador de crédito imobiliário (diferentemente do que ocorreu em alguns mercados mais maduros) refinanciar diversas vezes o imóvel adquirido, pois, por aqui, com a utilização do instituto da alienação fiduciária em garantia, o credor fica como titular do imóvel até que o financiamento seja integralmente quitado, não sendo, portanto, possível ao devedor, enquanto não ocorrer o pagamento total da dívida, fazer operações que impliquem novos registros na matrícula do imóvel no competente Cartório de Registro Imobiliário.
Em suma, os fatores antes destacados, indutores da demanda e limitadores da oferta, além dos aludidos pontos estruturais, continuam, com maior ou menor intensidade, presentes no mercado imobiliário brasileiro. Assim sendo, entendemos que não há bolha imobiliária no nosso país.
Com informações de Paulo Queiroz.
16 de julho de 2011
Novos limites inviabilizam o Minha Casa, Minha Vida
Os novos limites de preço definidos pelo governo para a segunda etapa do "Minha casa, minha vida" continuam a inviabilizar a construção de moradias para a menor faixa de renda do programa, até R$ 1,6 mil, em grandes cidades do país, segundo Sérgio Watanabe, presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado de São Paulo (SindusCon-SP). Atualmente essa faixa de renda representa 60% da meta do programa para o quadriênio 2011-2014, de 2 milhões de habitações.
Conforme a nova tabela de valores para a faixa de renda 1, nos municípios das regiões metropolitanas de São Paulo, Jundiaí, São José dos Campos, Jacareí e Distrito Federal, o preço máximo para aquisição de um apartamento fica em R$ 65 mil e para casa, em R$ 63 mil. Para municípios dessas áreas com população entre 20 mil e 50 mil habitantes, o teto ficou em R$ 53 mil para apartamentos e casas, sendo que nos demais municípios o limite para a compra de casa fica em R$ 57 mil.
"Em uma cidade como São Paulo, para atrair o interesse das empresas acreditamos que o limite deveria ser de R$ 70 mil", calcula Watanabe, ao acrescentar que é praticamente impossível montar um programa desse porte sem a participação da iniciativa privada. Para o dirigente, além da capital paulista, a situação é mais crítica no Distrito Federal, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Salvador.
Na primeira etapa do programa, o SindusCon recorda que foram contratadas pouco mais de 3 mil unidades na capital paulista para essa faixa de renda. "E isso aconteceu apenas porque a Cohab-SP, órgão da prefeitura, doou os terrenos. Se não fosse esse detalhe, não teríamos nenhuma contratação para famílias com renda de zero a R$ 1,6 mil", lembra Watanabe.
Ao longo da semana, representantes do setor têm reuniões marcadas em Brasília na Câmara Brasileira da Indústria da Construção (Cbic), na tentativa de renegociar esses valores com o governo e a Caixa Econômica Federal.
Com informações da AE.
Conforme a nova tabela de valores para a faixa de renda 1, nos municípios das regiões metropolitanas de São Paulo, Jundiaí, São José dos Campos, Jacareí e Distrito Federal, o preço máximo para aquisição de um apartamento fica em R$ 65 mil e para casa, em R$ 63 mil. Para municípios dessas áreas com população entre 20 mil e 50 mil habitantes, o teto ficou em R$ 53 mil para apartamentos e casas, sendo que nos demais municípios o limite para a compra de casa fica em R$ 57 mil.
"Em uma cidade como São Paulo, para atrair o interesse das empresas acreditamos que o limite deveria ser de R$ 70 mil", calcula Watanabe, ao acrescentar que é praticamente impossível montar um programa desse porte sem a participação da iniciativa privada. Para o dirigente, além da capital paulista, a situação é mais crítica no Distrito Federal, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Salvador.
Na primeira etapa do programa, o SindusCon recorda que foram contratadas pouco mais de 3 mil unidades na capital paulista para essa faixa de renda. "E isso aconteceu apenas porque a Cohab-SP, órgão da prefeitura, doou os terrenos. Se não fosse esse detalhe, não teríamos nenhuma contratação para famílias com renda de zero a R$ 1,6 mil", lembra Watanabe.
Ao longo da semana, representantes do setor têm reuniões marcadas em Brasília na Câmara Brasileira da Indústria da Construção (Cbic), na tentativa de renegociar esses valores com o governo e a Caixa Econômica Federal.
Com informações da AE.
14 de julho de 2011
Aumenta o número de mulheres no setor da construção nos últimos dois anos
Levantamento do Ministério do Trabalho e Emprego revela que em dois anos o número de mulheres contratadas no setor da construção civil passou de 119 mil para quase 173 mil.
Numa obra em Patrocínio, no Alto Paranaíba, elas representam 30% do total de funcionários. A contratação de mulheres, que começou como uma alternativa para a falta de mão de obra, se tornou uma vantagem para o setor.
De acordo com o presidente da Comissão de Políticas e Relações Trabalhistas da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CPRT/CBIC), Antonio Carlos Mendes Gomes, as mulheres são mais cuidadosas e detalhistas e se revelam superiores em atividades como as de acabamento. Além disso, a presença das mulheres humaniza o ambiente.
Em debate realizado ontem, dia 12, pela Edição das 10h do Jornal da Globo News, Antonio Carlos ressaltou que o movimento de incremento da participação de mulheres nos níveis operacionais é simultâneo com as mudanças de inovações tecnológicas que o setor vem incorporando, o que demonstra que o esforço físico pode ser substituído por equipamentos.
De acordo com o diretor Abílio José Weber, do Senai, que também participou do debate, 2010 registrou um aumento na procura por mulheres no curso de formação profissional, o que é ainda maior neste ano.
Com informações de Sandra Bezerra.
Numa obra em Patrocínio, no Alto Paranaíba, elas representam 30% do total de funcionários. A contratação de mulheres, que começou como uma alternativa para a falta de mão de obra, se tornou uma vantagem para o setor.
De acordo com o presidente da Comissão de Políticas e Relações Trabalhistas da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CPRT/CBIC), Antonio Carlos Mendes Gomes, as mulheres são mais cuidadosas e detalhistas e se revelam superiores em atividades como as de acabamento. Além disso, a presença das mulheres humaniza o ambiente.
Em debate realizado ontem, dia 12, pela Edição das 10h do Jornal da Globo News, Antonio Carlos ressaltou que o movimento de incremento da participação de mulheres nos níveis operacionais é simultâneo com as mudanças de inovações tecnológicas que o setor vem incorporando, o que demonstra que o esforço físico pode ser substituído por equipamentos.
De acordo com o diretor Abílio José Weber, do Senai, que também participou do debate, 2010 registrou um aumento na procura por mulheres no curso de formação profissional, o que é ainda maior neste ano.
Com informações de Sandra Bezerra.
13 de julho de 2011
Um em cada dez brasileiros já mora em prédios
"Reserve já o seu apartamento no Real Park Residence, condomínio clube próximo do Unique Shopping, com três quartos, duas vagas e academia", diz o anúncio de um prédio neoclássico, com andares a perder de vista. Seria mais um entre tantos folhetos distribuídos nos semáforos de São Paulo ou do Rio, não fosse a propaganda de um edifício em Parauapebas, no Pará, um município a 700 km de Belém e que há duas décadas não passava de uma grande mata.
Quem considera que "boom imobiliário" é uma expressão recorrente apenas nas grandes metrópoles brasileiras nunca esteve em Parauapebas ou em municípios como Ariquemes, em Roraima, ou Marabá, no Pará. Um recorte inédito do Censo Demográfico 2010 feito pelo Estado mostra que a verticalização se espalhou pelo País e cidades pequenas e médias são hoje os principais motores dessa tendência.
Nos últimos dez anos, o número de apartamentos da Região Norte cresceu em um ritmo 3,5 vezes maior que no restante do Brasil - que tem hoje 6,2 milhões de apartamentos, um número 43,2% maior do que em 2000.
Hoje, 1 em cada 10 brasileiros mora em prédios. A proporção ainda é duas vezes menor no Norte, mas o crescimento em locais como Rondônia, Amapá e Tocantins foi sem precedentes. Nesses Estados, os apartamentos se multiplicaram por sete e cresceram proporcionalmente 15 vezes mais que em São Paulo. Entre as explicações, estão o aumento da renda, do emprego e do crédito. Morar em prédios também se transformou em status, símbolo de prosperidade. Além disso, a falta de terrenos nas grandes metrópoles levou o mercado imobiliário a novos endereços.
Com informações da CBIC.
Quem considera que "boom imobiliário" é uma expressão recorrente apenas nas grandes metrópoles brasileiras nunca esteve em Parauapebas ou em municípios como Ariquemes, em Roraima, ou Marabá, no Pará. Um recorte inédito do Censo Demográfico 2010 feito pelo Estado mostra que a verticalização se espalhou pelo País e cidades pequenas e médias são hoje os principais motores dessa tendência.
Nos últimos dez anos, o número de apartamentos da Região Norte cresceu em um ritmo 3,5 vezes maior que no restante do Brasil - que tem hoje 6,2 milhões de apartamentos, um número 43,2% maior do que em 2000.
Hoje, 1 em cada 10 brasileiros mora em prédios. A proporção ainda é duas vezes menor no Norte, mas o crescimento em locais como Rondônia, Amapá e Tocantins foi sem precedentes. Nesses Estados, os apartamentos se multiplicaram por sete e cresceram proporcionalmente 15 vezes mais que em São Paulo. Entre as explicações, estão o aumento da renda, do emprego e do crédito. Morar em prédios também se transformou em status, símbolo de prosperidade. Além disso, a falta de terrenos nas grandes metrópoles levou o mercado imobiliário a novos endereços.
