A Selic foi cortada mais uma vez na última reunião do Copom, chegando ao menor patamar histórico. Agora, a 7,5% ao ano, a taxa básica de juros deixa muitos investidores céticos na hora de aplicar. O sócio-fundador do Dinheirama, Conrado Navarro, destaca em artigo que a multiplicação do patrimônio através de investimentos está sofrendo fortes mudanças e lembra que, nesse cenário, o rendimento da poupança é de 5,25% ao ano (ou 0,43% ao mês) e a aplicação poderá apresentar retorno real negativo em pouco tempo se a inflação persistir em alta. Diante da situação que vem se construindo, ele listou 5 dicas para o investidor conseguir montar uma carteira que garanta uma rentabilidade melhor, mas com e segurança. Confira:
1- Definindo um prazo
O educador financeiro ressalta que a cultura de investimentos no Brasil costuma ser muito imediatista e considerar investimentos com prazos curtos, de até um ano. No entanto, é preciso pensar mais a frente e dividir as aplicações de acordo com o prazo para o seu objetivo.
Curto– De acordo com Navarro, aplicações de curto prazo devem ter como objetivo a retirada entre 6 e 18 meses. Para estes objetivos, ele indica o investimento em CDBs (Certificados de Depósitos Bancários) de bancos médios e títulos do Tesouro Direto. "O curto prazo exige que os aportes sejam feitos em aplicações conservadoras", diz.
Médio– Para objetivos dispostos entre 18 meses a 5 anos, a dica são títulos públicos pós-fixados ligados à inflação (NTN-B), CDBs de bancos médios e Fundos de Investimento Imobiliários (FIIs). No caso dos CDBs o investidor tem a segurança garantida pelo FGC (Fundo Garantidor de Crédito), até R$ 70 mil, caso a instituição financeira quebre.
Longo– Para quem tem objetivos de longo prazo, ou seja, acima de 5 anos, Navarro sugere uma diversificação de 30% em NTN-Bs e o restante (70%) em ações, com foco nas pagadoras de dividendos.
2 – Faça um orçamento doméstico
Antes de pensar em uma aplicação, é preciso ter um orçamento doméstico bem definido para saber o quanto será possível investir. Para isso, Navarro sugere que as pessoas interessadas freqüentem cursos gratuitos, leiam mais livros sobre finanças pessoais e conversem com a família sobre tudo isso.
3 – Arrisque
Muitos investidores acabam aplicando apenas naquilo que conhecem, seja por medo ou falta de vontade de aprender sobre outros produtos oferecidos pelo mercado. Mas, se você quer ter uma rentabilidade melhor em um médio prazo é preciso começar a olhar para outras opções. A dica de Navarro nesse caso é estudar os FIIs (Fundos de Investimentos Imobiliários) e os Fundos de Índice (ETFs) e aprender a gerenciá-los pessoalmente.
4 – Automatize seus investimentos
Se você é uma daquelas pessoas que não têm tempo para acompanhar a sua carteira, o ideal é contratar um gestor qualificado que possa lhe auxiliar. Navarro também ressalta que os investidores deve utilizar a tecnologia a seu favor. O Tesouro Direto, por exemplo, permite que cupons pagos semestralmente (pós-fixados) sejam reinvestidos automaticamente. É possível fazer transferências agendadas (DOC ou TED) ou aportes programados em aplicações (fundos de investimento, poupança, títulos etc) usando o sistema on-line do seu banco.
5 – Seja empreendedor!
O cenário econômico no qual se encontra o Brasil permite que qualquer um enxergue uma oportunidade de negócio e consiga ter seu empreendimento. Portanto, ele sugere que quem tiver a oportunidade e/ou idéia de abrir seu próprio negócio, o faça, para acumular mais riqueza ao seu patrimônio já acumulado.
Com informações de Infomoney
Com informações de Infomoney
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