Nos dois primeiros meses do ano, foram comercializados na capital paulista 2.699 imóveis residenciais novos. De acordo com levantamento feito pelo Secovi-SP (Sindicato da Habitação), o número apresenta recuo de 38,2% ante as 4.366 unidades vendidas em 2010.
O VSO (Vendas sobre Ofertas), que mede o desempenho entre o total de unidades vendidas e a oferta existente, ficou na média de 10% no bimestre inicial deste ano, inferior aos 16,2% do mesmo período de 2010.
Embora o cenário de queda predomine, os lançamentos cresceram neste início de ano, de acordo com dados apurados pela Embraesp (Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio). No bimestre, foram registradas 3.503 unidades residenciais lançadas na cidade, enquanto o total disponibilizado no primeiro bimestre do ano passado foi de 2.234 moradias.
A alta de 56,8% no total lançado no bimestre, comparado com o mesmo período de 2010, ocorreu em consequência da elevação de produtos colocados no mercado em fevereiro, de 2.902 imóveis (aumento de 382,9% sobre janeiro último).
Comparações
Somente no mês de fevereiro, foram comercializadas 1.869 unidades, volume 125,2% superior ao de janeiro (830 unidades), porém 34,6% abaixo do registrado no mesmo período de 2010. O VSO médio da cidade de São Paulo foi de 13,2%, diante dos 6,7% de janeiro e dos 21,1% de fevereiro de 2010.
O nicho de 2 dormitórios ocupou novamente a liderança em termos de comercialização, com escoamento de 777 unidades, equivalente a 41,6% do total. Imóveis de 3 dormitórios aparecem em seguida, com 603 unidades e 32,3% de vendas do mês.
Das unidades negociadas em fevereiro, 89,1% possuíam área útil de até 130m² – ou seja, 1.666 imóveis em relação ao total de 1.869 comercializados. Unidades novas com área entre 45m² e 65m² mereceram destaque, com 38,8% (725 imóveis) do total negociado.
Região Metropolitana
Considerando toda a Região Metropolitana do estado paulista, em fevereiro, a venda de 3.728 unidades significou alta de 47,1% sobre o total escoado no primeiro mês do ano (2.535 imóveis).
Frente ao mesmo período do ano passado, houve redução de 31,7%, quando foram vendidas 5.459 unidades. Metade das vendas foi concentrada na cidade de São Paulo.
Segundo o Secovi, o comportamento reflete a nova condição do município, que chegou a representar mais de 70% das vendas até 2005, mas perdeu espaço para cidades vizinhas, devido à escassez de terrenos que viabilizem empreendimentos dentro dos padrões urbanísticos impostos pela prefeitura.
Com informações da UOL.
20 de abril de 2011
Venda de imóveis novos recua no primeiro bimestre do ano em São Paulo
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