Com informações da CBIC.
12 de julho de 2011
Quase 10 milhões de famílias pretendem comprar um imóvel
No primeiro trimestre de 2009, 4,4 milhões de famílias pretendiam comprar um imóvel ou um terreno no curto prazo. Após dois anos, esse número mais do que dobrou, chegando a 9,9 milhões entre janeiro e março deste ano.
Segundo dados do Data Popular, divulgados pelo Secovi-SP (Sindicato da Habitação), desses 9,9 milhões, 47% são da nova classe média, o que corresponde a 4,7 milhões de famílias.
Já 35% das famílias (3,5 milhões) que pretendem comprar um imóvel em 12 meses são de baixa renda, enquanto a menor parcela, de 17%, são da alta renda, representando 1,7 milhão de famílias.
Reforma
O número de famílias que pretendem reformar um imóvel é mais que o dobro que aquelas que pretem comprar um. Ainda segundo o levantamento, cerca de 22,6 milhões de famílias desejam reformar o imóvel.
Na classe C, esse número é maior, chegando a 10,9 milhões de famílias. Em seguida, vêm as classes D e E, com 8,7 milhões, e a A, com 3 milhões de famílias que têm a intenção de fazer algum reparo na casa.
Com informações de InfoImóveis.
Segundo dados do Data Popular, divulgados pelo Secovi-SP (Sindicato da Habitação), desses 9,9 milhões, 47% são da nova classe média, o que corresponde a 4,7 milhões de famílias.
Já 35% das famílias (3,5 milhões) que pretendem comprar um imóvel em 12 meses são de baixa renda, enquanto a menor parcela, de 17%, são da alta renda, representando 1,7 milhão de famílias.
Reforma
O número de famílias que pretendem reformar um imóvel é mais que o dobro que aquelas que pretem comprar um. Ainda segundo o levantamento, cerca de 22,6 milhões de famílias desejam reformar o imóvel.
Na classe C, esse número é maior, chegando a 10,9 milhões de famílias. Em seguida, vêm as classes D e E, com 8,7 milhões, e a A, com 3 milhões de famílias que têm a intenção de fazer algum reparo na casa.
Com informações de InfoImóveis.
11 de julho de 2011
Sudeste ainda é a região mais cara para construir: R$ 836,29 por metro quadrado
Mais uma vez, moradores da região Sudeste foram os que mais desembolsaram na hora de construir um imóvel no mês passado.
Pesquisa do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) revela que o custo do metro quadrado na região chegou a R$ 836,29, incluindo materiais e mão-de-obra, enquanto que o custo médio nacional atingiu R$ 795,64 em junho.
Em seguida estão as regiões Centro-Oeste, onde o valor do metro quadrado alcançou R$ 798,12; Norte, onde os custos atingiram R$ 790,10; e Sul, com o metro quadrado a R$ 778,48. Os moradores do Nordeste, por sua vez, foram os que pagaram menos na hora de construir no mês passado: R$ 754,27.
Em relação ao maior aumento de custo em junho, na comparação com maio deste ano, a região Centro-Oeste se destacou ao mostrar um avanço de 1,73%. Já a região Norte, por sua vez, foi a que teve o menor aumento, avançando 0,19% na mesma base de comparação.
Por Estado
Ao analisar os dados por estado, o Mato Grosso registrou a maior variação mensal, de 5,26%, devido à pressão exercida pelo reajuste salarial. Já a segunda maior elevação foi no Sul, com Rio Grande do Sul, que registrou variação de 3,83% no mês passado, na comparação com maio. O estado de Alagoas também apresentou taxa elevada (2,54%).
Na outra ponta, as menores elevações ficaram com Roraima, Ceará e Rio de Janeiro, sendo o primeiro de 0,01% e os dois últimos de 0,05%.
Com relação ao estado mais caro para se construir, o Rio de Janeiro ficou novamente em primeiro lugar, com R$ 898,87. Por outro lado, o Rio Grande do Norte registrou o menor custo, de R$ 699,89.
Índice
O Índice Nacional da Construção Civil engloba o preço da mão-de-obra, que ficou 1,14% mais cara em junho, e materiais, que ficou 0,17% mais caro no mês passado.
Com informações da UOL.
Pesquisa do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) revela que o custo do metro quadrado na região chegou a R$ 836,29, incluindo materiais e mão-de-obra, enquanto que o custo médio nacional atingiu R$ 795,64 em junho.
Em seguida estão as regiões Centro-Oeste, onde o valor do metro quadrado alcançou R$ 798,12; Norte, onde os custos atingiram R$ 790,10; e Sul, com o metro quadrado a R$ 778,48. Os moradores do Nordeste, por sua vez, foram os que pagaram menos na hora de construir no mês passado: R$ 754,27.
Em relação ao maior aumento de custo em junho, na comparação com maio deste ano, a região Centro-Oeste se destacou ao mostrar um avanço de 1,73%. Já a região Norte, por sua vez, foi a que teve o menor aumento, avançando 0,19% na mesma base de comparação.
Por Estado
Ao analisar os dados por estado, o Mato Grosso registrou a maior variação mensal, de 5,26%, devido à pressão exercida pelo reajuste salarial. Já a segunda maior elevação foi no Sul, com Rio Grande do Sul, que registrou variação de 3,83% no mês passado, na comparação com maio. O estado de Alagoas também apresentou taxa elevada (2,54%).
Na outra ponta, as menores elevações ficaram com Roraima, Ceará e Rio de Janeiro, sendo o primeiro de 0,01% e os dois últimos de 0,05%.
Com relação ao estado mais caro para se construir, o Rio de Janeiro ficou novamente em primeiro lugar, com R$ 898,87. Por outro lado, o Rio Grande do Norte registrou o menor custo, de R$ 699,89.
Índice
O Índice Nacional da Construção Civil engloba o preço da mão-de-obra, que ficou 1,14% mais cara em junho, e materiais, que ficou 0,17% mais caro no mês passado.
Com informações da UOL.
10 de julho de 2011
Casa Cor Ceará realiza primeira reunião operacional
A Casa Cor Ceará realizou no dia 5 de julho, no Marina Park Hotel, a 1ª Reunião Operacional da edição de 2011. O encontro marcou a apresentação dos ambientes e participantes do evento, arquitetos, decoradores e paisagistas aos patrocinadores nacionais e locais.
A versão cearense da mais importante mostra de arquitetura, decoração e paisagismo da América Latina chega a sua 13ª edição e acontece neste ano em uma das áreas mais tradicionais e históricas da cidade. Inserida no processo de revitalização e requalificação da Praia de Iracema, a Casa Cor Ceará 2011 participa das ações de incentivo à circulação de público e visibilidade da região, que faz parte da cultura e da história da capital cearense.
A mostra acontece entre os dias 06 de outubro a 15 de Novembro, na av. Almirante Tamandaré, 22. O imóvel localiza-se de frente para o mar e conta com 6.400 m² de área de propriedade da Patrimony Empreendimentos. Para essa edição, os visitantes poderão usufruir de uma área construída de aproximadamente 3.000m², divididos em aproximadamente 50 ambientes. A Praia de Iracema ganha também homenagem durante o evento. Alguns espaços ganham o nome de importantes pontos do tradicional bairro, como Praça “Largo do Mincharia“, Cozinha “La Tratoria”, Escada com vista para o “Mar de Iracema”, Café “Estoril”, Restaurante “La Bohème” e Exposição Postais de Iracema.
Com informações do Jornal O Estado.
A versão cearense da mais importante mostra de arquitetura, decoração e paisagismo da América Latina chega a sua 13ª edição e acontece neste ano em uma das áreas mais tradicionais e históricas da cidade. Inserida no processo de revitalização e requalificação da Praia de Iracema, a Casa Cor Ceará 2011 participa das ações de incentivo à circulação de público e visibilidade da região, que faz parte da cultura e da história da capital cearense.
A mostra acontece entre os dias 06 de outubro a 15 de Novembro, na av. Almirante Tamandaré, 22. O imóvel localiza-se de frente para o mar e conta com 6.400 m² de área de propriedade da Patrimony Empreendimentos. Para essa edição, os visitantes poderão usufruir de uma área construída de aproximadamente 3.000m², divididos em aproximadamente 50 ambientes. A Praia de Iracema ganha também homenagem durante o evento. Alguns espaços ganham o nome de importantes pontos do tradicional bairro, como Praça “Largo do Mincharia“, Cozinha “La Tratoria”, Escada com vista para o “Mar de Iracema”, Café “Estoril”, Restaurante “La Bohème” e Exposição Postais de Iracema.
Com informações do Jornal O Estado.
9 de julho de 2011
Creci e Caixa formam parceria para fiscalizar o "Minha Casa, Minha Vida"
Os Conselhos Regionais de Corretores de Imóveis de todo o país vão fiscalizar o Programa Minha Casa, Minha Vida com convênio firmado entre a Caixa Econômica Federal e o Conselho Federal de Corretores de Imóveis (Cofeci). Em Fortaleza, a assinatura do tratado ocorreu semana passada, dia 29, no auditório do Creci. O objetivo é evitar fraudes com os recursos públicos usados para subsidiar a compra da casa própria.
PORQUE FISCALIZAR
Por ser de grande porte, o programa “Minha Casa, Minha Vida” requer um cuidado ainda maior de controle nessa segunda fase com relação à primeira. “Com orçamento próprio e objetivo de atender dois milhões de moradias dentro do programa e pela magnitude, a Caixa viu junto com o presidente do Cofeci a necessidade de ter uma ampliação do que seria a fiscalização do programa. O Governo Federal dá subsídio direto para famílias que ganham até cinco mil reais. E como tem recursos envolvidos do Governo Federal é preciso que aja mais proximidade, acompanhamento de todo o processo de venda dos corretores, do trabalho das empresas, das construtoras a todo o pessoal que está envolvido”, explicou o superintendente da Caixa, Odilon Soares.
FRAUDES NO PROGRAMA
Em geral, as denúncias são de pessoas que cobram valores dos interessados em fazer a inscrição no “Minha Casa, Minha Vida”. Isso é proibido. “E também uma empresa que escreve num muro, numa placa, faz panfletagem dizendo que seu empreendimento seu imóvel está dentro do programa e isso não é verdade. Isso é propaganda enganosa. A fiscalização vai contemplar isso”, afirmou Apollo Scherer, presidente do Creci-CE.
COMO VAI SER FEITA A FISCALIZAÇÃO
Foram selecionados 20 profissionais do CRECI, dentre advogados, estagiários e fiscais que vão estar tanto no interior do Estado como na Capital. O telefone do Creci ficará disponível para denúncia da população, além de fiscalizar ativamente nos bairros e oferecer informações sobre o “Minha Casa, Minha Vida”. “Havia uma crítica que poderia ser corretores e imobiliárias. Não acreditamos que seja. Mas se for, abriremos um processo administrativo dentro do Creci. Se for alguma empresa, construtora, que também não acredito que seja, a gente encaminha para o Ministério Público”, enfatizou Apollo.
Entre as denúncias envolvendo a venda de imóveis do programa está a de pessoas cobrando comissão pelos serviços para inscrever outras que estão na faixa de 0 a 3 salários mínimos, quando pela regra, a inscrição deve ser feira diretamente nas Prefeituras, e a venda diretamente com a Caixa Econômica. Houve casos também, na primeira fase do programa, em que os mutuários só descobriram que os imóveis escolhidos não se enquadravam no “Minha Casa, Minha Vida” quando solicitaram o financiamento, após dar sinal no imóvel.
É esse o trabalho de fiscalização que o Creci vai fazer e, consequentemente, ajudar a Caixa a cumprir programa. De alguma maneira, fiscalização por parte da Caixa e do Creci já existia. Contudo, não era formal e agora o Creci assume o papel de fiscalizador.
Com informações do Jornal O Estado.
PORQUE FISCALIZAR
Por ser de grande porte, o programa “Minha Casa, Minha Vida” requer um cuidado ainda maior de controle nessa segunda fase com relação à primeira. “Com orçamento próprio e objetivo de atender dois milhões de moradias dentro do programa e pela magnitude, a Caixa viu junto com o presidente do Cofeci a necessidade de ter uma ampliação do que seria a fiscalização do programa. O Governo Federal dá subsídio direto para famílias que ganham até cinco mil reais. E como tem recursos envolvidos do Governo Federal é preciso que aja mais proximidade, acompanhamento de todo o processo de venda dos corretores, do trabalho das empresas, das construtoras a todo o pessoal que está envolvido”, explicou o superintendente da Caixa, Odilon Soares.
FRAUDES NO PROGRAMA
Em geral, as denúncias são de pessoas que cobram valores dos interessados em fazer a inscrição no “Minha Casa, Minha Vida”. Isso é proibido. “E também uma empresa que escreve num muro, numa placa, faz panfletagem dizendo que seu empreendimento seu imóvel está dentro do programa e isso não é verdade. Isso é propaganda enganosa. A fiscalização vai contemplar isso”, afirmou Apollo Scherer, presidente do Creci-CE.
COMO VAI SER FEITA A FISCALIZAÇÃO
Foram selecionados 20 profissionais do CRECI, dentre advogados, estagiários e fiscais que vão estar tanto no interior do Estado como na Capital. O telefone do Creci ficará disponível para denúncia da população, além de fiscalizar ativamente nos bairros e oferecer informações sobre o “Minha Casa, Minha Vida”. “Havia uma crítica que poderia ser corretores e imobiliárias. Não acreditamos que seja. Mas se for, abriremos um processo administrativo dentro do Creci. Se for alguma empresa, construtora, que também não acredito que seja, a gente encaminha para o Ministério Público”, enfatizou Apollo.
Entre as denúncias envolvendo a venda de imóveis do programa está a de pessoas cobrando comissão pelos serviços para inscrever outras que estão na faixa de 0 a 3 salários mínimos, quando pela regra, a inscrição deve ser feira diretamente nas Prefeituras, e a venda diretamente com a Caixa Econômica. Houve casos também, na primeira fase do programa, em que os mutuários só descobriram que os imóveis escolhidos não se enquadravam no “Minha Casa, Minha Vida” quando solicitaram o financiamento, após dar sinal no imóvel.
É esse o trabalho de fiscalização que o Creci vai fazer e, consequentemente, ajudar a Caixa a cumprir programa. De alguma maneira, fiscalização por parte da Caixa e do Creci já existia. Contudo, não era formal e agora o Creci assume o papel de fiscalizador.
Com informações do Jornal O Estado.
8 de julho de 2011
Empresas oferecem 900 vagas em feirão da construção civil
O Sindicato da Construção Civil no Estado do Rio (Sinduscon-Rio) e o Serviço Social da Construção Civil (Seconci) vão promover, no próximo sábado, dia 16, das 9h às 16h, na Quinta da Boa Vista, São Cristóvão, o primeiro feirão de empregos do segmento. Participarão grandes companhias, como Gafisa, Tenda, Brookfield, RJZ Cyrela, Cofix e Carioca Engenharia.
A Gerente de relações institucionais do Serviço Social da Construção Civil (Seconci), Ana Cláudia Gomes antecipa que há, pelo menos, 900 vagas de emprego em oferta. "Até a feira, fecharemos novas parcerias. A perspectiva é que sejam cadastrados 1.500 postos nas funções de servente de obras, pedreiro, carpinteiro, eletricista, bombeiro hidráulico, pintor, técnico de segurança do trabalho, técnico de edificações e engenheiro. Queremos trazer a formalização para o setor e acabar com o temor de um apagão de mão de obra", afirma.
Inscrições para cursos gratuitos de qualificação, emissão de carteira de trabalho e encaminhamento para oportunidades de emprego são alguns dos serviços que serão oferecidos gratuitamente. No evento, também serão apresentadas as novas tecnologias utilizadas no setor, como materiais e equipamentos.
Com informações de CBIC.
A Gerente de relações institucionais do Serviço Social da Construção Civil (Seconci), Ana Cláudia Gomes antecipa que há, pelo menos, 900 vagas de emprego em oferta. "Até a feira, fecharemos novas parcerias. A perspectiva é que sejam cadastrados 1.500 postos nas funções de servente de obras, pedreiro, carpinteiro, eletricista, bombeiro hidráulico, pintor, técnico de segurança do trabalho, técnico de edificações e engenheiro. Queremos trazer a formalização para o setor e acabar com o temor de um apagão de mão de obra", afirma.
Inscrições para cursos gratuitos de qualificação, emissão de carteira de trabalho e encaminhamento para oportunidades de emprego são alguns dos serviços que serão oferecidos gratuitamente. No evento, também serão apresentadas as novas tecnologias utilizadas no setor, como materiais e equipamentos.
Com informações de CBIC.
7 de julho de 2011
Brasileiros ajudam a salvar mercado imobiliário da Flórida
Se tem uma coisa que a corretora de imóveis Fabiana Pimenta, da Fortune International Realty, uma das maiores imobiliárias de Miami, cumpre religiosamente nos últimos meses é agradecer a Deus por ser brasileira. Melhor: pelo fato de os Estados Unidos estarem abarrotados de brasileiros que andam se fartando de gastar na terra do Tio Sam, beneficiados pelo forte aumento da renda e pelo dólar em baixa – a moeda norte-americana vale o mesmo que 12 anos atrás.
São esses brasileiros que têm garantido à corretora um faturamento nunca visto em seus sete anos de carreira. Desde que a maior economia do mundo foi à bancarrota em 2008, com o estouro de uma bolha imobiliária, são os estrangeiros que têm movimentado o setor do qual Fabiana tira o seu sustento. Ela não esperava, porém, que seriam os seus conterrâneos os maiores impulsionadores do mercado. “O que está ocorrendo é uma loucura. Os brasileiros simplesmente salvaram o mercado imobiliário da Flórida”, diz. “Eles estão comprando de tudo. Casas e apartamentos para passar férias, para morar, para investimento. Há os que já procuram o segundo ou o terceiro imóvel”, conta.
Parte da clientela de Fabiana Pimenta é composta de profissionais liberais, como médicos e advogados. Moradores de São Paulo, Belo Horizonte e Brasília formam o grupo mais reluzente de interessados em fincar um pé na ensolarada Miami.
Bem-vindos
Quando a agente da imigração do Aeroporto de Miami disparou, em bom português, um “Bom dia!”, caiu a ficha do corretor de seguros Flávio Almeida, de Belo Horizonte. Acostumado, em outros tempos, a ser recebido em inglês ou no máximo espanhol, Almeida entendeu, ali, que brasileiros, mais que “welcome”, eram “bem-vindos” mesmo. A confirmação veio no banco, quando viu seu novo apartamento de US$ 380 mil em Aventura, badalado distrito de Miami, ser financiado a taxas de 5% anuais. “É condição exclusiva para quem mora no Brasil e quer ter segunda residência lá. Curioso é que para os americanos mesmo, eles não financiam assim”, conta.
Ele vendeu o apartamento que tinha em Fort Lauderdale, ao Norte de Miami, por US$ 180mil e comprou o novo imóvel, bem próximo a um dos centros de compras mais visados por brasileiros na cidade, o Aventura Mall, complexo com mais de 300 lojas, que recebe 24 milhões de visitantes por ano. “Já vi brasileiro voltando para casa com sete malas, pagando, feliz, o excesso de bagagem”, diz. Almeida tem oito vizinhos brasileiros, a maioria mantém o endereço como casa de veraneio. O dólar baixo e a queda nos preços tornaram impossível, segundo ele, resistir às ofertas: “Os imóveis estão até 70% mais baratos que o preço de mercado há dois anos. E isso vale para diferentes faixas de preço”.
Quando o Banco Lehman Brothers quebrou, em 15 de outubro de 2008, pelo menos 20 mil casas e apartamentos novos estavam à venda em Miami. Diante do estrago na economia norte-americana, acreditava-se que esse estoque levaria pelo menos 10 anos para ser zerado. Com a disposição dos brasileiros de comprar imóveis naquela cidade, o volume de empreendimentos se resume, hoje, a 3 mil. De cada 100 residências vendidas nesses dois anos e meio, 25 foram para brasileiros.
Conspiração
Tudo está conspirando a favor dos brasileiros. Além do aumento da renda e da supervalorização do real, os imóveis estão, em média, 50% mais baratos, pois, com o estouro da bolha, um número enorme de norte-americanos não conseguiu pagar as prestações de suas casas que estavam hipotecadas – algumas, mais de uma vez. Os imóveis foram, então, devolvidos para os bancos e, para fazer dinheiro, as instituições passaram a ofertar tudo a preço de liquidação.
Resultado: residências de alto padrão em Miami estão custando menos que um imóvel no Rio de Janeiro e em Brasília, duas das cidades com imóveis mais caros do país. Um apartamento de dois quartos, com 140 metros quadrados de área útil, sem contar varanda e garagem, em Brickell, coração financeiro da cidade americana, custa US$ 300 mil ou R$ 480 mil, abaixo dos oferecidos em Ipanema, no Rio.
É o que também ressalta o corretor José Augusto Pereira Nunes, dono da imobiliária Algebra Realty, em Miami. A mil por hora para fechar negócios com os brasileiros, ele afirma que um apartamento de três quartos naquela cidade, com 120 metros quadrados, em um condomínio com marina, quadra de tênis e de basquete, está sendo vendido por US$ 350 mil (R$ 560 mil).
Você se lembra?
Tempo de turbulência - Em 2005, o mercado imobiliário americano estava em alta e muita gente aproveitou os juros baixos para investir na compra de imóveis. O crédito galopou a passos tão largos que até os empréstimos subprime, aqueles concedidos a pessoas que têm menos garantia de comprovar renda ou com problemas de inadimplência, avançaram pela terra do Tio Sam. É bom recordar que esse tipo de empréstimo, devido ao grande risco, tem juros maiores, tornando-os mais atraentes para bancos. De olho nisso, empresas compraram títulos subprime, permitindo que nova quantia seja despejada no mercado antes mesmo de o primeiro empréstimo ser pago. Ocorre que em 2006 os preços dos imóveis começaram a cair e os juros do banco central de lá, o Fed, a subir. Isso afugentou compradores e a oferta começou a superar a demanda. Os juros altos puxaram a inadimplência e deflagraram a crise econômica em 2008. O primeiro banco americano a falir foi o Lehman Brothers. Depois, a turbulência se espalhou pelo mundo.
Com informações de UAI/Jornal Estado De Minas.
São esses brasileiros que têm garantido à corretora um faturamento nunca visto em seus sete anos de carreira. Desde que a maior economia do mundo foi à bancarrota em 2008, com o estouro de uma bolha imobiliária, são os estrangeiros que têm movimentado o setor do qual Fabiana tira o seu sustento. Ela não esperava, porém, que seriam os seus conterrâneos os maiores impulsionadores do mercado. “O que está ocorrendo é uma loucura. Os brasileiros simplesmente salvaram o mercado imobiliário da Flórida”, diz. “Eles estão comprando de tudo. Casas e apartamentos para passar férias, para morar, para investimento. Há os que já procuram o segundo ou o terceiro imóvel”, conta.
Parte da clientela de Fabiana Pimenta é composta de profissionais liberais, como médicos e advogados. Moradores de São Paulo, Belo Horizonte e Brasília formam o grupo mais reluzente de interessados em fincar um pé na ensolarada Miami.
Bem-vindos
Quando a agente da imigração do Aeroporto de Miami disparou, em bom português, um “Bom dia!”, caiu a ficha do corretor de seguros Flávio Almeida, de Belo Horizonte. Acostumado, em outros tempos, a ser recebido em inglês ou no máximo espanhol, Almeida entendeu, ali, que brasileiros, mais que “welcome”, eram “bem-vindos” mesmo. A confirmação veio no banco, quando viu seu novo apartamento de US$ 380 mil em Aventura, badalado distrito de Miami, ser financiado a taxas de 5% anuais. “É condição exclusiva para quem mora no Brasil e quer ter segunda residência lá. Curioso é que para os americanos mesmo, eles não financiam assim”, conta.
Ele vendeu o apartamento que tinha em Fort Lauderdale, ao Norte de Miami, por US$ 180mil e comprou o novo imóvel, bem próximo a um dos centros de compras mais visados por brasileiros na cidade, o Aventura Mall, complexo com mais de 300 lojas, que recebe 24 milhões de visitantes por ano. “Já vi brasileiro voltando para casa com sete malas, pagando, feliz, o excesso de bagagem”, diz. Almeida tem oito vizinhos brasileiros, a maioria mantém o endereço como casa de veraneio. O dólar baixo e a queda nos preços tornaram impossível, segundo ele, resistir às ofertas: “Os imóveis estão até 70% mais baratos que o preço de mercado há dois anos. E isso vale para diferentes faixas de preço”.
Quando o Banco Lehman Brothers quebrou, em 15 de outubro de 2008, pelo menos 20 mil casas e apartamentos novos estavam à venda em Miami. Diante do estrago na economia norte-americana, acreditava-se que esse estoque levaria pelo menos 10 anos para ser zerado. Com a disposição dos brasileiros de comprar imóveis naquela cidade, o volume de empreendimentos se resume, hoje, a 3 mil. De cada 100 residências vendidas nesses dois anos e meio, 25 foram para brasileiros.
Conspiração
Tudo está conspirando a favor dos brasileiros. Além do aumento da renda e da supervalorização do real, os imóveis estão, em média, 50% mais baratos, pois, com o estouro da bolha, um número enorme de norte-americanos não conseguiu pagar as prestações de suas casas que estavam hipotecadas – algumas, mais de uma vez. Os imóveis foram, então, devolvidos para os bancos e, para fazer dinheiro, as instituições passaram a ofertar tudo a preço de liquidação.
Resultado: residências de alto padrão em Miami estão custando menos que um imóvel no Rio de Janeiro e em Brasília, duas das cidades com imóveis mais caros do país. Um apartamento de dois quartos, com 140 metros quadrados de área útil, sem contar varanda e garagem, em Brickell, coração financeiro da cidade americana, custa US$ 300 mil ou R$ 480 mil, abaixo dos oferecidos em Ipanema, no Rio.
É o que também ressalta o corretor José Augusto Pereira Nunes, dono da imobiliária Algebra Realty, em Miami. A mil por hora para fechar negócios com os brasileiros, ele afirma que um apartamento de três quartos naquela cidade, com 120 metros quadrados, em um condomínio com marina, quadra de tênis e de basquete, está sendo vendido por US$ 350 mil (R$ 560 mil).
Você se lembra?
Tempo de turbulência - Em 2005, o mercado imobiliário americano estava em alta e muita gente aproveitou os juros baixos para investir na compra de imóveis. O crédito galopou a passos tão largos que até os empréstimos subprime, aqueles concedidos a pessoas que têm menos garantia de comprovar renda ou com problemas de inadimplência, avançaram pela terra do Tio Sam. É bom recordar que esse tipo de empréstimo, devido ao grande risco, tem juros maiores, tornando-os mais atraentes para bancos. De olho nisso, empresas compraram títulos subprime, permitindo que nova quantia seja despejada no mercado antes mesmo de o primeiro empréstimo ser pago. Ocorre que em 2006 os preços dos imóveis começaram a cair e os juros do banco central de lá, o Fed, a subir. Isso afugentou compradores e a oferta começou a superar a demanda. Os juros altos puxaram a inadimplência e deflagraram a crise econômica em 2008. O primeiro banco americano a falir foi o Lehman Brothers. Depois, a turbulência se espalhou pelo mundo.
Com informações de UAI/Jornal Estado De Minas.
6 de julho de 2011
Índices de preços de imóveis no Brasil
Evidências anedóticas sugeriam que um expressivo aumento nos preços dos imóveis tomava curso, mas poucos elementos concretos estavam disponíveis para avaliar a questão. A recente divulgação da criação de índices de preços de imóveis colocou ferramentas importantes à disposição dos analistas.
Índices de preços de imóveis são importantes em diversas situações
Por exemplo, contribuem na construção de indicadores de risco do sistema financeiro, são medidas de riqueza, auxiliam na decisão entre comprar ou alugar um imóvel, são insumos na análise e na escolha de políticas econômicas, entre outras funções.
Segundo o Eurostat, instituto responsável pelas estatísticas da União Europeia, são quatro as principais abordagens metodológicas utilizadas no cálculo dos índices de preços de imóveis: estratificação, regressão hedônica, método das vendas repetidas e avaliação.
No Brasil, dois novos índices de preços de imóveis foram anunciados recentemente, o FipeZap e o IGMI-C. O índice FipeZap de preços de imóveis anunciados é uma parceria entre a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas e o portal de classificados ZAP. O FipeZap, calculado a partir de 2008, adota a metodologia da estratificação, que consiste em dividir a amostra em categorias que captem aproximadamente o valor de um imóvel (número de quartos, localização, etc).
Este índice utiliza os anúncios de venda ou locação de apartamentos prontos que estão cadastrados no site Zap Imóveis. O ponto forte deste índice é a sua rica base de dados (hoje com quase 200 mil anúncios). Assumindo que a relação entre os preços de imóveis transacionados e os preços dos imóveis que não foram transacionados seja constante, torna-se possível obter uma medida representativa dos preços dos imóveis nas regiões pesquisadas.
Já o IGMI-C, índice geral do mercado imobiliário comercial, é um índice trimestral de rentabilidade do mercado brasileiro de imóveis comerciais. O IGMI-C é calculado pela Fundação Getulio Vargas com base em informações fornecidas por atores do mercado imobiliário (entidades de classe, consultores, administradores e gestores de carteiras imobiliárias, incorporadores, entre outros) e a sua série histórica tem início no ano de 2000. No quarto trimestre de 2010, a amostra do IGMI-C era composta de 190 imóveis individuais, divididos entre shopping centers, estabelecimentos comerciais, hotéis, imóveis industriais e de logística e outros.
Ambos os índices corroboram a tese de que houve substancial elevação dos preços dos imóveis. Segundo o FipeZap, o preço do m² dos apartamentos anunciados na cidade de São Paulo subiu 96% entre janeiro de 2008 e maio de 2011. Em 2011, a alta para o índice que agrega as sete cidades pesquisadas é de 12%.
A existência dos índices mencionados acima é um grande avanço para o país. Ainda existe muito espaço para o aprimoramento e a ampliação das metodologias disponíveis. Felizmente, essa evolução provavelmente ocorrerá de maneira natural, já que o enorme potencial do mercado imobiliário brasileiro demandará cada vez mais recursos e pesquisa de qualidade.
A existência dos índices mencionados é um grande avanço para o país. Mas ainda existe muito espaço para o aprimoramento e a ampliação das metodologias disponíveis.
Com informações de Samuel Kinoshita, Economista da Ideias Consultoria.
Índices de preços de imóveis são importantes em diversas situações
Por exemplo, contribuem na construção de indicadores de risco do sistema financeiro, são medidas de riqueza, auxiliam na decisão entre comprar ou alugar um imóvel, são insumos na análise e na escolha de políticas econômicas, entre outras funções.
Segundo o Eurostat, instituto responsável pelas estatísticas da União Europeia, são quatro as principais abordagens metodológicas utilizadas no cálculo dos índices de preços de imóveis: estratificação, regressão hedônica, método das vendas repetidas e avaliação.
No Brasil, dois novos índices de preços de imóveis foram anunciados recentemente, o FipeZap e o IGMI-C. O índice FipeZap de preços de imóveis anunciados é uma parceria entre a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas e o portal de classificados ZAP. O FipeZap, calculado a partir de 2008, adota a metodologia da estratificação, que consiste em dividir a amostra em categorias que captem aproximadamente o valor de um imóvel (número de quartos, localização, etc).
Este índice utiliza os anúncios de venda ou locação de apartamentos prontos que estão cadastrados no site Zap Imóveis. O ponto forte deste índice é a sua rica base de dados (hoje com quase 200 mil anúncios). Assumindo que a relação entre os preços de imóveis transacionados e os preços dos imóveis que não foram transacionados seja constante, torna-se possível obter uma medida representativa dos preços dos imóveis nas regiões pesquisadas.
Já o IGMI-C, índice geral do mercado imobiliário comercial, é um índice trimestral de rentabilidade do mercado brasileiro de imóveis comerciais. O IGMI-C é calculado pela Fundação Getulio Vargas com base em informações fornecidas por atores do mercado imobiliário (entidades de classe, consultores, administradores e gestores de carteiras imobiliárias, incorporadores, entre outros) e a sua série histórica tem início no ano de 2000. No quarto trimestre de 2010, a amostra do IGMI-C era composta de 190 imóveis individuais, divididos entre shopping centers, estabelecimentos comerciais, hotéis, imóveis industriais e de logística e outros.
Ambos os índices corroboram a tese de que houve substancial elevação dos preços dos imóveis. Segundo o FipeZap, o preço do m² dos apartamentos anunciados na cidade de São Paulo subiu 96% entre janeiro de 2008 e maio de 2011. Em 2011, a alta para o índice que agrega as sete cidades pesquisadas é de 12%.
A existência dos índices mencionados acima é um grande avanço para o país. Ainda existe muito espaço para o aprimoramento e a ampliação das metodologias disponíveis. Felizmente, essa evolução provavelmente ocorrerá de maneira natural, já que o enorme potencial do mercado imobiliário brasileiro demandará cada vez mais recursos e pesquisa de qualidade.
A existência dos índices mencionados é um grande avanço para o país. Mas ainda existe muito espaço para o aprimoramento e a ampliação das metodologias disponíveis.
Com informações de Samuel Kinoshita, Economista da Ideias Consultoria.
5 de julho de 2011
Como comprar imóvel na planta com segurança
Comprar imóvel na planta pode ter várias vantagens como comprar o apartamento por um custo mais barato, cerca de 20 à 30% em relação aos já prontos, ter tempo para financiar, mas isso não significa estar isento de problemas ou aborrecimentos. Por conta de vários transtornos que podem ocorrer durante o percurso da obra ou até mesmo quando a construção está concluída, vale atentar para vários aspectos antes de fechar o negócio.
ANALISAR NECESSIDADES
De maneira geral, quem compra o apartamento na planta é porque tem tempo e não necessita do imóvel de imediato. Diante desse fato, vale usar esse tempo também para fazer uma boa análise do que realmente quer, uma prévia das necessidades como o tamanho da prestação, se o empreendimento preenche as expectativas da família, dentre outros.
Afinal de contas, essa é uma das vantagens de se comprar imóvel que ainda não foi construído: escolher do jeito que você quer. É possível pedir alterações durante a construção. Por exemplo: uma sala integrada à cozinha para encontros gastronômicos etc. Tendo tudo isso bem definido, já é um grande passo para a compra certa, mas claro, outros cuidados também devem ser solicitados.
PRIMEIRO PASSO PARA AQUISIÇÃO
O primeiro e um dos mais importantes é: escolher uma boa incorporadora com anos de atuação e boa reputação no mercado. Para especialistas, ter esse atributo até dispensa a presença de um advogado na hora de analisar a documentação.
Mas o advogado do setor imobiliário, Ernandes Nepomuceno, pensa diferente e afirma: “Dependendo do valor ou da complexidade do contrato, convém ter assessoria de um advogado (muitos preferem ser assistidos, também por arquiteto e engenheiro). Em síntese, por menor que seja o valor do contrato - convém não arriscar e consultar, sempre, alguém com mais experiência no assunto, pois o vendedor vai sempre rejeitar arrependimentos futuros, por alegar que a pessoa, sendo “maior e capaz” deveria saber o que estava assinando”.
INVESTIGAR
Ainda assim, é pertinente investigar outras construções, conversar com moradores de outros prédios feitos pela construtora só para se certificar que os mesmos não apresentam alguns “vícios na construção” como fissuras, infiltrações e outras deficiências resultantes de um mau planejamento arquitetônico ou mesmo uso de materiais de construção de baixa qualidade. Outra dica indispensável é: Verificar se a empresa tem pendências na justiça ou reclamações no Procon.
Com relação aos documentos, outro fator relevante é pedir o memorial de incorporação da obra – registro no Cartório de uma série de documentos que o empresário faz antes de iniciar a negociação de unidade imobiliária sem a qual não é permitido exercer essa atividade. Essa lei foi editada em 1964 e tem como objetivo organizar a atividade de incorporação imobiliária (venda de imóvel na planta) para evitar fraude.
Entre os documentos estão: a prova da propriedade do terreno, o projeto de construção aprovado pela prefeitura, o cálculo exato da área do imóvel e a descrição do acabamento e material utilizado na construção. E vale atentar: os apartamentos não são necessariamente iguais como os dos expositores, o que há mesmo é o que está descrito no memorial, daí outro motivo para exigir a documentação.
ATRASO NA ENTREGA DA OBRA
Se a entrega da obra atrasa, o que o consumidor deve fazer? De acordo com Ernandes Neponuceno e segundo o Instituto Brasileiro de Estudo e Defesa das Relações de Consumo (IBEDEC), a maioria dos contratos de venda de imóvel na planta já contém cláusula de carência para a entrega da obra. A inclusão dessa cláusula pode, também, ser exigida pelo comprador, isso para facilitar o exercício de seu direito à indenização, na hipótese de atraso na conclusão da obra.
De qualquer forma, esse direito á garantido no Código de Defesa do Consumidor (CDC); trata-se da igualdade em relação à Construtora, pois se o comprador fica sujeito a vários encargos, quando atrasa qualquer parcela de seu contrato, o que dizer do Construtor que, ao atrasar obra, prejudica o comprador pelo investimento todo?
Segundo o IBEDEC, é lícito ao comprador (no caso de atraso), pleitear indenização, em princípio, entre 0,5% a 1% do valor de mercado do imóvel, vezes a quantidade de meses de atraso.
CRITÉRIOS QUE PODEM AUMENTAR OU DIMINUIR O PREÇO
Alguns critérios podem valorizar ou desvalorizar um apartamento. Quem já procurou um imóvel deve ter ouvido coisas como: “quanto mais alto o andar mais caro ele custa” ou “apartamento situado no lado nascente vale mais”.
“Este é um costume local (sobre andares altos), e pautava-se pela melhor vista do mar. Aos poucos, os “melhores andares” estão descendo no prédio, uma vez que esta questão da vista do mar não se aplica mais. A rigor, não existe andar ruim. Existem pessoas que não gostam da sensação de altura, e preferem os andares mais baixos”, destacou Paulo Angelim.
Outro fator que faz toda diferença na hora de comprar a moradia na planta é atentar com relação ao lado do sol. É fato que o apartamento do lado onde o sol nasce (nascente) é bem mais valorizado. Outro valor de fenômeno natural que também deve ser avaliado é o vento. Um apartamento ventilado pode até amenizar a questão do sol. Por todos esses critérios, na hora de escolher um empreendimento na planta, se tempo é ou não dinheiro como diz o jargão é difícil definir, mas com certeza, refletir é o mais indicado nessa situação.
Com informações do jornal O Estado.
ANALISAR NECESSIDADES
De maneira geral, quem compra o apartamento na planta é porque tem tempo e não necessita do imóvel de imediato. Diante desse fato, vale usar esse tempo também para fazer uma boa análise do que realmente quer, uma prévia das necessidades como o tamanho da prestação, se o empreendimento preenche as expectativas da família, dentre outros.
Afinal de contas, essa é uma das vantagens de se comprar imóvel que ainda não foi construído: escolher do jeito que você quer. É possível pedir alterações durante a construção. Por exemplo: uma sala integrada à cozinha para encontros gastronômicos etc. Tendo tudo isso bem definido, já é um grande passo para a compra certa, mas claro, outros cuidados também devem ser solicitados.
PRIMEIRO PASSO PARA AQUISIÇÃO
O primeiro e um dos mais importantes é: escolher uma boa incorporadora com anos de atuação e boa reputação no mercado. Para especialistas, ter esse atributo até dispensa a presença de um advogado na hora de analisar a documentação.
Mas o advogado do setor imobiliário, Ernandes Nepomuceno, pensa diferente e afirma: “Dependendo do valor ou da complexidade do contrato, convém ter assessoria de um advogado (muitos preferem ser assistidos, também por arquiteto e engenheiro). Em síntese, por menor que seja o valor do contrato - convém não arriscar e consultar, sempre, alguém com mais experiência no assunto, pois o vendedor vai sempre rejeitar arrependimentos futuros, por alegar que a pessoa, sendo “maior e capaz” deveria saber o que estava assinando”.
INVESTIGAR
Ainda assim, é pertinente investigar outras construções, conversar com moradores de outros prédios feitos pela construtora só para se certificar que os mesmos não apresentam alguns “vícios na construção” como fissuras, infiltrações e outras deficiências resultantes de um mau planejamento arquitetônico ou mesmo uso de materiais de construção de baixa qualidade. Outra dica indispensável é: Verificar se a empresa tem pendências na justiça ou reclamações no Procon.
Com relação aos documentos, outro fator relevante é pedir o memorial de incorporação da obra – registro no Cartório de uma série de documentos que o empresário faz antes de iniciar a negociação de unidade imobiliária sem a qual não é permitido exercer essa atividade. Essa lei foi editada em 1964 e tem como objetivo organizar a atividade de incorporação imobiliária (venda de imóvel na planta) para evitar fraude.
Entre os documentos estão: a prova da propriedade do terreno, o projeto de construção aprovado pela prefeitura, o cálculo exato da área do imóvel e a descrição do acabamento e material utilizado na construção. E vale atentar: os apartamentos não são necessariamente iguais como os dos expositores, o que há mesmo é o que está descrito no memorial, daí outro motivo para exigir a documentação.
ATRASO NA ENTREGA DA OBRA
Se a entrega da obra atrasa, o que o consumidor deve fazer? De acordo com Ernandes Neponuceno e segundo o Instituto Brasileiro de Estudo e Defesa das Relações de Consumo (IBEDEC), a maioria dos contratos de venda de imóvel na planta já contém cláusula de carência para a entrega da obra. A inclusão dessa cláusula pode, também, ser exigida pelo comprador, isso para facilitar o exercício de seu direito à indenização, na hipótese de atraso na conclusão da obra.
De qualquer forma, esse direito á garantido no Código de Defesa do Consumidor (CDC); trata-se da igualdade em relação à Construtora, pois se o comprador fica sujeito a vários encargos, quando atrasa qualquer parcela de seu contrato, o que dizer do Construtor que, ao atrasar obra, prejudica o comprador pelo investimento todo?
Segundo o IBEDEC, é lícito ao comprador (no caso de atraso), pleitear indenização, em princípio, entre 0,5% a 1% do valor de mercado do imóvel, vezes a quantidade de meses de atraso.
CRITÉRIOS QUE PODEM AUMENTAR OU DIMINUIR O PREÇO
Alguns critérios podem valorizar ou desvalorizar um apartamento. Quem já procurou um imóvel deve ter ouvido coisas como: “quanto mais alto o andar mais caro ele custa” ou “apartamento situado no lado nascente vale mais”.
“Este é um costume local (sobre andares altos), e pautava-se pela melhor vista do mar. Aos poucos, os “melhores andares” estão descendo no prédio, uma vez que esta questão da vista do mar não se aplica mais. A rigor, não existe andar ruim. Existem pessoas que não gostam da sensação de altura, e preferem os andares mais baixos”, destacou Paulo Angelim.
Outro fator que faz toda diferença na hora de comprar a moradia na planta é atentar com relação ao lado do sol. É fato que o apartamento do lado onde o sol nasce (nascente) é bem mais valorizado. Outro valor de fenômeno natural que também deve ser avaliado é o vento. Um apartamento ventilado pode até amenizar a questão do sol. Por todos esses critérios, na hora de escolher um empreendimento na planta, se tempo é ou não dinheiro como diz o jargão é difícil definir, mas com certeza, refletir é o mais indicado nessa situação.
Com informações do jornal O Estado.
4 de julho de 2011
IGP-M de Junho de 2011 fica em -0,18% - Reajuntes de Aluguéis no mês fica em 8,65%
O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) variou -0,18%, em junho de 2011. Em maio, o índice variou 0,43%. O IGP-M é calculado com base nos preços coletados entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência.
O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) apresentou taxa de variação de -0,45% em Junho de 2011. No mês anterior, a taxa foi de 0,03%. O índice relativo aos Bens Finais variou -0,50%, em junho. Em maio, este grupo de produtos mostrou variação de -0,11%. Contribuiu para a desaceleração o subgrupo alimentos in natura, cuja taxa de variação passou de 0,75% para -2,93%. Excluindo-se os subgrupos alimentos in natura e combustíveis, o índice de Bens Finais (ex) registrou variação de -0,18%. Em maio, a taxa foi de -0,05%.
O índice referente ao grupo Bens Intermediários variou -0,39%. Em maio, a taxa foi de 0,44%. O subgrupo materiais e componentes para a manufatura registrou decréscimo em sua taxa de variação, que passou de 0,48% para -0,88%, sendo o principal responsável pela desaceleração do grupo. O índice de Bens Intermediários (ex), calculado após a exclusão do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, variou -0,44%, ante 0,39%, em maio.
No estágio inicial da produção, o índice de Matérias-Primas Brutas variou -0,47%, em junho. Em maio, o índice registrou variação de -0,35%. Os principais responsáveis pela desaceleração do grupo foram os itens: cana-de-açúcar (12,28% para -4,19%), minério de ferro (9,30% para 6,86%) e café (em grão) (0,99% para -2,62%). Ao mesmo tempo, registraram-se acelerações em itens como: algodão (em caroço) (-27,67% para -3,73%), soja (em grão) (-3,30% para 2,54%) e laranja (-25,03% para -18,34%).
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) apresentou variação de -0,12%, em junho de 2011. Em maio, a variação foi de 0,90%. Seis dos sete grupos componentes do índice registraram decréscimo em suas taxas de variação, com destaque para Alimentação (1,09% para -0,81%) e Transportes (1,14% para -1,34%). Na primeira classe de despesa, as principais influências partiram dos itens: hortaliças e legumes (6,13% para -3,17%), frutas (-1,13% para -6,20%) e laticínios (2,72% para 1,00%). Na segunda, vale mencionar os itens: gasolina (4,08% para -3,69%) e álcool combustível (-3,61% para -13,89%).
Também apresentaram recuo em suas taxas de variação os grupos: Habitação (0,84% para 0,45%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,89% para 0,54%), Despesas Diversas (0,49% para 0,15%) e Vestuário (1,14% para 0,83%). Nestes grupos, os destaques foram: tarifa de eletricidade residencial (1,80% para 0,26%), medicamentos em geral (2,28% para -0,05%), cigarro (1,13% para 0,00%) e roupas (1,58% para 1,15%), respectivamente.
Em sentido oposto, apresentou acréscimo em sua taxa de variação o grupo Educação, Leitura e Recreação (0,22% para 0,55%). Nesta classe de despesa, vale destacar o comportamento do item passagem aérea, cuja taxa passou de 1,89%, em maio, para 16,92%, em junho.
O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou, em junho de 2011, variação de 1,43%, abaixo do resultado de maio, de 2,03%. Os três grupos componentes do índice apresentaram desaceleração: Materiais e Equipamentos, de 0,43% para 0,42%, Serviços, de 0,53% para 0,37%, e Mão de Obra, de 3,70% para 2,46%.
Com informações do blog Gestor Imobiliário.
O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) apresentou taxa de variação de -0,45% em Junho de 2011. No mês anterior, a taxa foi de 0,03%. O índice relativo aos Bens Finais variou -0,50%, em junho. Em maio, este grupo de produtos mostrou variação de -0,11%. Contribuiu para a desaceleração o subgrupo alimentos in natura, cuja taxa de variação passou de 0,75% para -2,93%. Excluindo-se os subgrupos alimentos in natura e combustíveis, o índice de Bens Finais (ex) registrou variação de -0,18%. Em maio, a taxa foi de -0,05%.
O índice referente ao grupo Bens Intermediários variou -0,39%. Em maio, a taxa foi de 0,44%. O subgrupo materiais e componentes para a manufatura registrou decréscimo em sua taxa de variação, que passou de 0,48% para -0,88%, sendo o principal responsável pela desaceleração do grupo. O índice de Bens Intermediários (ex), calculado após a exclusão do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, variou -0,44%, ante 0,39%, em maio.
No estágio inicial da produção, o índice de Matérias-Primas Brutas variou -0,47%, em junho. Em maio, o índice registrou variação de -0,35%. Os principais responsáveis pela desaceleração do grupo foram os itens: cana-de-açúcar (12,28% para -4,19%), minério de ferro (9,30% para 6,86%) e café (em grão) (0,99% para -2,62%). Ao mesmo tempo, registraram-se acelerações em itens como: algodão (em caroço) (-27,67% para -3,73%), soja (em grão) (-3,30% para 2,54%) e laranja (-25,03% para -18,34%).
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) apresentou variação de -0,12%, em junho de 2011. Em maio, a variação foi de 0,90%. Seis dos sete grupos componentes do índice registraram decréscimo em suas taxas de variação, com destaque para Alimentação (1,09% para -0,81%) e Transportes (1,14% para -1,34%). Na primeira classe de despesa, as principais influências partiram dos itens: hortaliças e legumes (6,13% para -3,17%), frutas (-1,13% para -6,20%) e laticínios (2,72% para 1,00%). Na segunda, vale mencionar os itens: gasolina (4,08% para -3,69%) e álcool combustível (-3,61% para -13,89%).
Também apresentaram recuo em suas taxas de variação os grupos: Habitação (0,84% para 0,45%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,89% para 0,54%), Despesas Diversas (0,49% para 0,15%) e Vestuário (1,14% para 0,83%). Nestes grupos, os destaques foram: tarifa de eletricidade residencial (1,80% para 0,26%), medicamentos em geral (2,28% para -0,05%), cigarro (1,13% para 0,00%) e roupas (1,58% para 1,15%), respectivamente.
Em sentido oposto, apresentou acréscimo em sua taxa de variação o grupo Educação, Leitura e Recreação (0,22% para 0,55%). Nesta classe de despesa, vale destacar o comportamento do item passagem aérea, cuja taxa passou de 1,89%, em maio, para 16,92%, em junho.
O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou, em junho de 2011, variação de 1,43%, abaixo do resultado de maio, de 2,03%. Os três grupos componentes do índice apresentaram desaceleração: Materiais e Equipamentos, de 0,43% para 0,42%, Serviços, de 0,53% para 0,37%, e Mão de Obra, de 3,70% para 2,46%.
Com informações do blog Gestor Imobiliário.
3 de julho de 2011
Aluguel em alta força classe “C” a correr atrás da casa própria
O aumento nos preços dos aluguéis e a expansão do crédito imobiliário ajudaram o brasileiro em 2010 a concretizar o sonho da casa própria. Os financiamentos com recursos do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) e a poupança pelo SBPE (Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo) bateram recordes sucessivos, com mais de 1,4 milhão de unidades financiadas, sendo 950 mil pelo programa Minha Casa, Minha Vida e 450 mil pela poupança, segundo João Crestana, presidente do Secovi-SP (Sindicato da Habitação de São Paulo).
- Isso é um aumento recorde, tendo em vista que nos anos 80 o financiamento atingia 650 mil unidades e nos anos 90 caiu para pouco mais de 20 mil, com o fim do BNH [Banco Nacional de Habitação]. Estamos agora próximos aos padrões internacionais, mas ainda longe dos países mais ricos, como os Estados Unidos.
O fim do BNH, que funcionava como um banco de fomento à habitação, em 1986, trouxe um atraso ao setor, que contribuiu para o déficit (saldo negativo de casas) de 7 milhões no país. Esse número, que representa o volume de pessoas que não possuem casa própria, passou a diminuir com a criação de programas assistencialistas, como o Minha Casa, Minha Vida e também a Lei do Inquilinato – que trouxe mais segurança ao proprietário do imóvel.
Com isso, em vez de pagar R$ 800 de aluguel para morar no centro de São Paulo, segundo levantamento do Creci-Sp (Conselho Regional dos Corretores de Imóveis da capital), a população da baixa renda começou a migrar para os financiamentos imobiliários ou trocar o aluguel dos imóveis nas regiões centrais das capitais para a periferia, como explica José Augusto Viana Neto, presidente da instituição.
Inflação
- A influência do IGP-M (Índice Geral de Preços – Mercado, usado no reajuste dos contratos de imóveis) é pequena, apesar dele ter aumentado muito. O grande problema é quando vence os 30 meses [prazo para locação do imóvel]. Esses imóveis estavam alugados por 0,5% do valor e agora o proprietário pede 1% do imóvel. Está muito caro morar de aluguel e a classe C prefere se endividar na compra da casa ou ir morar na periferia onde ela paga metade do preço.
Viana afirma ainda que os aluguéis devem continuar a subir não só em 2011, mas também nos próximos dez anos. O motivo? O resultado da Lei do Inquilinato, criada em janeiro de 2010, irá trazer aos poucos mais confiança no mercado de investidores para voltarem a comprar imóveis e, com isso, expandir o setor de locação.
Enquanto isso, a população da baixa renda tem preferido contratar um financiamento a perder de vista do que ficar refém dos aluguéis que só neste ano aumentaram mais que 10%, o dobro da inflação medida no ano, de 5,6%.
Com informações do ExpressoMT.
- Isso é um aumento recorde, tendo em vista que nos anos 80 o financiamento atingia 650 mil unidades e nos anos 90 caiu para pouco mais de 20 mil, com o fim do BNH [Banco Nacional de Habitação]. Estamos agora próximos aos padrões internacionais, mas ainda longe dos países mais ricos, como os Estados Unidos.
O fim do BNH, que funcionava como um banco de fomento à habitação, em 1986, trouxe um atraso ao setor, que contribuiu para o déficit (saldo negativo de casas) de 7 milhões no país. Esse número, que representa o volume de pessoas que não possuem casa própria, passou a diminuir com a criação de programas assistencialistas, como o Minha Casa, Minha Vida e também a Lei do Inquilinato – que trouxe mais segurança ao proprietário do imóvel.
Com isso, em vez de pagar R$ 800 de aluguel para morar no centro de São Paulo, segundo levantamento do Creci-Sp (Conselho Regional dos Corretores de Imóveis da capital), a população da baixa renda começou a migrar para os financiamentos imobiliários ou trocar o aluguel dos imóveis nas regiões centrais das capitais para a periferia, como explica José Augusto Viana Neto, presidente da instituição.
Inflação
- A influência do IGP-M (Índice Geral de Preços – Mercado, usado no reajuste dos contratos de imóveis) é pequena, apesar dele ter aumentado muito. O grande problema é quando vence os 30 meses [prazo para locação do imóvel]. Esses imóveis estavam alugados por 0,5% do valor e agora o proprietário pede 1% do imóvel. Está muito caro morar de aluguel e a classe C prefere se endividar na compra da casa ou ir morar na periferia onde ela paga metade do preço.
Viana afirma ainda que os aluguéis devem continuar a subir não só em 2011, mas também nos próximos dez anos. O motivo? O resultado da Lei do Inquilinato, criada em janeiro de 2010, irá trazer aos poucos mais confiança no mercado de investidores para voltarem a comprar imóveis e, com isso, expandir o setor de locação.
Enquanto isso, a população da baixa renda tem preferido contratar um financiamento a perder de vista do que ficar refém dos aluguéis que só neste ano aumentaram mais que 10%, o dobro da inflação medida no ano, de 5,6%.
Com informações do ExpressoMT.
2 de julho de 2011
Fazer da corretagem imobiliária uma profissão
Calma, calma! Não precisa se revoltar. Se você acha que o título deste artigo já é uma realidade, ou você já se considera um profissional, então as recomendações abaixo não são para você. Mas também não adianta negar: a corretagem imobiliária ainda sofre de descrédito junto ao mercado, principalmente pelas posturas levianas e impróprias de alguns não profissionais. E essa é uma notícia ruim? Em parte sim, em parte não. Ou seja, com um pequeno esforço você poderá se destacar em um mar de mesmice e amadorismo que assola esse segmento. Se você acha que isso é uma inverdade, comece a contar agora os profissionais de sucesso no mercado local isentos à qualquer ataque, por sua postura e conduta ilibada. Conseguiu somar mais de 50? Chegou à 100? Difícil, não é!
Assim, se você é daqueles que admite precisar fazer um algo mais para transformar a corretagem imobiliária em uma profissão reconhecida e respeitada pelos compradores de imóveis, veja abaixo as características que marcam corretores e corretoras profissionais:
1. Sabe que a corretagem não é emprego, e por isso seu sucesso depende integralmente de seus atos. Portanto, determine seu futuro com as decisões que você toma no presente. Isso está 100% nas suas mãos. Como já disseram; “a melhor forma de prever o futuro, é criá-lo”;
2. Sabem que a corretagem não é um bico, e que deve ser tratada como uma missão, e das mais honrosas. Portanto, se você estar corretor, porque não deu pra qualquer outra coisa, é melhor procurar um psicólogo e submeter-se a um teste vocacional. Você pode está perdendo seu tempo, um recurso não renovável;
3. O corretor sabe que é um profissional de vendas, e como tal existe para solucionar os problemas do cliente, e não o contrário;
4. Sabe que vender não é gerar negócio, e sim gerar relacionamento com os prospectos. O negócio é uma consequência natural de um trabalho bem realizado. Portanto, não confunda relacionamento com amizade. Corretores profissionais não andam se vangloriando, dizendo: Não fechei, mas em compensação ganhei um amigo. Cuidado, pois se isso ficar frequente, você terá que começar a convencer esses amigos a pagarem suas contas;
5. Sabem que vender é administrar contingências de compra, e não de venda. Ou seja, a melhor venda é quando o cliente decide pela compra. Ou você acha que o médico consegue tratar o paciente enfiando o remédio garganta abaixo? O paciente foi que se sensibilizou com o problema, e decidiu se tratar. Ele comprou as recomendações do médico. É assim também com profissionais de corretagem;
6. Corretores profissionais sabem que a reputação depende do que se faz hoje, e não do que ainda se vai fazer. Portanto pare de pensar, sonhar, planejar, e comece a realizar seus planos e sonhos;
7. Alicerçam sua boa reputação em seu bom caráter, pois sabem que uma boa reputação forjada no teatro, na mentira, é extremamente frágil. A qualquer momento, o pano do palco pode abrir, e se você não estiver preparado, você será revelado como realmente é, e não como a personagem que tentou criar;
8. Sabem também que nem todo prospecto é uma oportunidade de venda. Assim, jamais ignore que você tem que, em primeiro lugar, QUALIFICAR o prospecto, e só depois que tiver a certeza de estar diante de alguém que comprar um imóvel, e mais importante, quer comprar com você, é que você deve dar continuidade no seu trabalho. Lembre-se; profissionais não confundem desempenho com resultado. São os resultados que determinam seu sucesso;
9. Sabem que o mundo está em constante mutação, e por isso precisam se reciclar continuamente. Leituras, cursos, seminários, são uma constante na vida de um profissional, de qualquer área de atividade. Se você acha que já sabe, esse é um sinal claro, de que ainda precisa aprender, e muito;
É lógico que acima estão apenas algumas das mais importantes características existentes em um profissional de corretagem. Não seria possível colocar todas.
Finalmente quero deixar uma mensagem para os que pensam que não podem chegar lá, e que esse mercado já tem suas cartas marcadas. VOCÊ É DO TAMANHO DOS SEUS SONHOS. Se você não acreditar, e não buscar determinada e perseverantemente a realização de seus projetos, ninguém lhe dará a vitória. Cabe ao mercado reconhecer em você um(a) grande profissional, e lhe alçar ao posto de sucesso que você merece.
Não pare jamais de crer em Deus. Mas também, faça sua parte, e aproveite as oportunidades e portas que Ele lhe abre. Ele não fará algo em seu lugar, mas fará algo por você. Esteja preparado, e isso inclui estar capacitado e habilitado.
Última. Já que você tem que pensar, PENSE GRANDE. O custo é o mesmo, mas se você acreditar no que pensa, os resultados, ao final, serão bem diferentes.
Com informações de Paulo Angelim, Consultor de Marketing.
Assim, se você é daqueles que admite precisar fazer um algo mais para transformar a corretagem imobiliária em uma profissão reconhecida e respeitada pelos compradores de imóveis, veja abaixo as características que marcam corretores e corretoras profissionais:
1. Sabe que a corretagem não é emprego, e por isso seu sucesso depende integralmente de seus atos. Portanto, determine seu futuro com as decisões que você toma no presente. Isso está 100% nas suas mãos. Como já disseram; “a melhor forma de prever o futuro, é criá-lo”;
2. Sabem que a corretagem não é um bico, e que deve ser tratada como uma missão, e das mais honrosas. Portanto, se você estar corretor, porque não deu pra qualquer outra coisa, é melhor procurar um psicólogo e submeter-se a um teste vocacional. Você pode está perdendo seu tempo, um recurso não renovável;
3. O corretor sabe que é um profissional de vendas, e como tal existe para solucionar os problemas do cliente, e não o contrário;
4. Sabe que vender não é gerar negócio, e sim gerar relacionamento com os prospectos. O negócio é uma consequência natural de um trabalho bem realizado. Portanto, não confunda relacionamento com amizade. Corretores profissionais não andam se vangloriando, dizendo: Não fechei, mas em compensação ganhei um amigo. Cuidado, pois se isso ficar frequente, você terá que começar a convencer esses amigos a pagarem suas contas;
5. Sabem que vender é administrar contingências de compra, e não de venda. Ou seja, a melhor venda é quando o cliente decide pela compra. Ou você acha que o médico consegue tratar o paciente enfiando o remédio garganta abaixo? O paciente foi que se sensibilizou com o problema, e decidiu se tratar. Ele comprou as recomendações do médico. É assim também com profissionais de corretagem;
6. Corretores profissionais sabem que a reputação depende do que se faz hoje, e não do que ainda se vai fazer. Portanto pare de pensar, sonhar, planejar, e comece a realizar seus planos e sonhos;
7. Alicerçam sua boa reputação em seu bom caráter, pois sabem que uma boa reputação forjada no teatro, na mentira, é extremamente frágil. A qualquer momento, o pano do palco pode abrir, e se você não estiver preparado, você será revelado como realmente é, e não como a personagem que tentou criar;
8. Sabem também que nem todo prospecto é uma oportunidade de venda. Assim, jamais ignore que você tem que, em primeiro lugar, QUALIFICAR o prospecto, e só depois que tiver a certeza de estar diante de alguém que comprar um imóvel, e mais importante, quer comprar com você, é que você deve dar continuidade no seu trabalho. Lembre-se; profissionais não confundem desempenho com resultado. São os resultados que determinam seu sucesso;
9. Sabem que o mundo está em constante mutação, e por isso precisam se reciclar continuamente. Leituras, cursos, seminários, são uma constante na vida de um profissional, de qualquer área de atividade. Se você acha que já sabe, esse é um sinal claro, de que ainda precisa aprender, e muito;
É lógico que acima estão apenas algumas das mais importantes características existentes em um profissional de corretagem. Não seria possível colocar todas.
Finalmente quero deixar uma mensagem para os que pensam que não podem chegar lá, e que esse mercado já tem suas cartas marcadas. VOCÊ É DO TAMANHO DOS SEUS SONHOS. Se você não acreditar, e não buscar determinada e perseverantemente a realização de seus projetos, ninguém lhe dará a vitória. Cabe ao mercado reconhecer em você um(a) grande profissional, e lhe alçar ao posto de sucesso que você merece.
Não pare jamais de crer em Deus. Mas também, faça sua parte, e aproveite as oportunidades e portas que Ele lhe abre. Ele não fará algo em seu lugar, mas fará algo por você. Esteja preparado, e isso inclui estar capacitado e habilitado.
Última. Já que você tem que pensar, PENSE GRANDE. O custo é o mesmo, mas se você acreditar no que pensa, os resultados, ao final, serão bem diferentes.
Com informações de Paulo Angelim, Consultor de Marketing.
1 de julho de 2011
Quem paga o IPTU quando o imóvel é alugado?
Primeiramente vamos definir IPTU (Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana): é um imposto brasileiro, definido pelo artigo 156 da Constituição Federal de 1988, que o caracteriza como imposto municipal, ou seja, somente os municípios têm competência para aplicá-lo. A única exceção ocorre no Distrito Federal, unidade da federação que tem as mesmas atribuições dos Estados e municípios.
O IPTU tem como fato gerador a propriedade, o domínio útil ou a posse de propriedade do imóvel localizado em zona ou extensão urbana. A base do cálculo do IPTU é o valor venal do imóvel, que deve ser entendido como seu valor de venda em dinheiro à vista ou como valor de liquidação forçada.
Após essa pequena explicação, vamos voltar à pergunta sobre quem paga o IPTU quando o imóvel é alugado? O proprietário ou o inquilino?
Conforme a Lei do Inquilinato o locador é quem deve pagá-lo, mas o inciso VIII do artigo 22 da Lei atribui a responsabilidade do pagamento dos impostos ao proprietário. Vale lembrar que tudo isso vai depender do que foi decidido e firmado em contrato entre as duas partes. Hoje em dia, é muito comum o locatário pagar o IPTU.
Portanto, a partir do momento que uma pessoa concordou em pagar o imposto, terá de cumprir com a obrigação. O não-pagamento do IPTU implica em quebra de contrato. O inquilino pode ser despejado e terá de arcar com a multa e os gastos da ação. Então, fique atento antes de assinar o contrato.
Com informações de André Luís Souza Gomes, Professor de Operações Imobiliárias do Instituto Monitor.
O IPTU tem como fato gerador a propriedade, o domínio útil ou a posse de propriedade do imóvel localizado em zona ou extensão urbana. A base do cálculo do IPTU é o valor venal do imóvel, que deve ser entendido como seu valor de venda em dinheiro à vista ou como valor de liquidação forçada.
Após essa pequena explicação, vamos voltar à pergunta sobre quem paga o IPTU quando o imóvel é alugado? O proprietário ou o inquilino?
Conforme a Lei do Inquilinato o locador é quem deve pagá-lo, mas o inciso VIII do artigo 22 da Lei atribui a responsabilidade do pagamento dos impostos ao proprietário. Vale lembrar que tudo isso vai depender do que foi decidido e firmado em contrato entre as duas partes. Hoje em dia, é muito comum o locatário pagar o IPTU.
Portanto, a partir do momento que uma pessoa concordou em pagar o imposto, terá de cumprir com a obrigação. O não-pagamento do IPTU implica em quebra de contrato. O inquilino pode ser despejado e terá de arcar com a multa e os gastos da ação. Então, fique atento antes de assinar o contrato.
Com informações de André Luís Souza Gomes, Professor de Operações Imobiliárias do Instituto Monitor.
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